O que é Nuvem de Pontos (Point Clouds)?

A nuvem de pontos (Point Clouds) é o produto mais conhecido e o mapeamento é obtido através de um equipamento de Laser Scanner 3D, trata-se de um compilado de pontos que são recriados através de uma nuvem em um determinado espaço físico real. A devida utilização deste mapeamento permite anexar a softwares BIM como o ArchCAD, Vectorworks, Sketchup ou o Revit, este levantamento possibilita a elaboração de vistas e cortes de qualquer parte da nuvem, podendo ser usada como base de desenhos e modelagem,  para exemplificar melhor esse processo, nós da SPBIM, separamos uma modelagem nossa, executada dessa forma como exemplo:

Modelagem BIM Residencia
Modelagem BIM Residencia / SpBIM

Dependendo do tamanho do levantamento, será necessário criar mais de uma nuvem de pontos, como foi o caso do exemplo citado acima, quando isso acontecer, nós da SPBIM, aconselhamos a dividir as nuvens por sequência lógica de modelagem e construção, no projeto em questão, foram necessários ao menos três nuvens, das quais dividimos em: fundação, interior e exterior. Assim, ao criarmos o
MODELO FEDERADO podemos vincular (linkar/referenciar) apenas as nuvens correspondentes, deixando o arquivo mais leve.

NUVEM DE PONTOS ESQUERDA GERADA PELO DRONE E DIREITA LASER SCANNER
NUVEM DE PONTOS ESQUERDA GERADA PELO DRONE E DIREITA LASER SCANNER / Fonte: SpBIM

Ficou curioso? Quer saber mais sobre nuvem de pontos? Nós da SPBIM, preparamos um vídeo para te ensinar mais sobre o assunto, e te explicar como importar e como usar a nuvem de pontos no Revit. Confira:

QUAIS SOFTWARES UTILIZAM PROCESSAMENTO DE NUVEM DE PONTOS?

Os scaners operam através de mosaico fotográficos ou scan por laser transformadas em nuvens de pontos, entretanto é necessário unir nuvens e georreferenciar seu posicionamento através da criação de um modelo tal como o real, para esse fim é necessário limpar, verificar, organizar o levantamento e até mesmo tratar um ponto de varredura ou outro através de softwares como:

  • RECAP: Desenvolvido pela Autodesk o Recap é usado para edição de nuvens em escala predial gerada através de Drone e Scanner 3D.
  • AGISOFT: Desenvolvido pela Metashape, o AGISOFT é usado para edição de nuvens em escala macro, como o mapeamento rural através de Drones.
  • DRONE DEPLOY – Desenvolvido pela empresa com mesmo nome do software, o DRONE DEPLOY, foi desenvolvido para dar suporte a mapeamento feito por drone, e é usado para edições de nuvens em escala macro, como o mapeamento rural
  • PIX 4D MAPPER– Desenvolvido pela PIX 4D, o PIX 4D MAPPER é usado para edição de mapeamento fotométrico geralmente com tipologia estrutural e/ou topográfica.

Para usar esses softwares recomenda-se um PC com processador mínimo de 8 núcleos, 16GB (RAM) DDR4, Placa de vídeo com 4GB, SSHD (arquivos), SSD M2 (480gb) para os programas. Configuração apresentada é o mínimo recomendável.

FOTO MATTERPORT

Devido ao seu custo benefício o sistema de nuvens a Matterport é uma das soluções utilizada da construção civil pois apresenta duas opções de escolha de laser e um sistema capaz de gerar modelo fotográfico de leitura óptica com parâmetros similares a realidade.

A partir dessa capacidade a foto Matterport tem sido bastante explorada para tours virtuais ou fotografias 360, tanto para registro de promoções/vendas, ou para montagem de portfólio ou até mesmo para varreduras de estragos tais como o mapeamento de danos ao fogo.

Mas afinal, como funciona a foto Matterport? Esse modelo pode ser visto tanto em tour como em plantas ou esquemas volumétricos, em ambos você verá no chão diversos círculos que são os pontos onde foi colocado o equipamento Matterport para a captura dos pontos daquela nuvem. Ao entrar no modelo o usuário se encontra um quadro de navegação onde pode optar por navegar automaticamente ou apenas visualizar em slides as imagens já fixadas.

Sede SpBIM em São Paulo
Sede SpBIM em São Paulo / Fonte: SpBIM

Além disso, esse modelo de fotografia nos permite, ainda em edição, inserir tag’s com informações de objetos/espaço, ou ainda inserir textos, links de sites, fotos ou vídeos complementares. Outro grande facilitador do modelo é sua possibilidade de extrair medidas rápidas, pois ao apertar no ícone de “régua” ele abre um campo no qual você consegue extrair qualquer medida com distorções mínimas comparado ao ambiente real.

Ficou curioso? Quer ver o resultado de um levantamento Matterport? O tour em 360º do nosso escritório foi feito com essa tecnologia! Aproveite para conhecer o nosso espaço:

https://my.matterport.com/show/?m=EMg7K8s4zHv

Caso queira saber mais sobre a Matterport fizemos um artigo na integra sobre os produtos que a empresa oferece.
Quem é a Matterport?

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM utilizamos, apoiamos e incentivamos o mapeamento de nuvem de pontos, pois reconhecemos a sua importância e sua capacidade de agilizar tanto o levantamento quanto a Modelagem BIM de As Built ou sua importância em projetos de Retrofit, Patrimônios Históricos ou reformas. Entendemos a necessidade prática de ter em mãos um mapeamento capaz de inferir qualquer medida em tempo real, ou levantamento apto a abstrair qualquer informação pertinente a materiais, nos possibilitando gerar modelos 3D com maior precisão.
Acreditamos que o seu uso através das soluções disponíveis no mercado tem sido um grande diferencial na construção civil e apostamos na sua capacidade de realismo como forma de melhorar a qualidade dos projetos sem retrabalhos ou aditivos devido à falta de informação para desenvolvimento e acompanhamento de projetos.

O que é Virtual Design Construction (VDC)?

O VDC (Virtual Design and Construction) surgiu por volta de 2001, na Universidade de Stanford pelo CIFE – Center for Integrated Facility Engineering, um grupo de pesquisa que busca desenvolver métodos que possam tornar mais eficientes a gestão de processos dentro da Arquitetura, Engenharia e Construção.

Entendendo a Idea por trás do CIFE, já podemos imaginar o objetivo final do VDC, mas agora iremos abordar, o que de fato é essa metodologia, sua estrutura e quais são os efeitos provocados em um projeto ao utilizá-la.

O QUE É O VDC?

VDC
Fonte: SpBIM

O VDC é uma metodologia de gerenciamento que conforme foi evoluindo ao longo do tempo, reuniu um conjunto de ferramentas e técnicas que proporcionam a seus agentes uma maior otimização entre as etapas e processos do projeto. Seus princípios de aplicação podem ser sintetizados em:

– Uma estrutura de integração entre áreas, que disponha de ferramentas que facilitem e acelerem a solução de possíveis conflitos;

– Uma forma de alinhamento de objetivos, para que as áreas saibam suas interdependências e possam determinar marcos em comum no decorrer do projeto;

– Ferramentas de criação de Digital Twin, que promovam uma melhor visualização das disciplinas que compõem o projeto, que facilitem o diálogo com o cliente e que proporcionem um objeto final anterior ao Twin Físico.

ESTRUTURA DO VDC

O VDC possui 3 principais sistemas que estão diretamente ligados aos princípios comentados anteriormente.

1º PRIMEIRO: ICE (Integrated Concurrent Engineering), um sistema desenvolvido pela NASA, que busca evitar o tradicional formato de projeto, onde as disciplinas detinham certa sequência de atuação, e só passavam a seguir seus produtos, e não seus processos.
O ICE busca conduzir projetos de forma Integrada e Simultânea, a fim de proporcionar a rápida solução de conflitos e tomadas de decisões. Esse sistema é implementado logo no início do projeto, pois permite que todas as disciplinas idealizem em conjunto, o que facilita a comunicação entre áreas.

2° SEGUNDO: PPM (Product Production Management), uma metodologia de gerenciamento de processos que surgiu durante a primeira Revolução Industrial e que visa entender todo e qualquer projeto como um processo de manufatura, sendo assim, define seus produtos finais, suas matérias primas, informações e mão-de-obra necessária para sua sequência de operação. Dessa forma, o PPM ao ser aplicado em um projeto, define com clareza seus objetivos, quais dados são necessários para seu início, qual o caminho crítico de acordo com seus processos e durações e quais aspectos de produtividade devem ser verificados no decorrer do projeto, assim proporcionando à seus idealizadores uma ampla visão de todo o projeto e quais atividades necessitam de uma maior atenção.

3° TERCEIRO: O processo que compõe as bases do VDC é o BIM (Building Information Modeling). Ao criar-se o Digital Twin, a depender de seu LOD (Level of Development), pode-se obter facilmente quantitativos, conflitos entre disciplinas e também auxilia no processo de planejamento. Sendo assim, ele pode ser considerado como o principal sistema do VDC, interliga aos demais processos, dados precisos para suas respectivas tomadas de decisão e também possibilita previamente a apresentação do produto final, o que facilita as discussões entre as equipes e proporciona ao cliente a visualização de seu produto.

Bases do VDC
Bases do VDC / Fonte: SpBIM

BENEFÍCIOS DO USO DE VDC

A partir dos pontos apresentados acima sobre a estruturação do VDC e o que de fato esse método de gestão proporciona, podemos perceber a real capacidade de otimização que a metodologia oferece.  Ao fazer seu uso, uma equipe pode observar a otimização de todos seus processos, pois ao utilizar-se do ICE a comunicação entre áreas aumenta significativamente, evitando o atraso de processos devido a integração entre setores. Outro fator a ser observado é o planejamento estratégico, que por fazer uso do PPM, entrega ao projeto suas diretrizes e marcos, para que sua evolução seja de forma contínua e seus processos possam ser otimizados. E por fim, o uso do BIM proporciona a todo o processo do VDC ferramentas base para as demais, pois ao fornecer um modelo virtual fiel, permite que todas as áreas possam visualizar com clareza, facilidade e rapidez o projeto como um todo, promovendo o encontro de divergências entre projetos e oferecendo a oportunidade de experimentação de soluções, evitando soluções emergenciais e muitas vezes com custos elevados.

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM acreditamos que a utilização da metodologia VDC traz enormes vantagens para a gestão de um projeto, pois necessita de um comprometimento contínuo de toda equipe, o que proporciona uma otimização a todas suas etapas e processos e possui total ligação com o BIM.

O que é o BIMSync?

Com a 4 revolução industrial ocorrendo em diversos setores, a construção civil demonstrou também ter adentrado este processo de transformação. E este start tem ocorrido devido o uso da metodologia BIM, isso significa que o  desenvolvimento de um modelo com informação para construção. Uma vez que o eixo deste modelo é a informação gerada nele conclui-se que esta informação deve ser comunicada, todavia a comunicação é obstruída pelos formatos nativos e com isso a BuildingSMART desenvolveu formatos com o foco no OPENBIM (BCF, IFC entre outros) e estes formatos necessitavam de um meio onde fosse possível trocar dados entre os arquivos e a união deles formando um Modelo federado. Esta comunicação possui uma base de softwares concisa ou seja um Ambiente Comum de Dados (CDE), uma dessas ferramentas é o BIMSYNC.

BIMSync
Logotipo BIMSync / Fonte: BIMSync

POR QUE O BIMSYNC?

É uma ferramenta de comunicação entre projetos multidisciplinares com o objetivo de compatibilização e entre disciplinas, a comunicação ocorre por meio do formato de arquivo IFC e esta Compatibilização BIM ocorre por meio do BCF.
Nós da SPBIM já utilizamos diversas ferramentas para colaboração como o BIM TRACK, Trimble Connect e o BIM 360 da Autodesk entre diversos outros, o Bimsync é instalado como Autodesk Revit no qual você exporta o modelo no formato IFC para servidor da BIMSYNC. Algumas das principais características são:

  • Acessar a todos os seus projetos Bimsync
  • Filtrar e gerenciar problemas nos painéis de problemas
  • Criar novos problemas diretamente do Revit.
  • Localizar problemas em seu modelo Revit
  • Criar uma nova visualização 3D para cada comentário
  • Adicionar fotos aos seus problemas e realizar anotações
  • Atribuir questões a outros membros do projeto
  • Alterar o status do problema e outras propriedades
  • Carregar o modelo de Revit como o IFC para Bimsync

O BIMSYNC possui 2 versões Bimsync Boost e Bimsync Arena no qual cada uma possui uma utilidade.

BIMSYNC BOOST: permite que você hospede projetos BIM na plataforma e acesse seus dados por meio de qualquer uma das APIS. No qual é possível verificar quando o arquivo foi alterado e quem o alterou.

BIMSYNC ARENA: é uma ferramenta de colaboração BIM com suporte a todos os formatos padrões da BuilfingSMART (IFC. BCF, COBie), mesmo sem necessidades de instalação podendo ser acessado pelo navegador do modelo 2D, 3D e 4D.

RELAÇÃO COM OS SEUS CONCORRENTES?

O Bimsync possui alguns concorrentes com relevância no mercado e entre eles, está BIM TRACK e BIMCOLLAB. A seguir as comparações:

BIM TRACK: visa à coordenação e a construção de projetos de infraestruturas/edifícios. Ele se encaixa no kit de ferramentas de gestão de projetos de BIM para reduzir tarefas não produtivas.

Iterface BIMSync
Iterface BIMSync / Fonte: BIMSync

APLICAÇÕES:

  • Pode ser executado em nuvem e é instalado no hardware como aplicativo tendo somente suporte a Windows.
  • Não é suportado em celular.
  • Formação por meio de Webinars, documentos, pessoalmente e ao vivo online.
  • Assistência somente em horário comercial e online.

BIMSYNC: Conecta todos os membros das equipes de projeto da construção – incluindo proprietários, gerentes de BIM, arquitetos, engenheiros civis, empreiteiros gerais e subcontratados.

APLICAÇÕES:

  • Pode ser executado em nuvem.
  • É suportado em plataforma em mobile como Android e IOS.
  • Formação por meio de Webinars, documentos, pessoalmente e ao vivo online.
  • Assistência: 24horas por dia, horário comercial e conectados.

BIMCOLLAB: conecta os membros de todas equipes de multidisciplinar do projeto no qual é possível compartilha os arquivos de BCF e gerenciar esse compartilhamento.

APLICAÇÕES:

  • Pode ser executado em nuvem e é instalado no hardware como aplicativo tendo somente suporte a Windows.
  • Não é suportado em celular.
  • Formação por meio de Webinars, documentos, pessoalmente e ao vivo online.
  • Assistência somente em horário comercial e online.
Plugin Bimsync Revit
Plugin Bimsync Revit / Fonte: Revit Add-Ons

CONCLUSÃO:

Nós da SpBIM compreendemos quão fundamental é no universo no BIM a comunicação e troca de informação, a utilização de plataformas como o BIMSYNC para comunicação e colaboração é vital para o desenvolvimento do projeto no BIM e pode ser utilizado não somente em projeto como durante a execução da obra. A SpBIM acredita e incentiva o uso das plataformas de comunicação e gestão.

Open BIM, a democracia no BIM

Com toda a fomentação no ambiente nacional no universo BIM derivado do decreto BIM do ano 2021 no qual as instancias publicas irão adentrar de maneira firma e consistente no BIM desde o desenvolvimento de projeto como no BIM 3D e nas demais dimensões BIM 4D e BIM 5D ao longo do plano de execução da implantação BIM no Brasil. Todavia neste quadro de fomentações tem até então pouco exploradas pelo menos a nível nacional tirando o mercado privado, essas conjecturas colidem e divergem para fundamentar um workflow de poucas plataformas disponíveis quando não sendo somente de uma única plataforma.

Esta colisão é oriunda da infinidade de softwares BIM existentes e uma necessidade da comunicação entre estes softwares com plataformas distintas, uma vez que os formatos nativos se comunicam com as plataformas no qual pertence ao mesmo aglomerado monopolizando o processo e não sendo enquadrado no âmbito do BIM como é a proposta do openBIM sendo aberto onde o usuário decide qual é a melhor ferramenta atrelada ao custo benefício e praticidade do cotidiano. A comunicação é necessária para que objetivo do BIM seja alcançado, e surge então, derivando desta necessidade o openBIM tornando o ambiente democrático.

Fonte: Buildingsmart | openBIM
Fonte: Buildingsmart | openBIM

POR QUE O openBIM É IMPORTANTE?

O openBIM é uma iniciativa da BuildingSMART no qual a instituição define como uma forma de ter uma visão universal para o design colaborativo, realização e operação de construções baseado em padrões e processos de livre utilização.

O openBIM garante que todos os envolvidos possam trabalhar de maneira transparente sem que haja a necessidade de migração de plataforma aumentando a eficiência dos projetos e construções. Utilizando todas as metodologias que o BIM é possível de forma ampla tornar mais eficaz a comunicação e colaboração, um exemplo seria o alinhamento de LOD, são necessários obter mais informações ou um alto nível geométrico dos elementos construtivo.

Geometry and Data using BIM BIM APLICATION
Fonte: Geometry and Data using BIM | BIM APLICATION

Tendo em vista toda essa comunicação é necessário padrões ou standards que permitam que todas as informações sejam organizadas, portanto o conteúdo precisa ser:

  1. ABERTO
  2. ACESSIVEL
  3. ESTRUTURADO
  4. COMPREENSIVEL
  5. CONTROLADO
  6. SEGURO
  7. PADRONIZADO

Outros pontos fundamentais neste processo comunicativo e de desenvolvimento são:

REALIZADO O BACKUP: toda edificação precisa de uma manutenção em algum momento no clico de vida do empreendimento, tendo em vista isto o seu DIGITAL TWIN que faz necessário, pois o mesmo é fundamental para o gerenciamento no futuro.

PROPRIETÁRIO DOS DADOS: tal questão é resolvida por meios contratuais.

ACESSO AS INFORMAÇÕES: todos envolvidos devem ter acesso porem nem todos podem editar. É fundamental ter essa distinção.

O openBIM NÃO É IFC?

O openBIM vai bem além do padrão do IFC, o openBIM compreende um compromisso da BuildingSMART com as empresas de softwares no qual  buscam padrões abertos e o engajamento com todos que estão envolvidos com a vida útil da edificação.

Há um grande debate em torno do IFC (IFC4 atualmente na data deste artigo) devido a perca de dados e a deformação de geometrias, além de limitações paramétricas. Porém o IFC é corrigido e atualizado constantemente.

Portanto pode se afirmar que o openBIM é uma iniciativa da BuildingSMART com as fabricantes de softwares que buscam atender os seguintes princípios:

  • Não importa quantos softwares a empresa esteja trabalhando o Workflow (Fluxo de Trabalho) deve ser aberto e transparente.
  • O objetivo é que a indústria da construção possa ter uma linguagem comum entre todos setores e que as versões de atualização dos softwares também não poderão intervir a interoperabilidade.
  • Ao utilizar formatos abertos a padronização no OPEN BIM permitirá um maior tempo de uso dos dados pela equipe e permite que outras equipes do mesmo projeto possam utilizar os mesmos dados sem a duplicação dos dados e sem ter a necessidade de se preocupar com o software utilizado.
ifc
Logotipo IFC / Fonte: SpBIM

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM acreditamos na democracia do BIM e o quão fundamental a comunicação e colaboração entre os softwares são essenciais para o desenvolvimento da construção civil e um melhor desempenho das construções e dos projetos. O openBIM dissemina e permite que qualquer profissional possa escolher a ferramenta mais apropriada sem ter vínculos de trabalhar com somente uma indústria ou plataforma, além de possibilitar a contratação justa de acordo com o mercado escolhido sem ser privado de participar de outras oportunidades de negócio.

O que é o dRofus?

O BIM tem direcionado com maestria o futuro da indústria da construção e tem modificado a maneira e o fluxo de trabalho (Workflow).  Com essa diversidade de ferramentas disponíveis surgem softwares inovadores a cada dia e devido a demanda ser tão alta existe a necessidade da comunicação de ferramentas para gerenciamento dos modelos gerados. Com essa demanda surge o dRofus.

Logotipo dRofus / Fonte: Nemetschek Company
Logotipo dRofus / Fonte: Nemetschek Company

O dRofus é um add-in que tem como finalidade o planejamento, gerenciamento de dados e colaboração BIM fornecendo acesso a todos os interessados e um grandes suportes ao fluxo de trabalho à informação de construção em todo ciclo de vida do edifício. Os demais softwares de gerenciamento e planejamento que estão no mercado o dRofus não foi desenvolvido para os colaboradores e sim para os proprietários de edifícios públicos.

QUAL A DIFERENÇA DO DROFUS E OS DEMAIS SOFTWARES DE COLABORAÇÃO?

O dRofus tem como perspectivas adjacentes que os demais softwares não comportam. Essas diferenças são:

  • Captura de requisitos do cliente (EIR).
  • A validação de soluções de design (BIM) em relação aos requisitos dos clientes.
  • O gerenciamento dos padrões públicos.
  • Planejamento de equipamentos são os principais de recurso do software.
  • Integração com o Revit, ArchiCAD e IFC, sendo bidirecional.

O outro ponto fundamental é sua capacidade de capturar modelos de cada disciplina, juntamente com os dados de planejamento, os dados não geométricos e documentos capaz de juntar em um banco de dados. Pode ser acessível pelo desktop e via Web.

Checagem do Modelo
Checagem do Modelo / Fonte: Drofus

POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO

O DRofus permite estruturar as salas (ambientes) no projeto de maneira clara e objetiva. O dRofus permite que todas as partes envolvidas acessem visões gerais da sala e da área.Tendo sido aplicado no Hospital universitário Público Sunshine Coast para num total de 450 leitos, devido ser um projeto de alta complexidade alguns critérios foram levantados para escolher software de gerenciamento, tais como:

  • Capacidade de alinhar os resultados de informados e projetados.
  • Mudança na capacidade de rastreamento.
  • Possibilidade de atribuir direitos a usuários de forma diferentes.
  • Acessibilidade remota.
  • Interface intuitiva.
  • Fácil integração com o modelo BIM.
  • Relatórios com fácil utilização e fácil manipulação.
  • Economia de tempo porte da coordenação.

Após esse levamento de necessidades verificou-se que o único software de gerenciamento com tal aplicabilidade era dRofus. E após essa escolha uma grande facilidade na hora de comparar o projetado e com o que foi alcançado.

Como utilizar o YULIO para conquistar clientes?

O YULIO é um plugin (add-in) de REALIDADE VIRTUAL para arquitetos, engenheiros e designers. A realidade virtual está começando a entrar no vocabulário da nossa população. Ainda que bastante restrita para cientistas e acadêmicos, a tecnologia já começou a dar indícios de que pode sair do campo de pesquisas para entrar no nosso cotidiano.

Realidade Aumentada em tempo real spbim
Fonte: SpBIM

MAS AFINAL, O QUE É REALIDADE VIRTUAL?

A Realidade Virtual, nada mais é do que uma tecnologia de interface que permite que o usuário, navegue em um ambiente virtual, elaborado a partir de um sistema computacional. Ou seja, um ambiente virtual onde o usuário pode inserir de forma realista, como se realmente estivesse ali, no qual tudo não passa apenas de um sistema computacional. A tecnologia induz efeitos visuais e sonoros, permitindo total imersão em um ambiente simulado virtualmente. O usuário pode interagir ou não com o que está ao seu redor, dependendo das possibilidades do sistema utilizado.

Yulio logotipo
Logotipo Yulio VR / Fonte: Yulio

Ao longo dos anos e com a evolução da tecnologia, a realidade virtual ganhou nuances diferentes. Hoje, por exemplo, ela tem como base displays estereoscópios. A realidade virtual, funciona através de estímulos visuais e auditivos. É comum o uso de headsets que cobrem completamente olhos e orelhas, privando o usuário de ouvir e ver estímulos externos, que servem como o meio pelo qual o usuário se conecta com o mundo virtual.

E O QUE É O YULIO?

Como dito anteriormente, o Yulio é um plugin de realidade virtual para arquitetos, engenheiros e designers. O Yulio oferece uma diversidade de ferramentas que permitem converter simples modelagens 3D em apresentações incríveis de realidade virtual.

Com o Yulio os usuários são capazes de utilizar em planta baixa para orientação em seu projeto e navegar pelos ambientes do Yulio.
Além disso o Yulio também possui compatibilidade com o V-Ray que deixará suas renderizações ainda mais realistas.

POR QUE UTILIZAR UM PLUGIN DE REALIDADE VIRTUAL EM SEUS PROJETOS?

  1. Através de aparelhos móveis como smartphones e tabletes, você pode levar consigo suas apresentações de realidade virtual a assim demonstrar aos seus clientes e parceiros.
  2. Com o Yulio é possível ter grandes experiencias de realidades virtuais prontas em minutos.
  3. Insira seus projetos em diversos canais de mídias, compartilhando-o com diversos clientes.
  4. Seus clientes podem ser inseridos dentro dos ambientes virtuais com tecnologia de ponta sem que haja complicações.
  5. Tenha relatórios e informações completas das experiencias que os seus clientes mais tenham tido interesse.
  6. Acesse de onde e quando quiser sua conta no Yulio.

Com o Yulio você poderá fazer grandes apresentações aos seus clientes, levando-os de projetos renderizados a uma grande experiencia em realidade virtual, inserindo-os nos seus ambientes de projetos.

Vincule cenas, adicione uma planta baixa, imagens, áudio e vídeo tudo em minutos. Em seguida, apresente através de alguns cliques para “convencer” seus clientes através da Realidade Virtual.

De maneira simples e convincente, insira seus clientes dentro do ambiente projetado. Vincule cenas incríveis, reproduza sons e deixe seus clientes satisfeitos e surpreendidos com tamanha experiencia. Integre o Yulio ao seu fluxo de trabalho em diversos softwares.  Basta baixar o plug-in gratuito desenvolvido para o software que você já utiliza. Disponível para SketchUp, Revit, V-ray, 3DS Max, Rhinoceros entre outros.

Yulio SpBIM
Fonte: SpBIM

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM incentivamos na utilização do Yulio, entendemos a importância de um bom resultado e apresentação impecável aos nossos clientes e como utiliza-lo se torna um diferencial para eles.

O que é o BIM 360?

As principais vantagens do uso do BIM na construção civil estão diretamente associadas ao planejamento antes, durante e pós obra, considerando uma alta precisão no quantitativo de materiais e de orçamentos. Tais vantagens estão sendo buscadas por construtoras e incorporadoras, porém precisam ser aplicadas de maneira correta o uso das informações com os processos mais adequados onde seja facilmente integrado e agilizado. Foi a partir dessa necessidade que Autodesk, pioneira no desenvolvimento de softwares de design, arquitetura e construção, lançou uma plataforma de compartilhamentos chamada BIM 360.

A partir dessa tecnologia é possível compartilhar, visualizar e até mesmo editar arquivos que estão armazenados na nuvem, facilitando o andamento dos processos e permitindo uma maior agilidade na gestão de informações do projeto ou obra em desenvolvimento.

O BIM 360 está direcionado principalmente para projeto de média e alta complexibilidade e que necessitam de uma fácil comunicação entre uma vasta equipe de gestão, é por isso que que a plataforma dispõe de sete ferramentas, destinadas a setores específicos da construção e que podem ser usados de forma conjunta ou individualmente.
Essas soluções estão integradas e associadas a um CDE (Ambiente Comum de Dados) onde podemos obter todas as soluções possíveis com o uso no BIM.

Veja a seguir a descrição das 7 ferramentas dessa plataforma que otimiza o desenvolvimento de projetos BIM a partir da troca facilitada de informações:

  1. BIM 360 DOCS: com foco na organização e compartilhamento de documentos de projeto, como plantas, planilhas, escopos, modelos BIM 3D e outros, essa ferramenta permite então um fácil acesso essas informações pela equipe de obra;

    BIM 360 Docs
    BIM 360 Docs / Fonte: Cadline Community
  2. BIM 360 FIELD: destinado ao canteiro de obras esta ferramenta vincula fichas de verificação dos dados ou FVS (Ficha de Verificação de Serviços) dos modelos 3D e tarefas em obra, sendo então uma garantia que que tais informações chegaram aos seus respectivos encarregados a qualquer momento – para que essa troca de informações sejam eficiente é necessário que um dispositivo móvel esteja disponível em campo;

    BIM 360
    BIM 360 / Fonte: Buildin
  3. BIM 360 GLUE: é uma ferramenta que está principalmente direcionada ao Gerente BIM ou BIM Manager, pois permite a integração dos modelos atualizados seja Revit ou Navisworks por exemplo, possibilita a verificação de possíveis interferências entre disciplinas no projeto – além de facilitar que o gerente faça comentários sobre o projeto e que que visualize o mesmo a partir de dispositivos moveis;

    BIM 360 GLUE
    BIM 360 GLUE / Fonte: AEC CAFÉ
  4. BIM 360 LAYOUT: é a partir da integração do modelo digital BIM da construção com o canteiro de obras que o BIM 360 Layout é utilizado, permitindo o controle exato de um equipamento de posicionamento 3D em campo, fazendo com que o operador seja direcionado aos pontos do terreno especificados no modelo.
  5. BIM 360 OPS: está solução está diretamente direcionada aos dispositivos móveis e navegadores da web, pois é uma forma de agilizar a organização de futuras atividades de manutenção e inspeção de rotina através de checklist desenvolvidos a partir de informações coletadas em campo – sempre integrado ao modelo BIM;

    BIM 360 OPS
    BIM 360 OPS / Fonte: Autodesk
  6. BIM 360 PLAN: colabora com o desenvolvimento e planejamento das atividades a serem desenvolvidas em obra e ainda auxilia no suporte ao Lean Construction, metodologia voltada para a redução de desperdícios, prazos, custos e aumento da produtividade e da qualidade das construções;

    BIM 360 PLAN
    BIM 360 PLAN / Fonte: Autodesk
  7. BIM 360 TEAM: é uma ferramenta que centraliza todas as informações do projeto em fase de desenvolvimento ou em obra para a consulta, tantos dos construtores, como para os projetistas e até mesmo ao cliente. Além de centralizar informações é possível também permitir o acesso a ferramentas de análise de projeto e monitoramento de atividades, podendo ser integrado ao Collaboration for Revit – serviço de compartilhamento de projetos do Revit.

    BIM 360 Team
    BIM 360 Team / Fonte: Autodesk

CONCLUSÃO:

A percepção da SPBIM é que necessidade de cada projeto defini quais das ferramentas apresentadas do BIM 360 serão utilizadas bem como o uso do BIM e o Ambiente Comum de Dados para que desempenhem um papel significativo com eficiência no BIM. Projetos em BIM vai muito além de um modelo 3D, plantas e cortes mas sim um conceito e prática integrados, a compilação de informações sobre o projeto, tais dados precisam estar constantemente atualizados e sincronizados para que a eficiência do modelo digital da construção seja obtida,  é por isso que muitas empresas fazem o uso do BIM 360, principalmente aquelas que já fazem uso de outros softwares da Autodesk, como o Formit, Revit  e Navisworks.

 

O que é o Vectorworks?

No BIM existem diversos softwares que buscam inovações e maneiras diferentes com fluxo de trabalho que tenham um processo mais autônomo, produtivo e tecnológico. Muitos softwares no BIM foram desenvolvidos como base a tecnologia + processo BIM integrados em sua programação, sempre como base a interatividade, dados, construção e 3D. Entretanto alguns softwares optaram por se reinventar e entre estes Vectorworks tem grande relevância na indústria da construção civil.

Logotipo Vectorworks
Logotipo Vectorworks / Fonte: Vectorworks

O QUE É VECTOWORKS?

O Vectorworks é um software que surgiu no universo do CAD, cujo enfoco era na plataforma IOS e sendo posteriormente lançado para Windows no qual tinha o nome de miniCAD. Este software tinha como objetivo a criação e documentação de projetos. Sendo sua criadora a Nemetschek North America (atual dono do software concorrente ArchiCAD). O miniCAD em 1999 passou a ser chamado de Vectorworks. O Vectorworks duelou durante 20 anos com seu concorrente AutoCAD.
VECTOWORKS É BIM OU CAD?
O Vectorworks surgiu como miniCAD no qual mudou e percebeu a necessidade de reformular toda a sua estrutura algorítmica. Com isso a primeira versão estável do software voltado para BIM veio em 2016. Portanto é fundamental compreender que ex miniCAD agora é BIM, considera um dos 3 melhores softwares direcionados a arquitetura e com algumas ferramentas que seus concorrentes não possuem, tornando possível seu crescimento no mercado e até mesmo em uso em áreas especificas.

COMO FUNCIONA O VECTORWORKS?

O software atualmente é composto com uma variação que busca atender de maneira mais eficaz seus usuários separando as ferramentas de maneira a otimizar o fluxo de trabalho do usuário. A seguir, apresentaremos as versões disponíveis até a data deste artigo:

  1.  VECTORWORKS FUNDAMENTALS:
    Tem como base desenvolvimento de projetos 2D e modelagem 3D, recursos para documentação de projeto (anotação 2D).
  2. VECTORWORKS ARCHITECT:
    Nesta versão contém diversas ferramentas necessárias do fluxo BIM, o que torna o trabalho mais flexível e com associação de documentação inteligente.

    Vectorworks Architect
    Vectorworks Architect / Fonte: Vectorworks
  3. VECTORWORKS LANDMARK
    O Vectorworks Landmark é direcionado ao paisagismo, onde contempla ferramentas únicas como alteração de terreno, objetos urbanos, arvores, taludes, platôs entre diversos outros necessários para o desenvolvimento de projetos em BIM para paisagismo.

    Vectorworks Landmark
    Vectorworks Landmark / Fonte: Vectorworks
  4. VECTORWORKS SPOTLIGHT
    Já pensou desenvolver um projeto BIM de iluminação? O Vectorworks Spotlight possui ferramentas voltadas para o desenvolvimento de projetos de iluminação para shows, eventos, cenários, stands de feira entre diversos outros.

    Vectorworks Spotlight
    Vectorworks Spotlight / Fonte: Vectorworks
  5. VECTORWORKS DESIGNER
    Construído com base no Vectorworks Fundamentals, o Vectorworks Designer possui todos os recursos de design + BIM do Vectorworks Architect + Landmark + Spotlight. É a maneira mais econômica de obter todo o pacote de tecnologia do Vectorworks em uma única interface, semelhante ao seu concorrente o Revit.

    Vectorworks Designer
    Vectorworks Designer / Fonte: Vectorworks
  6. VECTORWORKS VISION
    A integração entre o software  Spotligght e Vision permite uma documentação automatizada que permite a visualização renderizadas em 3D. Uma vez finalizado o projeto no spotlight pode ser direcionado para o Vision, onde é possível visualizar o projeto renderizado com os efeitos visuais.

    Vectorworks Vision
    Vectorworks Vision / Fonte: Vectorworks
  7. VECTORWORKS BRACEWORKS
    O módulo adicional mais conhecido como Vectorworks Braceworks concebido para o Vectorworks Spotlight fornece aos profissionais da área uma produção e montagem de maneira rápida com capacidade de avaliar o desempenho das estruturas temporárias sob cargas. Este módulo único ajuda a garantir a segurança e a conformidade com os códigos e padrões, criando um processo de modelagem, análise e documentação totalmente integrado em uma única interface.

    Vectorworks Braceworks
    Vectorworks Braceworks / Fonte: Vectorworks

QUAL A CONFIGURAÇÃO NECESSÁRIA PARA O VECTORWORKS?

Sistema Operacional: Windows 7 ou superior ou  Mac OS X 10.11

Processador: I5 multi core 64bits (ou Amd equivalente)

Ram: 16gb ou mais

Placa de vídeo: Compatível com OpenGL 2.1 de 4gb ou mais.

Vectorworks Vision necessita de uma placa de Vídeo de maior potência aconselhável linha 16x de 4gb ou mais.

Armazenamento: Necessário capacidade mínima de 10gb de espaço + 30gb para biblioteca, aconselhável a utilização de SSD para maior performance.

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM apoiamos e utilizamos o Vectoworks em nosso fluxo de trabalho. Sabemos que no BIM existem softwares para todos os segmentos, especificamente o Vectorworks além de atender arquitetos e designers, também funcionara para Paisagistas e Especialistas em Cenografia, Stand, Eventos e Luminotécnica. Nós da SpBIM acreditamos no potencial do Vectorworks e suas variações e incentivamos a sua utilização dependendo do fluxo de trabalho, investimento e público desejado.

 

O que é o BIM Track?

Sabemos que no BIM existem diversas ferramentas, a integração e comunicação é a chave para o sucesso dos profissionais que trabalham neste universo e possuem certa experiencia de que os dados “informação” são fundamentais, afinal o BIM significa Modelagem com Informação para a Construção. A quantidade de dados gerados deverá ser direcionada a uma comunicação coerente e concisa, desta maneira sendo viável a metodologia BIM e todos os seus processos. Porém, diante de tantos dados disponíveis, surgiu a necessidade de se obter uma comunicação assertiva associado ao fluxo de trabalho e a um Ambiente Comum de Dados. Nesse artigo você vai entender o que é BIM Track

Neste contexto de necessidade de um ambiente comunicativo surgiram plataformas que oferecem este ambiente onde é possível a comunicação. Esta comunicação é fundamental para o desempenho do BIM sendo a mesma desenvolvida e disponíveis através dos formatos BCF e IFC.

BIM Track e Plataformas
BIM Track e Plataformas / Fonte: BIM Track

 

O que é o BIM Track?

O BIM TRACK é uma plataforma comunicativa no qual seus metadados são baseados em BCF e contendo visualizadores IFC. O seu funcionamento é através de uma base online no qual é acessível via navegador de web e outra base como add-in (plugin) na plataforma de modelagem e compatibilização.  Sendo o mesmo desenvolvido por especialistas BIM.

BIM Track e Navisworks
Fonte: BIM Track

Funcionalidades Principais do BIM Track

  • Coordenação de Modelos BIM: Permite que os usuários coordenem modelos BIM, identificando e resolvendo conflitos de maneira eficiente. Ele fornece uma plataforma centralizada para que as equipes compartilhem informações sobre o modelo, melhorando a colaboração e evitando retrabalhos.
  • Comunicação em Tempo Real: A plataforma oferece recursos de comunicação em tempo real, permitindo que os membros da equipe troquem mensagens, enviem comentários e forneçam feedback diretamente no modelo. Isso reduz a dependência de e-mails e facilita a comunicação eficaz entre as disciplinas envolvidas no projeto.
  • Rastreamento de Problemas e Alterações: Simplifica o rastreamento de problemas e alterações ao longo do tempo. Isso é crucial para garantir que as atualizações e modificações no projeto sejam documentadas, permitindo uma gestão mais eficaz das mudanças durante a execução do projeto.
  • Integração com Ferramentas BIM: A plataforma é projetada para integrar-se perfeitamente a outras ferramentas BIM populares, como Autodesk Revit, Navisworks, e outras. Isso garante uma transição suave entre as ferramentas existentes e o BIM Track, otimizando o fluxo de trabalho da equipe.

O Futuro do BIM Track na Indústria da Construção

À medida que a indústria da construção evolui, espera-se que o BIM Track continue desempenhando um papel importante na melhoria da eficiência, comunicação e coordenação em projetos de construção. A tendência de integração com outras tecnologias emergentes, como Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA), também pode expandir ainda mais as capacidades da plataforma, proporcionando novas formas de visualização e colaboração.

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Fonte: FreePik

Além disso, a análise de dados gerados pelo BIM Track pode oferecer insights valiosos para aprimorar o desempenho do projeto e orientar decisões futuras. Ele não é apenas uma ferramenta para o presente, mas uma peça-chave na evolução contínua da construção inteligente e digital.

Vantagens em relação às demais plataformas

  • O API BIM TRACK (possui aprimoramento na comunicação do projeto que permite o desenvolvimento de recurso como pontos de conflitos visíveis, suporte de folha 2D e atributos de personalidade de issues)
  • As equipes 2D conseguem desenvolver o trabalho em conjunto com o trabalho 3D por integrações e hiper modelagem do AutoCAD.
  • Métrica Interativa
  • Suporte ao vivo na plataforma WEB
  • Plataforma desenvolvida por especialistas BIM.

Fonte: BIM Track

CONCLUSÃO:

Nós da SpBIM compreendemos o quão fundamental é a comunicação no BIM e tendo em vista a colaboração, é essencial a utilização de uma plataforma de comunicação como o BIM TRACK. Ambientes de colaboração e comunicação são vitais para o fluxo de trabalho de um empreendimento em BIM, sendo assim, o BIM Track é uma das soluções que deverão considerar: velocidade de internet, custo, escalas de modelos a serem trabalhados, vínculos de documentos como o BIM Mandates e BEP serão importantes para a execução das atividades e a gestão do BIM Manager.

Como utilizar o Illustrator em projetos de arquitetura?

Sabe aquelas pranchas bonitas de arquitetura, com desenhos técnicos humanizados e perspectivas explodidas que achamos bem feitas e admiramos, mas que muitas vezes não sabemos como fazer?

Pois bem, com o Adobe Illustrator é possível reproduzir qualquer criação vetorial, podendo ser explorado para desenvolvimento de pranchas arquitetônicas, diagramações, logotipos e muito mais.

Embora o Illustrator seja mais utilizado em áreas como Design, Ilustração e Propaganda, é um software que pode ser utilizado por diversas áreas como também na arquitetura, engenharia, paisagismo, interiores e luminotécnica.

Por isso, focamos neste artigo, com a finalidade de apresentar à vocês o que pode ser realizado com o Adobe Illustrator, destacamos alguns exemplos práticos para que você possa começar a usá-lo.

MAS AFINAL, O QUE É O ILLUSTRATOR?

O Adobe Illustrator é um software gráfico desenvolvido pela Adobe, com foco em edição de imagens vetoriais, essa ferramenta pode ser utilizada na construção de ilustrações, logotipos, tipografias e muito mais.

Fonte: SpBIM

O Illustrator é utilizado nos sistemas Windows e Mac. Como os demais softwares da Adobe, o Illustrator possui sua versão de teste gratuito e sua versão paga, no qual a versão paga vale muito a pena para aqueles que precisam constantemente de imagens bem elaboradas “tratadas” e sem que haja perca de resolução/qualidade.

Se você já utilizou ou conheceu outros programas da Adobe, não terá dificuldades em manuseá-lo já que possui uma interface bem parecida com os demais softwares.

Por meio do Illustrator, é possível editar, inclusive, objetos tridimensionais e aplicar os mesmos efeitos oferecidos pelo Photoshop. Claro que isso não quer dizer que os dois programas sejam os mesmos, ambo possuem diferenças e falaremos sobre isso mais adiante aqui mesmo neste artigo.

COMO PODEMOS UTILIZAR O ILLUSTRATOR EM PROJETOS ARQUITETÔNICOS?

O principal fator na utilização deste software seria para criação de plantas humanizadas, que permitem trazer mais realidade e compreensão do projeto do que plantas baixas comuns, sendo ideal para apresentações aos seus clientes em toda fase de concepção do projeto arquitetônico.

Com o Illustrator você poderá realizar diagramações de pranchas e finalizar sua entrega de forma mais fácil e de boa qualidade. O Illustrator possui uma ótima comunicação com outros formatos de arquivos, permitindo que um arquivo .dwg (Autocad) , .skp (Sketchup) ou PDF para serem utilizados no Revit por exemplo ou Archicad, ou seja, comunica facilmente com softwares que leem vetores, onde é possível realizar retoques de desenho básico.

O Illustrator também possui ótimas ferramentas de alinhamento, de forma que nada fique aleatoriamente de fora da sua prancha, mas sim de forma que tudo fique alinhado e conectado de acordo com a estética do projeto. As guias são uma das formas de alinhamento, onde ajudam a definir pontos na prancha em que todas as imagens/vetores inseridos conversem.

No Illustrator  podemos trabalhos com arquivos vinculado “linkados”, ao inserirmos um arquivo dentro de um projeto iniciado no Illustrator não irá converte-lo e sim vincula-lo “linka-lo” de forma que seja caso o projeto mude ou modifique, o arquivo importado, automaticamente realizará a atualização já que estará linkado a um caminho do arquivo, fora que este recurso deixara o computador mas leve e permitirá o trabalho colaborativo.

Certamente garante um grande diferencial nas habilidades e no currículo de todos arquitetos e designers de interiores.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O ILLUSTRATOR E O PHOTOSHOP?

Algumas pessoas têm dificuldade em diferenciar os produtos da Adobe e para que cada um serve especificamente. Os softwares geralmente se complementam, como no caso do Illustrator (vetor) e o Photoshop (raster).

Como apresentado anteriormente, o Illustrator é um software gráfico vetorial, ou seja, todo trabalho realizado nele será em vetor, enquanto no Photoshop todo trabalho realizado é em pixels (raster). Enquanto o Illustrator é utilizado mais para produção de imagens vetoriais, o Photoshop é utilizado mais para tratamento de imagens, fotografias de produtos, montagem de mockup e manipulações de imagens e muito mais.

Diferença entre vetor e raster
Diferença entre vetor e raster / Fonte: Webnial

Caso tenha mais interesse em saber sobre o Photoshop, escrevemos um artigo na íntegra sobre a Importância da Pós Produção do seu projeto.

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM incentivamos na utilização do Adobe Illustrator, entendemos a importância de um bom resultado na montagem e apresentação de pranchas arquitetônicas, uma vez que buscamos otimizar todo o processo e resultado de forma concreta em todos os ambientes virtuais como em telas de computadores e apresentações impressas e plotadas , afinal, não adianta fazer um incrível trabalho e não saber fazer uma apresentação que encante o cliente final.

Todas as etapas do desenvolvimento e finalização na criação das imagens, para otimizar e aumentar a produtividade em projetos de maneira clara, trazendo um excelente resultado para seu cliente, tornando adaptável a cada empreendimento e sendo possível ser utilizada em todas as fases e conclusões no projeto. O Illustrator é parte de um fluxo de trabalho entre as ferramentas e é um colaborador do BIM e do processo de projeto.