Os 5 principais livros de BIM que todo estudante, arquiteto, e engenheiro precisa conhecer
A indústria da construção civil passado por uma revolução industrial e enfim ingressando na indústria 4.0 onde a de arquitetura é expandida do currículo padrão e ingressa no campo da tecnologia da informação e desta maneira temos portanto um eixo principal da revolução na indústria da construção civil: o BIM. E como adentra neste universo que já é realidade em inúmeros países e que agora é obrigatório no Brasil por meio do Decreto Federal, O decreto BIM (Decreto de implementação BIM; DECRETO BIM nº10.306 de 2020). Neste artigo iremos mostrar os 5 principais livros de bim para arquitetos, engenheiros e estudantes da área!
Nós da SpBIM fizemos uma curadoria e separamos 5 livros principais de BIM que todo profissional da construção deveria tomar conhecimento.
O caderno BIM contempla um conjunto de análises dos principais softwares de projeto do mercado (Revit, Archicad e Vectorworks) e aborda o processo de migração, apresentando estudos de casos de escritórios de arquitetura e os resultados dos softwares segundo o fluxo de trabalho (workflow) adotado e a resposta de cada softwares a um conjunto de projetos executados.
Portanto o caderno Asbea é uma excelente referência para quem está ingressando no universo do BIM. Todo conteúdo apresentado é delineado de forma didática e de fácil absorção. Nós indicamos para usuários sem conhecimentos no BIM e usuários intermediários ou que estejam em fase de migração ou implantação BIM.
Para fazer a aquisição do livro deverá entrar em contato com o ASBEA RS no telefone (51) 3025-2236 ou [email protected].
2º GUIA ASBEA – FASCÍCULO 1 – BOA PRATICAS EM BIM
Fonte: AsBEA – Manuais BIM
O fascículo 1 diferente do Volume dois, não apresenta uma visão global (geral) ou comparação entre plataformas, mas um detalhamento de como deve ocorrer um Fluxo de trabalho (Workflow), onde demonstra como funciona a estrutura operacional no universo BIM nos seguintes âmbitos:
IMPLEMENTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE USOS DO BIM
EQUIPE: PAPEIS E MATRIZ DE INFORMAÇÃO
RESTRUTURAÇÃO DO PARQUE INFORMÁTICO
TREINAMENTO DA EQUIPE
SUPORTE
FLUXO DE TRABALHO BIM
DEFINIÇÕES DE PADRÕES INTERNOS DO ESCRITÓRIO.
Para fazer o download deixamos o material disponibilizado gratuitamente pelo próprio ASBEA no seguinte link: https://spbim.com.br/manuais-bim/
3º GUIA ASBEA – FASCÍCULO 2 – BOA PRATICAS EM BIM
Fonte: AsBEA – Manuais BIM
O fascículo 2 é a continuação do 1º, direcionado para o processo de execução de todo o processo mencionado no primeiro fascículo, como deve ser executado e desta maneira indo de forma mais detalhada na aplicação do BIM.
OBJETIVOS DO USO DO BIM
LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS DO PROJETO
DEFINIÇÃO DAS EQUIPES
PROCEDIMENTO DE COLABORAÇÃO
MAPEAMENTO DO PROCESSO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS: ANÁLISE DURANTE O FLUXO
Para fazer o download deixamos o material disponibilizado gratuitamente pelo próprio ASBEA no seguinte link: https://spbim.com.br/manuais-bim/
4º MANUAL DE BIM: BÍBLIA DO BIM
Fonte: Handbook | Traduzido para Manual de BIM
Considerado por muitos como a bíblia do BIM, o manual do BIM é um livro que traz o contexto comercial e tecnológico para o BIM. Apresentando os benefícios as dificuldades inerentes a prática do setor da construção civil.
Trata da interoperabilidade, comunicação, infraestrutura, rede, padrões normativos, necessidades comerciais e padrões de BIM em detalhes.
Trazendo referencias de modelagem paramétricas e interoperabilidade em diversas escalas e como o mundo tem utilizado o BIM.
5º CADERNO BIM GOVERNO DE SANTA CATARINA
Fonte: Caderno de Apresentação de Projetos em BIM – Santa Catarina
O caderno BIM de Santa Catarina tem como tema apresentação técnica nacional dos modelos elaborados no BIM, desta maneira estabelecendo um padrão técnico no qual o cada modelo deverá apresentar e como deve ser gerado cada documentação de cada modelo e, portanto, o caderno entra na lista como referência de apresentação. A parte mais interessante é ser um caderno publico de referência utilizado em todo o Brasil. Possivelmente licitações e contratações publicas utilizarão como referência.
CONCLUSÃO:
Nos dá SpBIM indicamos os estudos de cada um dos livros mencionados no artigo e entendemos que este conhecimento teórico é fundamental para qualquer desenvolvimento no BIM e na implantação/implementação do BIM.
Portanto apoiamos e acreditamos na bibliografia indicada.
Uma das maiores personalidades do cenário da arquitetura internacional do século 20, Frank Lloyd Whight oriundo da cidade de Richaland Center estado de Wisconsin, EUA. Responsável por grandes marcos da arquitetura como um dos seus projetos mais famosos a Casa da Cascata (marca do início da arquitetura orgânica) e o Museu Solomom R. Guggnheim.
Assinatura Frank Lloyd / Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation
Frank surgiu na arquitetura desde pequeno com iniciativas de sua mãe diretamente responsável pelo seu ingresso na arquitetura, desde pequeno Frank era mencionado e incentivado a ser arquiteto pela sua querida mae Anna Lloyd Jones.
Design of the german pedagogue / Fonte: Archicture in focus Frank Lloyd Whight
Pai William Wright e Mae Anna Lloyd Jones de Frank Lloyd Whight / Fonte: Architecture in focus Frank Lloyd Whight
POR QUE ARQUITETURA?
Uma vez influenciado desde o nascimento pela sua mãe, Frank desenvolveu desde cedo a uma aptidão para dimensionar, compreender o espaço e geometrias com inteligência espacial. Em 1885 Frank cursou 2 semestres na universidade de Wisconsin e em 1887 mudou o seu rumo para Chicago e posteriormente ter começado a trabalhar com Louis H. Sullivan (renomado construtor de arranha céu) onde contribuiu e desenvolveu as habilidades técnicas de Frank. Neste escritório Frank conseguiu trabalhar como assistente de projetos do arquiteto Joseph Lyman Silsbee. Frank atuou na construção da capela “All Souls’ Unitarian Church”, onde o tio de Wright era ministro.
Frank após a saída do escritório e trabalhar como autônomo, começou a desenvolver projetos e buscar participar de competições (concursos) em 1893. Onde começa a se tornar uma promessa na arquitetura.
ESTILO ARQUITETÔNICO?
Como mencionado anteriormente, Frank fora o percursor da arquitetura orgânica que nesta época alguns críticos adotaram o termo de messias da arquitetura. Sendo Frank um educador com mais de 20 livros e inúmeros artigos publicados. Wright defendia que o projeto deveria ser único e de acordo com usos dos destinados.
A arquitetura orgânica é baseada nos seguintes princípios:
Todos os elementos do edifício devem ter a mesma comunicação e linguagem.
Simplicidade e exploração de todos os materiais disponíveis.
Contemplação e comunicação com o entorno
Integração dos cômodos quanto da fachada
Priorização de materiais naturais
Fusão entre ornamentos e a edificação.
TOP 5 MAIORES OBRAS
Unity Temple (Templo da Unidade) – Templo em Oak Park, Illinois (EUA)
A igreja é um projeto elaborado e concebido por Wright entre 1905 e 1908, em Oak Park. O templo foi construído como sede da Congregação Universalista Unitária, sendo a sede até os dias de hoje. Frank era membro da congregação e a chamava de sua joia, desenvolvida em concreto derramado, técnica até então não conhecida, o elegante design cubista até não contemplado não se equiparava a nenhuma arquitetura religiosa existente.
Fonte: Expedia
Westcott House (Casa Westcott) – Springfield, Ohio (EUA)
A casa está localizada em Ohio e foi construída em 1908. A casa possui este nome pois pertencia a Burton J. Westcott. Tombada pelo patrimônio histórico dos EUA, a mesma apresenta traços da arquitetura pioneira do arquiteto.
AD Classics: Westcott House Frank Lloyd Wright / Fonte: Arch Daily
Fallingwater House (Casa da Cascata) – Pensilvânia (EUA)
A casa, que também porta o nome de Casa Kaufmann, sobrenome de seu primeiro proprietário, foi construída entre 1934 e 1937, no meio de um bosque e sobre uma cascata, na Pensilvânia.
Na construção do edifício na obra da família Kaufmann foram utilizados elementos naturais presentes na obra como: pedras, vegetação e a própria água, fizeram a composição arquitetônica do espaço.
A escolha de sua localização segundo o próprio Frank foi mencionado pelo proprietário que Frank poderia escolher qualquer área para a casa menos próximo a região de rocha e ao córrego, e Frank foi ousado e o resultado segue na imagem a seguir:
Fonte: Fallingwater
Solomon R. Guggenheim Museum (Museu Guggenheum) – Manhattan, Nova Iorque (EUA)
O museu localizado em Nova Iorque, foi construído entre os anos 1943 e 1959 data coincidia com o falecimento do arquiteto. O edifício foi considerado inovador e é um dos principais representantes da arquitetura orgânica, como um dos seus principais diferenciais a fachada e sua forma orgânica de construção.
Uma ultimas obras do arquiteto.
Com 80ª anos Frank já portava uma proeminência na arquitetura internacional e foi convidado a desenvolver a sinagoga de Beth Sholom partindo da concepção da estrela de David.
Fonte: Inquirer
CURIOSIDADES SOBRE FRANK LLOYD WRIGHT:
Aos 20 anos e ainda sem ter terminado a escola, vendeu livros para viajar para Chicago e realizar o seu grande sonho, ser um arquiteto.
Seu primeiro trabalho foi no escritório de Joseph Lyman Silsbee.
Frank Lloyd Wright e Louis Sullivan romperam a relação de anos após a descoberta de Sullivan de que Frank havia aceitadoo projetos sem o seu consentimento.
Frank fazia de seus clientes e projetos um laboratório, experimentava sempre novos estilos e conceitos.
Com 40 anos Frank mudou a forma de viver na arquitetura doméstica ao eliminar o uso de sótãos como espaços sem utilização.
Frank adorava dirigir o seu carro conversível amarelo, Stoddard Dayton onde o mesmo desenhou.
Em Pasadena (Califórnia) foi a primeira de quatro casas de Wright construiria no sistema “textile blocks”, técnica de blocos de concreto decorados com padrões geométricos.
Frank passou os últimos de vida na suíte do Hotel Plaza em Nova Iorque, onde acompanhava as obras do Museu Guggenheim.
Frank projetou casas para Marilyn Monroe e Arthur Miller
Com 80 anos Frank publicou manifestos a favor da horizontalidade pois a verticalidade lhe causava vertigem
Caso queira saber mais sobre a vida e curiosidades sobre Frank Clique aqui.
CONCLUSÃO:
Frank Lloyd Wright descrevido anteriormente como uma das principais referências da arquitetura internacional, mencionado por alguns como messias da arquitetura do século 20 desenvolveu diversos livros e conceitos que são a frente do seu tempo, compreendidos e vivenciados por aqueles que desfrutam e visitam as obras do autor. Os conceitos permeiam e reverberam até hoje no cenário contemporâneo. Nos dá SpBIM admiramos e nos inspiramos na genialidade de Frank Lloyd Wright, os trabalhos de Frank são resultados de quem estuda, realiza e trata a arquitetura e construção como um grande laboratório com experimentos e aprendizados constantes, em pensar que o arquiteto fez projetos incríveis cuja tecnologia não corresponde ao seu tempo. Hoje utilizamos de inspiração para ensinar estudantes, arquitetos e engenheiros a desenvolver na metodologia BIM a sua bela arquitetura.
Na #BIMdica de hoje vamos ensinar o passo a passo de Como instalar o Twinmotion.
Acompanhe a seguir o passo a passo:
Clique aqui e acesse ao site da Unreal Engine para fazer o download
No canto superior direito clique em “Baixar”
Você será redirecionado para uma nova página onde será necessário criar ou efetuar login.
Caso não possua cadastro, clique em “Sign Up” e realize o cadastro
Feito o login você poderá escolher se gostaria de adquirir a compra do software, realizar um teste gratuito ou realizer o download educacional (estudantes e/ou professores)
Aqui mostraremos como instalar a versão de teste*
Clique em “Teste Grátis”
Leia os termos a respeito e feito isso selecione “Eu li e concordo com o Contrato de Licença do Usuário Final Twinmotion” e depois em “Aceitar”
Será aberta uma página de instruções, clique em “Install Launcher”
Descarregue o instalador e prossiga
Após fazer a instalação
Abra a “Epic Games” e efetue o download com a conta criada
Vá no menu do canto esquerdo em “Unreal Engine” e selecione a aba “Twinmotion”
Clique em “Instalar” e então prossiga a instalação
Feito a instalação abra o software e aproveite a vontade.
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Eficiência, produtividade e agilidade, essas palavras são constantemente encontradas quando falamos de modelagem BIM. Entre suas diversas ferramentas com suas especificidades o Revit apresenta algumas opções para modelar os mesmos elementos, mas qual seria a melhor opção? Parede composta vs parede cebola? Essa é uma discussão entre modeladores, e nesse artigo vamos apresentar cada uma delas suas vantagens e desvantagens, sugerindo a opção mais completa para os diferentes usos BIM de um projeto.
Fonte: SPBIM
É importante compreendermos que na construção civil para cada fase de projeto são exigidos níveis de informações e níveis de detalhe, no BIM chamamos isso de LOD (Level of Development – Nível de desenvolvimento) e LOI (Level of Information – Nível de Informação). E para a escolha do método de modelagem ideal é importante entender o que se exige do modelo nesses aspectos, para que a necessidade seja perfeitamente atendida.
Sendo assim vamos compreender um pouco mais sobre esse métodos, são eles:
Método composto
Esse método de modelagem no Revit é comumente utilizado para níveis mais iniciais de projeto. Consiste na modelagem através de elementos compostos, nos quais podem ser inseridos subelementos que representam as camadas construtivas. Na parede composta por exemplo é possível atribuir a cada camada um material, uma espessura e uma função, e esta última implicará na representação gráfica do elemento.
Fonte: SPBIM
Assim como a parede os pisos podem ser compostos, com várias camadas de diferentes espessuras e funções.
Mas esse método tem sua desvantagem, para representação e quantitativo por exemplo para revestimentos de parede que não seguem a mesma altura limite da alvenaria, se limitando no forro, por exemplo, esse método não atende, já que a parede modelada é uma elemento único, fazendo-se necessária a criação de diversos tipos de parede o que torna o gerenciamento desses elementos confuso e impreciso.
Fonte: SPBIM | Imagem de revestimento avançando no entreforro
Método de peças
Essa opção de modelagem é uma acréscimo a modelagem composta, isso porque a princípio desenvolve-se o elemento no método composto, e em seguida os elementos são destrinchados em peças através da seleção deles e clicando na ferramenta peças. A partir dessa comando é possível editar os subelementos separadamente.
Fonte: SPBIM
A desvantagem que se tem é que os quantitativos são imprecisos, como se fossem duplicados contando o material pela referência da parede somada mais uma vez à peça.
Fonte: SPBIM
Método com parede empilhada
Com esse método é possível empilhar diferentes tipos de paredes, compostas ou não, inserindo o tipo de parede desejada e sua altura e assim sucessivamente nas que vierem acima dessa, permitindo maior agilidade de modelagem para casos de revestimentos de parede que vão até o forro e tem o entreforro somente com alvenaria, por exemplo. A desvantagem é no controle dos diversos tipos que precisam ser criados e corretamente filtrados na tabela para um quantitativo preciso.
Fonte: SPBIM
Método cebola
Este é um dos tipos de modelagem no Revit que considera os elementos variáveis separadamente, ou seja, uma parede para alvenaria, uma para o revestimento, igualmente para pisos e seus revestimentos.
Fonte: SPBIM
Essa modelagem requer o cuidado para associar os elementos que se movem juntos através de travamento, facilitando possíveis alterações ao longo do desenvolvimento do projeto. Seus quantitativos são precisos na medida em que a modelagem estiver corretamente realizada e representam de maneira fiel o que será de fato construído.
Fonte: SPBIM
Conclusão
Em resumo, não existe maneira errada de se modelar elementos, mas na modelagem BIM é sempre crucial verificar o uso BIM de cada projeto, para que a agilidade não sobreponha a qualidade do modelo, suas informações e quantitativos precisos, e a verdadeira eficiência proposta nesta metodologia. Cada método pode ser útil para atender até certa fase de projeto, sendo o método cebola o que atende a todos os requisitos necessários a um desenvolvimento com representação gráfica e informações precisas.
Foi publicado no Diário Oficial da União dia 03.04.2020 a continuidade da Estratégia Nacional de BIM no Decreto nº10.306. Basicamente estabelece a utilização do BIM (Building Information Modeling) nos serviços de Engenharia e Arquitetura em órgãos e entidades pública a nível nacional.
Caso queira saber maiores informações sobre os demais decretos, deixaremos a seguir os links dos artigos SpBIM que escrevemos sobre os Decretos BIM:
O Decretonº10.306 estabelece a implementação de forma gradual: – O Ministério da Defesa nos imóveis jurisdicionados aos serviços do Exército Brasileiro, à Marinha do Brasil e à Força Aérea Brasileira; – Ministério da Infraestrutura, por meio das atividades coordenadas e executadas
O Decreto menciona o conjunto de tecnologias e processos integrados que estão no âmbito de projeto e criação, utilização e usos em modelos digitais e que venha a servir em todo o ciclo de vida da construção.
DEFINIÇÕES DO DECRETO BIM
Dentro do ciclo de vida: Programa de Necessidades, Projetos de Arquitetura e Engenharia em todos os seus Níveis de Desenvolvimento (LOD), execução de obra, comissionamento, gerenciamento e manutenção.
Define o Modelo BIM como base de objetos virtuais no qual contem informações codificadas, possibilitar visualização, informação gráfica e não gráficas.
Utilização em Obras de Arte (Tuneis, viadutos e pontes. No uso de Projetos, deverá contemplar desde o AP (Anteprojeto), PB (Projeto Básico), PE (Projeto Executivo).
Aplicação em reformas que tenham modificação ou alteração de edifícios originais.
FASES DE IMPLEMENTAÇÃO
Como a implementação ocorrera de forma gradual sendo em 3 FASES.
A seguir apresentaremos o conteúdo de cada fase.
FASE 1 (2021)
PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA (BIM 3D)
Arquitetura
Estruturas (Concreto, madeira e metálica)
Hidráulica
Ar condicionado, ar quente e ventilação
Elétrica
Nos projetos deverão ocorrer a Compatibilização BIM através da Detecção de Interferências (Clash Detection) entre as disciplinas projetadas. Ocorrerá como produtos dos modelos digitais a extração de quantitativos e documentação gráfica.
FASE 2 (2024)
Previsto a utilização efetiva dos projetos da FASE 1. Nesta fase o foco esta na PLANEJAMENTO (BIM 4D), ORÇAMENTAÇÃO (BIM 5D) e CONTROLE DE OBRAS.
Utilização do modelo atualizado As Built para obras realizadas com Projetos BIM.
FASE 3 (2028)
Uso efetivo das FASES 1 e 2. Nesta fase o objetivo é utilizar em GERENCIAMENTO e MANUTENÇÃO de projetos realizados em BIM.
REGRAS GERAIS E CONTRATO
Resumindo o contratado devera contemplar no mínimo:
Disponibilizar o projeto no formato aberto (IFC), Nível de Desenvolvimento conforme no Editais de contratação, Profissionais habilitados e capacitados no BIM, Declaração de Direitos Autorais associados ao Modelo, Melhores praticas comprovadas e fluxo de trabalho BIM.
A implementação do Building Information Modeling (BIM) tem sido um marco significativo na modernização e eficiência do setor da construção civil em todo o mundo. No Brasil, a Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, conhecida como a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, representa uma mudança paradigmática nas práticas de contratação pública. Neste artigo, exploraremos os principais aspectos dessa legislação e sua relação com a adoção do BIM no contexto da construção civil brasileira.
LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021
Principais Aspectos
A Lei nº 14.133/2021 substituiu as Leis nº 8.666/1993, nº 10.520/2002 e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), estabelecendo um novo marco regulatório para as licitações e contratos administrativos no Brasil. Dentre os principais aspectos da nova lei, destacam-se:
– Modernização dos Processos: A nova legislação busca modernizar e simplificar os procedimentos licitatórios, visando maior eficiência, transparência e segurança jurídica.
– Incentivo à Inovação: A Lei nº 14.133/2021 estimula a adoção de tecnologias inovadoras, como o BIM, ao permitir a utilização de critérios de sustentabilidade e inovação nas contratações públicas.
FONTE: SPBIM
– Fomento à Competitividade: Visa ampliar a competitividade entre os licitantes, promovendo a participação de pequenas e médias empresas, além de fortalecer mecanismos de combate à corrupção.
Integração da Lei nº 14.133/2021 com o BIM
A nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos apresenta diversos pontos de integração com o BIM, destacando-se:
– Planejamento e Projetos: A Lei nº 14.133/2021 estabelece a obrigatoriedade de elaboração de projetos básicos e executivos nas contratações públicas. O BIM se apresenta como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento desses projetos, permitindo uma modelagem detalhada e precisa do empreendimento.
– Transparência e Controle: A utilização do BIM proporciona maior transparência e controle ao longo de todo o ciclo de vida da construção, desde a fase de planejamento até a execução e manutenção. Isso está alinhado com os princípios de transparência e eficiência preconizados pela nova legislação.
– Inovação e Sustentabilidade: A Lei nº 14.133/2021 incentiva a adoção de critérios de inovação e sustentabilidade nas contratações públicas. O BIM, por sua vez, possibilita a incorporação de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis no projeto e na execução das obras.
Desafios e Perspectivas
Apesar dos benefícios evidentes da integração entre a Lei nº 14.133/2021 e o BIM, ainda existem desafios a serem superados, tais como:
– Capacitação Profissional: É fundamental investir na capacitação e formação de profissionais qualificados para o uso do BIM, garantindo sua efetiva implementação nas contratações públicas.
FONTE: Treinamento SPBIM
– Padronização e Interoperabilidade: A falta de padronização e interoperabilidade entre as plataformas BIM pode dificultar a colaboração entre os diferentes agentes envolvidos nos projetos.
– Custos de Implementação: A implementação do BIM pode implicar em custos iniciais significativos, especialmente para empresas de menor porte. Medidas de incentivo e apoio governamental podem ser necessárias para mitigar esses custos.
Atualizações no Decreto BIM: Comparação entre o Decreto nº 10.306/2020 e o Decreto de 2021
O Decreto BIM nº 10.306, de 2020, representou um marco importante na regulamentação do uso do Building Information Modeling (BIM) no Brasil. Com a publicação do Decreto em 2021, algumas atualizações e modificações foram introduzidas, visando aprimorar e expandir as diretrizes para a implementação do BIM no país. Abaixo, destacamos as principais mudanças entre os dois decretos:
– Ampliação do Escopo de Aplicação:
O Decreto de 2021 pode ter ampliado o escopo de aplicação do BIM para além do setor público, abrangendo também o setor privado. Isso pode significar uma maior abertura para a adoção voluntária do BIM por parte de empresas e profissionais da construção civil.
– Incentivos e Estímulos à Adoção do BIM:
O novo Decreto pode ter introduzido medidas adicionais para incentivar e estimular a adoção do BIM, tanto no setor público quanto no setor privado. Isso pode incluir incentivos fiscais, linhas de crédito específicas ou outras políticas de fomento à inovação na construção civil.
– Aprimoramento das Diretrizes e Normas Técnicas:
É possível que o Decreto de 2021 tenha promovido um aprimoramento das diretrizes e normas técnicas relacionadas ao BIM. Isso pode incluir a definição de novos padrões de interoperabilidade, níveis de desenvolvimento (LOD) ou requisitos mínimos para a modelagem da informação da construção.
– Inclusão de Disposições Específicas para Contratações Públicas:
O novo Decreto pode ter incluído disposições específicas para contratações públicas que envolvam o uso do BIM. Isso pode abranger desde a elaboração de editais de licitação até a execução e fiscalização de contratos que utilizam essa metodologia.
– Mecanismos de Avaliação e Monitoramento:
É possível que o Decreto de 2021 tenha estabelecido mecanismos mais robustos de avaliação e monitoramento da implementação do BIM. Isso pode incluir a criação de indicadores de desempenho, sistemas de prestação de contas e relatórios periódicos sobre o progresso da adoção do BIM no país.
CONCLUSÃO:
Nós da SpBIM apoiamos e ajudamos no ensino do BIM, em especial em São Paulo nas universidades e empresas.
Através de mídias sociais e digitais disponibilizamos materiais e artigos com informações o suficiente para informatizar a sociedade e profissionais da construção civil.
O Decreto Nacional é um incentivo no qual acreditamos e ser o melhor para o Brasil e conseguimos ver um futuro promissor.
O Formit é um software de modelagem para arquitetura BIM (Building Information Modeling) que nos permite desenhar, colaborar, analisar e compartilhar um conceito de projeto em estágio inicial ou seja conceitual (Conceptual Design) . O Formit foi desenvolvido pela empresa norte americana “Autodesk”, proprietária do AutoCAD (CAD) software bidimensional mais utilizado no mundo e o Revit.
O Formit além de ser uma ferramenta bastante intuitiva quando comparado a outros softwares de modelagem, também permite que o modelo seja um projeto colaborativo, além de poder ser utilizado com o Dynamo e ter integração com o Revit criando assim várias possibilidades.
Os Arquitetos quando estão com dificuldades em algum programa de arquitetura como o Revit por exemplo durante a criação ou conceituando um projeto, tende a voltar para o SketchUp devido a rapidez e simplicidade, mesmo quando está tudo encaminhado para prosseguir com o trabalho no Revit. Vendo este mesmo processo se repetir por diversas vezes atrapalha o fluxo no BIM a Autodesk aproveitou a oportunidade e criou o Formit, um programa BIM integrando o projeto conceitual ao desenvolvimento executivo (construtivo) no Revit.
Com o Formit podemos trabalhar com colaboração que é basicamente quando todos os envolvidos no projeto trabalham no mesmo arquivo. Os colaboradores mesmo sem a licença Pro, conseguem ter o acesso ao projeto pelo aplicativo móvel ou pela Web, onde compartilham a mesma visão de câmera para assegurar que o projeto estará em ordem.
Interface Formit / Fonte: Autodesk
QUAIS PROFISSIONAIS PODEM UTILIZAR O FORMIT?
É um Software que pode ser utilizado por diversas áreas como arquitetura, engenharia, marcenaria, design de Interiores, design de produtos, paisagismo, urbanismo e etc.
Galeria de Objetos / Fonte: Autodesk
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GANHOS NO FORMIT?
Análise energética
Análise solar
Integração FormIt + Revit
Ganho de velocidade e diminuição de tempo
Uso do Dynamo para gerar geometria (atualmente somente para Windows)
Perspectiva Formit – Projeto Cascata de Frank Lloyd / Fonte: Autodesk
COMO FUNCIONA O FORMIT?
O Formlt é um aplicativo de desenho 3D intuitivo com interoperabilidade na plataforma Revit por meio do FormIt Add-In. No Formlt Pro, além dos recursos básicos inclui trabalho colaborativo, comunicação com o Dynamo e analisa os modelos de projetos em estágio inicial com o mecanismo de análise do Green Building Studio.
Fonte: AEC Magazine
QUAIS SÃO AS VERSÕES DO FORMIT?
Formlt Formlt Pro
QUANTO CUSTA O FORMIT E AS LICENÇAS DISPONÍVEIS?
O Formlt é gratuito e indicado para estudantes e professores.
O Formlt Pro é uma versão paga e indicada para profissionais da Arquitetura, Engenharia e Construção. A versão Pro inclui compartilhamento de trabalho, análise energética, design com inteligência e personalização com acesso a toda a biblioteca de materiais da Autodesk.
Formlt Pro: R$2.825/ano (valores baseados no 2ºsemestre 2019)
CONFIGURAÇÃO NECESSÁRIA/INDICADA PARA UTILIZAR O FORMIT:
Opcionalmente, o usuário pode executar o FormIt Pro em um ou todos os seguintes itens:
Microsoft® Windows
iOS (apenas iPad)
A versão Web é permitida nos navegadores: Chrome ou Firefox (Mac OS X, Windows, Linux)
Programação do Dynamo com o Formit / Fonte: AEC MagazineIntrodução Formit / Fonte: Autodesk3D Aplicativo Formit / Fonte: Aplicativo Autodesk
Treinamento especializado no Formit?
Como o Formit é um software novo e que está começando a ser utilizado e requisitados pelas empresas, um treinamento exclusivo e com foco em projetos é o essencial para quem quer aproveitar ao máximo o que o software tem a oferecer, escritórios especializados ou com experiência em projetos serão essenciais para fornecer este treinamento (Serviços BIM) com qualidade e fará com que os futuros usuários economizem “tempo” e “esforço” desnecessários.
Empresas com cursos certificados e acompanhamentos inicialmente (Consultoria BIM) farão a diferença aos escritórios e aos alunos que procuram implantar inicialmente o Revit em seus nos escritórios ou empresas.
Procure profissionais especialistas na área e atuantes no mercado, é uma ótima oportunidade e se tornará um grande diferencial para quem procura fazer projetos de qualidade, não perca tempo e dinheiro.
CONCLUSÃO:
O Formit é um software utilizado para estudos e projetos em fase inicial de concepção e que ainda procura um amadurecimento porém já esta no ciclo do BIM. É recomendável iniciar pelo Formit devido a facilidade e praticidade do uso diario e o fator “mudanças”de projeto aos quais o programa responde muito bem alem de após a aprovaçao do cliente poder integrar com o Revit. Indicamos o Formit para projetos iniciais em BIM.