Na BIMdica de hoje vamos ensinar como fazer Topografia no Revit. Boa leitura a todos.









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Atualmente, todo e qualquer campo do mercado, seja empresarial, industrial ou de serviços, têm despendido esforços para otimizar os seus processos, a fim de alcançar o maior lucro em um menor tempo de suas atividades. Com o objetivo de atingir esta otimização, empresas e pesquisadores, buscam desenvolver metodologias e ferramentas que possam proporcionar isso à todos os ramos do mercado.
Percebendo esta demanda, a Autodesk, empresa pioneira em desenvolvimento de softwares, já possui inúmeras ferramentas, desde o seu principal software o Autocad assim como as demais específicas para cada área como o Revit para arquitetos e o Revit MEP para engenheiros. Algumas dessas ferramentas são o BIM 360, um plataforma voltada a projetos em BIM que oferece a seus usuários um ótimo acompanhamento em nuvem das fases do projeto, o FUSION 360, outra plataforma também em nuvem, semelhante ao BIM 360, mas voltada à produtos de manufatura e componentes mecânicos, e por fim o CONFIGURATOR 360, que foi descontinuado, mas oferecia uma conexão entre comprador e vendedor, e proporcionava a criação de produtos com configurações que suprissem as necessidades do comprador.
Como demonstrado acima, a Autodesk já proporcionava ao mercado as ferramentas necessárias para sua otimização, porém, como o mercado ainda buscava mais maneiras de otimização, a empresa viu a oportunidade de criar uma nova plataforma, chamando-a de AUTODESK FORGE, que se assemelha às anteriormente citadas mas, que diferente delas, permite a CRIAÇÃO DE MODELOS NA NUVEM, e não somente sua CONSULTA e ANÁLISE. Um dos diferenciais da plataforma do AUTODESK FORGE é permitir uma fácil visualização dos elementos, o que proporciona à alta gestão a verificação dos processos mesmo sem necessitar uma especialização das funções da plataforma.
O principal diferencial da plataforma é a presença de API’s (Application Programming Interface), que em português significa “INTERFACE PROGRAMÁVEL DE APLICATIVOS”, o que permite que os usuários utilizem dos dados fornecidos pelo Forge para criar aplicativos que supram suas necessidades, por exemplo, já existem aplicações ligadas à necessidade de análises de mecânica dos fluidos, análises de estruturas, gerenciamento de projetos, entre outros. Essa possibilidade de criação de aplicações ligadas à plataforma, proporciona a Autodesk um aumento funcional constante e sem barreiras, pois sua gama de funções só tende a aumentar com o seu tempo de vida.
Na imagem a seguir é possível ter uma pequena noção de todas as funcionalidades que foram incorporadas ao Forge e o que impressiona é que está tudo totalmente na nuvem, podendo ser acessado em qualquer lugar, a qualquer momento e com atualização simultânea, o que permite ao projeto uma precisão em cada dado que compõe o projeto.
O Autodesk Forge é a mais nova plataforma da Autodesk, ainda pouco usada, mas que promete aumentar seus usuários exponencialmente nos próximos anos, graças às funções presentes e a possibilidade de surgimento de novos API’s.
Nós da SpBIM nos interessamos muito por essa nova plataforma e já estamos buscando formas de utilizá-la futuramente em nossos projetos e também acreditamos que será muito utilizada nos próximos anos devido ao Decreto Federal que definiu que as obras públicas, a partir de 2021, deverão utilizar o BIM obrigatoriamente e tornar o processo adaptável no fluxo e com a opção de customização, o Forge da Autodesk será uma revolução na indústria da construção civil.
Considerado o primeiro produto BIM comercial, o Archicad tem chamado a atenção dos arquitetos paulistanos e devido sua vantagem econômica em relação ao dólar, pois sua licença é comercializada em real, tem apresentado um aumento no número de usuários nacionais e com flexibilidade em negociar.
Para atender tal demanda, e na tentativa de “Democratizar o uso BIM no Brasil”, a Graphisoft comercializa o software através de três licenças:
Pensando nos usuários que querem adquirir a licença da ferramenta, mas não sabem quais as limitações ou qual é a melhor opção, nós da SpBIM, explicamos cada uma das licenças e quais são suas limitações, indicações e faixa de preço.
Para quem ainda não conhece o Archicad, separamos algumas das funcionalidades vantajosas para adquirir o software, ambos estão disponíveis nas duas versões:
O Archicad Full possui 4 principais vantagens sobre o SOLO:
Para responder tal pergunta, primeiro é necessário traçar de forma nítida qual é o principal objetivo de trabalho com o software. Para tal decisão, é necessário pensar em questões como: Quanto estará disposto a pagar? Quantos funcionários utilizarão a licença? É desejável que mais de um funcionário modele um mesmo projeto simultaneamente? O escritório recebe/utiliza XREF (referência externa)? A renderização é essencial no escritório? Trabalhara com projetos de grande escala ou torres?
Se sua resposta for afirmativa na maioria das questões anteriores, e você possui uma quantidade considerável de funcionários, será necessário considerar a licença Full como opção. Entretanto, cabe ressaltar que ambas as licenças são compatíveis, então não necessariamente todas as licenças precisam ser só Full, ou somente o Solo; se a partir da análise primária definir-se que somente os arquitetos de modelagem necessitam de tal licença, pode-se optar por “x” licenças Full e “y” licenças Solo.
Cabe ainda recordar que a Graphisoft disponibiliza licenças testes durante o período de 1 mês, então caso julgue necessário testar a dinâmica ou a sistematização do fluxo ou troca de licenças, poderá entrar no site do software e preencher os termos e se cadastrar para o uso da licença teste.
Ambas as licenças possuem a 2 tipos de compras, a LICENÇA ALUGUEL que visa a compra temporária por um determinado período podendo variar em 1, 3, 6 e 12 meses; e a LICENÇA PERPÉTUA a qual compra-se a propriedade da licença sem prazo de expiração. Vale ressaltar também que a licença do SOLO existe uma sub categoria conhecida como o SOLO CAU que disponibiliza até 40% de desconto no custo da licença para arquitetos conveniados com o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).
A licença Full vitalícia, no dia de publicação do artigo estava pautada a 1.750€+IVA (cerca de R$ 11.112,50+IVA, sendo o IVA o imposto sobre valor agregado) enquanto a licença aluguel (valor referenciado para 12 meses de aluguel) estava 165€+IVA / mês (cerca de R$ 1.047,75+IVA, sendo o IVA o imposto sobre valor agregado). Estes valores foram feitos ajustes sobre o dólar vigente, porém a Graphisoft possui uma sede no Brasil em São Paulo capaz de negociar os valores. Quanto a licença SOLO o custo médio é de R$650,00+IVA/mês, entretanto os valores variam de cordo com a quantidade de tempo do aluguel. Vale destacar ainda que: ao optar pela implantação do software, cabe revisar se somente o uso de tal ferramenta atende as demandas do escritório, ou se será necessário comprar add-on (plugins) para suprir demandas.
Caso queira ver mais sobre biblioteca, template e plugins de Archicad a SPBIM escreveu artigos sobre os assuntos:
Nós da SpBIM acreditamos que não devemos nos limitar por uma ferramenta, mas sim devemos entender e escolher o software que melhor favorece determinado trabalho.
Por isso além de usar softwares BIM, tais como o Archicad, entendemos que é necessário compreender as limitações e possibilidades de cada uso; tornando assim necessário um entendimento mais claro do objetivo antes da compra de determinada posse. A escolha de um software de Modelagem BIM 3D é importante pois impactara no cotidiano do escritório e cultura do BIM internamente.
Atualmente as maquetes eletrônicas são parte fundamental para o desenvolvimento e venda de projetos, tendo a necessidade de resultados mais próximos da realidade da edificação quando for construída. Dentro das diversas etapas para o desenvolvimento de maquete 3D a escolha de texturas impactam diretamente no realismo final da modelagem o que a torna parte fundamental em uma maquete eletrônica. Mesmo na utilização de softwares de renderização como o Twinmotion ou o Lumion por exemplo e softwares de modelagem BIM (BIM 3D) como o Revit, Archicad, Sketchup ou o Vectorworks necessitam de bons materiais e texturas de alta resolução com qualidade.
O maior desafio dos designers 3D de arquitetura é de fato encontrar variedades de texturas em alta qualidade e sem emendas, pensando nisso nós da SPBIM preparamos uma lista de 10 sites de armazenamento de texturas em alta qualidade:
Um dos sites de textura mais indicados pela internet é o Textures, com este site o usuário poderá baixar até 15 texturas de media resolução gratuitas por dia, comprar créditos ou planos de texturas, para quem já trabalha com maquetes 3D é uma ótima opção.
O Sketchup Texture Club também é pioneiro no mundo da internet quando o assunto é textura, possui uma imensa variedade de texturas que também podem ser baixadas gratuitamente, sendo até 15 downloads por dia ou planos anuais, que permite baixar texturas em alta qualidade e sem emendas.
Diferente dos sites mencionados anteriormente o CCO Textures não cobra por disponibilizar suas texturas, que são gratuitas e em alta resolução. O site também não restringe a quantidade de downloads por dia.
Seguindo por sites gratuitos para o download de texturas o FREE PBR, permite baixar imagens e alta resolução e já com configuração PBR (Physically Based Rendering – Renderização baseada em física).
Com imagens e texturas em média e alta resolução é possível fazer o download no site Texturer apenas clicando com o botão direito do mouse sobre a imagem.
Por vezes passamos horas procurando texturas e elementos, como escalas humanas em alta qualidade, objetos e entre outros, o site PNG IMG disponibiliza de forma gratuitas diversas imagens em formado PNG com alta resolução, facilitando assim a qualidade das nossas maquetes.
O SW Texture é um armazém de texturas e imagens no formado PNG descomplicado, é só acessar o site, escolher a imagem e fazer o download.
No Texture Haven é possível fazer o download de texturas e imagens de forma gratuitas e com resolução até 8K.
Baixar texturas no Wild Textures é bem simples, suas imagens são em alta qualidade e voltadas tanto para arquitetura como para design gráfico.
Por fim, mas não menos importante o 3D Jungle permite o download de diversas texturas em média resolução e de forma gratuita.
Nós da SPBIM entendemos a importância da qualidade das renderizações de maquetes eletrônicas e a como as texturas influenciam diretamente no resultado final, é por isso que incentivamos a utilização de renderizações como o Twinmotion e o Lumion que permitem uma maior agilidade no processo de manipulação de texturas, dando resultados de foto realistas em real time. Caso queira saber mais sobre renderização, escrevemos um artigo sobre: Os 7 softwares de render mais utilizados no mundo.
A necessidade de trabalho remoto tem sido importante para pequenas e médias empresas que buscam implantar/implementar o BIM em suas companhias. Surge a necessidade de desenvolver softwares, plataformas e metodologias que possam ser usadas a fim de criar essa adaptação desse novo método de trabalho.
Algumas empresas buscam ferramentas que auxiliassem no gerenciamento de dados, coordenação de atividades, comunicação entre partes, etc, tiveram uma alta procura durante esse período. Uma dessas ferramentas é o ProjectWise 365, um CDE (Ambiente Comum de Dados) criado pela Bentley, uma das principais fornecedoras mundiais de ferramentas para a construção civil.
O ProjectWise365 é uma plataforma online, anunciada no fim de 2019, que permite à seus usuários gerenciarem um projeto em conjunto totalmente pela nuvem, voltado para pequenas e médias equipes, que estejam trabalhando em projetos não muito complexos. A plataforma, sendo considerada um CDE (Common Data Environment), possui suas características, que são:
OBS: algumas dessas características acima pertencem ao BCF (BIM Collaboration Format) que está integrado a plataforma.
Além das características que o tornam um CDE (BIM Collaboration Format – Ambiente Comum de Dados), o ProjectWise 365 também possui suas características próprias, que são:
O ProjectWise por ser uma plataforma em nuvem, é caracterizado como um Software como Serviço, do inglês Software as a Service (SaaS), pois nesse modelo, o usuário paga para a detentora da plataforma, no caso a Bentley, um valor correspondente ao seu uso, mensal ou anual, e pode acessar a plataforma de qualquer aparelho, pois está vinculado à uma conta e não à um dispositivo.
Esse modelo gera benefícios para o usuário, sendo:
Por mais que a plataforma proporcione a não necessidade de uma potente estrutura computacional, o ProjectWise não permite a criação de modelos, portanto ainda torna-se necessário a modelagem através de outros softwares, como o Revit, ArchiCAD, Vectorworks, entre outros, que possuem a necessidade de boas máquinas, porém a plataforma possibilita a utilização de arquivos IFC.
A SpBIM busca constantemente a inovação e vê a possibilidade de levar à sua equipe, seus clientes e seus alunos, uma vivência de projeto diferente e promissora através do gerenciamento de projetos em nuvem. Dessa forma, ao conhecer o ProjectWise 365 acreditamos que sua utilização tende a aumentar muito nas empresas, pois facilita o gerenciamento de dados e processos, promovendo uma otimização na maioria dos processos e influenciando positivamente nos custos e durações de projetos.
O CDE (Commom Data Enviroment), conhecido no Brasil como Ambiente Comum de Dados, é um repositório digital onde as informações de um projeto como modelos, relatórios, planilhas e cronogramas, são concentradas e gerenciadas, permitindo que todos que compõem o projeto possam acessá-las.
Dessa forma, ao concentrar os dados, os membros da equipe acessam todas as informações necessárias em uma mesma fonte, fazendo com que a comunicação e colaboração entre todas as partes interessadas no projeto seja melhorada e erros/duplicações sejam reduzidos.
Como mencionado anteriormente, um CDE (Commom Data Enviroment), é caracterizado pelo armazenamento de informações (dados), então o que o diferencia das demais de ferramentas de armazenamento, como por exemplo o Google Drive, Dropbox, Mega ou Onedrive é o seu gerenciamento de processos, que permite uma otimização na análise rápida dedos.
– ACESSIBILIDADE: Cada projeto possui uma hierarquia entre seus participantes (colaboradores, diretores, projetistas, etc), portanto, a gestão de dados no CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados), deve permitir que essa hierarquia se mantenha dentro do controle de dados, para que pessoas que não façam parte de tal processo, área ou empresa, não altere os dados que não lhe são pertinentes, esse controle é pré-estabelecido no início do projeto e é determinado pelo PEB. Esta medida, além de proporcionar uma segurança ao projeto, permite a restrição de dados entre membros de uma mesma empresa, para que não haja espionagem empresarial.
– RASTREABILIDADE: Por ser um ambiente em que se acompanha um projeto em todo seu desenvolvimento, o CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) deve ser capaz de elencar todas as alterações que ocorreram durante os processos e informar quais pessoas foram responsáveis por essas mudanças, para que não ocorram processos de retrabalho, perda de dados e dados desatualizados.
– FORMATO DE DADOS: O CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) por ser um ambiente colaborativo, permite que diferentes empresas trabalhem em um mesmo projeto, porém, essas empresas podem possuir fluxos de trabalho distintos, o que pode acarretar na utilização de diferentes ferramentas. Sendo assim, o CDE deve suportar e vincular (linkar) os dados dessas diferentes ferramentas, portanto deve ser capaz de ler e armazenar diferentes tipos e formatos de arquivo. Um dos tipos de arquivo relevante de se conhecer e que também é aceito pelo CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados), é o BCF, um formato de arquivo aberto que facilita a comunicação entre seus usuários, pois caso haja alguma inconsistência em dados, informações e modelos, o BCF (BIM Collaboration Format) permite a criação de um comentário associado à posição do elem00ento, sendo assim, sempre acompanhando o objeto/dado hospedeiro até a sua solução. Outro formato de arquivo que é obrigatório um CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) é a capacidade de suportar o IFC, um formato de arquivo que permite o intercâmbio de informações entre diferentes plataformas BIM, como por exemplo, um mesmo modelo ser lido tanto em Revit, Archicad, Vectorworks e Sketchup graças ao formato IFC (Industry Foundation Classes). Algumas dessas plataformas permitem visualizar e realizar uma detecção de colisão (Clash Detection).
Como o ambiente de um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT) condensa muitos dados sobre determinado projeto, faz-se necessário uma organização de fases para que os arquivos possam ser filtrados. Conhecimentos em gerenciamento ou EAP são relevantes, portanto iremos abordar as quatro fases de um dado ao ser inserido em um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT).
Como podemos observar, um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT) é uma ferramenta poderosa para a elaboração de projetos, sendo assim muitas empresas enxergam seu potencial e criam plataformas para fornecer esse serviço, portanto abaixo seguem exemplos de algumas plataformas:
Caso queira saber mais sobre o assunto, escrevemos um artigo sobre: O que é o BIM 360?
Caso queira saber mais sobre o assunto, escrevemos um artigo sobre: que é o Trimble Connect?
Caso queira saber mais sobre o assunto, escrevemos um artigo sobre: O que é o BIMSync?
Nós da SPBIM entendemos e utilizamos o CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT – AMBIENTE COMUM DE DADOS), compreendemos a necessidade de uso do CDE em um determinado projeto, pois promove a maior otimização possível em seus processos, pois todas as áreas em conjunto podem construí-lo, o que possibilita evitar retrabalhos, decisões que influenciam outras áreas negativamente e também perda de informações entre versões/arquivos, tornando o projeto em algo orgânico e contínuo.
Desenvolvido pela GRAPHISOFT o PARAM-O é uma ferramenta lançada em julho de 2020, que possibilita a criação de objetos paramétricos sem precisar escrever em GDL (Linguagem textual especifica de Programação do Archicad, similiar ao basic), e por isso a plataforma foi elencada como uma das ferramentas mais aguardadas para atualização do ARCHICAD24.
Embora o PARAM-O ainda esteja em uma versão “nova”, disponível apenas para Windows, o add-in já demonstra uma estabilidade e inúmeras possibilidades para criação de diversos objetos.
Similar ao Dynamo e o Grasshopper no sentido de codificação e programação visual. O PARAM-O desenvolve conteúdos paramétricos baseados somente em nodes “nós”, com a visualização em tempo real “ao vivo” o resultado do objeto final, ainda durante o estágio de criação.
Esse Plug-in é uma janela que ao ser inicializada sobrepõe a área de trabalho do Archicad, portanto você passa a trabalhar em um novo local. Para acessa-lo basta obter o plug-in e a abrir o seguinte caminho dentro do Archcad:
ARQUIVO/FILE>BIBLIOTECA E OBJETOS/LIBRARIES AND OBJECTS>PARAM-O
O PARAM-O funciona basicamente em três funções: Parameters (Parametros), Shapes (Formas) e Inputs (Entradas). O primeiro é referente aos parâmetros de dimensões do elemento. O segundo configura a geometria/forma dos elementos envolvidos. E o último, possibilita definições dessas entradas, e pode-se pré-estabelecer algumas informações tais como a quantidades, angulações, parâmetros globais e valores.
Além dos campos de ferramentas, o PARAM-O apresenta duas áreas de trabalho padrão: Programação e Visualização. Na primeira é programado através dos nós e suas relações ou parâmetros, enquanto na outra se observa o produto em função de cada amarração ou informação preenchidas nos nós.
Qual a razão para utilizar programação no cotidiano em escritório de projetos? Ganhos em produtividade resultando em ganhar tempo e economizar custos, afinal, tempo é dinheiro. A parametrização tem ingressado intensamente no setor da construção civil, por se tratar de uma ferramenta de programação intuitiva o PARAM-O tornou-se muito comum nos escritórios que além de trabalhar como o Archicad buscam diminuir essas operações. Pensando nos benefícios que esses escritórios adquiriram com tal ferramenta, nós da SPBIM, elencamos 3 MOTIVOS PARA SE COMEÇAR A USAR O PARAM-O:
Ao lidar com modelagem existem inúmeras operações que precisamos fazer que além de demandar muito tempo, se tornam exaustiva pela quantidade de repetições podendo passar diversos erros. E quando se trata de incorporar ou detalhar objetos, parece ser quase um trabalho interminável! E o PARAM-O pode mitigar e ajudar a diminuir esses processos através da parametrização de objetos.
Existem centenas de tarefas na elaboração de um objeto que você pode parametrizar com o PARAM-O. Ao traduzir essas operações vamos pensar na marcenaria por exemplo, quanto tempo é necessário para modelar e detalhar uma marcenaria? Ou quanto tempo seria o suficiente procurando uma modelagem desse componente já pronto ou pré-definido? E como fazer quando uma marcenaria é autoral e específica para aquele projeto? O ideal neste ponto é otimizar o tempo e até mesmo a diminuir os insumos que seriam gastos com desperdícios de peças por exemplo ou excesso de material.
O PARAM-O não possui limites de variáveis/nós, e em uma única programação é possível otimizar a elaboração de todas as possibilidades como em pedras e marcenarias por exemplo. Seria possível em uma única sequência desenvolver parâmetros que criariam qualquer marcenaria em minutos. Mesmo que todas fossem diferentes em dimensões, tipologia, formas, espaçamentos, existências ou não de aberturas e suas diferentes formas de fechamentos, ou materiais.
Melhor que automatizar a modelagem é poder verificar suas diversas possibilidades plástica através de formas para o design, com o mínimo de esforços ou gasto de tempo possível. Quanto tempo você demoraria para testar um sistema de abertura ou criar mobiliários como Waffle Structure por exemplo como na imagem a seguir.
Ou para aumentar o número de gavetas? Ou até mesmo para recriar uma nova tipologia para mostrar opções ao seu cliente?
O PARAM-O possibilita criações de designes paramétrico que tornam o projeto editável e adaptar as mudanças, a partir da codificação de regras na estrutura de programação pré definida.
Ao utilizar o PARAM-O como uma ferramenta de modelagem de objetos, é necessário um pré investimento de tempo para transformar a rotina de trabalho, em parâmetros de modelo. Portanto seria necessário criar uma sistematização de como funciona a modelagem da empresa, o que resultaria em um maior entendimento técnico sobre execução e diminuir o fluxo de futuros trabalhos e no fim ainda resultaria em um grande ganho de tempo.
Além disso, seria possível utilizar para criar modelagens especificas de projeto como coberturas, escadas nada convencionais, qualquer ideia que vier a mente. Exemplo na imagem a seguir.
O PARAM-O ainda não vem automaticamente na instalação do Archicad, entretanto sua primeira demonstração já pode ser instalada pelo site da Graphisoft.
Basta fazer o download do arquivo apx e colocar o arquivo na pasta de complementos do Archicad.
O PARAM-O é uma ferramenta de programação visual intuitiva no qual seu diálogo com o Archicad que permite a modelagem parametrizada de objetos BIM, com maior praticidade e velocidade do que escrever GDL. Por isso, nós da SpBIM acreditamos na consolidação da ferramenta junto ao Archicad e já estamos a utilizando em nossas modelagens de projetos e aulas. Acreditamos que a programação é o futuro da arquitetura.
Com o advento da tecnologia voltada para construção civil, diversos pesquisadores influenciaram diretamente a forma de trabalho dos engenheiros e arquitetos. A maneira de pensar e projetar na construção civil ao longo dos anos, Charles M. Eastman ou Chuck Eastman é um desses grandes ícones estudiosos que estimulou e difundiu os conhecimentos do BIM em todo o mundo e no Brasil.
Charles M. Eastman nascido no estado da California (Estados Unidos), formado em arquitetura, o jovem arquiteto iniciou sua carreia profissional ainda no estado natal atuando em projetos de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), como docente nas academias americanas sempre contribuiu com a disseminação da tecnologia e o BIM ao seu processo de trabalho.
Professor aposentado do Instituto de Tecnologia da Geórgia, Chuck (Charles) não era apenas um educador, mas sim um teórico e prático na relação entre a arquitetura e a computação, criando possibilidades de otimizar os resultados com a utilização de ferramentas e metodologia de modelagem de informação da construção, no qual o conhecemos como BIM.
Eastman foi um dos pioneiros no desenvolvimento de projetos utilizando o sistema (CAD), resultando em uma bagagem significativa no qual o direcionou de forma expressiva no desenvolvimento das teorias e nas práticas da modelagem da informação na construção virtual. As experiencias de Chuck e pesquisas estão baseada na forma com que a tecnologia da computação foi avançando ao logo dos tempos, a sua aplicação e capacidade de automatizar processos projetuais, representação gráfica e até associações construtivas.
A partir da década de 1960, começou a atuar no ensino de arquitetura e ciência da computação, na Universidade Carnegie Mellon. Em 1982 fundou a Formative Technology, empresa especializada em CAD e gerenciamento de dados com visões de modelagem paramétrica. Percebendo o pouco interesse do mercado neste tipo de serviço optou em vender a empresa após 5 anos de sua abertura, voltando a dedicação na academia no ano de 1987 na Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Em 1996 foi convidado a participar do corpo docente em arquitetura do Instituto de Tecnologia da Geórgia, onde mais tarde tornou-se diretor dos programas de doutorado. Neste período desenvolveu com a colaboração de outros pesquisadores (muitos deles seus seguidores), o primeiro sistema de modelagem de sólidos tridimensional CAD, o Building Description System (BDS), ou em português, Sistema de Descrição da Construção, que trata de um sistema de descrição detalhada da construção civil por meio de banco de dados, relacionando o projeto e a construção, sendo então um dos primeiros softwares de modelagem com conceitos do que atualmente chamamos de BIM – a partir disso é dado ao Eastman o título de o “Pai do BIM”.
Uma das suas principais obras literárias e guias utilizados nacionalmente e internacionalmente é o Manual de BIM (BIM Handbook), que visa instruir leigos e pesquisadores na utilização do BIM aplicado a empreendimentos imobiliários. O Manual de BIM (BIM Handbook) menciona o que é o BIM, como aplicar o BIM e como utilizar a metodologia BIM na construção civil além de apresentar resultados obtidos com o a utilização do BIM, sendo a principal referência da área no âmbito internacional. Caso queira saber mais referencias bibliográficas acesse o nosso artigo sobre o assunto: Os 5 livros principais de BIM que todo estudante, arquiteto, e engenheiro precisa conhecer
Ainda no âmbito da educação e propagação dos conceitos e metodologias BIM aplicados a projetos reais, Eastman optou em renúncia ao cargo de diretor na Georgia Tech e fundou no ano de 2009 a Digital Building Lab (DBL), empresa especializada na modelagem da informação pratica ao design e construção. A DBL (Digital Building Lab) se tornou uma das principais empresas do ramo BIM com mais de 11 anos de história, sendo líder no desenvolvimento de padrões de industriais e educação prática profissional.
Ao deixar a liderança da empresa em 2016 Chuck é visto por seu sucessor, Shelden, como um dos um dos fundadores do BIM, desde seu início ao desenvolver desenhos assistidos por computador (CAD) até sua dedicação na propagação de conceitos consolidados através da ACADIA (Association for Computer Aided Design in Architecture).
Em 2018 Charles manteve suas atividades como pesquisador, tento em vista o lançamento de outras obras sobre o assunto, como foi o caso terceira edição do Manual BIM (BIM Handbook).
No dia 12 de novembro de 2020 perdemos o Big Chuck (Charles M. Eastman), faleceu após um legado construído ao longo de mais de 50 anos de carreira, revolucionando a forma como pensamos e trabalhamos na arquitetura, engenharia e construção.
Nos dá SPBIM sentimos a sua perda e agrademos a Chuck Eastman pelos anos dedicados a essa metodologia revolucionária e por acreditar na educação como meio de podermos melhorar a vida dos profissionais e da sociedade envolvidas nesse mercado. Se hoje estamos no BIM, sem dúvidas Chuck teve sua participação. Obrigado Big Chuck.
A nuvem de pontos (Point Clouds) é o produto mais conhecido e o mapeamento é obtido através de um equipamento de Laser Scanner 3D, trata-se de um compilado de pontos que são recriados através de uma nuvem em um determinado espaço físico real. A devida utilização deste mapeamento permite anexar a softwares BIM como o ArchCAD, Vectorworks, Sketchup ou o Revit, este levantamento possibilita a elaboração de vistas e cortes de qualquer parte da nuvem, podendo ser usada como base de desenhos e modelagem, para exemplificar melhor esse processo, nós da SPBIM, separamos uma modelagem nossa, executada dessa forma como exemplo:
Dependendo do tamanho do levantamento, será necessário criar mais de uma nuvem de pontos, como foi o caso do exemplo citado acima, quando isso acontecer, nós da SPBIM, aconselhamos a dividir as nuvens por sequência lógica de modelagem e construção, no projeto em questão, foram necessários ao menos três nuvens, das quais dividimos em: fundação, interior e exterior. Assim, ao criarmos o
MODELO FEDERADO podemos vincular (linkar/referenciar) apenas as nuvens correspondentes, deixando o arquivo mais leve.
Ficou curioso? Quer saber mais sobre nuvem de pontos? Nós da SPBIM, preparamos um vídeo para te ensinar mais sobre o assunto, e te explicar como importar e como usar a nuvem de pontos no Revit. Confira:
Os scaners operam através de mosaico fotográficos ou scan por laser transformadas em nuvens de pontos, entretanto é necessário unir nuvens e georreferenciar seu posicionamento através da criação de um modelo tal como o real, para esse fim é necessário limpar, verificar, organizar o levantamento e até mesmo tratar um ponto de varredura ou outro através de softwares como:
Para usar esses softwares recomenda-se um PC com processador mínimo de 8 núcleos, 16GB (RAM) DDR4, Placa de vídeo com 4GB, SSHD (arquivos), SSD M2 (480gb) para os programas. Configuração apresentada é o mínimo recomendável.
Devido ao seu custo benefício o sistema de nuvens a Matterport é uma das soluções utilizada da construção civil pois apresenta duas opções de escolha de laser e um sistema capaz de gerar modelo fotográfico de leitura óptica com parâmetros similares a realidade.
A partir dessa capacidade a foto Matterport tem sido bastante explorada para tours virtuais ou fotografias 360, tanto para registro de promoções/vendas, ou para montagem de portfólio ou até mesmo para varreduras de estragos tais como o mapeamento de danos ao fogo.
Mas afinal, como funciona a foto Matterport? Esse modelo pode ser visto tanto em tour como em plantas ou esquemas volumétricos, em ambos você verá no chão diversos círculos que são os pontos onde foi colocado o equipamento Matterport para a captura dos pontos daquela nuvem. Ao entrar no modelo o usuário se encontra um quadro de navegação onde pode optar por navegar automaticamente ou apenas visualizar em slides as imagens já fixadas.
Além disso, esse modelo de fotografia nos permite, ainda em edição, inserir tag’s com informações de objetos/espaço, ou ainda inserir textos, links de sites, fotos ou vídeos complementares. Outro grande facilitador do modelo é sua possibilidade de extrair medidas rápidas, pois ao apertar no ícone de “régua” ele abre um campo no qual você consegue extrair qualquer medida com distorções mínimas comparado ao ambiente real.
Ficou curioso? Quer ver o resultado de um levantamento Matterport? O tour em 360º do nosso escritório foi feito com essa tecnologia! Aproveite para conhecer o nosso espaço:
https://my.matterport.com/show/?m=EMg7K8s4zHv
Caso queira saber mais sobre a Matterport fizemos um artigo na integra sobre os produtos que a empresa oferece.
Quem é a Matterport?
Nós da SPBIM utilizamos, apoiamos e incentivamos o mapeamento de nuvem de pontos, pois reconhecemos a sua importância e sua capacidade de agilizar tanto o levantamento quanto a Modelagem BIM de As Built ou sua importância em projetos de Retrofit, Patrimônios Históricos ou reformas. Entendemos a necessidade prática de ter em mãos um mapeamento capaz de inferir qualquer medida em tempo real, ou levantamento apto a abstrair qualquer informação pertinente a materiais, nos possibilitando gerar modelos 3D com maior precisão.
Acreditamos que o seu uso através das soluções disponíveis no mercado tem sido um grande diferencial na construção civil e apostamos na sua capacidade de realismo como forma de melhorar a qualidade dos projetos sem retrabalhos ou aditivos devido à falta de informação para desenvolvimento e acompanhamento de projetos.
O VDC (Virtual Design and Construction) surgiu por volta de 2001, na Universidade de Stanford pelo CIFE – Center for Integrated Facility Engineering, um grupo de pesquisa que busca desenvolver métodos que possam tornar mais eficientes a gestão de processos dentro da Arquitetura, Engenharia e Construção.
Entendendo a Idea por trás do CIFE, já podemos imaginar o objetivo final do VDC, mas agora iremos abordar, o que de fato é essa metodologia, sua estrutura e quais são os efeitos provocados em um projeto ao utilizá-la.
O VDC é uma metodologia de gerenciamento que conforme foi evoluindo ao longo do tempo, reuniu um conjunto de ferramentas e técnicas que proporcionam a seus agentes uma maior otimização entre as etapas e processos do projeto. Seus princípios de aplicação podem ser sintetizados em:
– Uma estrutura de integração entre áreas, que disponha de ferramentas que facilitem e acelerem a solução de possíveis conflitos;
– Uma forma de alinhamento de objetivos, para que as áreas saibam suas interdependências e possam determinar marcos em comum no decorrer do projeto;
– Ferramentas de criação de Digital Twin, que promovam uma melhor visualização das disciplinas que compõem o projeto, que facilitem o diálogo com o cliente e que proporcionem um objeto final anterior ao Twin Físico.
O VDC possui 3 principais sistemas que estão diretamente ligados aos princípios comentados anteriormente.
1º PRIMEIRO: ICE (Integrated Concurrent Engineering), um sistema desenvolvido pela NASA, que busca evitar o tradicional formato de projeto, onde as disciplinas detinham certa sequência de atuação, e só passavam a seguir seus produtos, e não seus processos.
O ICE busca conduzir projetos de forma Integrada e Simultânea, a fim de proporcionar a rápida solução de conflitos e tomadas de decisões. Esse sistema é implementado logo no início do projeto, pois permite que todas as disciplinas idealizem em conjunto, o que facilita a comunicação entre áreas.
2° SEGUNDO: PPM (Product Production Management), uma metodologia de gerenciamento de processos que surgiu durante a primeira Revolução Industrial e que visa entender todo e qualquer projeto como um processo de manufatura, sendo assim, define seus produtos finais, suas matérias primas, informações e mão-de-obra necessária para sua sequência de operação. Dessa forma, o PPM ao ser aplicado em um projeto, define com clareza seus objetivos, quais dados são necessários para seu início, qual o caminho crítico de acordo com seus processos e durações e quais aspectos de produtividade devem ser verificados no decorrer do projeto, assim proporcionando à seus idealizadores uma ampla visão de todo o projeto e quais atividades necessitam de uma maior atenção.
3° TERCEIRO: O processo que compõe as bases do VDC é o BIM (Building Information Modeling). Ao criar-se o Digital Twin, a depender de seu LOD (Level of Development), pode-se obter facilmente quantitativos, conflitos entre disciplinas e também auxilia no processo de planejamento. Sendo assim, ele pode ser considerado como o principal sistema do VDC, interliga aos demais processos, dados precisos para suas respectivas tomadas de decisão e também possibilita previamente a apresentação do produto final, o que facilita as discussões entre as equipes e proporciona ao cliente a visualização de seu produto.
A partir dos pontos apresentados acima sobre a estruturação do VDC e o que de fato esse método de gestão proporciona, podemos perceber a real capacidade de otimização que a metodologia oferece. Ao fazer seu uso, uma equipe pode observar a otimização de todos seus processos, pois ao utilizar-se do ICE a comunicação entre áreas aumenta significativamente, evitando o atraso de processos devido a integração entre setores. Outro fator a ser observado é o planejamento estratégico, que por fazer uso do PPM, entrega ao projeto suas diretrizes e marcos, para que sua evolução seja de forma contínua e seus processos possam ser otimizados. E por fim, o uso do BIM proporciona a todo o processo do VDC ferramentas base para as demais, pois ao fornecer um modelo virtual fiel, permite que todas as áreas possam visualizar com clareza, facilidade e rapidez o projeto como um todo, promovendo o encontro de divergências entre projetos e oferecendo a oportunidade de experimentação de soluções, evitando soluções emergenciais e muitas vezes com custos elevados.
Nós da SPBIM acreditamos que a utilização da metodologia VDC traz enormes vantagens para a gestão de um projeto, pois necessita de um comprometimento contínuo de toda equipe, o que proporciona uma otimização a todas suas etapas e processos e possui total ligação com o BIM.