Com o advento do universo BIM na construção civil, damos um salto no tempo de uma etapa de projetos, execuções e análises com necessidades de alterações pontuais ou até mesmo cirúrgicas. Este processo tem adentrado em dimensões mais profundas no ciclo de vida do empreendimento e com execuções cada vez mais precisas. Todavia não somente a execução tem tomado proeminência, mas a pós execução tem se destacado nesse contexto, e assumindo a sua posição com métodos a serem adotados no qual chegamos à dimensão do BIM 7D.
DIMENSÕES DO BIM
É notório que desde processo de concepção do empreendimento até a sua entrega há diversas dimensões (BIM3D, BIM4D, BIM5D ) do BIM que compreende todo este processo até sua entrega, porém a pós entrega da edificação, existem dimensões que compreendem entre estas se destaca o BIM 7D, dimensão responsável pela gestão da construção e no qual conecta com o conceito do Digital Twin (Gemeo Digital).
BIM 7D / Fonte: SpBIM
AFINAL O QUE É O DIGITAL TWIN?
O Digital Twin significa um conjunto de componentes digitais (modelos, documentos e conjuntos de dados) que refletem todo o ciclo de vida dos componentes de componentes físicos, ou seja, corresponde a uma réplica digital de um elemento físico.
Na indústria da construção, um Digital Twin normalmente se refere a um modelo 3D com grande riqueza em dados de um empreendimento, um ótimo exemplo seria que TWIN digital, reage e pode causar alterações, no edifício real (TWIN físico).
Por meio de uma ligação entre os dois podendo ser unidirecional ou bidirecional, síncrona ou assíncrona, dependendo do seu nível de ligação.
A ligação é maior quando a conexão é bidirecional do BIM Model com sensores, câmeras, scanners e sistema de gerenciamento de edifícios que permite que um gêmeo (TWIN) se ajuste de acordo com as informações recebidas do outro como um espelhamento.
Exemplo seria o processo de interligar o hardware (parte física) ao software (parte digital), fizemos um artigo bem interessante sobre o Arduino e como interliga-lo ao BIM: O que é o Arduino e como integra-lo ao BIM?
Exemplos mais úteis incluem a capacidade de utilizar o Digital Twin para monitorar e controlar o desempenho mecânico e ambiental do seu Twin Físico podendo a sincronização do digital ser em tempo real. Por exemplo os brises de uma edificação serem virtualizados em um modelo digital.
O DIGITAL TWIN SUBSTITUI O BIM?
Fonte: SpBIM
Muitas pessoas confundem a tecnologia como substituições de outras tecnologias ou atividades humanas, porém não é o caso do BIM e Digital Twin. Eles são tecnologia comunicativas que se complementam em um processo destinando a indústria da construção civil a um novo futuro.
Cujo o direcionamento permite uma melhor gestão de todos os ciclos da vida de um empreendimento e até mesmo monitorar o projetado + realizado + pós ocupado.
CONCLUSÃO
Nós da SpBIM compreendemos todos ciclos da vida de uma edificação devem ser geridos de maneira uniforme e consistente onde é possível extrair o melhor da edificação e prolongar a vida útil da mesma antes de entrar nas dimensões seguintes. Portanto nós da SpBIM acreditamos e apoiamos o desenvolvimento e uso do Digital Twin.
O Building Information Modeling (BIM), é uma metodologia da criação de modelos de informação no qual contempla todo o ciclo de vida de uma edificação. O BIM é responsável por partilhar todas as informações referente ao empreendimento com dados (informações) associados ao seu Nível de Desenvolvimento / Detalhe (LOD) desde uma simples planta até informações de funcionamento com todo este conjunto de dados agrupado em “Dimensões” no qual cada dimensão demonstrará um grau nível de informação pertinente a um empreendimento.
Dimensões do BIM / Fonte: SpBIM
O BIM já não é mais uma promessa distante, mas uma realidade consolidada, especialmente desde 2021, quando sua aplicação se tornou mais efetiva e frequente no dia a dia de escritórios, empresas e profissionais da construção civil. Esse avanço foi impulsionado pelo Decreto BIM, que estabelece a obrigatoriedade do uso da metodologia em projetos de obras públicas. Com isso, o BIM passou a desenvolver um papel fundamental em diversas etapas da construção. Neste artigo, vamos explorar a forma mais aprofundada como o BIM 7D pode auxiliar na gestão pós-obra, trazendo benefícios significativos para a operação e manutenção de edificações, garantindo eficiência e longevidade aos empreendimentos.
BIM 7D: Gestão e manutenção ao longo da vida útil do edifício
O BIM 7D refere-se à dimensão que integra a operação e manutenção de um edifício, proporcionando uma visão abrangente e detalhada ao longo de toda a sua vida útil. Essa extensão do modelo digital inclui informações completas e precisas sobre todos os ativos do edifício, como sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos, materiais de acabamento e equipamentos. Cada ativo está documentado em termos de especificações, localização, condições de manutenção e ciclo de vida esperado.
Com o BIM 7D, a gestão de manutenção preventiva e corretiva torna-se mais eficiente. O acesso a dados detalhados facilita o agendamento de intervenções regulares e a identificação de possíveis falhas antes que ocorram, o que contribui para a redução de custos com reparos emergenciais e aumenta a confiabilidade dos sistemas do edifício. Esse processo integrado melhorou a alocação de recursos, desde a mão de obra até o uso de materiais adequados, além de minimizar atrasos nas operações diárias.
Além da manutenção, o BIM 7D permite uma gestão eficaz dos ativos, fornecendo uma base de dados estruturada para substituições e atualizações planejadas. Os gestores conseguem prever a necessidade de trocas de equipamentos ou materiais com base em dados precisos sobre o ciclo de vida dos componentes, facilitando uma abordagem proativa, garantindo que atualizações e melhorias sejam realizadas de maneira controlada, mantendo o edifício tecnologicamente atualizado e operacional com eficiência máxima.
PADRÃO COBIe
O COBie (Construction Operations Building Information Exchange), em português “Troca de Informações para Operações de Construção”, é um padrão focado na gestão eficiente de dados ao longo do ciclo de vida das edificações. Ele permite a organização e a troca de informações relevantes para a operação e manutenção de instalações, incluindo dados sobre ativos, equipamentos, manutenção preventiva, garantias, manuais e outros aspectos essenciais para a gestão das instalações. O COBie visa melhorar a eficiência ao substituir os métodos tradicionais de transferência de informações, como planilhas e documentos dispersos, por um formato digital padronizado. Isso facilita o fluxo de dados entre as diferentes etapas de um projeto, desde o design até a operação, garantindo que as informações sobre os ativos sejam facilmente acessíveis e precisas.
Fonte: SpBIM
Esse padrão, homologado pela BuildingSMART , faz parte de um esforço global para promover a interoperabilidade e melhorar os processos construtivos através da criação e adoção de padrões abertos e soluções tecnológicas para edifícios e infraestrutura. Com o COBie, é possível otimizar a gestão do patrimônio ao longo da vida útil da edificação, resultando em maior eficiência operacional e redução de custos com manutenção.
Exemplo de uma COBie de dados em formato Excel – Fonte: BibLus
Aplicativos de Operação e Manutenção que Utilizam Modelos BIM
Ao integrar informações integradas e precisas sobre os sistemas do edifício, esses aplicativos desempenham um papel fundamental na simplificação e aprimoramento da gestão de dados ao longo do ciclo de vida dos ativos. Abaixo, destaque-se alguns dos principais aplicativos que utilizam essa tecnologia:
ARCHIBUS : Uma plataforma integrada de gerenciamento de instalações, o ARCHIBUS oferece soluções abrangentes para otimização do uso de espaços, gerenciamento ativo, controle de atividades de manutenção e aumento da eficiência operacional. Com a integração de modelos BIM, a plataforma permite uma gestão mais precisa e informada.
Uso do Archibus para gerenciamento do espaço das salas de aula – Youtube The Building People
IBM Maximo : Voltado para o gerenciamento de investimentos empresariais, o IBM Maximo é uma ferramenta poderosa que se integra com modelos BIM. Ele permite o monitoramento e a manutenção de equipamentos, facilitando a gestão de ativos e a execução de manutenções preventivas e corretivas.
Uso do IBM Maximo para gerenciamento de ativos – Youtube Falando de TI
Archidata : Este software é amplamente utilizado para gerenciamento de informações planejadas de edifícios, com foco em ações de manutenção preventiva e corretiva. Utilizando dados BIM e o padrão COBie, o Archidata melhorou a eficiência da operação, garantindo que os ativos sejam monitorados e mantidos de acordo com as especificações de seus ciclos de vida.
Uso do Archidata para organização de dados de maneira mais visual – Youtube Building Transformations
Planon : Oferecendo uma solução integrada de software, o Planon utiliza dados BIM e COBie para gerenciar com eficiência ativos, espaços e operações de manutenção. Uma plataforma foi projetada para melhorar o controle e a gestão de edifícios ao longo de seu ciclo de vida, promovendo uma abordagem mais eficaz para a manutenção de instalações.
Uso do Planon para organização de dados de ocupação – Youtube Planon
Esses aplicativos são essenciais para transformar a maneira como as informações dos modelos BIM são utilizadas, proporcionando uma gestão mais eficiente e uma integração perfeita entre as fases de projeto, construção e operação dos edifícios.
GERÊNCIA DE DADOS
A gerência de dados ocorre por um processo de importação dos dados de um software BIM e o gerenciamento dos dados como ativos, este processo ainda está em processo de aceitação no qual o mesmo se encaixa de forma sólida com a norma de desempenho 15575, a norma alinha a expectativa de vida da edificação e as preocupações com a expectativa de vida útil, o desempenho, a eficiência, a sustentabilidade e a manutenção dessas edificações. Tendo esse conceito a seguinte sigla como CCV (Custo do Ciclo de Vida).
Um dos principais benefícios do uso dessa dimensão: consiste na substituição simplificada e simples de peças e reparos a qualquer momento durante toda a vida útil de um edifício; processo de manutenção simplificado para empreiteiros e subcontratados, tendo conexão com Digital Twin (Gêmeo Digital).
CONCLUSÃO
Concluímos que a aplicação do BIM 7D é essencial para a gestão e manutenção eficaz dos edifícios, permitindo a verificação precisa da necessidade de substituição de ativos como materiais e equipamentos. Essa metodologia ajuda os prédios a manter seu valor patrimonial e a sustentabilidade a longo prazo, pois possibilita um planejamento detalhado de manutenções e substituições, reduzindo o impacto ambiental associado a descartes e desperdícios desnecessários. Portanto, pensamos que, após a afirmação das demais dimensões, o BIM 7D passará a ser uma realidade nos escritórios e construtores.
Como o uso do BIM tem crescido a cada ano, há mudanças em todos processos da construção no BIM e a forma de projetar de todas as disciplinas tem mudado, pensando nessa nova “realidade” os softwares exigem uma necessidade de reformular e compreender a importância da Interoperabilidade e com isso o software Revit adquirido pela Autodesk desenvolver soluções para Engenharia de instalações. Mas afinal sabemos o que é o Revit e que muitos utilizam para Arquitetura e Estrutura, mas o que significa o MEP?
O MEP é um termo designado aos projetos de instalações e isto indica que são conjuntos de ferramentas que permitem a elaboração de modelos BIM que contemplam as instalações sendo o termo subdivido em 3 letras:
M – Mechanical (para instalações mecânicas, como ar condicionado);
E – Eletrical (para o projeto de instalação elétrica de uma construção);
P – Pumbling e Piping (para tubulações hidráulicas e de esgoto).
TENHO QUE INSTALAR OUTRO REVIT?
Os softwares de arquitetura em geral necessitam de um add-in (plugin) ou outra instalação para complementar o software, porém como o Revit é uma ferramenta completa possui todas as disciplinas, diferente da versão Revit LT (este destinado somente aos projetos de arquitetura e estrutural). Caso queira entender melhor entre as versões veja esta artigo sobre Revit que escrevemos.
COMO UTILIZAR O REVIT MEP?
Ao inicializar o Revit você poderá escolher um template “Modelo” que deseja iniciar a modelagem BIM. Caso não saiba o que é um template ou Biblioteca deixaremos links com artigos a seguir para consulta.
Como parte do universo BIM o MEP atende todas as premissas, desde a integração de vistas, levantamento de quantitativos a orçamentação.
O Revit MEP permite maior integração entre Arquitetura e Estrutura, possibilita a utilização de análise e verificação de interferência como o Clash Detection por exemplo. Além de uma maior velocidade no desenvolvimento e maior integridade nas informações projetuais.
É necessário lembrar que no processo da construção das instalações tem um desperdício em torno de 18% do orçamento do empreendimento, com a metodologia tradicional, com o advento do BIM e utilização Revit MEP ajudara a mitigar e diminuir esta perca do orçamento, chegando próximo a zero.
O Revit MEP ajudará em:
Eliminação em média de até 38% das mudanças de orçamentos não previstos.
Estimativas de custo com imprecisões em média de até 3,2%.
É possível reduzir em média 80% o tempo gasto na elaboração de estimativas de custo e até 7% de redução no tempo de projeto
CONCLUSÃO:
Nos dá SPBIM apoiamos o uso do REVIT MEP e compreendemos a necessidade de um projeto integrado, onde não poderão somente participar a arquitetura e estrutura. Para o sucesso de uma implantação/implementação BIM no âmbito 3D (Projetos), é essencial que os projetistas de engenharia de instalações se adaptem para esse novo método de trabalho, do contrário poderão perder a oportunidade de continuar no mercado que está em transformação digital.
E se fosse possível conectar todas as pontas entre projeto e construção com uma solução amigável e acessível a todos que fazem parte do processo?
O Trimble connect é um serviço que possui o suporte para o trabalho colaborativo no BIM e permite a hospedagem em nuvem com possibilidades de trabalho simultâneo. Sendo mesmo desenvolvido e mantido pela empresa Trimble (Proprietária do Sketchup e Tekla Structure).
A Base do Trimble Connect veio da origem de um serviço denominado Gteam da Gehry Technologies. Fundada pelo arquiteto Frank Gehry no qual a empresa oferece diversas soluções de inovação de TI para projetos na indústria da construção civil.
A plataforma permite a colaboração e o compartilhamento entre os arquivos BIM 3D de diversos softwares que estão presente no mercado como : Revit, ArchicadSketchup e o Vectoworks, porém o software é capaz de ler arquivos no formato IFC e SKP, totalmente direcionado ao OPENBIM.
Portanto o Trimble Connect permite a utilização sem que se tenha a necessidade da instalação de um software na máquina, funciona 100% na núvem ou via desktop, ambas as versões são capazes de verificar interferências (O que é Chash Detection?) entre as disciplinas (arquitetura, estrutura, elétrica, hidráulica, ar-condicionado), é possível solicitar alterações e atribuir tarefas com metas durante todas as fases de projeto bem como na fase de construção durante o acompanhamento da execução ou como uma solução futura de pós construção como manutenção e operação.
Fonte: Trimble Connect
COMO FUNCIONA O TRIMBLE CONNECT?
O Trimble connect atua de forma semelhante ao software da Autodesk Navisworks trabalhando com gerenciamento, planejamento e compatibilização do projeto por meio da atribuição de atividade e verificação das interferências. Sendo necessário que os projetistas façam upgrade dos arquivos das respectivas disciplinas e à medida que o gestor criar as verificações levantadas os mesmos devem fazer o processo de correção e atualização das versões dos arquivos de maneira a diminuir a quantidade de inconsistências nos modelos.
Um dos pontos positivos do Trimble Connect é a possibilidade de integração e trabalho simultâneo e possui uma versão gratuita com espaço para trabalho em até 3 servidores mundiais.
Veja vídeo a segui que demostra a utilização do software.
QUAIS PROFISSIONAIS DEVEM UTILIZAR O TRIMBLE CONNECT?
Destinado a todos os profissionais projetistas e principalmente aos gestores de projeto sendo os mesmos responsáveis pela verificação e atribuição de correções dos respectivos projetos. Profissionais como:
No Geral é um recuso que deve ser utilizado durante a modelagem e pós modelagem para o gerenciamento a fim de manter a integridade dos dados e a saúde do modelo.
Quebre os silos Armazene, vincule e visualize dados ao longo de cada fase do ciclo de vida do empreendimento.
Acesse de qualquer dispositivo Informações acessada pelo desktops, navegadores, dispositivos móveis (iOS e Android) e realidade mista (VR/VA).
Permissão avançada Você escolhe o nível de permissão do jeito que você precisa, afinal, você sabe o que é importante.
Segurança A infraestrutura é construída na plataforma Amazon Web Services (AWS), um ambiente seguro que oferece os mais altos padrões de proteção física e cibernética.
Colaboração Compile feedback, atribua tarefas e compartilhe informações críticas em todas as fases do empreendimento. Acesse mais de 60 formatos de arquivo.
Sem limite de storage Oferta de armazenamento em nuvem seguro e ilimitado com controle total de versão.
Visualização de Projetos
2D, 3D, Nuvem de Pontos e Geoespacial
Oferece uma experiência de visualização de mais de 40 tipos de formatos de arquivos diferentes, exemplo para extensões 3D:
Nos dá SpBIM apoiamos e utilizamos o Trimble Connect devido a sua capacidade de gestão de dados e análise projetos.
Um ponto que recomendamos de melhoria da ferramenta é a dificuldade de atuar com projetos médio e grande porte, fizemos um teste com projetos de 1 torre com 8 disciplinas, o software demonstrou muitas vezes instabilidade durante o seu desenvolvimento, porém acreditamos que essa tecnologia deve ser aperfeiçoada com o tempo.
Outro ponto relevante é a impossibilidade de integração com softwares BIM de hospedagem como o BIMSYNC, AUTODOC4BIM, BIM COLLAB, BIM 360 entre outros com o uso do BCF por exemplo. Portanto recomendamos e incentivamos o uso do Trimble Connect principalmente por trabalhar com o OPENBIM, porém acreditamos que o alinhamento entre um BIM MANDATE, LOD e PLANO DE EXECUÇÃO BIM são essenciais durante o fluxo de trabalho e a definição do uso desses documentos durante de trocas de dados e geometria é vital para o processo.
Achillina Bo Bardi, conhecida como Lina Bo Bardi, nasceu em 5 de dezembro de 1914 na Itália com poucos recursos financeiros. Estudou desenho no Liceu Artístico e se formou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma em 1940. Lina não concordava com o diretor da Faculdade Marcello Piacentini, que tinha uma visão histórico-classicizante que era predominante em toda Roma.
Por esse motivo Lina se mudou para Milão onde foi trabalhar com o Arquiteto Gió Ponti, que era líder no movimento pela valorização do artesanato italiano e diretor da revista Domus, que em pouco tempo Lina começou a dirigir e em seguida fundou sua própria revista chamada “A Cultura della vita”.
Quando alcançou o sucesso, Lina decidiu seguir carreira solo, abrindo seu próprio escritório em Milão. Porém, todos os planos e projetos para o futuro foram adiados devido a causa da segunda grande guerra.
Lina Bo Bardi tinha preocupações em como a arquitetura influenciaria no convívio e cotidiano das pessoas.
Lina juntamente com o marido Pietro Maria Bardi, vieram morar no Brasil em busca de uma vida nova. Inicialmente o casal se instalou no Rio de Janeiro e Lina vê a possibilidade de criar os seus projetos dentro do movimento modernista, com novas tecnologias e materiais como o aço e o concreto armado.
Croqui Lina Masp / Fonte: Folha UOL
“Me senti num país inimaginável, onde tudo era possível”. Lina sobre chegar ao Brasil” – Lina Bo Bardi
ESTILO ARQUITETÔNICO?
Lina Bo Bardi foi considerada uma arquiteta modernista, sempre valorizou a simplicidade e o convívio social entre as pessoas. Muitas dessas características são visíveis no projetos do MASP, SESC POMPEIA, CASA DE VIDRO entre outros.
Outro ponto essencial de sua arquitetura era a integração de ambientes internos e externos.
O uso de materiais como o concreto e vidro são evidentes em seus projetos, onde é possível identificar a arquitetura de fora para dentro.
Lina Bo Bardi é considerada uma grande influência na arquitetura brasileira e nós da SpBIM nos inspiramos por suas lindas obras e forma de ver a arquitetura e o mundo.
Lina foi considerada uma mulher do futuro, estava muito além do seu tempo.
TOP 5 PRINCIPAIS OBRAS
Masp – Paraíso, São Paulo (BRASIL) O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand (1892-1968), tornando-se o primeiro museu moderno no país. Chateaubriand convidou o crítico italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999) para dirigir o MASP, e Lina Bo Bardi (1914-1992) para desenvolver o projeto arquitetônico e expográfico. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção do MASP reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.
Além de ser um ícone na cidade de São Paulo o utilizamos como inspiração no Curso de Archicad da SpBIM.
Fotografia MASP / Fonte: Folha UOL
Casa de Vidro – Morumbi, São Paulo (BRASIL) Outro ícone na cidade de São Paulo é a Casa de Vidro, fundada pelo casal Bardi como Instituto Quadrante em maio de 1990, a instituição tem como objetivos o incentivo da cultura e das artes, sendo abrigada na antiga residência do casal Pietro Bardi e Lina Bo Bardi, que hoje é chamada de a ‘’Casa de Vidro’’.
Fonte: Instituto Bardi
SESC POMPÉIA – Pompéia, São Paulo (BRASIL) O Sesc Pompéia foi construído onde funcionava uma antiga fábrica de tambores, o que lhe deram o nome de Fábrica da Pompeia. O Sesc Pompeia foi projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi cuja obra iniciou em 1977 e durou cerca de 9 anos.
A primeira etapa, que compreendia o centro onde funcionava a antiga fábrica no qual foi inaugurada em 1982; e em 1986, o Conjunto Esportivo foi aberto ao público.
Sesc Pompeia / Fonte: SpBIM
TEATRO OFICINA – Bela Vista, São Paulo (BRASIL) O Teatro Oficina Uzyna Uzona, popularmente conhecido como Teatro Oficina, localizado, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, foi um projeto memorável de Lina Bo Bardi. Fundado na década de 1960, mais especificamente em 1958 por José Celso Martinez Correa, agindo como um teatro manifesto, marcado por grandes espetáculos entre expressões teatrais, apresentações de música, dança e performances. O Projeto do Teatro foi eleito o melhor do mundo pelo The Guardian.
Teatro Oficina / Fonte: Archdaily
CASA DO BENIN – Salvador, Bahia (BRASIL) Inaugurada em 1988, a Casa do Benin resultou do intercâmbio mantido entre a Bahia e o país africano Benin, através da cidade de Cotonou. Após uma reforma executada pela arquiteta Lina Bo Bardi, que manteve as linhas externas do casario secular, mas modernizou os espaços, a casa abriga uma rica coleção de objetos e obras de arte da região do Golfo do Benin, de onde veio a maioria dos negros que povoaram o Recôncavo Baiano.
A maior parte do acervo foi colecionada pelo antropólogo e fotógrafo francês Pierre Verger em suas andanças pelo continente africano. O espaço abriga também exposições temporárias e oficinas artísticas.
Fonte: Museu Cultura
CONCLUSÃO:
Lina Bo Bardi, considerada uma das maiores arquitetas do mundo. Como Lina dizia:
“No fundo, vejo a arquitetura como serviço coletivo e como poesia. Alguma coisa que nada tem a ver com arte, uma espécie de aliança entre dever e prática científica.” Lina Bo Bardi.
Acreditamos que a arquitetura de Lina era evidente que se tornava aberta e democrática.
Mesmo com pensamentos além do seu tempo, Lina tinha um viés de utilizar os materiais e traços com grande personalidade arquitetônica para demonstrar a sua bela arquitetura e forma de enxergar o mundo. Os trabalhos foram considerados notáveis e até hoje são ícones e referencias em escolas de arquitetura pelo Brasil.
BIM em seu vasto universo tem alterado o cotidiano e a realidade de muitos profissionais e empresas da construção civil, alguns termos possuem uma ampla relevância no contexto com o BIM podendo até alterar a maneira de como desenvolvemos projetos e executamos as obras, o que impactara no planejamento, coordenação e na realização de contratos.
Argumentos como: BIM3D, BIM4D, BIM5D, BIM mandate, LOD, PEB, EAP, Decreto BIM, Template, Showroom, Parede Cebola e Composta são normais no cotidiano de escritórios de arquitetura e engenharia que trabalham em BIM e todos sobrepõe um dos principais termos: “Modelo Federado” onde tem alterado o processo de troca de informação, visualização entre as disciplinas e como são realizados os entregáveis BIM.
Afinal o que significa modelo federado?
O termo modelo federado é a união de todos os modelos das disciplinas realizada pelos projetistas unificados em um único ambiente virtual no qual compõem um empreendimento. O fluxo de trabalho deverá ser conectado de maneira a permitir a interoperabilidade entre as disciplinas agilizando a comunicação e o desenvolvimento durante o projeto.
Para funcionar a federação recomendamos a segmentação alinhada entre as partes e a utilização das mesmas bases de coordenadas geográficas e bases cadastrais com modelos nativos e IFC. Por exemplo, a arquitetura poderá fazer o EP (estudo preliminar) e disponibilizar as bases de modelo em .rvt (Revit), .pln (Archicad) ou em IFC para que os demais projetistas como estrutura de concreto, metálica, elétrica, hidráulica entre outros possam desenvolver o modelo posicionados corretamente. Outro ponto relevante é o uso do CAD demasiado durante a modelagem, nós recomendamos trabalhar com formatos BIM, pensamento contrário praticado pelo mercado acostumado com o método “tradicional cad” onde dificulta o processo de interoperabilidade e troca de informação.
A federação do modelo ocorre em softwares de análise e gestão como (Navisworks, Solibri, Trimble Connect, Tekla BIMsight). A utilização da federação ocorre com foco nos Usos do BIM como: compatibilização, quantificação, planejamento, orçamento e apresentação como exemplo.
Este processo permite a detecção de colisão o famoso “clash detection”, outro ponto fundamental é que podemos fazer uma distinção interna no modelo federado em: Modelo Federado da disciplina e o modelo federado do empreendimento. Podemos compreender com o seguinte exemplo: imaginem um modelo de arquitetura de uma torre em LOD 300(o que é LOD?) com a atual tecnologia de hardware e software não há como compor uma torre em apenas um arquivo em uma única maquina, portando o modelo é unificado em uma única torre por meio arquivos referenciados aos pavimentos sendo um arquivo para o térreo, um para cobertura, um para o pavimento tipo e etc. todavia não adianta a arquitetura elaborar os seus arquivos com um processo diferente da elétrica ou estrutura por exemplo, com isso, é necessário um apoio profissional ou em conjunto com experiencias em planejamento e coordenação de projetos para elaboração de uma EAP de Projeto, onde a partição será determinada e em seguida unificadas com os pontos mais relevantes de uma edificação como no exemplo a seguir:
Modelo Federado do Empreendimento / Fonte: SpBIMModelo Federado Curso de Archicad SPBIM / Fonte: SpBIM
Fonte: SpBIM
A importância do modelo federado no BIM?
Como vimos anteriormente podemos considerar o modelo federado como a personificação da interoperabilidade no qual é responsável pela comunicação entre as disciplinas, a importância do modelo federado se dá na necessidade de obras com maior qualidade e ao mesmo tempo atender as maquinas utilizadas em campo “obra”, otimizando o processo e tornando mais condizente com a realidade. Outro ponto relevante, durante o ciclo de vida do empreendimento desde sua concepção até seu retrofit, passando até mesmo pelo BIM 7D (Gestão e Manutenção dos equipamentos; (Digital Twin) com todas as informações pertinentes aos empreendimentos que serão retiradas e retroalimentadas do Modelo Federado.
CONCLUSÃO:
O modelo convencional de contrato clássico x contrato de consumo não contempla a atuação do modelo BIM atual, portanto o mesmo contempla com maior proximidade o contrato IPD ou contrato chamado de “aliança de projeto”.
Nós da SpBIM como consultores e profissionais entendemos e compreendemos as realidades tanto dos projetistas quanto das construtoras, onde é necessário compreender ambas as partes para formalizar um Plano de Execução BIM condizente com a escala de projeto e fluxo de trabalho necessário para o sucesso do empreendimento. Portanto recomendamos e incentivamos a utilização do Modelo Federado de maneira controlada e orquestrada de forma que o desenvolvimento dos projetos ocorra de maneira fluida em suas multidisciplinaridades e na integração no workflow dos projetos.
O Sketchup é um software CAD e simultaneamente BIM devido a sua capacidade de parametrizar as informações da geometria e a possibilidade de exportar em IFC. O segredo do sucesso do Sketchup foi devido à grande facilidade de aprendizado da ferramenta em pouco tempo e por ter uma interface simples, ao contrário das outras ferramentas 3D comercialmente disponíveis que exigem mais do usuário como é o caso do Autocad, Revit e do Archicad por exemplo. Caso tenha interesse em saber mais sobre o Sketchup fizemos um artigo técnico sobre o assunto: O que é o Sketchup?.
Pensando na produtividade, automação, customização os add-ins servem para otimizar/facilitar o processo e nós da SpBIM criamos uma lista de Top 5 plugins (add-ins) para o Sketchup:
ARTISAN
O Artisan é uma poderosa extensão do SketchUp, essencial se você deseja desenvolver e criar modelagens orgânicas com curvaturas e de movo suave, como mobiliário, estofado, topografia ou até mesmo personagens 3D.
Ao instalar o Artisan um menu bem definido com basicamente quatro ferramentas surgem como: SDS (Somooth & Subdivision), Escultura, Edição de Vertex e Redução de Polígonos. O Artisan é uma ferramenta perfeita para a criação de modelagem orgânica e recomendamos o uso nas seguintes áreas:
Terreno
Mobiliário
Personagens
Esculturas abstratas
Tecido, cortinas e travesseiros
Rochas, troncos de árvores e plantas
Fonte: TotalCad
CURVILOFT
Com o Curviloft tudo é possível, permite fazer a conexão entre diversas formas 2D para gerar um modelo 3D único, baseado nas mais diversas morfologias e que podem assumir formas bem curvilíneas. Ao utilizar o Curviloft é possível extrudar múltiplas (linhas ou faces) para desenvolver/criar formas complexas com maior facilidade no SketchUp.
Existem três opções diferentes para desenvolver a geometria como o Loft por Spline (Criar junções na superfície baseadas em curvas no eixo), outro uso é o Loft ao longo do caminho (criar junções na superfície no caminho determinado) e o Skinning (Cria massa suave em linhas sobrepostas).
Fonte: Sketchucation
DINABOX
O Dinabox é um plugin rápido e prático pois dispõe de geração de planos de corte, quantitativo para orçamento, lista de materiais necessários e muito mais. Não é necessário criar centenas de componentes “módulos” nas galerias pois o construtor permite criar livremente as personalizações desejadas. No Dinabox é excelente para modelagem de móveis planejados ou marcenaria paramétrica.
Fonte: TotalCad
1001BIT TOOLS
O 1001Bit tools é uma ferramenta completa para projetos arquitetônicos de com alto nível de detalhe ou um conjunto de ferramentas permitem realizar tarefas cotidianas, no 1001Bit Tools realiza a edição de elementos de modelagem de projetos arquitetônicos.
Com o 1001Bit Tools é possível tornar o Sketchup paramétrico, com ferramentas paramétricas de objetos arquitetônicos, como criação de paredes, batentes, janelas, brises, telas, muxarabis, diversos tipos de escadas, estrutura de telhado e cobertura, além de ferramentas de edição comuns em ambientes CAD, como: Fillet, Trim, Chamfer, Offset, Array, entre diversos outros.
Fonte: Yoathai | 1001 bits
4D VIRTUAL BUILDER
O Virtual Builder permite utilizar modelos 3D para visualizar desenvolver simulação/montagem de uma obra em 4D – ou seja, definir e planejar as fases de construção no tempo. Caso queira ler mais sobre o assunto acesse: https://spbim.com.br/bim-4d/
Com o Virtual Builder é possível receber informações do planejamento produzidas em MS Project ou Primavera.
Fonte: 4D Virtual Builder
*BÔNUS:
Lumion
O Lumion é um software de renderização em real time (tempo real) de foto realista para a arquitetura. No Lumion é possível modelar terrenos com uma ferramenta nativa simplificada e intuitiva, além de uma vasta biblioteca de itens
como: vegetações, modelos de decoração para cenas internas e externas, veículos e pessoas, ainda conta com um sistema de efeitos, partículas e estilos artísticos, sistema de materiais com possibilidades de configurar de maneira
muito simples as texturas do seu projeto em tempo real.
É possível customizar o modelo para obtenção de uma imagem foto realista sendo assim o seu principal diferencial, realizar a imagem em um curto espaço de tempo.
Fonte: Lumion por Gui Felix
Twinmotion
O Twinmotion é um renderizador em real time é uma ferramenta de visualização fácil para arquitetos, planejadores urbanos e paisagistas que transforma dados de CAD em visualizações impressionantes, para que você
possa compartilhar ideias e comunicar projetos de maneira rápida e fácil.
O Twinmotion conta com uma ferramenta de modelagem de terreno simples (intuitiva) e conta com uma vasta biblioteca de itens como: vegetações, modelos de decoração para cenas internas e externas, veículos e pessoas,
sistema de efeitos especiais como partículas e estilos artísticos, além de materiais que permitem configurar de forma rápida e direta as texturas do projeto em tempo real.
CONCLUSÃO:
Nos dá SpBIM compreendemos e incentivamos a utilização de plugins (add-ins) para o SketchUp no BIM, uma vez que a mesma busca otimizar todo o processo e integra de forma concreta todas as etapas afins do desenvolvimento de informações claras e objetivas para otimizar e aumentar a produtividade em projetos de maneira a atender as necessidades do cliente tornando adaptável a cada empreendimento e sendo possível ser utilizada em todas as fases no projeto.
O software BIM, Revit, pertencente a empresa norte-americana Autodesk contém uma infinidade de funções, porém para seu melhor desempenho ele contém uma Loja (https://apps.autodesk.com/RVT/en/Home/Index) de Add-ins que melhora o seu desempenho em diversas funções. E pensando nesta variedade de add-ins nós da SpBIM criamos uma lista com os 10 melhores add-ins para Revit:
AUTODESK MODEL CHECKER
A possibilidade de personalizar o Check (Checagem) nos modelos permite uma flexibilidade considerável ao instrumento e, portanto, a customização das diferentes necessidades do projeto. Este Add-in está ligado na verificação do modelo segundo configurações BIM permitindo melhor gerenciamento do projeto.
Archsupply / Fonte: BIM Imteroperability Tools
GREVIT
O Grevit permite associar os elementos BIM do Rhinoceros e convertê-los diretamente para o Autodesk Revit. O Grevit segue um processo unidirecional para que seu modelo de design permaneça a fonte geométrica verdadeira: envie a geometria e atributos do Rhino / Grasshopper ou SketchUp para o Autodesk Revit. Não se preocupe se o seu design modificar, o Grevit poderá atualizar as geometrias existentes instantaneamente. O Grevit suporta muitos elementos BIM: como paredes, vigas, colunas, componentes simples, componentes adaptáveis, até topografia e muito mais.
Fonte: Grevit
LUMION / TWINMOTION
Os add-ins do software de renderização em real time (tempo real) permitem que sempre tenha uma visualização simultânea em tempo real do seu modelo 3D Revit nos ambientes de contexto completo do Lumion/twinmontion.
Os Add-in gratuitos permitem configurar uma conexão simultânea e em tempo real entre o modelo 3D do Revit e o Lumion ou Twinmontion. Altere a forma do modelo no Revit para testar um design modificado e você verá instantaneamente o modelo atualizado no Lumion/Twinmontion para visualizá-lo com iluminação e sombra precisas, contextos circundantes, como bairros urbanos ou configurações rurais, e materiais bonitos e realistas.
Os Add-in Revit contempla:
1 Sincronização de modelo em tempo real entre Revit e Lumion/Twinmontion 2 Sincronização de câmera entre Revit e Lumion/Twinmotion 3 Sincronização e visualização de materiais em tempo real 4 Importação automática de modelo para o Lumion/Twinmotion (não é necessário importar um modelo separadamente) 5 Exportador de arquivos Collada (*.dae)
Fonte: Apps Autodesk e Lumion
FREE NAVISEXPORT
“Free NavisExport” é um Add-in gratuito que possibilita a exportação em lote de modelos Revit e vistas 3D para os arquivos “NWC” do Autodesk® Navisworks®. Um formulário simples do usuário permite que o usuário selecione os modelos a serem exportados (estejam no mesmo diretório ou em diretórios separados) e a pasta de saída. Os modelos inteiros podem ser exportados automaticamente, o que economiza muito tempo.
O usuário também pode especificar visualizações 3D individuais a serem exportadas em vários modelos com base em uma palavra-chave com nome de visualização, e todas as configurações do Navisworks Export podem ser especificadas por meio da interface do usuário.
Fonte: Apps Autodesk
ONBOXAPP
Desenvolvido em 2014 como uma diversidade de ferramentas para melhorar e acelerar os fluxos de trabalho para edifícios de diversos andares, teve seu primeiro lançamento público em setembro de 2016 como um aplicativo Autodesk® Revit®. Tornou-se muito popular no Brasil. Esta ferramenta ajudara na modelagem automatizada através do autocad por exemplo no caso de vigas e pilares. É possível criar topografia automatizada, taludes e platôs. Renumere automaticamente vigas, eixos, vagas. Faça união automática de elementos.
Fonte: Apps Autodesk
SHEETLINK
O SheetLink é um Add-in gratuito desenvolvido pela DiRoots, permite sincronizar os dados do modelo entre o Autodesk Revit e as planilhas de Excel.
Este add-in de dados de importação / exportação é um dos mais rápidos para o Revit na atualidade. Como exemplo a seguir, o Sheetlink exportará todos os dados da porta (100 famílias Revit) em apenas alguns segundos.
Fonte: DiRoots | Autodesk
RQUICK SELECT
Comando RQuick Select para o Revit selecionar por tipo de elemento e suas propriedades.
Selecione as propriedades pelas quais deseja filtrar, clique em OK e todos esses elementos serão selecionados. Quando no modo OR (Ou), o comando seleciona todos os elementos que correspondem a qualquer uma das propriedades. Quando no modo And (E) o comando seleciona apenas elementos que correspondem a todas as propriedades selecionadas. Observe que se você tiver algum elemento selecionado ao executar o comando inicialmente, haverá um prompt para usar apenas os objetos selecionados.
Use isso para selecionar em uma exibição específica ou restringir sua seleção.
Foto: Quick Select
CLASH PREVENTOR
O futuro da coordenação está na prevenção de conflitos, ou seja na resolução dos problemas com detecção de colisão. Caso queira saber mais sobre o assunto de compatibilização veja o artigo O que é o Clash Detection?
O Clash Preventor é um suplemento do Autodesk Revit que permite ao usuário impedir conflitos executando testes de prevenção de conflitos enquanto durante o fluxo de trabalho diário, no cotidiano.
A ferramenta testa automaticamente os elementos modificados para conflitos “confrontos”. Também existe um modo manual que permite ao usuário analisar (verificar) os elementos selecionados, os elementos visíveis na vista ou todos os elementos com conflitos (confrontos).
O usuário pode filtrar elementos por categoria, sabendo que os elementos vinculados e os links IFC também são suportados por esta ferramenta.
Quando elementos conflitantes são detectados, o usuário pode navegar e visualizar conflitos em 3D criando automaticamente uma caixa de seção em torno dos elementos e tem a capacidade de agrupar todas as visualizações abertas quando a ferramenta resolve os conflitos para uma melhor visualização. O navegador Clash interno gera automaticamente um relatório de conflito que simplifica o processo de resolução de conflitos e que pode ser exportado para um formato de arquivo compatível com o Excel, que também pode ser importado posteriormente.
Essa ferramenta economiza muito tempo, pois evita conflitos sem desperdiçar o tempo do usuário e porque ajuda a reduzir os conflitos, o que, por sua vez, reduz o tempo geralmente desperdiçado na detecção e resolução de conflitos por meio de testes convencionais de detecção de conflitos.
Fonte: Bird Tools
DYNAMO
Certamente o Dynamo mudou a forma de olharmos programação visual na arquiteto e engenharia. O Dynamo é um add-in de código aberto adquirido pela Autodesk e inserido no Revit na qual o mesmo é add-in de programação que busca melhora e ampliar o fluxo de trabalho desenvolvido no Revit por meio da criação de rotina e sendo que o mesmo permite a elaboração de geometrias que no software de forma nativa seria algo custoso para ser desenvolvido.
Caso queira ler mais sobre esse add in veja um artigo que escrevemos: O que é o Dynamo?
O Dynamo está na aba “GERENCIAR>PROGRAMAÇÃO VISUAL” incorporado no Revit ao instalar o programa de maneira nativa. / Fonte: SpBIM
Programação personalizada de Consultoria BIM / Fonte: SpBIM
PYREVIT
O PyRevit é uma biblioteca de scripts IronPython para Revit. No entanto, não é realmente escrito como uma biblioteca de exemplo. É um conjunto de ferramentas de trabalho totalmente escrito em IronPython que explora o poder dos scripts do Revit e adiciona algumas funcionalidades interessantes.
Faça o download e instale-o, inicie o Revit e você observará a nova guia pyRevit que hospeda botões para iniciar todos os scripts fornecidos pelo pacote para executá-los facilmente, sem a necessidade de carregá-los no RevitPythonShell ou em um console IronPython semelhante.
Você poderá escrever seus próprios scripts e adicioná-los ao pyRevit.
Existe até um botão Recarregar que adiciona dinamicamente os novos scripts à sessão atual do Revit sem a necessidade de reiniciar o Revit. Todos os scripts são fornecidos na pasta pyRevit/extensions, que é baixada na instalação.
É possível examiná-los e aprender como usar o IronPython for Revit.
Fonte: PyRevit
CONCLUSÃO:
Nos dá SpBIM compreendemos que o Revit é uma das ferramentas mais completas e complexas que existem no mundo da AEC, porém para o melhor desempenho, customização, produtividade e adequação da ferramenta as atividades especificas e/ou otimização do processo é fundamental a escolha de Add-ins de qualidade que supram o trabalho demasiado e repetitivo uma vez que em sua maioria estão disponíveis na Loja da Autodesk gratuitamente ou são de baixo custo. Portanto Nos dá SpBIM acreditamos 100% no uso dos Add-ins e incentivamos o uso deles de forma coordenada e cuidadosa uma vez que não é desenvolvida pela fabricante e sim por usuários que admiram o software.
O termo que tem sido abordado no universo do BIM de forma intensa e constante buscando exemplificar a ação do Profissional de BIM em seus vários cenários é comumente dito que a modelagem é o termo no BIM que carrega em seu significado o termo modelar. Neste artigo iremos detalhar sobre o que é modelagem!
Com a utilização de softwares para gerar geometrias tridimensionais como superfícies (ex. Trimble SketchUp) ou sólidos como em softwres CAD em sua maioria não paramétricos no caso configurando apenas uma modelagem tridimensional ou seja 3D, a inserção da parametrização nos componentes modelados 3D e agora portanto parametrizados e contendo dados “informações” das fundamentais do processo e alimentando desta maneira o ciclo BIM chegando no processo de 3D (O que é bim 3D?), 4D(O que é BIM 4D?), 5D(O que é BIM 5D?), 6D e o 7D.
MODELAGEM É BIM?
Como mencionado anteriormente a modelagem 3D não possui parâmetros e dados vinculados, sendo caracterizado pela sua capacidade tridimensional, onde seu uso frequente é para jogos, simulação de ambientes, croqui e imagens foto realistas “renders”.
Desta maneira, não contém informações, não podendo alimentar o ciclo bim os processos originários das informações contidas. Por isso muitas empresas de engenharia e arquitetura sofrem no processo de implantação bim, devido a necessidade de um modelo evoluir do ciclo criativo ao bim.
Portanto uma modelagem pode ser somente caracterizada como BIM quando a mesma é realizada através de um software BIM, como: Revit ou Archicad, e desta maneira sendo capaz de carregar informações e alimentar todo o processo e ciclo de vida. Estas informações são pertinentes a especificação da construção virtual realizada ou da modelagem. Pode ser explicada através da seguinte maneira, ao modelar (construir) uma cadeira do meio digital ao parametrizar (estabelecer regras e formular o seu formato) e carregar informações (especificar materiais, quantidade, etc) assim este componente terá capacidade de estar integrado ao fluxo BIM e alimentar o ciclo.
CONCLUSÃO:
Nos dá SpBIM compreendemos o quão fundamental é para o profissional da construção civil ter conhecimentos de softwares de modelagem, desde softwares apenas para animação e criação a softwares BIM, para que possamos estar atualizado no mercado atual e ter assertividade sobre os elementos modelados com informação e dados necessários para quantificação e orçamentação. Na SpBIM recomendamos se obter o domínio de ferramentas BIM e acreditamos que profissionais com conhecimento em ferramentas de modelagem e compreensão nesse universo fará a diferença ao aprender e desenvolver na metodologia BIM.
Na BIMdica de hoje vamos ensinar como ingressar em uma reunião no Teams. Boa leitura a todos.
Fonte: SpBIM | Teams | Como Ingressar | Figura 1Fonte: SpBIM | Teams | Como Ingressar | Figura 2Fonte: SpBIM | Teams | Como Ingressar | Figura 3Fonte: SpBIM | Teams | Como Ingressar | Figura 4Fonte: SpBIM | Teams | Como Ingressar | Figura 5Fonte: SpBIM | Teams | Como Ingressar | Figura 6
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