BIM para restauração de patrimônio histórico: Preservando com tecnologia do futuro

BIM para restauração de patrimônio histórico: Preservando com tecnologia do futuro

 

A preservação do patrimônio histórico é crucial para manter a herança cultural e arquitetônica de uma sociedade, garantindo que ela seja transmitida às futuras gerações. Nesse contexto, o uso de tecnologias inovadoras, como o BIM (Building Information Modeling), tem se mostrado uma ferramenta eficaz para garantir a eficiência e precisão no processo de restauração de patrimônios históricos. A aplicação do HBIM (Heritage Building Information Modeling), uma extensão do BIM voltada para a análise e conservação de patrimônios tangíveis, permite uma abordagem detalhada para restaurar, modernizar e, ao mesmo tempo, preservar o valor histórico das edificações. Neste artigo, discutiremos como o HBIM contribui para a preservação do patrimônio, suas aplicações práticas e os desafios que envolvem essa tecnologia.

Escaneamento do Museu do Ipiranga com 2,3 bilhões de pontos. Fonte: Autodesk

 

BIM e HBIM: como ajudam na preservação de patrimônios históricos

 

Embora o BIM e o HBIM compartilhem a mesma base tecnológica, sua aplicação diverge conforme o objetivo do projeto. O BIM é amplamente utilizado no planejamento, construção e gestão de infraestruturas contemporâneas, sendo uma ferramenta que otimiza processos e facilita a coordenação entre os envolvidos no projeto. Ele permite a simulação de um ambiente virtual, onde elementos da modelagem são analisados e ajustados antes da execução da obra, evitando conflitos e retrabalhos.

Por outro lado, o HBIM é focado na documentação e preservação de edifícios históricos, aplicando os princípios de interoperabilidade e modelagem detalhada do BIM. O processo de HBIM é especialmente valioso pois utiliza tecnologias avançadas, como escaneamento a laser 3D e fotogrametria, para captar e documentar com precisão os detalhes de edifícios antigos. Além disso, o HBIM promove a sustentabilidade, oferecendo a possibilidade de transformar um prédio em desuso em um espaço funcional, sem a necessidade de demolição, adaptando-o às novas exigências sem comprometer sua integridade histórica.

 

Equipe da SPBIM utilizando o equipamento de laser scanner para realizar o Tour Virtual 360º da obra – SPBIM

Qual a diferença entre retrofit, reabilitação e restauros?

 

No contexto da preservação de patrimônios históricos, existem três principais abordagens de reforma, cada uma com características distintas:

  • Retrofit: Envolve a modernização ou atualização tecnológica de um edifício existente, mantendo sua estrutura original, mas introduzindo melhorias para torná-lo mais eficiente, seguro e em conformidade com as normas atuais.
  • Reabilitação: Também conhecida como requalificação ou renovação, a reabilitação é a adaptação de um edifício existente para novos usos. Isso pode incluir a mudança do programa de uso, com atualizações que devolvem a funcionalidade ao edifício, sem a necessidade de preservar toda a integridade histórica ou arquitetônica.
  • Restauro: O objetivo do restauro é preservar o valor cultural, histórico e arquitetônico de um edifício, mantendo o máximo possível de suas características originais. A intervenção se concentra na conservação e na readequação de elementos que garantam a preservação do estado original da construção.

Em resumo, enquanto o retrofit se concentra na modernização, a reabilitação foca na adaptação para novos usos, e o restauro prioriza a preservação da essência histórica do edifício.

Edifício RBS 700

 

Um exemplo de sucesso no uso de retrofit é o Programa Requalifica Centro, aprovado pelo governo de São Paulo em 2022. O projeto envolveu a modernização de vários edifícios na região central da cidade. O Edifício RBS 700, por exemplo, localizado nos Campos Elísios, foi transformado de um prédio comercial em um prédio residencial. 

 

Retrofit da Somauma, prédio RBS 700 – Fonte: TPA empreendimentos

 

O retrofit incluiu a instalação de painéis solares, sistemas de reutilização de água e tecnologias de eficiência energética, tornando o prédio mais sustentável e adaptado às necessidades atuais, sem a necessidade de sua demolição.

Desafios da Restauração de Patrimônio Histórico

 

Restaurações de edifícios históricos enfrentam uma série de desafios. O principal obstáculo é a falta de documentação sobre os materiais e técnicas de construção originais, o que dificulta a compreensão detalhada das características técnicas do edifício. Muitos desses prédios foram construídos em épocas em que o registro de informações era limitado ou inexistente, tornando a investigação e identificação das condições estruturais um processo minucioso. Além disso, a modelagem manual, sem o auxílio de equipamentos como o laser scanner, pode ser inadequada, uma vez que muitos edifícios antigos possuem detalhes minuciosos, como ornamentos e rachaduras, que são difíceis de captar sem tecnologia avançada.

Outro desafio importante é a falta de ferramentas específicas para a modelagem de HBIM (Historic Building Information Modeling). Muitos softwares BIM tradicionais, como o Revit e o ArchiCAD, são projetados com foco em construções contemporâneas e, por isso, suas bibliotecas paramétricas carecem de elementos específicos para edifícios históricos. Essa ausência de objetos específicos aumenta a complexidade da modelagem, exigindo adaptações que podem ser demoradas. Nesses casos, uma solução alternativa é o uso de softwares mais flexíveis para modelos orgânicos, como o Rhinoceros em conjunto com o Grasshopper , que permitem criar formas mais complexas e paramétricas, essenciais para representar fielmente as características singulares dos patrimônios.

Um ponto de atenção é que não há uma plataforma centralizada para armazenar e compartilhar informações detalhadas sobre patrimônios históricos, semelhante ao GeoSampa, que agrega dados sobre loteamentos em São Paulo. 

Apesar desses desafios, a adoção da metodologia BIM no contexto de restauração de patrimônios históricos demonstrou grande valor. Com o BIM, é possível realizar simulações desenvolvidas, detecção de conflitos, documentação precisa e quantificação dos elementos do edifício. Essas ferramentas auxiliam no desenvolvimento de um planejamento mais eficaz e no controle detalhado das intervenções, permitindo que o projeto seja executado de maneira mais segura e eficiente.

A tendência é que, com a evolução contínua das tecnologias BIM e a adaptação de bibliotecas e ferramentas específicas para o restaurante, o processo se torne cada vez mais integrado e acessível. Dessa forma, será possível equilibrar a preservação da história arquitetônica com a inovação tecnológica, promovendo intervenções mais seguras e sustentáveis.

CONCLUSÃO

A utilização do BIM na restauração de patrimônios históricos oferece uma abordagem revolucionária para a preservação de edifícios antigos. Por meio do HBIM, é possível documentar digitalmente as características originais, planejar intervenções de forma colaborativa e garantir uma gestão eficiente dos projetos de restauração. Com o tempo, essa tecnologia tende a se aprimorar, permitindo uma coleta e gestão de dados mais abrangente e eficaz, preservando o valor cultural e histórico das construções para as gerações futuras.

TopoSolid VS TopoSurface

TopoSolid VS TopoSurface

O lançamento do Revit 2024 trouxe algumas mudanças importantes, incluindo a adição da ferramenta TopoSolid, que complementa e aprimora a funcionalidade anteriormente oferecida pela TopoSurface. Tal mudança representa um avanço importante na capacidade do software em lidar com a modelagem de terrenos e paisagens de forma mais eficiente e precisa.

Uma breve comparação entre Revit 2023 e Revit 2024

Revit 2023

Nas versões anteriores do Autodesk Revit, o TopoSurface era a principal ferramenta para criar a topografia de um terreno. Utilizando linhas e pontos de contorno, os usuários podiam definir uma malha topográfica bidimensional. Este módulo oferece a criação de representações básicas do terreno, mas tinha limitações em termos de complexidade e realismo. A TopoSurface não permite uma manipulação detalhada das características tridimensionais do terreno, como cortes e aterros, o que limitava a precisão e a flexibilidade na modelagem de projetos mais complexos.

Fonte: Revit Pure

Revit 2024

No entanto, o Revit 2024 introduz o TopoSolid, que utiliza uma abordagem tridimensional para a representação de terrenos. Isso permite com que os usuários criem modelos sólidos com detalhes mais complexos do terreno, como cortes, aterros e outras características tridimensionais. Além disso, é possível modificar os materiais do TopoSolid, oferecendo uma representação mais realista do terreno.

Fonte: Revit Pure

Ferramentas e Funcionalidades

Sub-regiões OU Subdivisão

A ferramenta “Sub-regiões” foi extinta no Revit 2024, abrindo espaço para a ferramenta “Subdivisão” embora ambas tenham como objetivo delimitar espaços na topografia, há algumas importantes entre elas:

  • Espessura ajustável: A ferramenta “Subdivisão” permite ajustar a espessura da região delimitada através de um parâmetro de instância, proporcionando maior flexibilidade na modelagem de terrenos. Isso é considerado útil quando se deseja representar diferentes camadas de solo ou pavimento com espessura variáveis, garantindo um nível de detalhamento que antes não era possível.

Fonte: QualifiCAD
  • Elevação da superfície original: Ao contrário da ferramenta “Sub-regiões”, a “Subdivisão” não permite ser colocada na mesma elevação da superfície topográfica original. Essa característica ajuda a evitar determinados conflitos de modelagem, fazendo com que as subdivisões se destacam visualmente da topografia base, facilitando a identificação e a manipulação de diferentes regiões do terreno.

Fonte: QualifiCAD
  • Parâmetro “Herdar contornos”: A “Subdivisão” apresenta um parâmetro “Herdar contornos”, que determina se as subdivisões devem manter ou não a topografia do terreno original. É considerado útil para garantir que as subdivisões se integrem de forma adequada ao terreno circundante ou para criar plataformas. Tal funcionalidade é essencial para projetos que requerem a integração harmoniosa de novas construções com o terreno existente, mantendo a coerência e a continuidade do design topográfico.

Fonte: Autodesk Help

Plataforma de Construção

A ferramenta “Plataforma de construção” deixou de existir nessa atualização, mas os usuários podem usar essa ferramenta “Massa” para criar uma geometria vazia que corta o terreno, garantindo flexibilidade na modelagem de túneis, escavações, etc. Essa substituição amplia as possibilidades de design, possibilitando com que os usuários criem formas mais complexas e personalizadas, adaptando o terreno às necessidades específicas do projeto.

Fonte: QualifiCAD

Atualização de Superfícies Topográficas

As superfícies topográficas existentes não sofreram alterações ao serem atualizadas para o Revit 2024. Isso garante com que os projetos anteriores possam ser migrados para a nova versão sem perda de dados ou necessidade de retrabalho. Além disso, é possível criar um TopoSolid a partir de uma TopoSurface selecionando a superfície topográfica desejada e usando a opção “Gerar TopoSolid” para convertê-la em uma forma tridimensional. Após gerar um TopoSolid, os elementos criados pela ferramenta de plataforma de construção serão ignorados e as sub-regiões serão atualizadas para subdivisões, simplificando o processo de atualização e melhorando a coerência do modelo.

Edição do TopoSolid

A edição do TopoSolid no Autodesk Revit 2024 se assemelha à edição de um piso, podendo ser manipulada através dos pontos de controle. Isso permite ajustar a forma e o contorno do elemento conforme necessário, adicionando ou retirando pontos conforme desejado. Essa abordagem intuitiva facilita a adaptação do terreno às necessidades específicas do projeto, permitindo ajustes mais precisos e detalhados. A semelhança com a edição de pisos torna o processo mais acessível para usuários familiarizados com essa ferramenta, reduzindo a curva de aprendizado e aumentando a eficiência na modelagem de terrenos complexos.

Conclusão

O TopoSolid no Revit 2024 representa um avanço significativo na capacidade do software em lidar com a modelagem de terrenos e paisagens de forma mais eficaz e precisa. Oferece aos usuários uma ferramenta robusta para criar representações detalhadas e realistas do ambiente natural, ampliando as possibilidades de design e proporcionando uma experiência de modelagem eficiênte.

O que é Tradutor no Archicad

O que é tradutor no ArchiCAD

 

Com o aumento da tecnologia na indústria da construção, a interoperabilidade entre diferentes softwares e formatos de arquivo tornou-se uma aquisição fundamental. O ArchiCAD, desenvolvido pela Graphisoft, é uma das principais ferramentas BIM (Building Information Modeling) utilizadas por arquitetos, para proporcionar uma colaboração eficaz e troca de informações sem perda de dados, é essencial compreender o papel do tradutor no contexto do ArchiCAD.

Fonte: Bim server

Qual é o papel do Tradutor no Archicad

Os tradutores fazem um papel essencial no ArchiCAD ao facilitar a comunicação e a integração entre diferentes softwares e formatos de arquivo. No contexto da indústria da construção, dois dos formatos mais importantes são IFC e DWG. Através deste artigo exploraremos como cada um desses formatos funciona com os tradutores do ArchiCAD

IFC (Industry Foundation Classes)

IFC é um padrão internacional de modelo de dados abertos que permite a troca de informações entre diferentes softwares sem perda de qualidade. No ArchiCAD, o tradutor IFC é vital para importar e exportar modelos para colaboração com outras disciplinas, como estruturas e sistemas MEP. Ele proporciona que os elementos como paredes, lajes, portas e janelas sejam corretamente interpretados e representados ao serem transferidos para outros softwares compatíveis com IFC.

Fonte: Help Graphisoft

DWG (Drawing)

O formato DWG é amplamente utilizado na indústria da construção, principalmente por profissionais que trabalham com softwares como AutoCAD, O tradutor DWG no ArchiCAD facilita a importação e exportação de desenhos e modelos, possibilitando com que a integração de informações gráficas detalhadas em projetos de arquitetura. Isso é essencial para colaboração com consultores externos e outras partes interessadas que podem usar ferramentas diferentes.

Fonte: Help Graphisoft

Tipos de Tradutores no Archicad

  • Tradutores de Importação: Os tradutores de importação no ArchiCAD são utilizados para trazer dados de outros formatos de arquivos dentro do software. Alguns dos formatos mais comuns incluem DWG, DXF, IFC e Sketchup. Cada tradutor de importação possui um conjunto específico de configurações que determinam como as informações de arquivo original serão interpretadas e incorporadas ao projeto no ArchiCAD.
Fonte: Help Graphisoft

 

 

  • Tradutores de Exportação: Os tradutores de exportação, por outro lado, são utilizados para converter os modelos criados no próprio ArchiCAD para outros formatos de arquivo. Isso é crucial para a colaboração com outros profissionais que podem estar utilizando diferentes softwares. Os tradutores de exportação garantem que todas as informações relevantes do modelo BIM sejam mantidas e corretamente interpretadas no software de destino.
Fonte: Help Graphisoft
  • Desafios e Soluções na Integração de Formatos: Embora os tradutores no ArchiCAD facilitem a interoperabilidade entre diferentes softwares e formatos, ainda existem desafios a serem superados. Por exemplo, a compatibilidade entre diferentes versões de software e a perda de dados durante a transferência de modelos podem ser obstáculos comuns. No entanto, desenvolvimentos contínuos na tecnologia BIM e melhores práticas de colaboração estão ajudando a mitigar esses desafios.Para apresentar a importância dos tradutores no ArchiCAD, podemos considerar estudos de caso reais de projetos que dependem fortemente da integração de formatos. Um projeto de grande escala que envolve múltiplas equipes de design e consultores externos pode demonstrar como os tradutores facilitam a colaboração e a troca de informações entre as partes envolvidas.

    Um exemplo prático!

    Exportação para IFC

    Para ilustrar o uso de tradutores no ArchiCAD, vamos considerar um exemplo de exportação de um modelo BIM para o formato IFC (Industry Foundation Classes), um dos formatos mais utilizados para troca de dados BIM. O processo envolve geralmente os seguintes passos:

    • Seleção do Tradutor: No ArchiCAD, vá para as configurações de exportação e selecione o tradutor IFC desejado.
Fonte: Graphisoft

 

 

  • Configuração do Tradutor: Ajuste as configurações do tradutor conforme necessário, incluindo mapeamento de camadas e propriedades dos elementos.
Fonte: Graphisoft

 

  • Exportação de Modelo: Execute a exportação, verificando se todas as informações necessárias estão sendo incluídas corretamente.
Fonte: Graphisoft

 

  • Verificação do Arquivo Exportado: Utilize visualizador de IFC para garantir que o modelo foi exportado corretamente e que todas as informações estão presentes.
Fonte: Graphisoft

 

Conclusão:

O tradutor desempenha um papel importante no ArchiCAD, possibilitando a interoperabilidade entre diferentes softwares e formatos de arquivo na indústria da construção. Ao facilitar a troca eficiente de informações entre equipes multidisciplinares, os tradutores contribuem significativamente para a eficácia e sucesso de projetos arquitetônicos e de construção. Continuar a investir em desenvolvimentos tecnológicos e melhores práticas de colaboração é essencial para maximizar os benefícios dos tradutores no Archicad

 

Projetando instalações no Archicad com MEP

Projetando instalações no ArchiCAD com MEP

A integração entre diferentes disciplinas na construção civil é um desafio constante, especialmente quando se trata de instalações prediais. A modelagem de Informação da Construção (BIM) tem revolucionado esse cenário, garantindo com que as ferramentas facilitem o trabalho corporativo e a compatibilização de projetos. O Archicad, um dos softwares líderes no mercado BIM, possui um módulo específico para instalações prediais chamado MEP (Mechanical, Electrical, and Plumbing). Este artigo explora como projetar instalações no Archicad utilizando o MEP, destacando suas funcionalidades, vantagens e o impacto na eficiência do projeto.

Fonte: Graphisoft

O que é o MEP no ArchiCAD?

O MEP Modeler é um módulo do próprio Archicad desenvolvido para facilitar o design de sistemas mecânicos, elétricos e hidráulicos dentro do ambiente BIM. Ele permite que os engenheiros e projetistas criem modelos tridimensionais detalhados das instalações, possibilitando uma análise precisa e a detecção antecipada de conflitos entre diferentes sistemas.

Fonte: Infobuild

Funcionalidades do MEP Modeler

  1. Bibliotecas de Componentes MEP: As ferramentas de roteamento automáticas facilitam a criação de trajetórias para dutos e tubulações. Permitem que os usuários desenhem caminhos complexos de maneira intuitiva, ajustando automaticamente as conexões entre diferentes componentes.
  2. Ferramentas de Roteamento: As ferramentas de roteamento automáticas facilitam a criação de trajetórias para dutos e tubulações. Elas permitem que os usuários desenhem caminhos complexos de maneira intuitiva, ajustando automaticamente as conexões entre diferentes componentes.
  3. Compatibilidade de Roteamento: O MEP Modeler integra-se perfeitamente com o modelo arquitetônico do Archicad, facilitando a coordenação entre disciplinas. A função de detecção de colisões é especialmente útil, identificando conflitos entre os sistemas MEP e outros elementos do edifícios, como paredes e estruturas.
  4. Análises e Simulações: Com o MEP Modeler, é possível realizar análises de desempenho, como cálculos de perda de carga em sistemas de ventilação e dimensionamento de tubulações, garantindo que o projeto atende aos requisitos de eficiência e funcionalidade.
Fonte: ACCA Software

Vantagens de usar o MEP Modeler no ArchiCAD

  1. Precisão e Detalhamento: A modelagem 3D proporciona um alto nível de detalhamento, minimizando erros comuns em projetos bidimensionais. Isso resulta em maior precisão na execução das instalações.
  2. Melhoria na Comunicação: O uso do MEP Modeler facilita a comunicação entre os diferentes profissionais envolvidos no projeto, como arquitetos, engenheiros e instaladores. A visualização 3D melhora a compreensão dos sistemas e das suas interações.
  3. Eficiência na Detecção de Conflitos: A detecção precoce de colisões entre sistemas reduz retrabalhos e atrasos durante a construção. Isso não só economiza tempo, mas também reduz custos associados a correções e ajustes.
  4. Sustentabilidade e Otimização: A possibilidade de realizar simulações permite a otimização dos sistemas, contribuindo para a sustentabilidade do edifício. Projetos mais eficientes em termos energéticos são benefícios tanto para o meio ambiente quanto para os custos operacionais a longo prazo.

Impacto na Eficiência do Projeto

O uso do MEP Modeler no Archicad impacta significativamente a eficiência do projeto. A integração completa com o modelo BIM permite uma coordenação precisa entre os diferentes sistemas do edifício, resultando em projetos mais coesos e funcionais. A capacidade de simular e analisar os sistemas antes da construção real ajuda a identificar e resolver problemas potenciais, garantindo que as instalações sejam executadas de acordo com as especificações e dentro do cronograma previsto.

Conclusão

Projetar instalações prediais utilizando o MEP Modeler no Archicad traz inúmeros benefícios, desde precisão e detalhamento aprimorados até a eficiência na detecção de conflitos e a melhoria na comunicação entre os profissionais. A integração das disciplinas mecânicas, elétricas e hidráulicas em um único modelo BIM facilita a gestão do projeto e contribui para a entrega de edifícios mais eficientes e sustentáveis. Adotar o MEP Modeler é um passo importante para qualquer empresa que busca excelência e inovação no campo da construção civil.

O que é Digital Twin?

Digital Twin
Fonte: SpBIM

Com o advento do universo BIM na construção civil, damos um salto no tempo de uma etapa de projetos, execuções e análises com necessidades de alterações pontuais ou até mesmo cirúrgicas. Este processo tem adentrado em dimensões mais profundas no ciclo de vida do empreendimento e com execuções cada vez mais precisas. Todavia não somente a execução tem tomado proeminência, mas a pós execução tem se destacado nesse contexto, e assumindo a sua posição com métodos a serem adotados no qual chegamos à dimensão do BIM 7D.

DIMENSÕES DO BIM

É notório que desde processo de concepção do empreendimento até a sua entrega há diversas dimensões (BIM3D, BIM4D, BIM5D ) do BIM que compreende todo este processo até sua entrega, porém a pós entrega  da edificação, existem dimensões que compreendem entre estas se destaca o BIM 7D,  dimensão responsável pela gestão da construção e no qual conecta com o conceito do Digital Twin (Gemeo Digital).

bim d
BIM 7D / Fonte: SpBIM

AFINAL O QUE É O DIGITAL TWIN?

O Digital Twin significa um conjunto de componentes digitais (modelos, documentos e conjuntos de dados) que refletem todo o ciclo de vida dos componentes de componentes físicos, ou seja, corresponde a uma réplica digital de um elemento físico.

Na indústria da construção, um Digital Twin normalmente se refere a um modelo 3D com grande riqueza em dados de um empreendimento, um ótimo exemplo seria que TWIN digital, reage e pode causar alterações, no edifício real (TWIN físico).
Por meio de uma ligação entre os dois podendo ser unidirecional ou bidirecional, síncrona ou assíncrona, dependendo do seu nível de ligação.
A ligação é maior quando a conexão é bidirecional do BIM Model com sensores, câmeras, scanners e sistema de gerenciamento de edifícios que permite que um gêmeo (TWIN) se ajuste de acordo com as informações recebidas do outro como um espelhamento.

Exemplo seria o processo de interligar o hardware (parte física) ao software (parte digital), fizemos um artigo bem interessante sobre o Arduino e como interliga-lo ao BIM: O que é o Arduino e como integra-lo ao BIM?

Exemplos mais úteis incluem a capacidade de utilizar o Digital Twin para monitorar e controlar o desempenho mecânico e ambiental do seu Twin Físico podendo a sincronização do digital ser em tempo real. Por exemplo os brises de uma edificação serem virtualizados em um modelo digital.

O DIGITAL TWIN SUBSTITUI O BIM?

Digital Twin substitui o BIM Prancheta
Fonte: SpBIM

Muitas pessoas confundem a tecnologia como substituições de outras tecnologias ou atividades humanas, porém não é o caso do BIM e Digital Twin. Eles são tecnologia comunicativas que se complementam em um processo destinando a indústria da construção civil a um novo futuro.

Cujo o direcionamento permite uma melhor gestão de todos os ciclos da vida de um empreendimento e até mesmo monitorar o projetado + realizado + pós ocupado.

CONCLUSÃO

Nós da SpBIM compreendemos todos ciclos da vida de uma edificação devem ser geridos de maneira uniforme e consistente onde é possível extrair o melhor da edificação e prolongar a vida útil da mesma antes de entrar nas dimensões seguintes. Portanto nós da SpBIM acreditamos e apoiamos o desenvolvimento e uso do Digital Twin.

O que é BIM 7D?

O que é BIM 7D?

O Building Information Modeling (BIM), é uma metodologia da criação de modelos de informação no qual contempla todo o ciclo de vida de uma edificação.
O BIM é responsável por partilhar todas as informações referente ao empreendimento com dados (informações) associados ao seu Nível de Desenvolvimento / Detalhe (LOD) desde uma simples planta até informações de funcionamento com todo este conjunto de dados agrupado em “Dimensões” no qual cada dimensão demonstrará um grau nível de informação pertinente a um empreendimento.

DIMENSÕES DO BIM
Dimensões do BIM / Fonte: SpBIM

O BIM já não é mais uma promessa distante, mas uma realidade consolidada, especialmente desde 2021, quando sua aplicação se tornou mais efetiva e frequente no dia a dia de escritórios, empresas e profissionais da construção civil. Esse avanço foi impulsionado pelo Decreto BIM, que estabelece a obrigatoriedade do uso da metodologia em projetos de obras públicas. Com isso, o BIM passou a desenvolver um papel fundamental em diversas etapas da construção. Neste artigo, vamos explorar a forma mais aprofundada como o BIM 7D pode auxiliar na gestão pós-obra, trazendo benefícios significativos para a operação e manutenção de edificações, garantindo eficiência e longevidade aos empreendimentos.

BIM 7D: Gestão e manutenção ao longo da vida útil do edifício

O BIM 7D refere-se à dimensão que integra a operação e manutenção de um edifício, proporcionando uma visão abrangente e detalhada ao longo de toda a sua vida útil. Essa extensão do modelo digital inclui informações completas e precisas sobre todos os ativos do edifício, como sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos, materiais de acabamento e equipamentos. Cada ativo está documentado em termos de especificações, localização, condições de manutenção e ciclo de vida esperado.

Com o BIM 7D, a gestão de manutenção preventiva e corretiva torna-se mais eficiente. O acesso a dados detalhados facilita o agendamento de intervenções regulares e a identificação de possíveis falhas antes que ocorram, o que contribui para a redução de custos com reparos emergenciais e aumenta a confiabilidade dos sistemas do edifício. Esse processo integrado melhorou a alocação de recursos, desde a mão de obra até o uso de materiais adequados, além de minimizar atrasos nas operações diárias. 

Além da manutenção, o BIM 7D permite uma gestão eficaz dos ativos, fornecendo uma base de dados estruturada para substituições e atualizações planejadas. Os gestores conseguem prever a necessidade de trocas de equipamentos ou materiais com base em dados precisos sobre o ciclo de vida dos componentes, facilitando uma abordagem proativa, garantindo que atualizações e melhorias sejam realizadas de maneira controlada, mantendo o edifício tecnologicamente atualizado e operacional com eficiência máxima.

PADRÃO COBIe

O COBie (Construction Operations Building Information Exchange), em português “Troca de Informações para Operações de Construção”, é um padrão focado na gestão eficiente de dados ao longo do ciclo de vida das edificações. Ele permite a organização e a troca de informações relevantes para a operação e manutenção de instalações, incluindo dados sobre ativos, equipamentos, manutenção preventiva, garantias, manuais e outros aspectos essenciais para a gestão das instalações. O COBie visa melhorar a eficiência ao substituir os métodos tradicionais de transferência de informações, como planilhas e documentos dispersos, por um formato digital padronizado. Isso facilita o fluxo de dados entre as diferentes etapas de um projeto, desde o design até a operação, garantindo que as informações sobre os ativos sejam facilmente acessíveis e precisas.

SpBIM
Fonte: SpBIM

Esse padrão, homologado pela BuildingSMART , faz parte de um esforço global para promover a interoperabilidade e melhorar os processos construtivos através da criação e adoção de padrões abertos e soluções tecnológicas para edifícios e infraestrutura. Com o COBie, é possível otimizar a gestão do patrimônio ao longo da vida útil da edificação, resultando em maior eficiência operacional e redução de custos com manutenção.

Exemplo de uma COBie de dados em formato Excel – Fonte: BibLus

Aplicativos de Operação e Manutenção que Utilizam Modelos BIM

Ao integrar informações integradas e precisas sobre os sistemas do edifício, esses aplicativos desempenham um papel fundamental na simplificação e aprimoramento da gestão de dados ao longo do ciclo de vida dos ativos. Abaixo, destaque-se alguns dos principais aplicativos que utilizam essa tecnologia:

 

  • ARCHIBUS : Uma plataforma integrada de gerenciamento de instalações, o ARCHIBUS oferece soluções abrangentes para otimização do uso de espaços, gerenciamento ativo, controle de atividades de manutenção e aumento da eficiência operacional. Com a integração de modelos BIM, a plataforma permite uma gestão mais precisa e informada.

 

Uso do Archibus para gerenciamento do espaço das salas de aula – Youtube The Building People

 

  • IBM Maximo : Voltado para o gerenciamento de investimentos empresariais, o IBM Maximo é uma ferramenta poderosa que se integra com modelos BIM. Ele permite o monitoramento e a manutenção de equipamentos, facilitando a gestão de ativos e a execução de manutenções preventivas e corretivas.

 

Uso do IBM Maximo para gerenciamento de ativos – Youtube Falando de TI
  • Archidata : Este software é amplamente utilizado para gerenciamento de informações planejadas de edifícios, com foco em ações de manutenção preventiva e corretiva. Utilizando dados BIM e o padrão COBie, o Archidata melhorou a eficiência da operação, garantindo que os ativos sejam monitorados e mantidos de acordo com as especificações de seus ciclos de vida.

 

Uso do Archidata para organização de dados de maneira mais visual – Youtube Building Transformations
  • Planon : Oferecendo uma solução integrada de software, o Planon utiliza dados BIM e COBie para gerenciar com eficiência ativos, espaços e operações de manutenção. Uma plataforma foi projetada para melhorar o controle e a gestão de edifícios ao longo de seu ciclo de vida, promovendo uma abordagem mais eficaz para a manutenção de instalações.

 

Uso do Planon para organização de dados de ocupação – Youtube Planon

 

Esses aplicativos são essenciais para transformar a maneira como as informações dos modelos BIM são utilizadas, proporcionando uma gestão mais eficiente e uma integração perfeita entre as fases de projeto, construção e operação dos edifícios.

GERÊNCIA DE DADOS

A gerência de dados ocorre por um processo de importação dos dados de um software BIM e o gerenciamento dos dados como ativos, este processo ainda está em processo de aceitação no qual o mesmo se encaixa de forma sólida com a norma de desempenho 15575, a norma alinha a expectativa de vida da edificação e as preocupações com a expectativa de vida útil, o desempenho, a eficiência, a sustentabilidade e a manutenção dessas edificações. Tendo esse conceito a seguinte sigla como CCV (Custo do Ciclo de Vida).

Um dos principais benefícios do uso dessa dimensão: consiste na substituição simplificada e simples de peças e reparos a qualquer momento durante toda a vida útil de um edifício; processo de manutenção simplificado para empreiteiros e subcontratados, tendo conexão com Digital Twin (Gêmeo Digital).

CONCLUSÃO

Concluímos que a aplicação do BIM 7D é essencial para a gestão e manutenção eficaz dos edifícios, permitindo a verificação precisa da necessidade de substituição de ativos como materiais e equipamentos. Essa metodologia ajuda os prédios a manter seu valor patrimonial e a sustentabilidade a longo prazo, pois possibilita um planejamento detalhado de manutenções e substituições, reduzindo o impacto ambiental associado a descartes e desperdícios desnecessários. Portanto, pensamos que, após a afirmação das demais dimensões, o BIM 7D passará a ser uma realidade nos escritórios e construtores.

Os melhores 10 add-ins para Revit

O software BIM, Revit, pertencente a empresa norte-americana Autodesk contém uma infinidade de funções, porém para seu melhor desempenho ele contém uma Loja (https://apps.autodesk.com/RVT/en/Home/Index) de Add-ins que melhora o seu desempenho em diversas funções. E pensando nesta variedade de add-ins nós da SpBIM criamos uma lista com os 10 melhores add-ins para Revit:

  1. AUTODESK MODEL CHECKER

    A possibilidade de personalizar o Check (Checagem) nos modelos permite uma flexibilidade considerável ao instrumento e, portanto, a customização das diferentes necessidades do projeto. Este Add-in está ligado na verificação do modelo segundo configurações BIM permitindo melhor gerenciamento do projeto.

    Archsupply
    Archsupply / Fonte: BIM Imteroperability Tools
  2. GREVIT

    O Grevit permite associar os elementos BIM do Rhinoceros e convertê-los diretamente para o Autodesk Revit. O Grevit segue um processo unidirecional para que seu modelo de design permaneça a fonte geométrica verdadeira: envie a geometria e atributos do Rhino / Grasshopper ou SketchUp para o Autodesk Revit. Não se preocupe se o seu design modificar, o Grevit poderá atualizar as geometrias existentes instantaneamente. O Grevit suporta muitos elementos BIM: como paredes, vigas, colunas, componentes simples, componentes adaptáveis, até topografia e muito mais.

    Grevit
    Fonte: Grevit
  3. LUMION / TWINMOTION

    Os add-ins do software de renderização em real time (tempo real) permitem que sempre tenha uma visualização simultânea em tempo real do seu modelo 3D Revit nos ambientes de contexto completo do Lumion/twinmontion.

    Os Add-in gratuitos permitem configurar uma conexão simultânea e em tempo real entre o modelo 3D do Revit e o Lumion ou Twinmontion. Altere a forma do modelo no Revit para testar um design modificado e você verá instantaneamente o modelo atualizado no Lumion/Twinmontion para visualizá-lo com iluminação e sombra precisas, contextos circundantes, como bairros urbanos ou configurações rurais, e materiais bonitos e realistas.

    Os Add-in Revit contempla:

    1 Sincronização de modelo em tempo real entre Revit e Lumion/Twinmontion
    2 Sincronização de câmera entre Revit e Lumion/Twinmotion
    3 Sincronização e visualização de materiais em tempo real
    4 Importação automática de modelo para o Lumion/Twinmotion (não é necessário importar um modelo separadamente)
    5 Exportador de arquivos Collada (*.dae)

    Apps Autodesk e Lumion
    Fonte: Apps Autodesk e Lumion
  4. FREE NAVISEXPORT

    “Free NavisExport” é um Add-in gratuito que possibilita a exportação em lote de modelos Revit e vistas 3D para os arquivos “NWC” do Autodesk® Navisworks®.  Um formulário simples do usuário permite que o usuário selecione os modelos a serem exportados (estejam no mesmo diretório ou em diretórios separados) e a pasta de saída.  Os modelos inteiros podem ser exportados automaticamente, o que economiza muito tempo.

    O usuário também pode especificar visualizações 3D individuais a serem exportadas em vários modelos com base em uma palavra-chave com nome de visualização, e todas as configurações do Navisworks Export podem ser especificadas por meio da interface do usuário.

    Apps autodesk
    Fonte: Apps Autodesk
  5. ONBOXAPP

    Desenvolvido em 2014 como uma diversidade de ferramentas para melhorar e acelerar os fluxos de trabalho para edifícios de diversos andares, teve seu primeiro lançamento público em setembro de 2016 como um aplicativo Autodesk® Revit®. Tornou-se muito popular no Brasil. Esta ferramenta ajudara na modelagem automatizada através do autocad por exemplo no caso de vigas e pilares. É possível criar topografia automatizada, taludes e platôs. Renumere automaticamente vigas, eixos, vagas. Faça união automática de elementos.

    Fonte: Apps Autodesk
  6. SHEETLINK

    O SheetLink é um Add-in gratuito desenvolvido pela DiRoots, permite sincronizar os dados do modelo entre o Autodesk Revit e as planilhas de Excel.
    Este add-in de dados de importação / exportação é um dos mais rápidos para o Revit na atualidade. Como exemplo a seguir, o Sheetlink exportará todos os dados da porta (100 famílias Revit) em apenas alguns segundos.

    DiRoots Autodesk
    Fonte: DiRoots | Autodesk
  7. RQUICK SELECT

    Comando RQuick Select para o Revit selecionar por tipo de elemento e suas propriedades.
    Selecione as propriedades pelas quais deseja filtrar, clique em OK e todos esses elementos serão selecionados. Quando no modo OR (Ou), o comando seleciona todos os elementos que correspondem a qualquer uma das propriedades. Quando no modo And (E) o comando seleciona apenas elementos que correspondem a todas as propriedades selecionadas. Observe que se você tiver algum elemento selecionado ao executar o comando inicialmente, haverá um prompt para usar apenas os objetos selecionados.
    Use isso para selecionar em uma exibição específica ou restringir sua seleção.

    Quick Select
    Foto: Quick Select
  8. CLASH PREVENTOR

    O futuro da coordenação está na prevenção de conflitos, ou seja na resolução dos problemas com detecção de colisão. Caso queira saber mais sobre o assunto de compatibilização veja o artigo O que é o Clash Detection?

    O Clash Preventor é um suplemento do Autodesk Revit que permite ao usuário impedir conflitos executando testes de prevenção de conflitos enquanto durante o fluxo de trabalho diário, no cotidiano.

    A ferramenta testa automaticamente os elementos modificados para conflitos “confrontos”. Também existe um modo manual que permite ao usuário analisar (verificar) os elementos selecionados, os elementos visíveis na vista ou todos os elementos com conflitos (confrontos).

    O usuário pode filtrar elementos por categoria, sabendo que os elementos vinculados e os links IFC também são suportados por esta ferramenta.

    Quando elementos conflitantes são detectados, o usuário pode navegar e visualizar conflitos em 3D criando automaticamente uma caixa de seção em torno dos elementos e tem a capacidade de agrupar todas as visualizações abertas quando a ferramenta resolve os conflitos para uma melhor visualização. O navegador Clash interno gera automaticamente um relatório de conflito que simplifica o processo de resolução de conflitos e que pode ser exportado para um formato de arquivo compatível com o Excel, que também pode ser importado posteriormente.

    Essa ferramenta economiza muito tempo, pois evita conflitos sem desperdiçar o tempo do usuário e porque ajuda a reduzir os conflitos, o que, por sua vez, reduz o tempo geralmente desperdiçado na detecção e resolução de conflitos por meio de testes convencionais de detecção de conflitos.

    Bird Tools
    Fonte: Bird Tools
  9. DYNAMO

    Certamente o Dynamo mudou a forma de olharmos programação visual na arquiteto e engenharia. O Dynamo é um add-in de código aberto adquirido pela Autodesk e inserido no Revit na qual o mesmo é add-in de programação que busca melhora e ampliar o fluxo de trabalho desenvolvido no Revit por meio da criação de rotina e sendo que o mesmo permite a elaboração de geometrias que no software de forma nativa seria algo custoso para ser desenvolvido.

    Caso queira ler mais sobre esse add in veja um artigo que escrevemos: O que é o Dynamo?

    SpBIM
    O Dynamo está na aba “GERENCIAR>PROGRAMAÇÃO VISUAL” incorporado no Revit ao instalar o programa de maneira nativa. / Fonte: SpBIM

     

    Programação personalizada de Consultoria BIM
    Programação personalizada de Consultoria BIM / Fonte: SpBIM

     

  10. PYREVIT

    O PyRevit é uma biblioteca de scripts IronPython para Revit. No entanto, não é realmente escrito como uma biblioteca de exemplo. É um conjunto de ferramentas de trabalho totalmente escrito em IronPython que explora o poder dos scripts do Revit e adiciona algumas funcionalidades interessantes.

    Faça o download e instale-o, inicie o Revit e você observará a nova guia pyRevit que hospeda botões para iniciar todos os scripts fornecidos pelo pacote para executá-los facilmente, sem a necessidade de carregá-los no RevitPythonShell ou em um console IronPython semelhante.

    Você poderá escrever seus próprios scripts e adicioná-los ao pyRevit.
    Existe até um botão Recarregar que adiciona dinamicamente os novos scripts à sessão atual do Revit sem a necessidade de reiniciar o Revit. Todos os scripts são fornecidos na pasta pyRevit/extensions, que é baixada na instalação.
    É possível examiná-los e aprender como usar o IronPython for Revit.

    PyRevit
    Fonte: PyRevit

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM compreendemos que o Revit é uma das ferramentas mais completas e complexas que existem no mundo da AEC, porém para o melhor desempenho, customização, produtividade e adequação da ferramenta as atividades especificas e/ou otimização do processo é fundamental a escolha de Add-ins de qualidade que supram o trabalho demasiado e repetitivo uma vez que em sua maioria estão disponíveis na Loja da Autodesk gratuitamente ou são de baixo custo. Portanto Nos dá SpBIM acreditamos 100% no uso dos Add-ins e incentivamos o uso deles de forma coordenada e cuidadosa uma vez que não é desenvolvida pela fabricante e sim por usuários que admiram o software.

O que é modelagem?

O que é modelagem?

 

O termo que tem sido abordado no universo do BIM de forma intensa e constante buscando exemplificar a ação do Profissional de BIM em seus vários cenários é comumente dito que a modelagem é o termo no BIM que carrega em seu significado o termo modelar. Neste artigo iremos detalhar sobre o que é modelagem!

 

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Com a utilização de softwares para gerar geometrias tridimensionais como superfícies (ex. Trimble SketchUp) ou sólidos como em softwres CAD em sua maioria não paramétricos no caso configurando apenas uma modelagem tridimensional ou seja 3D,  a inserção da parametrização nos componentes modelados 3D e agora portanto parametrizados e contendo dados “informações” das fundamentais do processo e alimentando desta maneira o ciclo BIM chegando no processo de 3D (O que é bim 3D?), 4D(O que é BIM 4D?), 5D(O que é BIM 5D?), 6D e o 7D.

 

MODELAGEM É BIM?

Como mencionado anteriormente a modelagem 3D não possui parâmetros e dados vinculados, sendo caracterizado pela sua capacidade tridimensional, onde seu uso frequente é para jogos, simulação de ambientes, croqui e imagens foto realistas “renders”.

Desta maneira, não contém informações, não podendo alimentar o ciclo bim os processos originários das informações contidas. Por isso muitas empresas de engenharia e arquitetura sofrem no processo de implantação bim, devido a necessidade de um modelo evoluir do ciclo criativo ao bim.

Portanto uma modelagem pode ser somente caracterizada como BIM quando a mesma é realizada através de um software BIM, como: Revit ou Archicad, e desta maneira sendo capaz de carregar informações e alimentar todo o processo e ciclo de vida. Estas informações são pertinentes a especificação da construção virtual realizada ou da modelagem. Pode ser explicada através da seguinte maneira, ao modelar (construir) uma cadeira do meio digital ao parametrizar (estabelecer regras e formular o seu formato) e carregar informações (especificar materiais, quantidade, etc) assim este componente terá capacidade de estar integrado ao fluxo BIM e alimentar o ciclo.

 

 

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM compreendemos o quão fundamental é para o profissional da construção civil ter conhecimentos de softwares de modelagem, desde softwares apenas para animação e criação a softwares BIM, para que possamos estar atualizado no mercado atual e ter assertividade sobre os elementos modelados com informação e dados necessários para quantificação e orçamentação. Na SpBIM recomendamos se obter o domínio de ferramentas  BIM e acreditamos que profissionais com conhecimento em ferramentas de modelagem e compreensão nesse universo fará a diferença ao aprender e desenvolver na metodologia BIM.

O que é um BIM Manager (Gerente BIM)?

O que é um BIM Manager (Gerente BIM)?

 

O BIM Manager cuja tradução literal corresponde a Gerente Bim, é o agente responsável por liderar, coordenar e gerenciar o processo de Implantação ou Implementação do BIM em uma companhia (organização).
O Gerente BIM colabora no desenvolvimento e execução dos serviços BIM nas atividades relacionadas ao BIM na empresa.

Existem diversas áreas de atuação dos Gerentes BIM, como: Projetos, Orçamentos, Suprimentos, Coordenação, Planejamento, Inovação, Marketing e Obras.

 

QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DE UM BIM MANAGER?

Devido a amplitude das atividades elaboradas pelo BIM Manager (Gerente BIM) listamos algumas de suas principais atividade e funções sendo:

  • Escopo: O escopo é momento no qual o Gerente BIM irá estabelecer os níveis de LOD, LOI a serem atingidos. Por meio deste processo iremos evitar que ocorra o processo de fusão entre o CAD e o BIM no qual é comum ocorrer quando não há uma clareza de escopo no que acabará gerando um pseudo BIM e diversos retrabalhos durante a suposta implantação BIM.

 

  • Coordenação: O Gerente BIM deverá ter capacidade de coordenar, liderar junto a equipe em seu fluxo de trabalho BIM no escopo mencionado anteriormente, sendo fundamental siga o escopo e garanta o sucesso na implantação. Para coordenar o Gerente BIM deverá ter conhecimento em projetos e experiência na área, recomendamos no mínimo 5 anos.

 

  • Documentação: É fundamental compreender que no processo BIM envolve novos procedimentos como atendimento a (Plano de Execução BIM, BIM Mandate, LOD, Decreto BIM entre outros), por isso é fundamental ter conhecimento na área de projetos, tecnologia e softwares.

 

  • Software: O Gerente BIM é responsável pela escolha do software de modelagem ou softwares do fluxo de trabalho no BIM.Com isso está de acordo com os projetos a serem desenvolvidos, a escolha deverá suprimir a área escolhida, e atender diversos fatores como curva de aprendizado, biblioteca, treinamentos entre diversos outros. O Gerente BIM deverá ter conhecimento para liderar a equipe e conseguir resolver todos os problemas estratégicos e operacionais seja em qualquer software como Revit, Archicad e Sketchup por exemplo.

 

  • Modelagem: Está intimamente relacionado ao escopo com a documentação. Sendo fundamental compreender a entrega e vincular o modelo e a informação. A Modelagem é essencial que esteja alinhado ao LOD e capacidade do BIM Manager liderar as equipes que farão a modelagem. Importante neste trecho a criação de BIM Mandate e Plano de Execução BIM por projeto.

 

  • Controle de Qualidade: Neste item o BIM Manager deverá executar periodicamente a análise e verificação da qualidade dos modelos BIM assegurando a qualidade. Nós da SpBIM recomendamos pelo menos a cada 15 dias.

 

QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DO GERENTE BIM DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO

É fundamental mencionar as funções um BIM Manager (Gerente BIM) variam de empresa para empresa, o Gerente BIM deverá ter especialização em BIM e conhecimentos em tecnologia, gestão e projetos.
Existem funções como em empresa de projetos, gestão de obras, compras, comercial, marketing, T.I, instrutor, professor como em construtoras e incorporadora ou até mesmo sendo um empreendedor digital.

 

Turma
Fonte: Autor

 

FUNÇÕES DE UM GERENTE BIM EM UMA EMPRESA DE PROJETOS:

Nesta condição o profissional irá trabalhar na implementação/implantação do BIM, desenvolvendo um template, showroom, biblioteca de BIM e em treinamento de profissionais da empresa que são responsáveis por projeto. Sendo também o responsável pela gestão dos modelos desenvolvidos e nos procedimentos como em reuniões de compatibilização, gestão e coordenação.

 

FUNÇÕES DO GERENTE BIM NO PROCESSO DE PROJETO:

O BIM Manager (Gerente BIM) dentro do processo do projeto é o responsável pela Implantação/implementação do BIM junto a equipe.

Considerando orçamento, tempo, coordenação e conhecimento BIM da equipe e a experiência do mesmo. Sobre sua responsabilidade ficará também a gestão do modelo, dos processos e prazos a serem cumpridos.

Portanto o Gerente BIM deverá desenvolver um Plano de Execução do BIM (O que é PEB e quais suas vantagens?) de acordo com as diretrizes do projeto, estabelecerá o fluxo de trabalho, assegurar os itens e recursos tecnológicos necessários para o desenvolvimento do projeto e as regras da interoperabilidade.

O Gerente BIM será responsável por desenvolver o Manual de BIM (o que é BIM mandate?) da empresa no qual está inserido com o apoio de um consultor BIM ou empresa especializada caso não tenha todos os requisitos por se tratar de uma profissão nova.

SpBIM Curso de BIM
Diretor Geral Julio Cesar Farias / Fonte: Autor

 

FUNÇÕES DO BIM MANAGER NA CONSTRUTORA OU CASO SEJA UM EMPREENDEDOR

Os trabalhos desenvolvidos por um gerente BIM dentro de uma construtora se assemelham com trabalho o desenvolvido por um BIM Manager empreendedor. Nesta conjectura ele irá implantar/implementar o BIM (O que é o BIM?), desenvolver treinamentos com os profissionais existentes e auxiliar no processo de contratação de profissionais.

 

O Gerente BIM irá delegar e coordenar o que cada profissional irá executar, considerando a experiência e conhecimento. Também sendo do seu encargo a definição de cada profissional que está sendo contratado, desde a avaliação e medição desses futuros profissionais. Por isso é fundamental que o gerente BIM esteja envolvido no processo de contratação.

 

SpBIM
Fonte: Autor

 

QUAIS SÃO AS HABILIDADES DE UM BIM MANAGER

Além do conhecimento técnico e operacional, o BIM Manager deverá ter algumas capacitações que se estendem além do conhecimento BIM, habilidade que queria impulsionar e gerenciar as mudanças na organização no qual ele está inserido. As habilidades requeridas:

  • Comunicação
  • Capacidade de continuar desenvolvendo o conhecimento
  • Domínio das ferramentas
  • Capacidade gestão de fluxos de trabalho
  • Gestão da informação
  • Capacidade orientar e lidera
  • Conhecimento básico de T.I
  • Treinamentos
  • Ser um profissional da construção civil
  • Ter realizado projeto e obra
  • Paciente e persuasivo
  • Conhecimento em infraestrutura de redes
  • Liderança

 

Ninja SpBIM
Fonte: Autor

 

VEREDITO:

Nós da SpBIM entendemos o quão fundamental é este profissional BIM no processo de implementação e desenvolvimento do BIM nas organizações, compreendendo a responsabilidade pela gestão do BIM, distinguindo da gestão do projeto.

SpBIM
Fonte: SpBIM

 

Durante a realização de uma implantação, recomendamos a contratação deste profissional após a implantação para administração do BIM na Empresa.

Porém empresas especializadas em implantação/implementação dedicadas conseguem obter resultados na metade do tempo devido a experiência diversificada e com foco direto no resultado do negócio do cliente por se obter uma equipe e um negócio direcionado aos Serviços BIM.

A SpBIM apoia a contratação deste profissional e acreditamos 100% no qual é essencial no processo de desenvolvimento do BIM nas organizações e manutenção uma vez implantada.

O que é o BIM 5D?

O BIM (Building Information Modeling ou Modelagem/Modelação da Informação da Construção), que tem mudado o cotidiano, forma de compreender e projetar dos escritórios e construtoras, tem remodelado a interface de interação entre profissionais e da execução de obra. Continuando a série de explanações sobre a termologia “D” e sua relevância no universo BIM, chegamos ao BIM 5D no qual o mesmo é uma das etapas pós projeto (o que é BIM 3D?)  de maior relevância.

Neste artigo o abordaremos a sua relevância no universo BIM e seu impacto.

Orçamento D SpBIM
Fonte: Make BIM / Orçamento D SpBIM

O QUE é O BIM 5D?

Com o processo de industrialização da construção civil e a necessidade da busca de resultados financeiros cada vez melhores, conduziu-se a novos processos de levantamento de custos e lucros sejam desenvolvidos por meio de aplicativos e ferramentas que otimizem o processo integrado.

Neste contexto de ruptura do velho sistema orçamentário o BIM5D apresenta uma modelagem com informações e vínculo de dados. Portanto essa modelagem 3D carregada de informações permite que seja extraído cronogramas, BIM 4D (O que é o BIM 4D?), e informações orçamentarias, o BIM 5D. No BIM 5D é compreendido como 3D+programação+ orçamento = BIM5D, sendo possível compreender que é geração planilhas quantitativas e orçamentarias de forma automática.

BIM 5D
Fonte: Autor / BIM 5D

PRÉ REQUISITOS PARA O BIM 5D

Para que haja uma exata orçamentação é fundamental uma elaboração corretar do cronograma (o que é BIM 4D?), sem este cronograma torna-se impossível elaborar um fluxo de caixa para a construção com vínculo da EAP  por exemplo.

Portanto as partes interessadas permitem que possam avaliar a melhor forma financeira da execução da obra sendo, portanto, fundamental para um cronograma bem elaborado.

Neste momento vale ressaltar que o nível de precisão dependerá do nível de detalhamento do modelo, LOD (o que é LOD?), neste momento verificar que nas fases iniciais há um certo nível de incerteza das quais serão eliminadas com evolução do nível de detalhe.

Orçamento D
Fonte: Autor / Orçamento D

FERRAMENTAS ESPECÍFICAS PARA ORÇAMENTO

No mercado contemporâneo a solução disponível são add-ins que se integram na interface dos softwares BIM de modelagem. No qual os mesmos permitem gerar formatos como *XLS, *TXT, *CSV ou modelo IFC com a informação do insumo. Desta maneira plugins como OrçaFascio e Valore SisploBIM.

Seguindo o fluxo do add-in como Orçafascio e Volare SisploBIM que são instalados em softwares de modelagem como o Revit (o que é o Revit?) conseguinte criando automaticamente os quantitativos por meio de critérios elaborados pelo usuário. Seguindo o padrão de diversas formulas e permitindo a criação de diversas formulas. Tabelas como SINAPI, TCPO entre algumas outras, para uma elaboração mais precisa do orçamento e com bases nacionais de uso do mercado privado e órgãos públicos.

Outra possibilidade é utilização do software BIM navisworks (O que é Navisworks?) e o VICO que permitem a integração entre cronograma e orçamento de forma simultânea e o acompanhamento Real TIME.

CONCLUSÃO:

O BIM já não é mais futuro e sim o presente, aqueles que não estiverem inclusos ficarão por fora dessa oportunidade e da demanda do mercado, portanto torna-se necessário o domínio do Bim 1D ao Bim 5D, sendo um grande vislumbre orçamentário da indústria da construção civil. O Decreto BIM (https://spbim.com.br/decreto-bim-2020/) realça a necessidade e a importância de iniciamos o plano de implementação nacional do Bim na Construção Civil, nós da SpBIM acreditamos no BIM 100% no BIM 5D e no ciclo BIM. É essencial para o BIM 5D que o profissional saiba a necessidade de um bom modelo desenvolvido no BIM e que respeite as necessidades do PEB  e seguir BIM MANDATE  além do contato direto com fornecedores e profissionais de planejamento e compras.