O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh e Windows.
Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como utilizar a ferramenta MORPH no Archicad, veja a seguir como utilizar:
1.0- Na barra de ferramentas clique na ABA “MODELAGEM”
Para utilizar a ferramenta “Morph” vá até barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, na aba de modelagem;
2.0- Clique “CTRL+T” para definir a ferramenta
As configurações desta ferramenta podem ser pré-definidas pressionando Ctrl+T, e surgirá uma janela como mostra a imagem acima;
3.0- Escola o MÉTODO DESEJADO
A criação de elementos através dessa ferramenta pode ser realizada de várias formas, clique em “Método de Geometria” e selecione o método desejado;
4.0- Clique em um dos VÉRTICES ou ARESTAS
Depois de desenhar em planta é preciso ir na vista 3D para criar a volumetria do elemento, para isso basta clicar em um dos vértices ou arestas, que surgira uma caixa de ferramentas com as opções de modelagem.
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O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh e Windows.
Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como criar um EIXO no Archicad, veja a seguir como criar:
1.0- Na barra de ferramentas, abra a aba “MAIS”
Indo até a barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, abra a aba “Mais”;
2.0 Utilize a ferramenta de “Elemento de Grelha”
Para criação de eixos utilize a ferramenta “Elemento de Grelha”;
3.0 Escolha a forma do EIXO
Ao clicar na ferramenta abrirá estás opções ao lado, em “Método de Geometria” escolha a forma que o eixo terá;
4.0 Desenhe o Eixo
Para desenha-lo, dê um clique no ponto onde deseja iniciar o eixo e um no segundo ponto para definir o final deste eixo, (se optar por um dos eixos curvos, o segundo ponto será para determinar o raio do eixo e terá um terceiro para finalizá-lo, veja o vídeo abaixo:
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Modelagem Villa Savoye do Curso de Revit Avançado / Fonte: SpBIM
Desde sua criação o modelo BIM traz consigo muitas dúvidas e questionamentos sobre suas funcionalidades, com isso muitas pessoas tomam conceitos errados sobre o BIM, então por meio desse artigo viemos desconstruir e esclarecer as maiores dúvidas sobre.
Curso de Famílias no Revit da SPBIM / Fonte: SpBIM
O BIM (Building information modeling)
consiste em se ter um modelo digital (BIM 3D) de uma construção em 1:1 onde podemos extrair dele várias informações construtivas e executivas, sendo assim temos como primeiro equívoco sobre BIM quando pensamos no BIM consiste em um modelo 3D como uma maquete eletrônica, no modelo BIM o 3D contém diversas informações a mais do que somente suas dimensões (LOD), nele podemos encontrar informações como o custo de seus componentes e planejamento (BIM 4D e BIM 5D), informações térmicas, fornecedor/fabricantes, dentre várias outras.
LOD e LOI / Fonte: BIM Barcelona
Outro equívoco comum sobre modelos BIM é o de se relacionar o modelo BIM com um único software como o Revit, isso é um equívoco, pois o sistema BIM consiste uma metodologia ao se trabalhar com dados através da interoperabilidade (IFC) e integrar informações inteligentes (objetos paramétricos) e isto não está limitado ao software por exemplo, hoje temos uma diversidade de softwares capazes de realizar um modelo BIM como o Archicad, o FreeCAD, Vectorworks e até o SketchUp.
Orçamentação BIM / Fonte: SpBIM
Um equívoco comum e difícil de se compreender é a necessidade inerente de se ter informações parametrizadas (projetos paramétricos) para o modelo ser BIM o que não consiste somente na alteração das dimensões de componentes do modelo como blocos dinâmico do Autocad por exemplo, mas também na alteração de várias informações sobre o modelo de uma só vez sendo alguns exemplos: extração de desenhos 2D derivados do modelo 3D, a alteração/modificação resultara na atualização automática (documentação no BIM), outro exemplo é a extração automática de quantitativos no BIM sem a necessidade dos mesmos serem feitos manualmente, dentre outros exemplos.
Trabalho em BIM / Fonte: SpBIM
CONCLUSÃO:
A SPBIM percebe que diversos equívocos envolvendo o BIM são por conta de suas funcionalidades e USOS DO BIM, a maioria dos usuários possuem diversas dificuldades na compreensão do BIM, os principais pontos a serem analisados são: diferenciar o CAD vs o BIM, compreender as dimensões do BIM 3D, 4D, 5D, 6D e 7D. compreender as leis e planos como o Decreto BIM, Manuais de BIM (BIM Mandate), compreender campos de compatibilização em BIM como o Clash detection entre diversos outros assuntos que abordamos aqui no nosso portal da SPBIM.
Desde 2018 vem sendo discutido no Brasil de forma ativa a utilização do Building Information Modeling (BIM) nas obras públicas, incentivada pelo Decreto n° 9.377, de 17 de maio de 2018. O Governo Federal visa incentivar e implantar a utilização do BIM nas obras públicas com o objetivo de redução de custos, aumento da produtividade e ainda garantir que até 2028 o PIB da construção civil seja elevado em mais de 28%.
Com esses objetivos e a utilização das diversas estratégias de difusão da metodologia descrita no Decreto BIM , o Governo Brasileiro vai obter mais do que redução de custos, vai estar realizando o gerenciamento de informações de forma concreta e precisa, para no futuro termos cidades mais inteligentes e sustentáveis (Smartcity).
Ciclo de Vida BIM / Fonte: SpBIM
A mudança de metodologia do CAD para o BIM tem como maior valor agregado a INFORMAÇÃO, oriunda do “I” do BIM, sendo aplicado em todo o ciclo de vida de um empreendimento (desde o projeto até a operação e manutenção), tais informações podem ser extraídas e inseridas a partir dos modelos tridimensionais (O que é Modelagem?).
Ao desenvolver modelos BIM os projetistas inserirão informações e propriedades como especificações de produtos e extraindo quantitativos precisos, facilitando a cobrança de mão de obra, aquisição de insumos e previsão de tempo estimado para cada etapa, recomendamos a leitura sobre Objetos Paramétricos, Parametrização no BIM e LOD.
As informações inseridas e extraídas desde da fase de concepção ainda mais a relevância do BIM na AECO (Arquitetura, Engenharia, Construção e Operações), sendo possível pela sua inserção em objetos em escala real dentro das ferramentas, com é o caso do Revit, Archicad e outros, também conhecido como protótipo virtual.
Apesar do BIM obter uma grande relevância, a utilização da informação da construção civil em todo o ciclo de vida do empreendimento ainda não é algo empregado em larga escala, por tratar-se de um construção virtual a demanda dos profissionais necessita mais do que o conhecimento prático de ferramentas BIM, demandando conhecimento técnicos construtivos, compatibilização entre projetos, conhecimento de informações necessárias para aquisição de insumos na obra e muito mais, resultando em um modelo preciso e complexo, demandando uma série de padronizações internas e externas aos projetistas, orçamentistas, gestores e empresas contratadas, para que as informações possam ser extraídas e obtidas de forma clara e objetiva.
O BIM está baseado em TECNOLOGIA + PROCESSO + PESSOAS, sendo só a partir desses três pilares que as informações serão efetivamente processadas, dentro de um padrão previamente definido pela organização, através do Plano de Execução BIM (PEB), que fornecerá diretrizes para a finalidade do modelo em questão, sendo individual para cada projeto.
Porém, tanto os colaboradores internos da organização como os terceirizados, precisam ter domínio dos processos definidos pelo PEB para compreender quais informações devem ser inseridas, extraídas e analisadas em cada fase do ciclo de vida do empreendimento e qual a importância de cada uma delas.
SAIBA MAIS SOBRE PLANO DE EXECUÇÃO BIM : CLIQUE AQUI
Pilares do BIM / Fonte: SpBIM
A INFORMAÇÃO APLICADA AO MODELO
Ao iniciar o desenvolvimento de um projeto, na fase descrita como BIM3D no ciclo de vida de um empreendimento, cada uma das disciplinas estará desenvolvendo o protótipo virtual. Cada modelo vai abastecer com suas respectivas informações.
Em um modelo BIM de arquitetura, por exemplo, é inserido o tipo de bloco especificado, a definição de cada um dos revestimentos, dimensões de cada um desses elementos, previsão de pontos de instalação, modo instalação ou construção, e muito mais, tratando-se de informações provenientes do 3D.
Além disso, é possível inserir em cada um dos objetos nome do fornecedor, modelo detalhado, custo por metro quadrado ou por unidade.
É após a inserção dessas informações inseridas no modelo BIM através de informações 3D e dados, é possível extrair de forma precisa os quantitativos como: área, volume, metros quadrados, quantidade unitária de peças, peso e muito mais, sendo sempre a partir de informações atreladas a objetos 3D.
No exemplo a seguir, é possível desenvolver o modelo 3D que foi obtido uma planta de acabamentos, capaz de extrair informações em planta através de linhas de chamada, como em tabelas, tendo a possibilidade de utilizar fórmulas e comunicação direta com o Excel.
Curso de Interiores em BIM / Fonte: SpBIM
As mesmas informações poderão ser inseridas/extraditadas de um modelo BIM voltado para instalações prediais (MEP) ou de um modelo estrutural, tendo o acréscimo também de informações de cargas estruturais, tipo de resistência e entre outros. Independente da ferramenta a ser utilizada é importante que todos os softwares exportem em IFC que é considerado o formato BIM.
Com a utilização simultânea de mesmo projeto em 3D e 2D (Documentação no BIM), através de corte, elevações e plantas é possível também realizar a integração de projetos interdisciplinares, como é o caso da imagem abaixo, podemos ver um layout de interiores inserido em um modelo de arquitetura, permitindo a compatibilização de projeto não somente em 2D mas de forma didática através do modelo 3D, garantindo que os projetistas possam analisar as informações entre disciplinas, garantindo assim uma comunicação mais assertiva e eficiente, possibilitando o entendimento do projeto como um todo, obtendo as informações sempre à disposição, sem a necessidade de utilizar ferramentas externas para conseguir realizar a descrição e especificação, como acontece no método tradicional CAD.
VANTAGENS DA INFORMAÇÃO BIM
Ao utilizar o modelo BIM para inserção e extração de informação você obterá muitos ganhos, veja abaixo alguns deles:
Extração precisa de quantitativo para orçamento (BIM 5D)
Previsão de custo de forma automatizada
Maior agilidade para especificação junto a fornecedores
Comunicação direta com o modelo BIM das demais disciplinas
Agilidade para apresentação de informações através de tabelas automáticas baseadas em um modelo BIM
Sincronização e interoperabilidade entre outros softwares
CONCLUSÃO
Nós da SPBIM acreditamos que o “I” do BIM é sem dúvidas o principal ganho ao utilizar a metodologia, sendo essencial para empresas que visam aumentar o padrão de qualidade dos seus projetos, elevar a produtividade interna e tornar os desenvolvimento de projetos mais eficientes, garantindo maior lucratividade e reconhecimento no mercado.
A tecnologia está cada dia mais nos auxiliando e expandindo as possibilidades de nossa atuação dentro da área de arquitetura, urbanismo e engenharia, sendo assim uma nova inovação vem se mostrando extremamente útil e quebrando diversos paradigmas, essa tecnologia é a Realidade Virtual (VR).
O dispositivo de exemplo dessa tecnologia é o Hololens, desenvolvido pela Microsoft e lançado no dia 30/03/2016 o Hololens vem sendo utilizado de diversas maneiras, graças a seu jeito único de demonstrar informações a Mixed Reality (MR, ou Realidade Mista) que consiste em integrar objetos virtuais com objetos reais, assim sendo extremamente útil no design, medicina e claro na construção civil.
Hoje iremos observar algumas das aplicações do Hololens dentro da área da construção civil e como elas são ainda mais amplificadas com modelos BIM, mas antes disso precisamos esclarecer alguns conceitos, como por exemplo Realidade Aumentada (AR) vs Realidade Virtual (VR) vs Realidade Mista (MR). A Realidade Aumentada (AR) consiste em apresentar informações virtuais por cima de um ambiente real e físico, essa tecnologia está disponível para nós há décadas e um exemplo famoso da aplicação dessa tecnologia é o “APP PokemonGo” que se utiliza desta tecnologia para vermos as criaturas inseridas no mundo através da tela de nosso celular, já a Realidade Virtual (VR) consiste na criação e inserção do usuário em um ambiente completamente virtual e desassociado do mundo físico e real, podemos ver aplicações dessa tecnologia no mundo dos games principalmente com o “Oculus Rift” por exemplo, o óculos de realidade virtual desenvolvido pelo Facebook.
Enfim chegamos á Realidade Mista (MR) uma mescla entre a VR e AR onde podemos ver informações e modelos virtuais inseridos em objetos físicos reais mas não através de um celular ou tela mas através de da lente transparente de seu Hololens.
As utilizações e melhorias que o Hololens podem trazer para a indústria da construção civil são inúmeras, e acompanhadas de um modelo BIM3D onde são conectados com sua integração de objetos reais do ambiente com o Hololens, isso torna possível testarmos e inserirmos modelos virtuais (Modelo Federado BIM) em desenvolvimento de maquetes físicas com extrema facilidade, assim testando opções de projetos e verificando sua influência sem a necessidade da construção de maquetes que requerem uma grande quantidade de tempo e esforço, com os modelos BIM podemos visualizar todas as informações (IFC) contidas nesse modelo diretamente na maquete, assim analisando em tempo real tanto a influência de nossos projetos em seus respectivos entornos quanto a relação de seus próprios sistemas com seu terreno e localidade. Evidentemente que interferências de projetos serão visualizados antes de sua execução. Por isso se faz necessário uma EAP alinhada com o projeto + a compatibilização eficiente do modelo BIM 3D alinhado com o Planejamento BIM 4D e o Custo BIM 5D.
Porém a utilização mais inovadora do Hololens é na obra, sendo um dispositivo completamente sem fios e sem dependências de computadores o Hololens torna fácil a visualização de modelos em obras na escala e um elevado nível de detalhe (LOD) requisitado pelo seu usuário e melhor ainda, o Hololens mostrará todas essas informações em 3D.
Assim um engenheiro ou arquiteto que esteja acompanhando uma obra, independente da escala do projeto, pode visualizar o seu modelo em tempo real e mais do que isso em 1:1 associado completamente ao terreno, dando a chance do profissional de captar possíveis erros na obra antes deles serem executados, ou de até mesmo observar como exatamente uma peça ou um encaixe devem ser executados de acordo com seu modelo, e com a tecnologia BIM essa funcionalidade se mostra útil, pois com as informações advindas do modelo o profissional pode visualizar apenas os sistemas hidráulicos ou de instalações (MEP) por exemplo e visualizar como a sobreposição estão se relacionando com as primeiras prumadas das paredes sendo realizadas, além disso com essa capacidade visualizar informações sem a necessidade de interpretar desenhos (documentação) os erros em obra são exponencialmente menores.
CONCLUSÃO:
Nós da SPBIM recomendamos a utilização do Hololens em canteiros e poderá ser uma solução futura e sustentável onde poderá diminuir a quantidade de papéis em obra, e o mais importante, melhorar a comunicação direta entre o projetista, obra e para o pós obra para manutenção e operação predial BIM 7D. Com o fomento do BIM no Brasil e com o Decreto BIM, possivelmente no futuro o BIM chegará a obra e ao usuário final e profissionais como BIM Managers que estiverem a frente terão como um grande aliado esse recurso.
O PMI (Project Management Institute) é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1969 por 5 voluntários com o objetivo de estabelecer padrões na área de gestão de projetos, cuja contribuição é voltada para a qualidade direcionado ao público em geral, hoje em dia os certificados emitidos pela PMI são reconhecidos universalmente pelo seu atestado a qualidade e é um pré-requisito na grande maioria das empresas para a contratação de profissionais na área de Direção de Projetos e Gerenciamento de Projetos. O objetivo do PMI era proporcionar um meio onde os gerentes de projeto possam reunir, compartilhar informações e discutirem problemas em comum. Para melhor organização, o PMI é separado de acordo com capítulos, que seguem uma categorização segundo regiões geográficas.
“Cada membro do PMI é vinculado a um capítulo e, juntamente dos demais profissionais da mesma região, faz trabalhos voluntários para levar as melhores práticas do gerenciamento de projetos ao conhecimento dos outros profissionais. A ideia dessa integração é promover melhorias contínuas no setor e a valorização do papel dos profissionais que nele atuam.
Atualmente, pode-se dizer que a mais expressiva contribuição do PMI é o estabelecimento de melhores práticas de gerenciamento de projetos. Essas ações são seguidas no mundo todo e estão compiladas em uma obra única, o PMBOK”.
A relação entre a PMI e o BIM se dá por conta do BIM 4D (planejamento) onde temos a dimensão de tempo adicionada ao modelo BIM sendo possível visualizarmos os estágios da obra e as possíveis colisões ou interferências (clash detection/compatibilização no bim) nesse processo é possível ter uma enorme vantagem para o gerenciamento de projetos pois o profissional tem mais informações para trabalhar e se planejar além disso com essas informações o profissional como o BIM Manager pode simular o processo da obra com uma riqueza de detalhes enorme assim prevendo, e consequentemente evitando ou se planejando para, possíveis interferência e podendo agir com ações preditivas e preventivas.
Profissionais com formações em arquitetura e engenharia são essenciais no processo ter uma certificação do PMI, onde tornará um profissional com enorme vantagem no mercado e na qualidade de seu trabalho quando adotam o modelo BIM com planejamento e orçamento, seja para projetos ou para execução de obras. A certificação mais comum é a Project Management Professional (PMP), ou Profissional de Gerenciamento de Projetos. Existem mais de 370 mil profissionais no mundo todo que contam com essa certificação.
O PMI autoriza algumas instituições a aplicarem o teste para PMP e muitas escolas/ensino de administração oferecem cursos preparatórios para esse certificado. Além da certificação PMP, existem outras 7 sendo:
Técnico certificado em Gerenciamento de Projetos (CAPM);
Profissional em Gerenciamento de Riscos do PMI (PMI-RMP);
Profissional certificado em Métodos Ágeis do PMI (PMI-ACP).
Profissional de Gerenciamento de Portfólio (PfMP);
Profissional de Gerenciamento de Programas (PgMP);
Profissional em Gerenciamento de Cronograma do PMI (PMI-SP);
Profissional em Análise de Negócios do PMI (PMI-PBA);
Qual a relevância do PMI para o Gerenciamento de Projetos?
O PMI é o instituto responsável pelo guia correspondente ao gerenciamento dos projetos, esse guia é conhecido como Project Management Body Of Knowledge (PMBOK). O PMI acompanha o volume de recursos desperdiçados pelas empresas durante o desempenho dos projetos. Essa análise é importante, pois as empresas normalmente perdem um percentual dos valores investidos devido ao péssimo gerenciamento feito.
O PMI acompanha as empresas que apresentam altos índices de sucesso, nas quais possui a cultura e talentos de alta capacidade.
O guia PMBOK possui diversas etapas, entre elas estão: gerenciamento do escopo, do tempo, da qualidade, dos custos, das aquisições, das comunicações, dos recursos humanos, dos riscos, da integração e dos stakeholders.
Conteúdo do PMBOK?
Desenvolvido PMI, o Project Management Body of Knowledge (PMBOK) é um guia das melhores práticas do gerenciamento de projetos. Considerado a base de todo o conhecimento para a gestão de projetos, o PMBOK conta com 10 áreas de conhecimento que devem ser consideradas no gerenciamento de um projeto. Sendo:
Gerenciamento de escopo
Gerenciamento de tempo;
Gerenciamento de qualidade;
Gerenciamento de custos;
Gerenciamento de aquisições;
Gerenciamento de comunicações;
Gerenciamento de recursos humanos;
Gerenciamento de riscos;
Gerenciamento de integração;
Relacionamento com stakeholders (partes interessadas)
O guia PMBOK apresenta o ciclo de vida de um projeto da construção de uma edificação, até sua conclusão. Esse ciclo divide o tempo de duração do projeto em fases, independente da variabilidade em tamanho e complexidade entre da construção:
Viabilidade – formulação do projeto, estudos de viabilidade e formulação e aprovação da estratégia. Uma decisão de continuidade (go/no-go) do projeto faz parte da finalização desta fase.
Planejamento e Projeto – projeto básico, custo e cronograma, termos e condições contratuais, e planejamento detalhado. A maioria dos contratos é fechada ao final desta fase.
Produção – fabricação e entregas, obras civis, instalação e teste. As instalações estão substancialmente completas ao final desta fase.
Adaptação e Lançamento – teste final e manutenção. As instalações estão em plena operação ao final desta fase
Fonte: Luís Paulo Lopes Brito (PLANEJAMENTO EM PROJETOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL COM A TECNOLOGIA BIM)
CONCLUSÃO:
No BIM existe o conceito de interoperabilidade, onde existe o conceito de trabalho colaborativo e integrado, onde todos os envolvidos na execução de um empreendimento trabalham de forma sincronizada e em um único modelo (modelo federado) em um ambiente virtual (CDE) na produção de um modelo tridimensional com objetos paramétricos (objetos bim) onde é possível extrair dados capaz de influenciar na tomada de decisões durante o desenvolvimento do projeto (BIM 3D).
Interoperabilidade BIM / Fonte: SpBIM
Existe uma nova cultura e metodologia comparada ao método tradicional de projetos (CAD) e de gestão/procedimentos de compatibilização de projetos, o que torna o trabalho mais produtivo e com maior qualidade. Evidentemente é necessário o desenvolvimento de padrões e boas praticas como o BIM MANDATE (Manual de BIM) e o PEB (Plano de Execução BIM) que serve para a estratégia de desenvolvimento do empreendimento e do modelo virtual ao longo dos seus USOS DE BIM e Nível de desenvolvimento (LOD), seja 4D, 5D, 6D e 7D.
Visto que o BIM possui um relacionamento similar ao conjunto de boas práticas no gerenciamento de projetos, e todas as áreas do conhecimento presentes no Project Management Body of Knowledge (PMBOK), o que torna o planejamento mais eficaz por todo o ciclo de vida do projeto e do empreendimento. Nós da SPBIM vemos portanto que o modelo BIM e suas capacidades de atuar em diversas dimensões do projeto se torna extremamente útil para o profissional de gestão de projetos e consequentemente para as empresas que contratam esses profissionais e com a utilização dos pilares e boas praticas do PMI poderá contribuir para um BIM mais eficiente não somente em projeto como na execução de obras.
Com a utilização da tecnologia para desenvolvimento de projetos dos mais variados seguimentos da AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) as empresas desenvolvedoras de softwares buscam cada vez mais inovar para otimizar e flexibilizar o fluxo de trabalho dos projetistas, reunido diferentes soluções para atender as necessidades do usuário ou até mesmo reunir diferentes soluções integradas em um único produto.
Foi pensando nisso que a Trimble migrou a forma de oferecer soluções aos usuários de Sketchup, desde 2019 seus produtos passaram por uma curadoria detalhada para compreensão das necessidades de cada perfil de usuário e resultando em quatro perfis de usuários com soluções especificas para cada uma das necessidades.
Os perfis de usuários da ferramenta de modelagem 3D mais utilizada por arquitetos, designs e construtores, foi segmentado em: Uso Pessoal, Uso Profissional, Ensino Superior e Uso de estudante do Primário e Secundário. Cada um desses perfis possuem uma série de pacotes com valores e produtos especificos para suas necessidades.
O perfil para Profissionais, apresenta três diferentes pacotes para aquisição da ferramenta, sendo elas o Sketchup Comprar disponível para versão web e armazenamento ilimitado na nuvem, Sketchup Pro disponível na versão web e desktop, incluso PreDesign e acesso a diversos plug-ins e por fim, a pacote Sketchup Studio ideal para fluxos de trabalho mais avançados com verão web e desktop, Vray, PreDesign, Scan Essentials, Trimble Connect e muito mais.
A seleção de ferramentadas disponível no pacote Sketchup Studio o usuário poderá desenvolver modelos 3Ds no desktop ou via nuvem, através da versão web, acesso a diversos plug-ins para otimização do fluxo de trabalho na versão desktop, visualização dos modelos através de dispositivhttps://spbim.com.br/o-que-e-o-trimble-connect/os moveis além da utilização do XR Viewer para realidade aumentada, comunicação facilitada e colaborativa, inúmeros objetos disponível no 3D Warehouse (Armazem 3D do Sketchup), utilização do Sketchup PreDesign para estudos climáticos, espaciais com referencia geográfica, imagens renderizadas em tempo real e a utilização de nuvem de pontos associado ao modelo 3D. Veja a segui mais sobre cada um dos recursos disponíveis:
SketchUp:
A ferramenta de modelagem de arquitetura e design mais utilizada entre arquitetos, designers e projetistas de modo geral, permite o desenvolvimento de modelos tridimensionais BIM de forma intuitiva, totalmente customizável e amplamente solicitada no mercado de trabalho – podendo ser utilizado tanto na versão web com armazenamento na nuvem ou na versão desktop.
Ferramenta disponível para dispositivos moveis que permite a visualização e compartilhamento dos modelos digitais em qualquer lugar e a qualquer momento – disponível para Android e IOS.
Fonte: SketchUp
XR Viewer:
Recurso disponível para uma experiência de realidade virtual ou realidade mista, possibilitando percorrer pelo modelo 3D, escolher a visualização das cenas definidas no SketechUp, realizar medições com a ferramentada fita métrica, visualização de dados e ainda permite oculta a visualização de elementos através das etiquetas – totalmente integrados com o modelo BIM e disponível para diferentes dispositivos de realidade virtual.
Armazém 3D:
Maior acervo de objetos 3d disponível aos usuários no formato nativo da ferramenta, garantindo projetos mais completos e ainda conta com uma comunidade colaborativa, permitindo que os usuários compartilhem seus projetos de forma gratuita.
Fonte: SpBIM
Trimble Connect:
Serviço de hospedagem de modelos BIM via nuvem no qual denominamos CDE (Ambiente Comum de Dados), permitindo aos usuários um trabalho colaborativo e simultâneo, permitindo a colaboração através de modelos BIM3D em formato nativo do SketchUp .skp, ou outros formatos como REVIT.rvt, ARCHICAD.pln, AUTOCAD.dwg. Destaca-se pela leitura de arquivos de IFC (O que é IFC ?), garantindo o direcionamento ao OPENBIM (Por que o OPEN BIM é importante ?)
Com o objetivo de otimizar o fluxo de trabalho no SketchUp a Trimble disponibiliza aos usuários uma ampla biblioteca de extensões/plug-ins desenvolvido por empresas parceiras, garantindo que mesmo os projetos mais complexos vão ser desenvolvidos na ferramenta de forma prática.
Fonte: SpBIM
PréDesign:
É uma das novidades mais recentes disponibilizada na versão do Sketchup 2021, é uma ferramenta ampla, que permite ao projetista garantir uma eficiência energética do projeto ainda na fase se conceituação a partir nas análises geográficas. Tem por objetivo proporcionar aos projetistas dados geográficos e climáticos com análises sobre as melhores estratégias climáticas para cada uma das situações, levando em consideração a localização, a estação do ano, frequência dos usuários nos espaços livres, sugestão de tipos de fechamentos e esquadrias, estudo de sombreamento das fachadas, impacto da iluminação natural nos espaços internos e ainda conta com um estudo de estratégias para maximizar os usos dos espaços livres.
Fonte: SketchUp
SAIBA MAIS SOBRE AS NOVIDADES SKETCHUO 2021: CLIQUE AQUI
Vray:
É o software de renderização mais utilizado por artistas de modelagem 3D que usam o SketchUp, pelos seus resultados hiper realísticos com a facilidade do real-time e dentro da ferramenta de modelagem garantindo ajustes de forma prática e rápida.
Fonte: Evermotion
Scan Essentials:
A utilização de nuvem de pontos para levantamento de espaços arquitetônicos e urbanísticos vem sendo amplamente utilizado no BIM, pelo sua alta precisão e agilidade nos dados, e a partir disso com essa ferramenta é possível importar a nuvem de pontos para o SketchUp para uma modelagem ágil e precisa.
Fonte: SketchUp
O pacote Sketchup Studio permite aos seus usuários mais do que um software de modelagem tridimensional, permite uma melhor representação dos projetos através de uma série de facilitadores disponível nos acervos de biblioteca da Trimble, mais facilidade de interpretação do projeto por profissionais e leigos através das diversas formas de visualização de projeto como o Trimble Connect, XR Viewer para dispositivos móveis, imagens foto realísticas com o Vray. Ferramentas de estratégias climáticas com referência geográfica facilitando a busca por dados e informações do local do projeto e ainda comunicação direta com levantamento através de nuvem de pontos.
Quanto custa o Sketchup Studio?
É uma possibilidade mais rentável, sendo uma licença alugada, na data deste artigo custa na média de US$ 699/ano* R$3.536,01.
CONCLUSÃO:
Nós da SPBIM entendemos que ao utilizarmos as diversas opções disponíveis no Sketchup Studio no desenvolvimento de projeto de arquitetura, design e construção será facilitado, garantindo não só a visualização tridimensional do que será proposto mais também a melhor interpretação das soluções, comunicação facilitada e ainda garantindo soluções mais eficientes para o projeto através de uma ampla análise realizada ainda na fase de estudo.
Outros artigos sobre Sketchup e assuntos em comum:
Neste artigo, nós da SPBIM, iremos elencar todas as novidades que chegaram no REVIT na sua versão 2022, e também onde encontrá-las no software. Caso tenha alguma dúvida de como baixar e se cadastrar para obter a licença legalmente, veja o nosso tutorial passo a passo de Como Instalar o REVIT.
Lista das novidades do REVIT 2022:
EIXOS 3D Os eixos, tiveram uma repaginada, podem ser vistos e criados nas vistas 3D. Essa particularidade da ferramenta já existia em outros softwares BIM como no Archicad por exemplo e agora o REVIT também traz em sua nova atualização.
Eixos 3D Revit 2022
PAREDE CÔNICA Outra novidade que surgiu na nova versão, são as paredes cônicas. Na versão passada (2021), o REVIT trouxe as paredes inclinadas e agora, na mesma linha de parâmetro, pode-se alterar para a possibilidade de ser cônica.
Parede Cônica
PAREDE INCLINADA COM PERFIL EDITÁVEL Como dito, na versão de 2021, a Autodesk adicionou a funcionalidade da criação de paredes inclinadas, porém essas paredes não possuíam a opção de terem seu perfil editado, porém, nessa nova atualização se tornou possível essa edição.
Parede Inclinada com Perfil Editável
NOVAS TIPOLOGIAS DE FAMÍLIAS (RPC) Outra novidade que chegou no Revit 2022, é a possibilidade da troca de cor das famílias que vêm de fábrica no Revit, como pode ser visto no gif abaixo. Nesse exemplo, iniciamos colocando uma das árvores, que já vem no programa, e a trocamos pela família de uma caminhonete, e dentro de suas propriedades, no editar tipo, é possível trocar suas cores.
Novas Tipologias de Famílias (RPC)
NOVO CONJUNTO DE CORES PARA OS AMBIENTES Ao executar a ferramenta de ambientes e posteriormente decidir colocar uma escala de cores nos ambientes, o REVIT possuía determinadas paletas de cores. Nessa nova versão, as paletas sofreram uma atualização, onde possuem mais opções de cores.
Novo Conjunto de Cores para os Ambientes
ISOLAR NÚCLEO DE PAREDES COMPOSTAS Essa atualização pode ser facilmente uma das principais dentro na nova versão. Com essa nova opção dentro da janela de Visibilidade / Gráficos (VG ou VV), que possui o atalho VV ou VG, nós usuários poderemos, nas fases de documentação, isolar a parte do núcleo das paredes.
Isolar Núcleo de Paredes Compostas
EXPORTADOR DE PDF NATIVO Uma inovação que chegou nessa nova versão foi o exportador de PDF nativo no software. Muitos problemas eram encontrados nas versões anteriores com exportadores externos ao programa, pois não faziam a conectividade perfeita com o software. Agora com o seu exportador nativo, esses problemas de conectividade foram sanados.
exportador de pdf nativoExportador de PDF Nativo
“VARIA” NOS PARÂMETROS Nessa atualização, já iremos utilizar um exemplo para melhor entendimento dessa mudança.
“VARIA” nos Parâmetros
Podemos reparar, na animação acima, que ao clicarmos no primeiro elemento, seu parâmetro de restrição de base está no nível 1, porém ao clicarmos também na parede que está com sua restrição de base no nível 2, a restrição de base do conjunto fica com o escrito “varia”, sendo que nas versões anteriores, os parâmetros que possuem valores diferentes apareciam em branco.
ROTAÇÃO E UNIÃO DE IDENTIFICADORES (TAGS) Nessa atualização, o REVIT torna possível a colocação de identificadores (tags) em múltiplos elementos com somente uma anotação, além de permitir sua rotação, como pode ser visto abaixo.
Rotação e União de Identificadores (TAGS)
ANOTAÇÃO DE INCLINAÇÃO DE RAMPAS Outra novidade é a possibilidade de criação das anotações de inclinação das rampas, agora facilitando o processo de documentação, além de ser possível tanto em planta quanto nas vistas 3D.
ANOTAÇÃO DE INCLINAÇÃO DE RAMPAS
Também existem outras novidades como por exemplo:
PREFIXO E SUFIXOS EM COTAS: Onde é possível adicionar prefixos e sufixos diretamente nas tipologias.
QUEBRA DE TABELAS: Caso uma tabela possua uma grande quantidade de informações e não caiba somente em uma folha, ela pode ser dividida em mais de uma folha.
NOVAS CATEGORIAS: Na versão do Revit 2022 houve a inserção de novas categorias de objetos, sendo elas:
Equipamentos Audiovisuais
Equipamentos de Comida
Equipamentos Médicos
Sinalização
Estruturas Temporárias
Circulação Vertical
FILTRO POR FASE: Uma das novidades que animaram os usuários, foi a possibilidade de criação de filtros por fase de projeto. Nas versões anteriores já existiam as fases, porém não permitiam a criação do filtro.
Todas as novidades que chegaram junto com o REVIT 2022, tem como objetivo melhorar o fluxo de trabalho de seus usuários e trazer novos benefícios à modelagem. Essas novidades também podem ser encontradas no nosso canal do youtube SPBIM YOUTUBE, onde exploramos melhor suas funcionalidades e ensinamos onde encontrá-las e como utilizá-las.
Abaixo uma lista sobre outros artigos que escrevemos na SPBIM sobre Revit:
Dentro dos múltiplos termos e múltiplas funcionalidades do mundo BIM, um termo que vemos com muita frequência sendo exaltado por sua funcionalidade é o termo paramétrico, onde pode ser aplicado a praticamente qualquer elemento dentro de um modelo BIM seja uma parede, porta, janela, e até mesmo ambientes inteiros tornando esses elementos em dinâmicos e capazes de alterar suas características de acordo com a demanda e input do usuário. Nesse artigo vamos especificar um recorte dessas categorias que são os objetos paramétricos.
Aula de Família de Revit / Fonte: SpBIM
Para que um elemento seja considerado paramétrico o objeto devera simplesmente ter suas características regidas por parâmetros, ou seja, regras que ditam as suas características, sendo assim um exemplo de um objeto paramétrico como uma bancada por exemplo, onde é possível alterar os parâmetros de largura, altura e profundidade, essa é uma das funcionalidades mais utilizadas dentro dos objetos paramétricos mas o que muitos não sabem é que podemos criar parâmetros extremamente complexos em nossos objetos, como termos uma pia de cozinha com frontões dinâmicos onde o usuário pode definir se serão visualizados e por consequência computados em seu quantitativo.
Bancada Revit / Fonte: SpBIM
Familia: Componente de Gabinete (Casework)
Classificação Omniclass: 23.40.35.00
Nome: Bancada retangular
Dimensões:
Comprimento (m) x Profundidade (m) x Altura instalação (m)
Acessórios: Texto
Fabricante: XXXXX
Modelo: XXXXX
Valor: $$$
Classificação IFC: Furnishing Element
LOD: 300
Os objetos paramétricos são uma parte essencial do workflow em BIM e representam a versatilidade e utilidade que o mesmo podem oferecer, outra utilidade de objetos paramétricos é a sua capacidade de alterar diversas cópias ao mesmo tempo, sendo assim no Workflow BIM podemos alterar a mesma pia de cozinha citada anteriormente e por consequência alterar em todas as outras cópias da mesma através do nosso modelo economizando muito tempo de modelagem e revisões.
Releitura: Cavalete de Cristal da Arquiteta Lina Bo Bardi / Fonte: SpBIM
CONCLUSÃO:
Os objetos paramétricos contém uma infinidade de utilidades e parâmetros que podemos aplicar em nosso cotidiano projetando, se tornou uma prática comum em ter uma biblioteca extensa de objetos que nos auxiliam a modelar e projetar com maior eficiência e nós disponibilizamos aqui no site da SpBIM uma vasta biblioteca de objetos basta você clicar aqui para acessar e aproveitar nossos diversos modelos. Com o fomento do BIM no e as questões sobre parametria, recomendamos a leitura dos artigos a seguir:
A Logística, a Mobilidade e a Economia de uma cidade, estado ou país, são indispensáveis para o bem-estar de sua população, pois o nível de eficiência e modernização de uma sociedade é proporcional ao nível de desenvolvimento da sua infraestrutura. Por meio desse ponto crítico, qualquer alteração que seja proposta para as estruturas que compõem as infraestruturas de uma localidade, deve ser realizada uma análise aprofundada, pois qualquer modificação pode alterar a rotina de uma região. Sendo assim, o BIM é uma das soluções que vieram para auxiliar os projetistas em suas tomadas de decisões, pois permitem a análise de diversas possibilidades de forma rápida, prática e precisa, seguindo parâmetros
pré-estabelecidos pelos projetistas e as características da área em questão, obtidas através de estudos de campo ou alguma base de dados confiável, geralmente de instituições públicas, como por exemplo o Geosampa.
O livro “Infra-estrutura Urbana”, de Juan Mascaró e Mário Yoshinaga, define como infraestrutura urbana o conjunto de recursos que auxiliam nas atividades de uma cidade, e são compreendidos como infraestrutura os seguintes sistemas: Viário, Sanitário, Energético, Comunicações e Edificações. Neste artigo, iremos abordar a interligação do BIM com a infraestrutura do sistema viário, buscando compreender quais os benefícios são apresentados a partir de sua aplicação.
Fonte: Endeavor Estratégia e Gestão de Infraestrutura
COLETA DE DADOS E MODELO DA REALIDADE
Na fase inicial de um projeto, faz-se necessário o estudo da região em que o mesmo será inserido, pois, somente assim, seus idealizadores serão capazes de identificar as áreas que mais necessitam de intervenção e as que possuem características que devem ser preservadas. A coleta de dados pode ser realizada através da forma tradicional, com estações totais, que coletam pontos chave da topografia da área, através da captação de pontos do relevo, árvores e edificações, mas também pode ser realizada através de laser scanners e drones, que são métodos mais modernos e que proporcionam uma maior captação de pontos de forma mais rápida e precisa.
A coleta de dados através dos Lasers Scanners, utiliza-se da tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging ou Obtenção da Medidas de Distância através da Luz). Essa tecnologia é capaz de coletar milhões de pontos por segundo e também capturar imagens da área, que, ao unir ambos, fornecem uma excelente base de dados para o início do projeto.
Laser Scanner Industrial / Fonte: ERG Engenharia
Outro método de levantamento de dados, é através de drones, que proporcionam a captação de dados de áreas extensas, por sua fácil mobilidade, e produzem como resultados Nuvens de Pontos, Modelos Digitais do Terreno (MDT) e Ortofotos, que também entregam excelentes representações topográficas, assim como os lasers.
Os dados coletados, tanto através de Lasers, quanto através de Drones, ou até mesmo através da forma tradicional (Estação Total), proporcionam aos projetistas a possibilidade da criação de um modelo BIM da área estudada, em softwares como o Infraworks, ou no AutoCad Civil 3D, que não é considerado um software BIM, porém fornece uma boa base para os demais. O modelo criado a partir desses dados, tem como objetivo proporcionar aos projetistas a elaboração de um projeto mais preciso e assertivo, assim, abordando todos os pontos necessários para a área estudada.
Visualização Aérea da rodovia feita em BIM / Fonte: Catter Engenharia
PARAMETRIZAÇÃO DO PROJETO
Após a criação do modelo da área estudada, os projetistas podem iniciar seu processo de idealização. O desenvolvimento de projetos de infraestrutura possui diversos passos e parâmetros a serem seguidos, para que ao final do processo, possa se atingir um resultado que atenda as normas previstas e também o conforto de seus usuários, e nessa parte do processo, o BIM proporciona uma ampla facilidade, pois o pré-requisito desses parâmetros consegue guiar as definições dos projetistas.
Por exemplo, com o auxílio do BIM, os projetistas podem inserir as informações necessárias para as definições de declividade máxima, corte e aterro e distância de visibilidade, no processo de criação do alinhamento vertical de uma via, e também os critérios de raios mínimos, drenagem e comprimentos mínimo de curva, no alinhamento horizontal, e dessa forma, o software é responsável por informar aos projetistas caso em algum momento do projeto esses critérios estejam fora das normas de conforto e segurança.
Outros dados que podem ser inseridos como entradas através de softwares como o Infraworks e Civil 3D da Autodesk por exemplo, são dados referentes ao traçado de Ferrovias, Estradas Existentes, Gasodutos, Oleodutos, Canais, Linhasde Transmissão, Hidrografia e Áreas de Proteção Ambiental (APP’s), e, através deles, a criação dos traçados das vias começa a transformar-se em um processo totalmente paramétrico, pois o programa torna-se responsável por alertar os projetistas, tanto quando as normas deixam de ser seguidas, como exemplificado no parágrafo anterior, e agora também informa possíveis interferências nas regiões obtidas com os dados de entrada inseridos.
Fonte: Estudo de Inclinação no modelo BIM do Curso de Infraworks da SpBIM
CONCLUSÃO:
Após a criação do modelo da área estudada, os projetistas têm total liberdade para iniciar seu processo de idealização, com a certeza de que o traçado criado seguirá todos os parâmetros de segurança e conforto. Algumas pessoas, que estão há alguns anos dentro do mercado de Arquitetura, Engenharia e Construção, acreditam, as mais relutantes, que a tecnologia vinculada aos processos irá substituir os profissionais, porém, nós da SPBIM, somos a prova viva que a tecnologia não vem para eliminar/substituir os profissionais, mas sim tarefas repetitivas e braçais, promovendo um ganho de tempo e elevando o serviço do profissional, podendo ser investido em situações muito mais necessárias do que na conferência de dimensões mínimas, por exemplo.
Sendo assim, os benefícios que o BIM traz para os projetos de infraestrutura, permitem que os projetistas empenhem esforços na compatibilização das estruturas com os demais sistemas, com a dinâmica da região e com as necessidades da população, que são assuntos que necessitam de uma sensibilidade e domínio do profissional e com a utilização de ferramentas BIM 3D para realização dos projetos para o ciclo de vida do BIM. Com o fomento do BIM no Decreto Nacional, recomendamos a leitura dos artigos a seguir: