Como criar Atalhos no Archicad?

Na #BIMdica de hoje vamos ensinar como criar atalhos no Archicad.

O uso de atalhos irá te ajudar a produzir muito mais rápido e tornará os processos repetitivos mais automáticos na produção de seus projetos.
Os atalhos podem ajudar a produzir mais de 15% ao invés de utilizar cliques de mouse com uso dos ícones, por exemplo.

PASSO A PASSO PARA CRIAÇÃO DE ATALHOS NO ARCHICAD?

  1. Ao inicializar o software clique em “Opções” na barra do menu superior.
  2. Depois em “Ambiente de Trabalho” e em seguida “Atalhos de Teclado…”
    Obs: Basta saber o nome do comando desejado para criar o atalho

    atalhos archicad passo
    Fonte: SpBIM
  3. Ao abrir a tela janela do comando, vá em “Comandos”

    ambiente de trabalho
    Fonte: SpBIM
  4. Escolha qual o tipo de comando a ser criado, selecione o comando e vá ao local “Criar novo atalho” e digite qual seria o atalho
  5. Clique em “Atribuir” e depois em “Ok”

    janela ambiente de trabalho archicad
    Fonte: SpBIM
  6. Observe o atalho criado como na imagem abaixo:

    ultimo passo archicad
    Fonte: SpBIM

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Como utilizar o HELP no Revit?

Como utilizar o help no revit

Muitas vezes precisamos de ajuda para realizar determinadas funções no Revit e recorremos a sites, vídeos do youtube e outros locais para encontrar a solução do nosso problema, porém a ferramenta disponibiliza para os seus usuários o “Help”, essa funcionalidade irá ajudar o usuário a expandir o seu conhecimento dentro da ferramenta, neste tutorial iremos te ensinar a como utilizar o help no revit.

As possibilidades são infinitas uma vez que os comandos estão vinculados a versão do software (Português Brasil) e a internet, ela também é importante para o autoaprendizado e domínio na ferramenta.

A seguir iremos mostrar um passo a passo de como utilizar o help do revit no seu dia a dia.

PASSO A PASSO:

  1. Abra um projeto, modelo base ou crie um novo arquivo para conseguir navegar na interface do revit
  2. No menu superior você irá encontrar os comandos que podem ser utilizados no revit, leve o cursor do seu mouse até o comando desejado e você irá ver uma mini explicação do comando ou selecione o botão F1 para obter mais informações.
  3. Lembrando que é necessário que você esteja conectado a internet para utilizar o help no revit.
  4. Após apertar a tecla F1 no seu teclado, irá abrir uma janela no seu navegador padrão com informações do comando, como: pré-visualização e uma explicação de como funciona esse comando.
  5. Nessa mesma página que foi aberta, no canto superior direito, é possível localizar um campo de pesquisa, nele você pode pesquisar por outros comandos sem que seja necessário voltar ao software.
  6. Recomendamos que utilize na versão Português Brasil para que a auto explicação seja melhor compreendida por você quando utilizar o help no revit.
  7. Sempre que há uma nova atualização do programa, novos comandos são inseridos e se torna necessário um novo entendimento dessa novidade, o help do revit irá te ajudar a ter uma visão mais clara do que determinada ação irá realizar em seu projeto.

 

Recomendamos que seja utilizado o help do revit para que o usuário comece a ter um maior conhecimento sobre as diversas funções que o software oferece.

ABAIXO VOCÊ PODE ASSISTIR UM VÍDEO ONDE MOSTRAMOS O PASSO A PASSO DE COMO UTILIZAR O HELP DO REVIT:

 

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Como utilizar o HELP no Archicad?

Como utilizar o help do Archicad?

Muitas vezes precisamos de ajuda para realizar determinadas funções no ArchiCAD e recorremos a sites, vídeos do youtube e outros locais para encontrar a solução do nosso problema, porém a ferramenta disponibiliza para os seus usuários o “Help”, essa funcionalidade irá ajudar o usuário a expandir o seu conhecimento dentro da ferramenta.

As possibilidades são infinitas uma vez que os comandos estão vinculados a versão do software (Português Brasil) e a internet, ela também é importante para o autoaprendizado e domínio na ferramenta.

A seguir iremos mostrar um passo a passo de como utilizar o help do archicad no seu dia a dia.

PASSO A PASSO

  1. Para acessar o Help do archicad é necessário que o seu desktop/notebook esteja conectado a internet.
  2. No menu do topo do Archicad clique na opção “Ajuda”
  3. Na aba que irá abrir você deverá clicar na opção “Recursos Online” e em seguida na opção “Manual de Referência do Archicad”
  4. Automaticamente irá abrir uma janela do seu navegador padrão com a aba do help do archicad aberta.
  5. Na página você irá encontrar no canto superior direito uma caixa de pesquisa, neste campo basta digitar a sua dúvida e pressionar o “enter” do seu teclado.
    OBS: Caso você não localize a ajuda referente ao que você digitou, recomendamos que utilize palavras chaves relacionadas a sua dúvida para localizar mais opções de soluções.
  6. Do lado esquerdo da sua página irá aparecer alguns textos na cor azul, esses textos representam informações vinculadas(linkadas) as palavras-chaves utilizadas da sua dúvida.

ABAIXO VOCÊ PODE ASSISTIR UM VÍDEO ONDE MOSTRAMOS O PASSO A PASSO:

 

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O QUE É O BIM?

O QUE É O ARCHICAD?

O QUE É A GRAPHISOFT?

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Decreto BIM nº10.306 de 2020

Decreto BIM nº10.306 de 2020

DECRETO BIM nº10.306 de 2020
DECRETO BIM nº10.306 de 2020

Foi publicado no Diário Oficial da União dia 03.04.2020 a continuidade da Estratégia Nacional de BIM no Decreto nº10.306. Basicamente estabelece a utilização do BIM (Building Information Modeling) nos serviços de Engenharia e Arquitetura em órgãos e entidades pública a nível nacional.

Caso queira saber maiores informações sobre os demais decretos, deixaremos a seguir os links dos artigos SpBIM que escrevemos sobre os Decretos BIM:

  1. Decreto nº9.377, do dia 17 de Maio de 2018 (ESTRATÉGIA NACIONAL)
  2. Decreto nº 9.983, do dia 22 de Agosto de 2019 (DECRETO BIM)

O Decreto nº10.306 estabelece a implementação de forma gradual: – O Ministério da Defesa nos imóveis jurisdicionados aos serviços do Exército Brasileiro, à Marinha do Brasil e à Força Aérea Brasileira; – Ministério da Infraestrutura, por meio das atividades coordenadas e executadas

O Decreto menciona o conjunto de tecnologias e processos integrados que estão no âmbito de projeto e criação, utilização e usos em modelos digitais e que venha a servir em todo o ciclo de vida da construção.

DEFINIÇÕES DO DECRETO BIM

Dentro do ciclo de vida: Programa de Necessidades, Projetos de Arquitetura e Engenharia em todos os seus Níveis de Desenvolvimento (LOD), execução de obra, comissionamento, gerenciamento e manutenção.

Define o Modelo BIM como base de objetos virtuais no qual contem informações codificadas, possibilitar visualização, informação gráfica e não gráficas.
Utilização em Obras de Arte (Tuneis, viadutos e pontes. No uso de Projetos, deverá contemplar desde o AP (Anteprojeto), PB (Projeto Básico), PE (Projeto Executivo).

Aplicação em reformas que tenham modificação ou alteração de edifícios originais.

FASES DE IMPLEMENTAÇÃO

Como a implementação ocorrera de forma gradual sendo em 3 FASES.

A seguir apresentaremos o conteúdo de cada fase.

FASE 1 (2021)

PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA (BIM 3D)

  1. Arquitetura
  2. Estruturas (Concreto, madeira e metálica)
  3. Hidráulica
  4. Ar condicionado, ar quente e ventilação
  5. Elétrica

Nos projetos deverão ocorrer a Compatibilização BIM através da Detecção de Interferências (Clash Detection) entre as disciplinas projetadas. Ocorrerá como produtos dos modelos digitais a extração de quantitativos e documentação gráfica.

FASE 2 (2024)

Previsto a utilização efetiva dos projetos da FASE 1. Nesta fase o foco esta na PLANEJAMENTO (BIM 4D), ORÇAMENTAÇÃO (BIM 5D) e CONTROLE DE OBRAS.
Utilização do modelo atualizado As Built  para obras realizadas com Projetos BIM.

FASE 3 (2028)

Uso efetivo das FASES 1 e 2. Nesta fase o objetivo é utilizar em GERENCIAMENTO e MANUTENÇÃO de projetos realizados em BIM.

REGRAS GERAIS E CONTRATO

Resumindo o contratado devera contemplar no mínimo:

Disponibilizar o projeto no formato aberto (IFC), Nível de Desenvolvimento conforme no Editais de contratação, Profissionais habilitados e capacitados no BIM, Declaração de Direitos Autorais associados ao Modelo, Melhores praticas comprovadas e fluxo de trabalho BIM.

Link da publicação no diário oficial da união:

http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.306-de-2-de-abril-de-2020-251068946

 

A Lei Nº 14.133 de 2021

A implementação do Building Information Modeling (BIM) tem sido um marco significativo na modernização e eficiência do setor da construção civil em todo o mundo. No Brasil, a Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, conhecida como a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, representa uma mudança paradigmática nas práticas de contratação pública. Neste artigo, exploraremos os principais aspectos dessa legislação e sua relação com a adoção do BIM no contexto da construção civil brasileira.

LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021

LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021

 

Principais Aspectos

A Lei nº 14.133/2021 substituiu as Leis nº 8.666/1993, nº 10.520/2002 e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), estabelecendo um novo marco regulatório para as licitações e contratos administrativos no Brasil. Dentre os principais aspectos da nova lei, destacam-se:

Modernização dos Processos: A nova legislação busca modernizar e simplificar os procedimentos licitatórios, visando maior eficiência, transparência e segurança jurídica.

Incentivo à Inovação: A Lei nº 14.133/2021 estimula a adoção de tecnologias inovadoras, como o BIM, ao permitir a utilização de critérios de sustentabilidade e inovação nas contratações públicas.

A Lei Nº 14.133 de 2021
FONTE: SPBIM

 

– Fomento à Competitividade: Visa ampliar a competitividade entre os licitantes, promovendo a participação de pequenas e médias empresas, além de fortalecer mecanismos de combate à corrupção.

 

Integração da Lei nº 14.133/2021 com o BIM

A nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos apresenta diversos pontos de integração com o BIM, destacando-se:

 

– Planejamento e Projetos: A Lei nº 14.133/2021 estabelece a obrigatoriedade de elaboração de projetos básicos e executivos nas contratações públicas. O BIM se apresenta como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento desses projetos, permitindo uma modelagem detalhada e precisa do empreendimento.

 

– Transparência e Controle: A utilização do BIM proporciona maior transparência e controle ao longo de todo o ciclo de vida da construção, desde a fase de planejamento até a execução e manutenção. Isso está alinhado com os princípios de transparência e eficiência preconizados pela nova legislação.

 

– Inovação e Sustentabilidade: A Lei nº 14.133/2021 incentiva a adoção de critérios de inovação e sustentabilidade nas contratações públicas. O BIM, por sua vez, possibilita a incorporação de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis no projeto e na execução das obras.

 

Desafios e Perspectivas

Apesar dos benefícios evidentes da integração entre a Lei nº 14.133/2021 e o BIM, ainda existem desafios a serem superados, tais como:

 

– Capacitação Profissional: É fundamental investir na capacitação e formação de profissionais qualificados para o uso do BIM, garantindo sua efetiva implementação nas contratações públicas.

FONTE: Treinamento SPBIM
FONTE: Treinamento SPBIM

 

– Padronização e Interoperabilidade: A falta de padronização e interoperabilidade entre as plataformas BIM pode dificultar a colaboração entre os diferentes agentes envolvidos nos projetos.

– Custos de Implementação: A implementação do BIM pode implicar em custos iniciais significativos, especialmente para empresas de menor porte. Medidas de incentivo e apoio governamental podem ser necessárias para mitigar esses custos.

 

Atualizações no Decreto BIM: Comparação entre o Decreto nº 10.306/2020 e o Decreto de 2021

O Decreto BIM nº 10.306, de 2020, representou um marco importante na regulamentação do uso do Building Information Modeling (BIM) no Brasil. Com a publicação do Decreto em 2021, algumas atualizações e modificações foram introduzidas, visando aprimorar e expandir as diretrizes para a implementação do BIM no país. Abaixo, destacamos as principais mudanças entre os dois decretos:

 

– Ampliação do Escopo de Aplicação:

O Decreto de 2021 pode ter ampliado o escopo de aplicação do BIM para além do setor público, abrangendo também o setor privado. Isso pode significar uma maior abertura para a adoção voluntária do BIM por parte de empresas e profissionais da construção civil.

 

– Incentivos e Estímulos à Adoção do BIM:

O novo Decreto pode ter introduzido medidas adicionais para incentivar e estimular a adoção do BIM, tanto no setor público quanto no setor privado. Isso pode incluir incentivos fiscais, linhas de crédito específicas ou outras políticas de fomento à inovação na construção civil.

 

– Aprimoramento das Diretrizes e Normas Técnicas:

É possível que o Decreto de 2021 tenha promovido um aprimoramento das diretrizes e normas técnicas relacionadas ao BIM. Isso pode incluir a definição de novos padrões de interoperabilidade, níveis de desenvolvimento (LOD) ou requisitos mínimos para a modelagem da informação da construção.

 

– Inclusão de Disposições Específicas para Contratações Públicas:

O novo Decreto pode ter incluído disposições específicas para contratações públicas que envolvam o uso do BIM. Isso pode abranger desde a elaboração de editais de licitação até a execução e fiscalização de contratos que utilizam essa metodologia.

 

– Mecanismos de Avaliação e Monitoramento:

É possível que o Decreto de 2021 tenha estabelecido mecanismos mais robustos de avaliação e monitoramento da implementação do BIM. Isso pode incluir a criação de indicadores de desempenho, sistemas de prestação de contas e relatórios periódicos sobre o progresso da adoção do BIM no país.

 

CONCLUSÃO:

Nós da SpBIM apoiamos e ajudamos no ensino do BIM, em especial em São Paulo nas universidades e empresas.

Através de mídias sociais e digitais disponibilizamos materiais e artigos com informações o suficiente para informatizar a sociedade e profissionais da construção civil.

O Decreto Nacional é um incentivo no qual acreditamos e ser o melhor para o Brasil e conseguimos ver um futuro promissor.

O que é o Solibri?

O que é o Solibri?

No universo Bim a amplitude de softwares Bim tem especificados escritórios e empresas em metodologias de trabalho e tipologias de trabalhos, dentre esta amplitude de softwares a empresa finlandesa Solibri fundada 1996, cuja a empresa mãe é a Nemetschek no qual possui no escopo original o desenvolvimento de softwares para engenheiros e arquitetos, vale relembrar que a mesma tem como subsidiarias a  Graphisoft proprietária do ArchiCAD, Vectoworks, Maxon  etc.

A empresa Solibri é responsável pelo software Solibri Model Checker, um software de análise de modelo BIM, onde busca verificar a integridade dos modelos, qualidade, aderência as várias regras/parâmetros do projeto e consistência da informação “dados”. A grande perspicácia deste software é que mesmo por meio de cliques é capaz de extrair uma análise do projeto em poucos segundos.

 

o que é solibri

 

QUAL É A FUNCIONALIDADE DO SOLIBRI?

O software funciona nas plataformas MAC e WINDOWS, tendo modelo de gerenciamento na nuvem e uma interface intuitiva. Imagine as possibilidades de verificação do projeto como Código de Obras, Rota de Fuga, Bombeiro, Normas como Acessibilidade, Plano Diretor, Normas de Segurança do Trabalho entre diversos outros. Um dos principais pontos fortes está na exibição e comunicação e análise Automatizada e Checagem.

 

COMPATIBILIZAÇÃO NO BIM

Como mencionado anteriormente o software Solibri Model Checker é um software de compatibilização no qual seu fluxo de trabalho é por meio do formato BCF onde o software recebe o arquivo do modelador BIM por exemplo o Revit referente disciplina proposta.

No Solibri é realizado a compatibilização, verificação de projeto e o clash detection. É visualizado através de um ambiente de 3D onde os erros ou encontros indevidos de projeto no quais serão retornados para correção.

COMPATIBILIZAÇÃO NO BIM
Fluxo de trabalho / Fonte: SPBIM

 

CONTROLE DE QUALIDADE NO SOLIBRI

Por meio de algumas regras podemos determinar o que nos será apresentado como: duplicidade de elementos, interseções entre elementos tais como laje e parede ou laje e janela etc. esta liberdade de inserção de regras nos permite um maior grau de especificação e, portanto um maior domínio da compatibilização do projeto e da qualidade do mesmo.

o que é solibri controle de qualidade 1
Fonte: SPBIM
o que é solibri controle de qualidade
Fonte: SPBIM

Os quatro campos de atuação do Solibri são:

  1. COMBINAR (COMBINE)
  2. CLASSIFICAÇÃO (CLASSIFY)
  3. CHECAGEM (CHECK)
  4. COMUNICAÇÃO (COMMUNICATE)
o que é solibri img 4
Fonte: Solibri

 

COMO FUNCIONA O SOLIBRI?

A seguir um vídeo demonstrando a atuação do solibri em um projeto:

Fonte: Solibri

QUAIS REQUISITOS MÍNIMOS DE HARDWARE?

Processador: Intel® Core™ i5 (pelo menos 6ª geração) ou AMD Ryzen™ 5, ou melhor processador;

Sistema Operacional: Microsoft® Windows® 7 ou superior ou macOS 10.10.x ou superior.

Placa Gráfica: Placa gráfica com suporte a OpenGL versão 3.3 ou superior. Podendo ser a partir de NVidia® GeForce GTX 1060 ou AMD® Radeon ™ RX 570 ou superior.

Memória RAM: 8GB, ou 16 GB de RAM e ou superior para grandes projetos

HD: recomenda-se a utilização de uma unidade SSD.

 

VERSÕES DO SOLIBRI

O Solibri possui diferentes versões para atender às necessidades específicas de usuários e organizações. Algumas das versões mais comuns incluem:
Versões Solibri

  • Solibri Anywhere:

A mobilidade é uma característica-chave da versão Solibri Anywhere. Essa versão permite aos usuários acessar e visualizar modelos BIM em dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Essa mobilidade é crucial para profissionais que estão frequentemente em trânsito, permitindo que inspeções e revisões ocorram em campo. A capacidade de acessar informações críticas em tempo real contribui para uma tomada de decisão mais rápida e eficaz durante a construção e as fases subsequentes do projeto.

  • Solibri Site:

A versão Solibri Site é uma solução baseada em nuvem, fornecendo acesso remoto e colaboração em modelos BIM. Essa abordagem facilita a comunicação entre equipes distribuídas geograficamente, permitindo que profissionais compartilhem informações críticas independentemente da localização física. A capacidade de acessar modelos BIM através da nuvem simplifica o processo de revisão e aprovação, promovendo uma colaboração mais eficiente e reduzindo as barreiras geográficas.

  • Solibri Office:

A versão Solibri Office é projetada para atender às necessidades de equipes de projeto envolvidas em processos de construção. Esta versão oferece uma ampla gama de ferramentas, incluindo verificação de modelos, análise de qualidade e colaboração. Com recursos avançados de detecção de conflitos, as equipes podem identificar e corrigir problemas potenciais nos estágios iniciais do projeto, economizando tempo e recursos. Além disso, a capacidade de criar relatórios personalizados permite uma comunicação eficaz entre as partes interessadas, melhorando a compreensão e a resolução de questões.

  • Solibri Enterprise:

A versão Enterprise é voltada para grandes organizações e empreendimentos complexos. Além das funcionalidades encontradas nas versões anteriores, o Solibri Enterprise oferece recursos avançados de gerenciamento e análise. A integração com outras ferramentas de software, como plataformas de gerenciamento de projetos e software de design assistido por computador (CAD), torna esta versão uma solução abrangente para a gestão eficiente de projetos em larga escala.

CONCLUSÃO:

O Solibri Model Checker é um software dedicado compatibilização e gestão do projeto/obra com possibilidade de integração entre as plataformas no BIM. Nós da SpBIM acreditamos o Solibri Model Checker é um software completo para gestão e compatibilização onde é possível utilizá-lo durante o desenvolvimento para verificação de qualidade de projeto e construção. É possível utiliza-lo mesmo em etapas iniciais prevendo possíveis erros e otimizando o projeto conforme o seu desenvolvimento. Apoiamos o uso desta ferramenta, é essencial no fluxo BIM para implantação/implementação desde o uso em projetos como em coordenação.

O que é o IFC?

IFC

Desde arquitetos e engenheiros até empreiteiros e fabricantes, a comunicação e colaboração eficazes são cruciais para o sucesso de um projeto. No entanto, a falta de padrões de comunicação tem sido um desafio histórico para o setor. É aqui que o IFC entra em jogo, oferecendo uma solução que promove a colaboração e a interoperabilidade entre as várias partes envolvidas.

 

O que é o IFC?

O IFC (Industry Foundation Classes) é um padrão de intercâmbio de dados desenvolvido para o setor de construção civil. Ele é utilizado para representar informações relacionadas a um projeto de construção de forma digital, permitindo a troca de informações entre diferentes softwares e sistemas sem perda de dados ou tradução manual. Em outras palavras, o IFC atua como uma linguagem comum que permite que diferentes softwares “conversem” entre si, independentemente de suas origens ou finalidades específicas.

 

A necessidade do IFC na construção civil

Antes de sua introdução, a indústria da construção frequentemente enfrentava problemas de compatibilidade entre os diferentes programas utilizados por arquitetos, engenheiros, e outros profissionais. Isso resultava em lacunas de informação, retrabalho e potenciais erros de comunicação, custando tempo e dinheiro aos projetos. O IFC foi desenvolvido para superar essas barreiras, permitindo que informações detalhadas fossem compartilhadas de forma precisa e eficiente.

 

Relação entre IFC e BIM

Do projeto à realização de um edifício, há o envolvimento de vários profissionais, onde cada um opera dentro da própria área de interesse. Torna-se importante, estratégias interessadas com a possibilidade de troca de informações a fim de colaborar de forma eficaz com a realização de um projeto compartilhado. 

É neste momento que se torna necessário um formato padrão, que permita a interoperabilidade e o intercâmbio de dados, sem erros ou perda de informações, viabilizando a comunicação entre plataformas falando um única “língua” na construção digital.

Imagem
Fonte: Autor

Qual o formato do IFC?

É um formato aberto e neutro, na linguagem .xml e não pode ser controlado pelos fornecedores de software, como Autodesk ou Graphisoft. Foi criado para facilitar a interoperabilidade entre os diferentes profissionais envolvidos no empreendimento, com isso contém informações sobre todo o seu ciclo de vida do projeto, como determinado pelos LODs, por exemplo, desde a análise de viabilidade

Como funciona?

IFC / Fonte: Portal Graphics

 

O IFC, como centralizador,  permite que o Open BIM, sendo responsável por uma abordagem universal e democrática à colaboração para os desenhos e a construção dos empreendimentos baseados em padrões e fluxos de trabalho abertos. A arquitetura IFC baseia a sua estrutura em:

  • SEMÂNTICA
  • RELATÓRIOS
  • ATRIBUTOS

Os elementos são desenvolvidos para descrever os componentes de um edifício, como:

  • INSTALAÇÕES
  • ESPAÇOS
  • ZONAS
  • COMPONENTES
  • ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Incluindo as propriedades específicas de cada objeto. Devido a esta divisão para cada objeto é possível vincular determinadas informações como:

  • DESIGN
  • GEOMÉTRICO
  • ORÇAMENTO
  • MANUTENÇÃO
  • POSIÇÃO
  • DESEMPENHO ENERGÉTICO
  • CONEXÕES COM OUTROS OBJETOS
  • SEGURANÇA
  • CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS

Todos estes dados são geralmente codificados em um dos três formatos disponíveis:

  • .ifc: formato de arquivo padrão baseado na norma ISO-STEP
  • .ifcxml: codificação baseada na linguagem XML
  • ifczip: arquivo comprimido de um destes formatos, que pode conter também material adicional como PDF ou imagens

Problemas de uso

É muito comum escutarmos sobre falhas e dificuldades no uso do IFC, mas muitas das vezes acontecem más interpretações de uso, podendo ser elas:

  • A exportação é realizada de forma incorreta: Não basta apenas pedir para salvar o modelo em IFC, mas se torna necessário conferir as configurações de parâmetros de exportação relacionados com a sua necessidade. 
  • Softwares que não permitem a configuração de exportação IFC ou não fazem isso em conformidade com o padrão oficial.
  • Importação do modelo IFC pelo seu aplicativo: Muitas vezes o próprio aplicativo não interpreta completamente o modelo do arquivo que está sendo lido ou a versão de IFC usada.
  • O IFC não pode ser utilizado com funções para as quais não foi projetado, por exemplo: Editar modelos estáticos da mesma forma que se realiza no formato do software em que foi criado.
  • Dificuldade na captação de detalhes muito específicos: Por se tratar de uma linguagem comum e neutra, detalhes muito específicos nem sempre conseguem ser captados, mas as atualizações e novas versões do IFC estão sempre ampliando a cobertura deste padrão.   

 

Benefícios do uso do IFC

  1. Intercâmbio de informações através de um formato padrão e universal.
  2. Maior qualidade obtida
  3. Redução de erros e custos
  4. Redução de retrabalho
  5. Dados e informações coerentes em fase de desenho, realização e manutenção.
  6. Responsabilidade técnica
  7. Democracia no setor
  8. Melhor a comunicação
  9. Colaboração eficiente com os diferentes profissionais envolvidos
  10. Facilitação de decisões informadas

 

Conclusão

Nos dá SpBIM compreendemos e vivenciamos o IFC no nosso cotidiano e o entendemos como um formato democrático e qualificador de mão de obra, desde o projeto com a probabilidade de uso em todo o ciclo de um empreendimento. Nós apoiamos o OPEN BIM e acreditamos na necessidade de melhoria constante do processo ao requisito de uma padronização nacional para incentivo do uso com o BIM.

 

Caso tenha gostado do artigo, sugerimos a seguinte leitura: O QUE É BIM?

O que é LOD?

LOD

 

A indústria da construção civil é conhecida por sua complexidade e diversidade, envolvendo uma ampla gama de disciplinas e etapas, desde o planejamento inicial até a entrega final do projeto. Nesse cenário, a gestão eficiente das informações e a comunicação precisa são cruciais para o sucesso dos empreendimentos. Uma abordagem que tem ganhado destaque na otimização desses processos é a utilização do conceito de Nível de Desenvolvimento (LOD), que desempenha um papel fundamental na organização e compartilhamento de informações ao longo de todo o ciclo de vida do projeto na construção civil.

Uma das maiores diferenças entre as plataformas CAD e a BIM é exatamente a possibilidade de detalhamento dos objetos paramétricos devido a possibilidade de informações atreladas entre o 2D e o 3D, porém esse nível de detalhamento requer outro dimensionamento de hardware e infraestrutura local. Portanto, o projetista necessita estabelecer um limite de detalhamento que atenda suas demandas de controle, execução e operação, neste artigo iremos mostrar de forma detalhada o significado, aplicações e importância do LOD.

 

O que é LOD?

 

o que é lod
Nível de Desenvolvimento LOD / Fonte: Caderno BIM Santa Catarina

 

LOD pode significar Level of Detail (nível de detalhe) ou Level of Development (nível de desenvolvimento). Quando utilizado o termo “nível de detalhe”, ele se torna referente a uma técnica usada para controlar a quantidade de informações exibidas em um ambiente digital, dependendo da proximidade do observador ou da câmera em relação aos objetos ou elementos presentes no cenário. Em outras palavras, trata-se de ajustar a complexidade dos objetos conforme a sua distância em relação ao ponto de vista do usuário. Isso é feito para equilibrar a carga computacional exigida para renderizar cenas em tempo real e para proporcionar uma experiência visual mais realista e fluida. Quando utilizado o termo “nível de desenvolvimento” é utilizado, ele indica um sistema de classificação que define o grau de detalhamento e a confiabilidade das informações em um modelo de BIM ao longo das diferentes fases do projeto e do ciclo de vida da edificação. Ele proporciona uma maneira padronizada de expressar a quantidade e a qualidade das informações contidas nos objetos e componentes do modelo BIM.

LOD é uma variável que quantifica o nível em que os elementos do projeto serão desenvolvidos, portanto, ela precisa ser definida já no início do projeto, junto com o cliente (atendendo as necessidades específicas e não generalistas), entendendo quais são as demandas e como que o detalhamento deverá ser conduzido para a execução da obra do projeto em específico.

No CAD, o projetista só desenhava aquilo que já estava definido, tornando o nível de detalhe sempre igual ao de desenvolvimento. Com o BIM isso é diferente, já que em um uma biblioteca BIM os objetos podem possuir nível de detalhe muito alto, em decorrência da informação que pode ser adicionada, mas ela só se torna válida com a andamento do projeto.

 

Origem e padronização

Provavelmente, a maneira mais comum em que a indústria tem usado o termo Nível de Desenvolvimento é definido como “LOD+ Números”, como LOD 100, LOD 200 ou LOD 300.

O sistema foi concebido de maneira genérica e padronizado pelo American Institute of Architects (AIA) como ND – Nível de Desenvolvimento, atribuindo assim a importância de que não são apenas questões geométricas, mas a associação das características que envolvem um componente BIM.

O BIM Fórum (atualmente BuildingSmart) tomou a padronização do AIA como base e desenvolveu uma classificação ainda mais profunda, e que foi incorporada à padronização BIM Norte Americana. Desta maneira, é importante definir nos contratos qual o tipo de detalhamento que são desenvolvidos durante o ciclo de vida do empreendimento.

A base conceitual para o sistema LOD XXX são os “números” que descrevem diferentes “níveis de desenvolvimento” assumindo que os elementos do modelo passam por esses níveis e, portanto, aumentam os números à medida que a geometria e os dados se tornam mais específicos, atrelados a fase do empreendimento + a necessidade pontual da informação específica.

No Brasil desenvolveu-se a especificação ND como referência nacional do estado de Santa Catarina (SC – Caderno BIM), que tem como referência o BIM Fórum, sendo assim o único que vincula o LOD as etapas do projeto (EV – Estudo de Viabilidade, EP- Estudo Preliminar, AP – Anteprojeto, PL – Projeto Legal, PB – Projeto Básico, PE – Executivo, As Built). Outras interferências são o manual BIM, o caderno ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) e os manuais do CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). 

 

o que é lod
Fonte: LOD e LOI | BIM Barcelona

 

Fonte: LOD – Gallery of Chetam’s School of Music | Archdaily

 

A escala de LOD na construção civil

A estrutura do SC – Caderno BIM consiste em Níveis de desenvolvimento (ND), conhecidos como LOD.  Podem variar do ND-0 ao ND-400, que corresponde ao projeto concluído e detalhado para a geração da documentação à construção, e por último o ND-500, que corresponde ao como construído (As Built).

  • ND(LOD)-0Concepção do Produto. Neste momento é estabelecido o programa de necessidades e verifica-se a viabilidade do negócio. É realizado apenas um croqui desenvolvido a fim de contribuir com a análise de viabilidade.

 

  • ND(LOD)-100Definição do produto – Estudo Preliminar (EP). É utilizado para representar uma forma geral do objeto, como um volume aproximado.Inclui elementos do projeto, como estudos de massa (3D), que podem ser representados graficamente como um símbolo ou representação genérica.


  • ND(LOD)-200Definição do produto – Anteprojeto (AP). O modelo começa a se assemelhar mais ao objeto real, mas ainda não é preciso o suficiente para detalhes de construção.


  • ND(LOD)-300Definição do produto – Projeto Legal (PL).  Nesta etapa o projeto apresenta dimensões, formas, quantidade e localização, atendendo a legislação e o código de obras. O modelo representa o objeto com precisão suficiente para permitir a coordenação e planejamento da construção.


  • ND(LOD)-350solução entre interfaces – Projeto Básico (PB).  Os elementos são desenvolvidos e aprimorados, tendo como objetivo a construção e a especificação das interfaces entre as especialidades. Nesta etapa todos os ambientes, articulações e demais componentes são claramente consolidados. Sendo estabelecido as definições para que haja o intercâmbio de informações no projeto entre todos envolvidos. Posteriormente, há uma negociação de soluções das interferências de compatibilização entre projetistas, sendo o projeto resultante ter todas as suas interfaces resolvidas. Permite a avaliação de custos, métodos construtivos e prazo de execução.

  • ND(LOD)-400Projeto Executivo (PE). Nesta etapa os elementos são detalhados com objetivo de gerar um conjunto de informações a fim de gerar uma perfeita caracterização para obras/serviços a serem executados, assim como avaliação dos custos, dos métodos construtivos e o tempo de execução. A todos elementos da construção são incorporados os detalhes necessários para construção. O resultado é um conjunto de informações técnicas claras e objetivas sobre todos os elementos, sistemas e componentes.

  • ND(LOD)-500Pós-obra – Obra concluída. O modelo reflete o objeto conforme construído, incluindo todas as mudanças e desvios que podem ter ocorrido durante a construção.



Relação da etapa de projeto

 

Relação da Etapa de Projeto
Fonte: SpBIM | Autor

 

Aplicações do LOD

 

  1. Jogos: Ele é amplamente utilizado na indústria de jogos para garantir uma experiência de jogo suave. Modelos 3D complexos são substituídos por versões mais simples quando distantes, preservando a aparência realista dos objetos próximos com o aumento no nível de detalhe.

 

  1. Simulações: Em simulações, como aquelas usadas em treinamentos militares, médicos ou industriais, o LOD é fundamental para manter a precisão das representações e garantir que o foco esteja nos detalhes relevantes para o usuário em cada momento.

 

  1. Modelagem 3D e Animação: Profissionais de modelagem e animação utilizam o LOD para criar cenas complexas de maneira mais eficiente. Além de permitir que as informações agregadas nos projetos tenham seu nível de confiabilidade alto, reduzindo a quantidade de erros.

 

 

A Importância do LOD

Comunicação aprimorada: Ele estabelece uma linguagem comum entre os membros da equipe, evitando mal-entendidos e facilitando a colaboração eficiente.

 

Planejamento preciso: A medida que o projeto avança, os detalhes se tornam mais importantes. O LOD permite um planejamento mais preciso e a identificação antecipada de problemas potenciais.

 

Redução de riscos e custos: Um modelo BIM com LOD adequado ajuda a identificar conflitos e erros antes da construção, minimizando retrabalhos e reduzindo custos.


Gestão eficiente do ciclo de vida: Ele suporta a operação e a manutenção eficazes do edifício ao longo de sua vida útil, garantindo que as informações permaneçam atualizadas e úteis.

Conclusão:

Nós da SPBIM compreendemos e incentivamos a utilização do conceito LOD (ND) no BIM, uma vez que o mesmo busca otimizar todo o processo e integra de forma concreta todas as etapas afins do desenvolvimento de informações claras e objetivas de maneira a atender as necessidades do cliente tornando adaptável a cada empreendimento e contemplando em todas as fases no projeto.

O que é a Graphisoft?

O que é a Graphisoft?

 

  Graphisoft é uma empresa de software voltado para o design, sediada em Budapeste, Hungria. Tendo como empresa mãe a Nemetschek, a Graphisoft desenvolve produtos de software Building Information Modeling (BIM) para arquitetos, engenheiros e construtoras.  O principal produto da empresa é o ArchiCAD, software de design arquitetônico desenvolvido desde 1984 para as plataformas Windows e Mac.  

 

o que é a graphisoft
Logotipo Graphisoft / Fonte: Graphisoft

 

Como a Graphisoft surgiu?

Em 1982, a Graphisoft foi fundada por Gábor Bojár, o desenvolvedor de softwares criou um software de modelagem de terreno, enquanto era chefe de um departamento de matemática do Instituto Geofísico em Budapeste. Quando empresas privadas foram permitidas, Bojár deixou imediatamente o emprego e lançou a Graphisoft. Todos eram especialistas em modelagem matemática tridimensional, todavia não possuíam acesso aos computadores com desempenho adequado ou compatível. Essa limitação levou ao desenvolvimento de modelagem 3D software utilizado em PCs de baixo custo. Desde 1984, a Graphisoft foi desenvolvida para o sistema operacional Apple, Steve Jobs vislumbrou a capacidade do software e enviou computadores para Graphisoft, um dos motivos que incentivou a compatibilidade entre o sistema da Apple com o ArchiCAD.  

 

DESENVOLVIMENTO DA GRAPHISOFT E A INTRODUÇÃO DO ARCHICAD

 A Graphisoft tendo como principal produto, o ArchiCAD, que foi introduzido em 1987 como o conceito Virtual Building, em (2003) considerado como modelagem de informações da construção (BIM) permitindo aos arquitetos modelar paredes, janelas, portas, lajes e telhados – um recurso comum agora a todos os softwares BIM de design arquitetônico. Os lançamentos subsequentes do ArchiCAD introduziram outros recursos BIM, como o Teamwork, que permitiu a colaboração de arquitetos de maneira a trabalhar no mesmo edifício em paralelo e/ou simultaneamente, edições, funções de vistas nos modelos tridimensionais e complementos de interoperabilidade para se comunicar com outros aplicativos utilizando o IFC foram incorporados no seu desenvolvimento.

 

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Demonstração do ArchiCAD 3.4 / Fonte: Macintosh Garden

 

PARCERIAS

Em 2013, a Graphisoft firmou contrato com a Nikken Sekki, para criar o Centro de Competência e Pesquisa BIM, a fim de desenvolver o BIM no Japão e no Sudeste Asiático.  Em 2016, a Graphisoft fechou uma parceria com a empresa Atlas Cloud para fornecer um acesso baseado em nuvem ao ArchiCAD. Além disso, o Graphisoft Park desenvolveu um centro de aprendizado avançado, o Aquincum Institute of Technologie (AIT-Budapeste). 

Outra parceria importante, em junho de 2019, a Graphisoft e a Epic Games (Twinmotion) fecharam parceria para lançar a próxima geração de soluções de renderização em tempo real para seus clientes. 

 

Página para Download do Twinmotion / Fonte: Twinmotion
Página para Download do Twinmotion / Fonte: Twinmotion

 

ARCHICAD 

O ArchiCAD é uma ferramenta, BIM, de projeto arquitetônico que oferece funções de desenho, visualização e documentação de 2D e 3D para arquitetos, criarem projetos tridimensionais e documentação técnica detalhada,  o que permite aos arquitetos utilizarem o ArchiCAD desde as fases iniciais do projeto até os desenhos técnicos detalhados (executivos).  A partir de 2020, o ArchiCAD estará em sua 24ª geração. Caso queira saber mais afundo sobre o ArchiCad. Veja este artigo que aprofundamos no assunto: O que é ArchiCad?

 

interface archicad 4
Interface Archicad / Fonte: Autor

 

BIM Server (Servidor Bim) 

A solução de colaboração de segunda geração da Graphisoft disponibiliza que mais de um arquiteto trabalhe no mesmo modelo simultaneamente com o ArchiCAD Outro ponto relevante é a utilização do banco de dados do modelo de informações da construção pela Internet e a permissão e restrição de acessos a sistema e modelos. O BIM Server está integrado ao ArchiCAD desde a 13° geração e se torna um recurso indispensável para quem quer trabalhar de maneira colaborativa.   

 

MEP Modeler 

O MEP Modeler (Hidráulico / Elétrico / Ar-condicionado) presente como uma extensão (plugin) do ArchiCAD para arquitetos que buscam incorporar o trabalho de alguns projetos complementares no projeto arquitetônico e até mesmo desenvolver uma compatibilização durante o desenvolvimento.   

 

Graphisoft EcoDesigner 

O Graphisoft EcoDesigner auxilia os arquitetos a uso fluir das informações da construção virtual para avaliar o desempenho energético, desta maneira os conceitos de sustentabilidade do edifício são desenvolvidos desde o primeiro projeto conceitual e durante o seu desenvolvimento. 

 

EcoDesigner-STAR-1 img 4
EcoDesigner STAR / Fonte: Graphisoft

 

O que é BIMx?

O BIMx, anteriormente comercializado como Virtual Building Explorer, é uma ferramenta interativa de demonstração de modelos BIM, onde une o Grafico + Apresentação técnica do projeto cuja apresentação de modelos de construção é realizada sem a necessidade de instalar do software principal o ArchiCAD ou outra ferramenta de autoria do BIM.  Assista ao video ” O que é o BIMx” clicando aqui    

 

CONCLUSÃO:

A Graphisoft é uma renomada empresa dedicada no desenvolvimento de softwares de projetos voltado para a plataformas BIM de modelagem tendo como software principal o ArchiCAD direcionado para arquitetos. Nós da SpBIM acreditamos que a Graphisoft é uma referência no mercado e principalmente para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos. 

10 Motivos para usar o BIM

10 MOTIVOS PARA USAR O BIM

 

O que é o BIM e razões para usá-lo

10 motivos para usar o BIM? SIM! O Building Information Modeling (BIM), que em tradução significa: Modelagem com Informação construtivas. Tem assumido a liderança no setor, as principais empresas envolvidas no ciclo do setor civil, desde escritórios de projetos e construtoras, já optam pela tecnologia e o processo BIM sendo uma excelente oportunidade de diferenciação no mercado, que resulta em assertividade em prazos, cronogramas, redução de custos e desperdícios de materiais, além de agregar qualidade a mão de obra, no produto e para o usuário final, todos esses pontos se tornam grandes motivos para você começar a usar o BIM.

Essa visão da construção civil tem impulsionado no meio acadêmico, com ensino dessa tecnologia, que vêm sendo inserido a nível de graduação e especialização (por meio de softwares como Revit e Archicad). Também são frequentes as publicações de normas e cadernos técnicos com intuito de padronizar, regularizar e difundir os conceitos referentes ao novo conceito.

Todavia essa tecnologia que está em inserção no Brasil, porem já é utilizada e conhecida em diversos países que são destaque na referência na macroeconômico internacional. As quais adotaram o processo BIM, implantando e exigindo seu uso nos projetos de obras públicas, com diferentes níveis de maturidade e aplicação. Existem varios benefícios ao adotar o processo BIM em projetos, segue então os 10 motivos para usar o BIM:  

 

1. OPEN BIM (INTEGRAÇÃO) ENTRE PROJETISTA:

Permite a participação dos membros do projeto, independente dos softwares que utilizam, otimizando a comunicação e gestão no projeto e construção.

OPEN BIM (INTEGRAÇÃO) ENTRE PROJETISTA
Fonte: Autor | SPBIM

 

2. PODER DO “I” NO USO DO BIM:

Indústrias e órgãos governamentais recebem os projetos comercialmente, com uma melhor capacidade de avaliação entre os serviços e selecionando com maior qualidade dados a serem utilizados. Maior transparência com o cliente e a sociedade.

motivos para usar o bim
Fonte: Autor | SPBIM

 

3. CONTROLE E GESTÃO EM TODO O CICLO DE VIDA DO PROJETO:

Evita multiplicar a entrada dos mesmos dados e diminui os erros. Evitando a omissão e erro humano.

CONTROLE E GESTÃO EM TODO O CICLO DE VIDA DO PROJETO
Fonte: Autor | SPBIM

 

4. VISTAS COM INTELIGÊNCIAS ASSOCIADAS:

Os desenhos são vinculados a informações aos quais são gerados cálculos automaticamente.

VISTAS COM INTELIGÊNCIAS ASSOCIADAS
Fonte: Autor | SPBIM

 

5. DOCUMENTOS (DESENHOS) + INTELIGÊNCIA DE DADOS

Com as informações técnicas agregada aos elementos de desenho, é possível obter rotinas de cálculo automatizadas ou seja os dados dos elementos associados como: largura, altura, fabricante e custo apresentados em planilhas.

DOCUMENTOS (DESENHOS) + INTELIGÊNCIA DE DADOS
Fonte: Autor | SPBIM

 

6. DESENHOS ATUALIZADOS EM TEMPO REAL:

Planta, Corte e Elevação são um problema para você? O BIM tornou esse processo automático passiveis a mudanças diárias de acordo com a necessidade do cliente e desenvolvimento de um projeto mais integrado.

DESENHOS ATUALIZADOS EM TEMPO REAL:
Fonte: Autor | SPBIM

 

7. TABELAS E QUANTITATIVOS AUTOMÁTICOS

Custos com maior precisão e rastreamento, com elementos que possuem dados capazes de conceber composições de itens e insumos o que reduz o trabalho manual “braçal” e o impresso.

TABELAS E QUANTITATIVOS AUTOMÁTICOS
Fonte: Autor | SPBIM

 

8. ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO COM O BIM:

O BIM pode ser usado para analisar as propriedades de uma determinada área como em estudos de viabilidade técnica e financeiro como: impactos geográficos e sociais da infraestrutura para determinar qual será a melhor localização para um futuro projeto.

motivos para usar o bim: estudo de localização com o bim
Fonte: Autor | SPBIM

 

9. OBJETIVOS DE PRECISÃO COM MAIOR ASSERTIVIDADE:

O BIM permite uma representação gráfica com a possibilidade de um melhor orçamento quantitativo para compras o que o torna mais assertivo, os dados são consultados em tempo real “real time”, é possível integrar orçamento e compras.

motivos para usar o bim: maior precisão
Fonte: Autor | SPBIM

 

10. CRONOGRAMA:

Maior assertividade no gerenciamento, além de possibilidades em simular e avaliar itens para a sustentabilidade e unificar em um possível pós uso para o usuário final como manutenção e operação do edifício.

motivos para usar o bim: cronograma
Fonte: Autor | SPBIM

 

CONCLUSÃO:

O BIM é extremamente importante para todos os envolvidos no mercado da construção civil, desde construtoras, investidores, incorporadores, projetistas, executores até o consumidor final.

Áreas como planejamento, orçamento, gerenciamento de obras, sustentabilidade, manutenção também são beneficiadas em todo o processo BIM, nós da SpBIM recomendamos e apoiamos o BIM como prática diária.

Decreto de Implementação BIM

DECRETO DE IMPLEMENTAÇÃO BIM

 

O QUE MUDARÁ NO BRASIL?

Oriundo da publicação do Decreto n° 9.377 (Decreto de Implementação BIM), de 17 de maio de 2018, o governo federal sancionou a ESTRATÉGIA NACIONAL para disseminação do BUILDING INFORMATION MODELING (BIM), o objetivo é promover investimento na metodologia e difusão no Brasil.

Implementação BIM

 

  A assinatura do decreto é o passo fundamental para a popularização do uso do BIM, a tecnologia que revoluciona o processo construtivo, cujo objetivo estratégico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é trabalhar para que as empresas de médio e pequeno porte adotem o BIM nos seus empreendimentos e projetos, com foco em conquistar mais produtividade, transparência e economia. “O governo federal, como grande parte interessada, têm o poder de induzir o uso do BIM por todo o mercado. Haverá um ganho significativo de gestão, transparência e produtividade. Isso interessa a todos”, diz José Carlos Martins, presidente da CBIC.  

 

Para Sergio Scheer, especialista participante do Comitê Estratégico de Implementação do BIM:
Os projetos serão desenvolvidos e as construções terão qualidade elevada. O setor sofrerá com menos desperdício e retrabalho, o que vai fazer com que o uso do recurso público envolvido seja mais bem aproveitado”, garante.  

 

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS PARA O BIM BR

Com isso, algumas medidas para a difusão do modelo BIM no país.

A aderência ao BIM no Brasil ainda é baixa (segundo dados do livreto divulgado pelo Governo Federal, apenas 5% do PIB da Construção Civil adotam o BIM), a Estratégia definiu 4 etapas para a implementação definitiva, entre 2018 e 2028.  

A jornada elaborada pelo governo contém 4 etapas centrais, que se dividem em de 2018, 2021, 2024 e 2028, e as metas em cada um esse estágio são respectivamente.

 

Quais as dificuldades de implantar o BIM no Brasil
4 Etapas centrais para difundir o BIM no Brasil / Fonte: SPBIM

 

    Para atingir os resultados, os desafios foram divididos entre as áreas:

  • Governança;
  • Infraestrutura tecnológica a inovação;
  • Estrutura Legal;
  • Regulamentação técnica;
  • Investimentos;
  • Capacitação;
  • Indução pelo Governo Federal;
  • Comunicação.

 

Essas frentes necessitarão cumprir atividades que irão desde o melhoramento da infraestrutura da rede de comunicação de dados, requisitos BIM para compras governamentais, promoção de ambiente favorável às negociações, capacitação profissional, regulamentação e mobilização de atores.    

 

ESCALA DO DECRETO DE IMPLEMENTAÇÃO BIM

Como o próprio Poder Público demanda obras de grande porte, poderá também estimular o mercado neste sentido. Desta forma, propôs que o escalonamento para a EXIGÊNCIA do BIM em três fases.

  • 1ª Fase (a partir de janeiro de 2021): projetos de arquitetura e engenharia que são relevantes para a difusão do BIM.
  • 2ª Fase (a partir de janeiro de 2024): obra no planejamento e a execução.
  • 3ª Fase (a partir de janeiro de 2028): Esta última fase tem o intuito de abranger todo o ciclo de vida da obra e as demandas pós-obra.

 

TREINAMENTO ESPECIALIZADO NO BIM?

Como o BIM é um processo mais utilizado e requisitados pelas empresas e construtoras, um treinamento exclusivo e com foco em projetos é o essencial para quem quer aproveitar ao máximo do que o BIM tem a oferecer, escritórios especializados ou com experiência em projetos serão essenciais para fornecer este treinamento (Serviços BIM) com qualidade e fara com que os futuros usuários economizem “tempo” e “esforço” desnecessários.

Empresas com cursos certificados e acompanhamentos inicialmente (Consultoria BIM) fara a diferença aos escritórios e aos alunos que procuram implantar inicialmente o BIM em seus nos escritórios ou empresas.    

 

CONCLUSÃO

A estratégia BIM BR, agora estabelecida por meio do decreto nacional, foi desenvolvida por mais de cem agentes de diferentes áreas dos setores público e privado; além dos representantes de 7 ministérios, que compõem o Comitê Estratégico.