O BIM é uma ferramenta?

O BIM é uma ferramenta?

O BIM é uma ferramenta?

 

Se você é do setor da construção civil, com toda certeza já deve ter ouvido falar ao menos uma vez sobre o termo BIM (Building Information Modeling) e suas associações aos diversos softwares BIM que juntos “operam milagres” em questão de planejamento e execução de projetos. Se você ainda está confuso e ainda se pergunta se afinal de contas “o BIM é uma ferramenta?” Nós, da SPBIM, vamos te esclarecer de vez a diferença de conceitos.

Após a aprovação e publicação oficial do Decreto BIM (2020), o assunto “BIM” ganhou o empurrão necessário para para se enraizar de vez na indústria da construção civil. Apesar de a aderência do BIM no Brasil ainda ser baixa, pois segundo o Governo Federal, apenas 5% do PIB da Construção Civil o adotam, o plano estratégico define a implementação completa do sistema BIM até 2028. O baixo apego à metodologia se deve principalmente pela falta de conhecimento do setor sobre seu funcionamento e ganhos, já reconhecidos perante o estado.

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Decreto BIM / Fonte: Diário Oficial

 

Mas afinal de contas, o que é o BIM? Ele é um conceito que abrange todo um sistema de trabalho que usa a modelagem para atrelar informações da construção a um exemplar digital. Em outras palavras, o BIM é o processo que prototipa a construção real em ambiente virtual, isso possibilita não só a representação mas também o domínio de todo o banco de informações multidisciplinares relativas ao ciclo de vida da construção.

Dito isso, é errado limitar o BIM ao termo ferramenta, pois se trata de uma metodologia muito maior que, além de definir diretrizes e regras para a modelagem, viabiliza padrões para processos e trabalhos similares à construção real. Portanto, usar um Software BIM não necessariamente te faz trabalhar em BIM, mas para usar essa metodologia, você sempre precisará de um Software BIM.

 

Por que o BIM não é só uma ferramenta?

Apesar dos modelos BIM serem construídos com auxílio de ferramentas BIM, elas por si só não garantem a fidelidade do modelo à construção real, pois a forma com que se usa a ferramenta pode corromper o modelo. Como dito anteriormente, já sabemos que o modelo BIM é um compilado de informações que referenciam a construção real do edifício, portanto, as negligências e uso incorreto da ferramenta inviabilizam que o modelo seja chamado de BIM.

Um exemplo mais claro seria pensar em um trabalho colaborativo de diferentes disciplinas tais como, luminotécnica e arquitetura. Supondo que toda a arquitetura foi modelada no Archicad seguindo todos os preceitos BIM, e que o projeto de luminotécnica foi feito em Revit, mas de forma negligente sem o uso de modelagem de elementos e utilizando apenas linhas e tramas de forma representativa. Quando o responsável pela compatibilização abrir os dois modelos, o projeto de luminotécnica não terá nenhuma informação agregada e, por mais que as representações tenham se originado em um software BIM, ele não seria um modelo BIM, pois a luminotécnica não foi realizada com os elementos corretos, nomenclaturas, padrões, etc.

 

Principais ferramentas BIM:

Agora que já sabem a diferença entre os conceitos, nós da SPBIM trouxemos um pequeno resumo para entendermos a diferença entre a representação genérica dos modelos em CAD dos modelos BIM. Estes últimos necessariamente contam com as seguintes características:

⦁ ferramentas específicas de modelagens tais como: parede, piso, portas, janelas, pilares, forro, escadas, rampas, telhados e componentes 3D (famílias/objetos);
⦁ Todo elemento inserido no modelo virtual poderá extrair informações de quantidades precisas como: dados de materiais e acabamentos, área, volume, perímetro, o código do produto, nome do fabricante ou até mesmo custos. As possibilidades são diversas;
⦁ Interoperabilidade (OpenBIM): todos os softwares BIM conversam entre si através de IFC’s que possibilitam o trabalho colaborativo.
⦁ Simultaneidade de vistas, ou seja, o modelo se auto ajusta em qualquer vista, independente da vista que ocorra a mudança. Por exemplo, ao mudar o guarda corpo de uma escada, o modelo inteiro atualizará todas as vistas daquele determinado elemento.

 

Para elucidar um pouco mais sobre o assunto e contextualizar vocês quanto ao mercado das ferramentas BIM, a SPBIM separou um top 3 das ferramentas BIM mais comentadas no mercado:

 

1 – REVIT

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MASP / Fonte: SPBIM

Desenvolvido pela Autodesk, o Revit é o software BIM (Building Information Modeling) mais utilizado no mundo. A ferramenta tem por escopo o desenvolvimento de modelos virtuais tridimensionais (3D) com informações paramétricas, ou seja, o Revit é uma plataforma para construção virtual (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) que é utilizado para planejamento, projeto, construção e gerenciamento. Entretanto, cabe ressaltar a elevada curva de aprendizado da ferramenta, que é extensa se comparada a outras ferramentas disponíveis, como o seu principal concorrente, o Archicad.

 

2- ARCHICAD

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Fonte: SPBIM

O Archicad é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft. Com origem desenvolvida para arquitetos, o software proporciona soluções com ferramentas intuitivas voltadas à construção. O Archicad, de maneira única, une a construção e o desenvolvimento de um modelo virtual tridimensional (3D) com informações paramétricas dos elementos construtivos, ou seja, é uma simulação virtual da construção (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) onde é possível extrair e utilizar de maneiras eficiente diversas informações do modelo, desde o planejamento, até o projeto, construção e gerenciamento.

 

3 – VECTORWORKS

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Fonte: Vectorworks

O Vectorworks é um software que surgiu no universo do CAD cujo foco era na plataforma IOS. Foi posteriormente lançado para Windows no qual tinha o nome de Mini CAD. Este software tinha como objetivo a criação e documentação de projetos e a primeira versão estável do software voltado para BIM veio em 2016. E hoje é um dos 3 melhores softwares BIM direcionados a arquitetura e tem algumas ferramentas que seus concorrentes não possuem, o que torna possível seu crescimento no mercado. Semelhante a softwares de modelagem orgânica, como Rhinoceros, o Vectorworks é um software com recursos para modelagem complexa, porém em BIM.

 

 

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM entendemos a associação das ferramentas BIM ao BIM em si. Tendo em vista a relação entre ambos, percebemos todo o aporte das ferramentas BIM como indispensáveis. Entretanto, achamos relevante salientar que apenas usar uma ferramenta BIM não te faz especialista BIM, pois o termo abrange um leque de assuntos mais amplos do que apenas baixar um software e sair modelando. Portanto, somos a favor da difusão completa sobre a metodologia BIM e fazemos questão de abrir a discussão do “BIM é uma ferramenta?” em todos os nossos cursos.

Ainda criamos um curso com foco em BIM, no qual tratamos o que é a metodologia, como ela funciona e até mesmo como implantá-la em diferentes nichos.

Como usar o TRUVIEW?

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Como usar o TRUVIEW?

 

Aprenda neste tutorial como usar o TRUVIEW de forma fácil e prática, veja a seguir:

1.0. Instalação

Instale o aplicativo TruView da Leica.

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Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

2.0. Inicie o aplicativo

Abra o aplicativo Truview após a instalações

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Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

3.0. Abra o arquivo

Abra o formato .LGS das nuvens do projeto

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Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

4.0. Escolha o .lgs

Basta escolher o .lgs e apertar no check

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

5.0. De um duplo clique para visualiza-lo em 360

A seguir aparecerá a planta com a localização dos pontos em vermelho indicando o ponto levantado, basta dar um duplo clique para visualiza-lo em 360

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Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

6.0. Para medir na imagem

Use o cursos do mouse para girar como em uma imagem 360º, você poderá utilizar a Measure Distance (M) para medir na imagem clicando em 2 pontos na imagem:

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

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Acesse os links abaixo para saber mais sobre NUVEM DE PONTOS:

ARTIGO: O que é NUVEM DE PONTOS?

VÍDEO: Como importar NUVEM DE PONTOS no REVIT?

 

Como criar um EIXO no Archicad?

Como criar um eixo no archicad?

Como criar um EIXO no Archicad?

 

O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh Windows.

Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como criar um EIXO no Archicad, veja a seguir como criar:

 

1.0- Na barra de ferramentas, abra a aba “MAIS”

Indo até a barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, abra a aba “Mais”;

 

Indo até a barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, abra a aba “Mais”;

2.0 Utilize a ferramenta de “Elemento de Grelha”

Para criação de eixos utilize a ferramenta “Elemento de Grelha”;

Para criação de eixos utilize a ferramenta “Elemento de Grelha”;

3.0 Escolha a forma do EIXO

Ao clicar na ferramenta abrirá estás opções ao lado, em “Método de Geometria” escolha a forma que o eixo terá;

Ao clicar na ferramenta abrirá estás opções ao lado, em “Método de Geometria” escolha a forma que o eixo terá;

 

4.0 Desenhe o Eixo

Para desenha-lo, dê um clique no ponto onde deseja iniciar o eixo e um no segundo ponto para definir o final deste eixo, (se optar por um dos eixos curvos, o segundo ponto será para determinar o raio do eixo e terá um terceiro para finalizá-lo, veja o vídeo abaixo:

 

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O que é Synchro?

O Synchro é uma ferramenta desenvolvida pela empresa américana Bentley Systems, fornecedora nº 1 de tecnologia para construções civil, propondo soluções principalmente para projetos de grande porte e alta complexidade.

Synchro
Synchro / Fonte: Bentley Systems

O Synchro é a junção do projeto de engenharia e serviços de gerenciamento e planejamento de obra, resultando em uma tecnologia o BIM 4D.

Esta ferramenta permite que o “I” do BIM dados de projetos e de planejamento executado em diversos software possam ser integrados em uma única tela.
O Synchro promove maior agilidade na análise, comparação e em tomadas de decisões, resultando em economia de recursos financeiros, ganho de ativos para a empresa e um menor tempo de obra, resultado em um planejamento mais eficiente. Para o perfeito funcionamento é necessário a sincronia com o BIM 3D.

As principais características do Synchro são:

  • Administração de projetos de engenharia e de recursos;
  • Acompanhamento de progresso do projeto;
  • Coordenação de forma precisa a cadeia de suprimentos;
  • Permite que todas as disciplinas sejam informadas sobre o avanço no desenvolvimento do projeto;
  • Permite a visualização em tempo real do protótipo digital da construção, considerando dados e alterações de gerenciamento de riscos e prazos, com os resultados causados por tais alterações na construção;
  • Incorporar, exportar e sincronizar dados de software de desenvolvimento de projetos como o AutoCAD Civil 3D  com  programas de gestão de projetos e cronograma, por exemplo o Primavera Construction e o Project;
  • Apresenta diversas bases de comparação do desenvolvimento real do projeto com o previsto em planejamento;
  • Produz simulações 3D/4D de recursos materiais, equipamentos e espaços físicos;
  • Report de documentos com alto nível de detalhamento e precisão para apresentação de propostas;
  • Apresenta a listagem de gráficos e tarefas do Gantt, permitindo uma fácil visualização do andamento do projeto;
  • Verifica o valor agregado;
  • Permite o acesso simultâneo ao projeto, resultando na constante sincronia de dados entre as disciplinas no planejamento colaborativo.

Synchro

Ao analisarmos as principais características do Synchro percebemos como a ferramenta permeia por diversos setores de uma construção, sendo: projeto, gestão, planejamento e obra é por isso que a Bentley Systems subdividiu o mesmo em quatro sistemas. A seguir as subdivisões:

  • Synchro AWP: permite o desenvolvimento de protótipos virtuais, visando integrar a construção e instalações em modelo 3D com dados específicos, permitindo desenvolver o projeto de acordo com o cronograma, seguindo as etapas de desenvolvimento da obra e ainda rastrear a disponibilidade materiais e a comunicação equipes via nuvem;
  • Synchro 4D: voltado principalmente para a integração entre modelos BIM) e cronogramas CPM (Critical Path Method). Essa integração permite que o usuário faça simulações de planejamento, experimentando de forma prática diversas soluções e qual será o impacto dessas soluções no cronograma, garantindo que o projeto seja entregue no prazo de forma eficiente. Além de permitir que o fornecedor faça quantitativos de forma mais rápida;
  • Synchro Control: a partir da nuvem a ferramenta permite comunicação rápida entre as equipe de obra e do escritório, pois todas as informações referente ao projeto estão colocadas de fácil acesso, com fluxos automatizados resultando em ganho de tempo, geolocalização o que permite planejamento da logística, possíveis intervenções climáticas no cronograma e analisar os dados de tarefas, mapas e modelos do projeto;
  • Synchro Field: ainda com o uso da nuvem é possível captar dados em tempo real, permitindo o gerenciamento de imprevistos e atribuição de tarefas a equipe em obra – também está disponível em dispositivos moveis.

CONCLUSÃO:

Nós da SpBIM podemos concluir que a tecnologia desenvolvida pela Bentley Systems permite fácil comunicação com entre as diversas equipes e responsáveis pelo desenvolvimento de uma construção, automatização de atividades, simulação e prevenção de imprevistos, tudo isso em tempo real e de fácil acesso. Novamente a importância do fluxo de trabalho entre o BIM 3D e o BIM 4D além de softwares externos como o MS PROJECT e o PRIMAVERA.

Essas facilidades associadas aos softwares BIM permitem não somente a gerenciamento, planejamento e comunicação entre as equipes, como na prevenção e analise durante as fases de desenvolvimento do projeto como prever conflitos (clash detection) antes da execução no empreendimento, ajudara a reduzir custo e tempo de obra. Essencial para as construtoras e projetistas.

Como utilizar o Illustrator em projetos de arquitetura?

Sabe aquelas pranchas bonitas de arquitetura, com desenhos técnicos humanizados e perspectivas explodidas que achamos bem feitas e admiramos, mas que muitas vezes não sabemos como fazer?

Pois bem, com o Adobe Illustrator é possível reproduzir qualquer criação vetorial, podendo ser explorado para desenvolvimento de pranchas arquitetônicas, diagramações, logotipos e muito mais.

Embora o Illustrator seja mais utilizado em áreas como Design, Ilustração e Propaganda, é um software que pode ser utilizado por diversas áreas como também na arquitetura, engenharia, paisagismo, interiores e luminotécnica.

Por isso, focamos neste artigo, com a finalidade de apresentar à vocês o que pode ser realizado com o Adobe Illustrator, destacamos alguns exemplos práticos para que você possa começar a usá-lo.

MAS AFINAL, O QUE É O ILLUSTRATOR?

O Adobe Illustrator é um software gráfico desenvolvido pela Adobe, com foco em edição de imagens vetoriais, essa ferramenta pode ser utilizada na construção de ilustrações, logotipos, tipografias e muito mais.

Fonte: SpBIM

O Illustrator é utilizado nos sistemas Windows e Mac. Como os demais softwares da Adobe, o Illustrator possui sua versão de teste gratuito e sua versão paga, no qual a versão paga vale muito a pena para aqueles que precisam constantemente de imagens bem elaboradas “tratadas” e sem que haja perca de resolução/qualidade.

Se você já utilizou ou conheceu outros programas da Adobe, não terá dificuldades em manuseá-lo já que possui uma interface bem parecida com os demais softwares.

Por meio do Illustrator, é possível editar, inclusive, objetos tridimensionais e aplicar os mesmos efeitos oferecidos pelo Photoshop. Claro que isso não quer dizer que os dois programas sejam os mesmos, ambo possuem diferenças e falaremos sobre isso mais adiante aqui mesmo neste artigo.

COMO PODEMOS UTILIZAR O ILLUSTRATOR EM PROJETOS ARQUITETÔNICOS?

O principal fator na utilização deste software seria para criação de plantas humanizadas, que permitem trazer mais realidade e compreensão do projeto do que plantas baixas comuns, sendo ideal para apresentações aos seus clientes em toda fase de concepção do projeto arquitetônico.

Com o Illustrator você poderá realizar diagramações de pranchas e finalizar sua entrega de forma mais fácil e de boa qualidade. O Illustrator possui uma ótima comunicação com outros formatos de arquivos, permitindo que um arquivo .dwg (Autocad) , .skp (Sketchup) ou PDF para serem utilizados no Revit por exemplo ou Archicad, ou seja, comunica facilmente com softwares que leem vetores, onde é possível realizar retoques de desenho básico.

O Illustrator também possui ótimas ferramentas de alinhamento, de forma que nada fique aleatoriamente de fora da sua prancha, mas sim de forma que tudo fique alinhado e conectado de acordo com a estética do projeto. As guias são uma das formas de alinhamento, onde ajudam a definir pontos na prancha em que todas as imagens/vetores inseridos conversem.

No Illustrator  podemos trabalhos com arquivos vinculado “linkados”, ao inserirmos um arquivo dentro de um projeto iniciado no Illustrator não irá converte-lo e sim vincula-lo “linka-lo” de forma que seja caso o projeto mude ou modifique, o arquivo importado, automaticamente realizará a atualização já que estará linkado a um caminho do arquivo, fora que este recurso deixara o computador mas leve e permitirá o trabalho colaborativo.

Certamente garante um grande diferencial nas habilidades e no currículo de todos arquitetos e designers de interiores.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O ILLUSTRATOR E O PHOTOSHOP?

Algumas pessoas têm dificuldade em diferenciar os produtos da Adobe e para que cada um serve especificamente. Os softwares geralmente se complementam, como no caso do Illustrator (vetor) e o Photoshop (raster).

Como apresentado anteriormente, o Illustrator é um software gráfico vetorial, ou seja, todo trabalho realizado nele será em vetor, enquanto no Photoshop todo trabalho realizado é em pixels (raster). Enquanto o Illustrator é utilizado mais para produção de imagens vetoriais, o Photoshop é utilizado mais para tratamento de imagens, fotografias de produtos, montagem de mockup e manipulações de imagens e muito mais.

Diferença entre vetor e raster
Diferença entre vetor e raster / Fonte: Webnial

Caso tenha mais interesse em saber sobre o Photoshop, escrevemos um artigo na íntegra sobre a Importância da Pós Produção do seu projeto.

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM incentivamos na utilização do Adobe Illustrator, entendemos a importância de um bom resultado na montagem e apresentação de pranchas arquitetônicas, uma vez que buscamos otimizar todo o processo e resultado de forma concreta em todos os ambientes virtuais como em telas de computadores e apresentações impressas e plotadas , afinal, não adianta fazer um incrível trabalho e não saber fazer uma apresentação que encante o cliente final.

Todas as etapas do desenvolvimento e finalização na criação das imagens, para otimizar e aumentar a produtividade em projetos de maneira clara, trazendo um excelente resultado para seu cliente, tornando adaptável a cada empreendimento e sendo possível ser utilizada em todas as fases e conclusões no projeto. O Illustrator é parte de um fluxo de trabalho entre as ferramentas e é um colaborador do BIM e do processo de projeto.

O que é o QI BUILDER?

QiBuilder
QiBuilder / Fonte; AltoQi

Com a difusão da metodologia BIM na construção civil, todas as formas de projetar tiveram de se remodelar e sistematizar sua realidade a esse atual sistema, compreendendo a importância da interoperabilidade e da automação de parâmetros vinculados diretamente a normas locais. Respaldada nesse preceito e pensando nas necessidades de engenharia de instalações e suas compatibilizações a AltoQi criou o QIBuilder. Uma plataforma BIM voltada para desenvolver projetos: hidrossanitário, elétrico, preventivo de incêndio, SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), gás, cabeamento estruturado e alvenaria estrutural em um único sistema que ao mesmo tempo realiza o dimensionamento conforme as normas brasileiras, ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Conhecido por seus recursos que otimizam etapas de cálculo, modelagem, dimensionamento, compatibilização e detalhamento. O QiBuilder tem se popularizado entre os engenheiros devido seu sistema gráfico com entrada de dados e usabilidade intuitiva; sua interoperabilidade; visualização 3D refinada voltada aos sistemas prediais e uma vasta biblioteca BIM rica em componentes de instalações.

Sobre QiBuilder
Sobre QiBuilder / Fonte: AltoQi

COMO FUNCIONA O QI BUILDER?

Diferente do seu concorrente Revit MEP da Autodesk em termos de funcionalidade e interface, ambos atendem as premissas de levantamentos quantitativos para orçamentação e análises verificativas quanto a interferências entre sistemas prediais e arquitetura/estrutura.

Até a data deste artigo em número licenças ativas nacionais, o QiBuilder tem ficado atrás do Revit MEP  pois o QiBuilder prioriza o uso de licenças profissionais, restringindo versões educacionais, o que dificulta o aprendizado de sua interface e disseminação.

Entretanto a plataforma é a melhor opção para grandes projetos nacionais de engenharia de instalações, pois é programado diretamente as normas e restrições de dimensionamentos prediais. O que dinamiza a concepção e elaboração do projeto, além de identificar possíveis erros que seriam apontados na validação do projeto junto a prefeitura uma vez que o BIM passara a ser um requisito obrigatório, caso queira saber mais, acesse: Decreto BIM

Além da normatização, o QiBuilder é destaque em termos de visualização e entendimento de sistemas, pois é organizado em formato de “árvore” como na EAP (Estrutura Analítica de Projeto) na janela de edificação, onde os projetos são lançados em croquis de forma separada de acordo com a disciplinas: hidráulico, sanitário, fiação, incêndio, etc.

Fonte: AltoQi | QiBuilder

POR QUE DESENVOLVER AS INSTALAÇÕES NO QI BUILDER?

Como parte do universo BIM o Qi Builder atende todas as premissas do termo, desde a integração de vistas, ao levantamento quantitativo e orçamentar. O software permite também, maior colaboração entre projetistas de Arquitetura e Estrutura com o uso do IFC para importação do Revit e Archicad por exemplo, possibilita o uso em análises e verificações de interferência como nos softwares Navisworks ou Solibri por exemplo. Resultando assim em uma maior velocidade no desenvolvimento e integridade nas informações projetuais. Além de garantir projetos diretamente compatibilizados mediante as normas da ABNT.

Cabe ressaltar que o processo de construções prediais, sem um projeto de sistemas devidamente compatibilizado, ocasiona um desperdício em média de 15 a 18% do orçamento do empreendimento, e o uso  BIM atrelado ao Qi Builder ajudaria a diminuir/mitigar esta perca do orçamento, além de diminuir o número de revisões pós a documentação e entrega do projeto à secretaria de obras.

Benefícios de utilizar o QI Builder:

  • Eliminação de mudanças orçamentares não previstas.
  • Estimativas de custo com maior precisão.
  • É possível reduzir em média 80% o tempo gasto na elaboração de estimativas de custo e até 7% de redução no tempo de projeto.
  • Validação e aprovação do projeto junto a prefeituras nacionais.
  • Futura manutenção dos espaços, eliminando a necessidade de um modelo As Built.
Informações BIM
Informações BIM / Fonte: AltoQi

COMO OBTER QI BUILDER?

A ALTOQI comercializa seus softwares até a data deste artigo sendo: QiBuilder, Eberick e o QiCloud, em quatro esferas de soluções: integrada, estrutural, instalações e atualizações.

  1. Soluções Integradas: é a licença que inclui tanto o QiBuilder quanto o Eberick, plataforma da AltoQi voltado para estruturas, além dos dois softwares a solução abre a opção de inclusão de qualquer de seus plug-ins: QiElétrico, QiHidrosanitário, QiPDA, QiCabeamento, QiIncêndio, QiGás, QiEditor de Armadura, QiAlvenaria e o Módulo de Eberick.
  2. Soluções Estrutural: é a licença que não possibilita o download do Qi Builder, voltado para estrutura inclui apenas o Eberick e seus plug-ins de edição estrutural.
  3. Solução para Instalações: é a licença que inclui apenas o Qi Builder e seus plug-ins de sistemas prediais: QiElétrico, QiHidrosanitário, QiPDA, QiCabeamento, QiIncêndio, QiGás.
  4. Solução de atualizações: é a licença voltada para os primeiros contratantes da AltoQi, pois trata-se da “atualização” de contratos de softwares mais antigos: QiCloud ou atualizações antigas, por uma mais atuais: QiBuilde e o Eberick.

E ambas são subdividas em três tipologias:

  • PLANO BASIC – Construções até cinco pavimentos, com altura total máxima de vinte metros e área de projeto não superior a 8.000m².
  • PLANO PRO – Construções até onze pavimentos, com altura total ilimitada e área de projeto não superior a 8.000m².
  • PLANO PLENO – Construções com pavimentos, altura total e área de projeto ilimitada.

CONCLUSÃO:0

Nós dá SpBIM apoiamos e incentivamos o QiBuilder, uma vez que o seu uso otimiza todo o processo e integra as diversas formas do desenvolvimento projetual de diferentes instalações prediais. Compreendemos a necessidade de atuar com um projeto integrado, onde não participara somente a arquitetura e estrutura mais sim, todos os sistemas que compõem o edifício real e o virtual. Acreditamos que o uso do sistema BIM no QiBuilder, pode validar informações claras e objetivas que ajudaria  na construções de edifícios, de forma a atender as necessidades do cliente tornando adaptável a cada empreendimento, e diminuindo os custos não previstos enquanto reduziria o tempo para aprovação de projetos frente a órgãos públicos.

Quem é Mies Van Der Rohe?

Mies Van Der Rohe / Fonte: Peoplepill
Mies Van Der Rohe / Fonte: Peoplepill

Ludwing Mies Van Der Rohe, ou somente Mies Van Der Rohe como ficou conhecido, é um dos maiores mestres do minimalismo e um dos maiores influenciadores da arquitetura moderna do século XX, assim como Le Corbusier, Walter Gropius e Frank Lloyd Wright.

Além do pioneirismo modernista, o arquiteto é conhecido também, por seu apoio a sensação de vazios, que segundo ele deveria ser preenchido por vida, e por sua perfeição técnica dos detalhes que eternizou algumas de suas frases de concepções como “Less is more”(Menos é Mais) e “God is in the details”(Deus está nos detalhes).

Nascido em 27 de março de 1886 em Aachen na Alemanha, Mies desenvolveu interesse pela área por volta dos 14 anos, quando começou a trabalhar com seu pai na oficina de cantaria da família. Onde permaneceu até 1908 quando mudou-se para Berlin e passou a trabalhar em grandes escritórios de arquitetura como os de Bruno Paul, em 1905, onde em 1906 fez o projeto da residência de Alois Riehl que lhe deu visibilidade e possibilitou que fosse trabalhar com Peter Behrense, onde trabalhou junto de Le Corbusier e Walter Gropius entre 1907 e 1910.

O contato com esses arquitetos aproximou Mies a pureza no desenho e no uso de técnicas estruturais avançadas, evidenciada em suas futuras obras.

Entretanto o formalismo de Behrens começou a divergir de seus interesses então Ludwing procurou influência do arquiteto Holandês Hendrilk Berlage, outro percursor do movimento modernista, e guiava-se pelo neoplatonismo da idade média e na filosofia de Santo Augustinho, que tornaram-se base de inspiração para Mies, que passou a considerar a frase “a beleza é o esplendor da verdade”(Platão) como premissa do seu escritório que foi aberto em 1912 e procurava constantemente a essência e verdade construtiva e a precisão nos detalhes.

Em 1930, Van Der Rohe é convidado por Walter Gropius a dirigir a Bauhaus, escola alemã descrita em seu primeiro manifesto redigido em 1919 como “uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista.” E guiada por “uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto.” Onde permaneceu como diretor nos três anos seguintes.

Em 1938, Mies foi convidado a assumiu a faculdade de arquitetura do Illinois Technology Institute, em Chicago, a qual viria a remodelar, tornando-se um de seus principais planejamentos. Consequentemente a sua direção de 10 anos frente ao instituto, sua carreira consolidou-se possibilitando uma sequência de obras e o tornando famoso em Chicago, resultando em sua naturalização como americano.  Mies Van Der Rohe morreu aos 83 anos, no dia 17 de agosto de 1969, deixando um legado traduzido como o estilo da arquitetura moderna.

ESTILO ARQUITETÔNICO?

Um dos maiores arquitetos revolucionários do século XX e influenciado pelo Expressionismo, Suprematismo e Construtivismo russo, o estilo de Mies Van Der Rohe é elucidado, segundo ele definiu como “arquitetura pele e osso”. Referenciado sempre por seus detalhes; com diretriz racional; “pureza” da forma e preceitos minimalistas resultantes do “Menos é mais”. Tornou-se uma metodologia baseada em: estrutura(osso) e membrana externa (pele).

Mies partia de linhas puras, simétricas e harmônicas, ou seja, seus projetos possuíam em maior parte retas unidas em perpendicular, marcadas por dimensionamentos rigorosos e vãos simétricos, herdados do neoplatonismo da idade média, que resultava na sensação de movimento aos projetos e nos fazem perceber os detalhes. Sucedendo no seu apelido nomeado por Walter Gropius “o solitário caçador da verdade”.

TOP 5 PRINCIPAIS OBRAS

  1. CASA FARNSWORTH – CHICAGO, ILLINOIS (EUA)

Considerada um dos ativos modernos mais importante dos Estados Unidos a casa de vidro, ou a Farnsworth como ficou conhecida, foi concluída entre 1945 e 1951 e elucida diversos preceitos de concepção do Mis Van Der Rohe, como : a transparência – devido sua “pele” de vidro; fluidez de espaços – consequente da baixa compartimentação; linhas mínimas – somente o “osso” necessário e a sensação de que sua estrutura flutua – o piso elevado quase 1,6m do solo. Uma curiosidade sobre a SPBIM neste ponto, é que a Farnsworth é uma das edificações que modelamos durante o treinamento dos cursos de Revit e Archicad.

Concebida inicialmente como uma casa de campo para a Dra. Edith Farnshworth, ”desfrutar da natureza e entregar-se aos seus hobbies” conta com uma área de 140m² e atualmente é operado pelo National Trust for Historic Preservation como uma casa-museu e está aberto ao público, recebendo de acordo com o site oficial (farnsworthhouse.org), anualmente mais de 10.000 visitantes de todo o mundo.

Farnworth House
Fonte: Farnworth House | Blog Seiotto Zero

 

  1. PAVILHÃO NACIONAL DA ALEMANHA

Mies estava no auge da sua carreira, quando recebe junto com Lilly Reich, o projeto mais emblemático de suas carreiras, o Pavilhão Nacional da Alemanha para a Exposição Internacional de Barcelona, em 1929. Construído em vidro, aço e alguns tipos de mármore, o projeto alcançou a máxima em expressão do seu estilo: “osso” essencialmente marcado por planos verticais e horizontais ilustradas em uma estrutura pura de pilares metálicos.

O pavilhão foi concebido no intuito de recepcionar a oficial presidida pelo rei Alfonso XIII da Espanha junto com as autoridades alemãs e após exposição o pavilhão foi desmontado. Mais tarde, devido a sua importância foi reconstruído em 1990 como forma de homenagem ao Mies Van Der Rohe e como símbolo do Modernismo

Miesbcn
Fonte: Miesbcn

 

  1. SEAGRAM BUILDING – NOVA YORK (EUA)

Construído em 1958 em colaboração com Philip Johnson, o Seagram Building é um edifício de escritórios projetados para sedear a Seagram, uma das maiores empresas de bebidas do mundo, esse projeto é símbolo do processo de depuração expressiva, sem qualquer concessão ornamental, iniciado no início da década com as torres do projeto Lake Shore Drive 860-880.

Conhecido por expressividade e alto grau de sofisticação dos “montantes de parede cortina”, em perfis de aços em I que atingem uma proporção cuidadosa entre esqueleto e luz, o projeto é conhecido também, pelas transições sutis de esquinas e seus diversos encontros de materiais. Atualmente (até a publicação do artigo) o projeto não foi tombado e passa por uma reestruturação interna para transformar o edifício corporativo em residencial. Outra curiosidade da SPBIM é que este edifício modelamos no curso de Archicad Avançado, demonstrando como trabalhar com edificos de grande porte e como Mies idealizava os detalhes de seus projetos.

Skyscrapercenter
Fonte: Skyscrapercenter

 

  1. Edifício IBM- Chicago, Illinois (EUA)

330 North Wabash, IBM Plaza(AMA Plaza) ou Edifício IBM, como ficou conhecido, é o segundo projeto mais alto (ficando atrás apenas no Toronto Dominion Centre) da carreira ade Mies Vander Rohe, com 52 andares e cerca de 211m de altura, teve sua concepção em 1966, entretanto só foi concluído em 1972, inicialmente a torres sediava os escritórios da IBM, como permaneceu até 2009, quando o prédio foi vendido para Langham que o redesenhou e o transformou em um edifício hibrido conhecido por deu hotel e espaço de escritórios alugáveis.

Além do AMA Plaza elucidar o fim da depuração expressiva de Mies, o edifício destaca-se por seu designe e soluções incomuns para o padrão tipológico da época, pois além do sistema “pele e osso”, o arquiteto explorou soluções que viabilizavam a eficiência energética do lugar e preocupava-se com a segurança contra incêndios. Ganhando assim, o primeiro Prêmio de Excelência do Meio-Oeste para Conservação de Energia da Comissão Federal de Energia em 1972.

Amaplaza
Fonte: Amaplaza

 

  1. LAFAYETTE PARK- DETROIT, MICHGAN (EUA)

Um dos maiores exemplos do que o Mies Van Der Rohe defendia como plano de urbanização o Lafayette Park é um complexo de casas e torres habitacionais localizada a 2,5km do centro da cidade, o projeto surgiu através da comissão de reurbanização do cidadão que queria um novo plano diretor para a expansão de Detroit. Junto com Ludwig Hilberseimer, Mies trabalha no planejamento o que eles chamaram de “urbs in horto” que prevê edificações cercadas por paisagem.

Archdaily
Fonte: Archdaily

 

CURIOSIDADES SOBRE MIES VAN DER ROHE:

  • Por mais que hoje Mies Van Der Rohe seja um dos maiores nomes da arquitetura moderna, em sua época era desprezado, pois não seguia os ideais nacionalista da Alemanha.
  • O sobrenome: “Mies” em alemão significa, entre outras coisas, “miserável”.
  • Seu primeiro emprego em um escritório de arquitetura, só foi possível pois Mies solucionou em uma hora um desenho da fachada de uns galpões que seu chefe Bruno Paul estava demorando semanas para resolver.
  • Edith Farnsworth, considerou Le Corbusier e Frank Lloyd Wright antes de optar por Mies Van Der Rohepara projetar e construir sua casa de campo: a Farnsworth.
  • Mesmo sendo considerado um dos maiores arquitetos e nomes da arquitetura modera Mies nunca chegou a iniciar ou forma-se em arquitetura.

CONCLUSÃO:

Ludwing Mies Van Der Rohe considerado um dos maiores pensadores da arquitetura moderna no mundo tornou-se referência quanto a inspiração, e concepção arquitetônica devido a seu processo de depuração que até hoje referenciam soluções e técnicas construtivas, tanto na macro quanto em micro escalas a qual tanto Mies se dedicou. E nós da SpBIM admiramos e nos inspiramos na genialidade e do constante estudo por detalhes, pois acreditamos que para construir em BIM é necessário pensar e resolver a arquitetura em todos os detalhes. Como mencionado por Mies no Artigo “Deus esta nos detalhes”.

A importância da pós produção com o Photoshop para renderização

O tratamento digital das imagens fotográfica usando softwares de edição é indispensável nos dias atuais.

Para entender melhor como funciona uma pós-produção, explicaremos como funciona o Photoshop (Adobe) e qual a sua importância para arquitetos, designers e projetistas.

Criar um render e ajustar todos os detalhes de iluminação, nem sempre é o suficiente para ter um resultado realista, mas quando se tem uma pós-produção, é possível transformar um render em uma excelente imagem/fotografia.

MAS AFINAL, O QUE É O PHOTOSHOP?

O Photoshop (Adobe) é um software de edição e criação de imagens, desenvolvido pela Adobe Systems. Considerado o líder no mercado de editores de imagem profissionais, designer gráficos e produtores de imagens e de pré-impressão.

O Photoshop possui grandes recursos para a arquitetura, pode-se melhorar o contraste, nitidez, iluminação, sombras, luzes, filtros de cores, matiz e muito mais.

Photoshop CC 2020 / Fonte: SpBIM
Photoshop CC 2020 / Fonte: SpBIM

A etapa de pós-produção de uma imagem muitas vezes não é tão valorizada pelos profissionais, mas pode agregar um grande diferencial para apresentação de realização do projeto e até mesmo economizar tempo quando não é necessário modelar um contexto urbano por exemplo porém inseri-lo no google Earth fara toda a diferença no projeto de arquitetura.

COMO VOCÊ PODE UTILIZAR O PHOTOSHOP NO SEU PROJETO?

O principal fator que irá te motivar a usar o Photoshop para arquitetos é a possibilidade de humanização das cenas renderizadas.

Sem Pós Produção e Com Pós Produção, Por Alex Hogrefe / Fonte: Visualing Architecture
Sem Pós Produção e Com Pós Produção, Por Alex Hogrefe / Fonte: Visualing Architecture

Através das camadas (layers) podemos humanizar renders, com adição de escalas humanas, vegetação, veículos, materiais, reflexos e sombras que permitem uma foto de seu projeto final.

Com a utilização dos canais que o Lumion produz e que ampliam ainda mais o controle de qualquer elemento da imagem de forma isolada.

No Photoshop podemos tratar detalhes de renderização de seu modelo, alterar definições de cores, luzes e por aí vai. Otimizando imensamente seu tempo e evitando mais renderizações desnecessárias.

QUAL O DIFERENCIAL DO PHOTOSHOP PARA ARQUITETURA?

Por ser o mais utilizado no mercado para tratamento de imagens, o Photoshop é de longe o mais acessível e prático. O software a cada versão traz consigo ferramentas sempre aprimoradas e corrigidas caso necessário.

Com este editor, qualquer renderização vinda de qualquer software de modelagem tridimensional poderá ser tratada e melhorada.

O Photoshop suporta imagens em qualquer formato e também exporta imagens para diferentes fins, como por exemplos arquivos .png ou .tiff que deixam a imagem com o fundo transparente.

Tela de ajuste do Photoshop CC / Fonte: SpBIM
Tela de ajuste do Photoshop CC / Fonte: SpBIM

Sua plataforma flexível trabalha muito bem com qualquer outro software além dos desenvolvidos pela própria Adobe, como o InDesign (melhor diagramador do mercado) ou Illustrator (melhor vetorizador do mercado) e com isso mostra sua força ao longo de tantos anos.

Illustrator CC e InDesign CC / Fontes: Graphic Design e Medium
Illustrator CC e InDesign CC / Fontes: Graphic Design e Medium

Outro diferencial é a possibilidade de valorizar seus desenhos técnicos de projeto.
Esta valorização ajuda também a trazer mais vida a suas plantas, cortes e elevações.

Os desenhos passarão a ter um compreendimento ainda melhor, sendo a sua representação aprimorada e levando sempre em questão a plástica, o peso gráfico, as entradas de luz e sombras, e também a adição de paisagismo tendo um diferencial impressionante em seus projetos.

Podemos dizer que sem o Photoshop para arquitetos não existiria o conceito de
pós-produção nas imagens de nossos projetos de arquitetura e design de interiores.
Sendo inúmeros os diferenciais de qualquer outro editor que possa existir no mercado.

Sempre se mostrando inovador em suas atualizações, esta ferramenta é essencial para nossos projetos terem um resultado impressionante!

Se você quer elevar o nível de qualidade dos seus projetos e renders e gostaria de deixá-los com aspecto profissional o Photoshop o auxiliara a chegar nesse resultado.

Nós fazemos isso porque resolver tudo no próprio renderizador tomaria um tempo absurdamente maior e o resultado ainda não seria tão bom, sabemos a necessidade e um bom fluxo de trabalho, pois não é um único software que fara tudo.

Para conseguir um resultado final ainda mais bacana, a imagem renderizada pelo Twinmotion ou Lumion por exemplo, e que é tratada e editada no Photoshop permite agregar inúmeros elementos que humanizam seu projeto.

Com esta poderosa ferramenta, as imagens do seu projeto estarão ainda mais fáceis de ser compreendidas pelo cliente, dando uma agradável sensação de estar dentro dos ambientes juntamente com outras pessoas que irão usufruir de tal maneira no espaço projetado.

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM incentivamos na utilização do Adobe Photoshop, entendemos a importância de um bom resultado na renderização de imagens, uma vez que buscamos otimizar todo o processo e resultado de forma concreta. Sabemos a necessidade do investimento de uma ferramenta deste porte principalmente por ser paga diferente do seu concorrente o GIMP.

Todas as etapas do desenvolvimento e finalização na criação das imagens, para otimizar e aumentar a produtividade em projetos de maneira clara, trazendo um excelente resultado para seu cliente, tornando adaptável a cada empreendimento e sendo possível ser utilizada em todas as fases e conclusões no projeto.

O que é Design Generativo?

Com o surgimento do CAD (Computer-Aided Design) a forma como projetamos foi aprimorada, trocamos a interface do papel vegetal e a lapiseira, por uma interface mais rígida, porém revolucionária e digital. Este processo na época do seu lançamento transformou a construção civil, o setor um tanto conservador começou a da passos largos em direção a um futuro promissor para época, todavia a construção civil não mudou a forma de criar e desenvolver projetos, permaneceu com o mesmo fluxo de trabalho porem com a evolução tecnológica passou a tornar o processo menos árduo. Apesar do termo BIM ser um termo de origem tão antiga como o CAD, o BIM somente conseguiu assumir relevância e ter atenção da indústria da construção civil nos tempos atuais após o ano de 2010 aproximadamente. O futuro tão almejado começou a ser possível de visualizar (a industrialização do setor da construção civil) entre estes avanços surge a Industria 4.0 denominado como Design Generativo onde a tecnologia avançou ao ponto de tornar possível o uso da tecnologia com automação, conexão, integração e gestão de dados em tempo real.

Industry 4.0 / Fonte: SpBIM
Industry 4.0 / Fonte: SpBIM

MAS O QUE É DESIGN GENERATIVO?

No método tradicional temos o Arquiteto/Engenheiro que por meio dos seus conhecimentos desenvolvem todas as perspectivas de um determinado projeto ou empreendimento com o auxílio da tecnologia na expressão gráfica. No BIM o processo de auxílio evolui de tal maneira que parte dos desenhos são desenvolvido pela tecnologia e não somente desenhos bidimensionais 2D, como cálculos e análises. Com esta constante evolução, adentra-se em uma nova etapa.

Esta etapa altera a forma do relacionamento dos profissionais com a tecnologia, no qual a mesma passa a ser cocriadora do projeto, desta maneira expandido potencial de concepção dos profissionais em seus respectivos projetos.

O modo novo / Fonte: SpBIM
O modo novo / Fonte: SpBIM

O Arquiteto/Engenheiro recebe determinados dados “informações”, principais características e funções do produto a ser desenvolvido. Como seus materiais, funções que será destinado o uso, análise de desempenho, eficiência e etc. Uma vez levantado todas as informações o software irá apresentar  uma infinidade de opções de design e repostas que venham atender os dados levantados. O Grande uso deste recurso esta no auxilio e parametrização de otimizações através de programação para gerar resultados em um espaço curto de tempo com imputs dos profissionais. Esta resposta vem por meio um algoritmo de inteligência artificial e que desenvolve calculo em nuvem.

Principais vantagens:

  1. GANHO DE TEMPO

Com isto o profissional ganha tempo de produção, sendo que suas atividades são compartilhadas com algoritmos de inteligência artificial.

  1. AUMENTA A CRIATIVIDADE

Atividades são compartilhadas junto aos algoritmos sua capacidade de criação é expandida.

  1. NOVAS POSSIBILIDADES

Uma vez que a capacidade de criação é expandida, o profissional adentra em uma nova perspectiva de possibilidade sendo esta perspectiva um campo infinito de opções e atrelados a custo e design por exemplo.

PROJETOS DESENVOLVIDOS COM DESIGN GENERATIVO

Em 2017 a Autodesk apresentou a uma cadeira concebida pelo Design Generativo no qual a mesma serviu como base para o projeto Dreamcatcher, uma pesquisa do Autodesk que busca auxiliar  a plataforma do Design generativo da empresa, Plataforma esta que já está no Revit 2021.

Fonte: Blog Autodesk | Cadeira com Design Generativo
Fonte: Blog Autodesk | Cadeira com Design Generativo

Outro grande exemplo aconteceu na Holanda onde a startup MX3D uniu esforço junto a outras empresas para criar uma ponte de pedestre criada com design generativo produzida por aço e impresso em 3D.

Fonte: Archdaily | Design Generativo deve impactar a arquitetura
Fonte: Archdaily | Design Generativo deve impactar a arquitetura

CONCLUSÃO

Nós da SpBIM estamos entusiasmados com as infinitas possibilidades que esta revolução que toda esta união da tecnologia e profissionais poderão trazer a indústria da construção civil, sabemos que a inovação e tecnologias atreladas buscam impactar positivamente o mercado e a história da AEC. Compreendemos o quão fundamental o Design Generativo é para a arquitetura e engenharia possibilitando criar design e peças com plasticidade + soluções inteligentes atreladas ao profissional, o ingresso dessa tecnologia com o conhecimento e expertise de profissionais da construção deverão produzir soluções inteligentes e inovadoras. A SpBIM apoia e acredita no Design generativo como uma nova forma de ver os projetos de arquitetura e engenharia.

O que é Digital Twin?

Digital Twin
Fonte: SpBIM

Com o advento do universo BIM na construção civil, damos um salto no tempo de uma etapa de projetos, execuções e análises com necessidades de alterações pontuais ou até mesmo cirúrgicas. Este processo tem adentrado em dimensões mais profundas no ciclo de vida do empreendimento e com execuções cada vez mais precisas. Todavia não somente a execução tem tomado proeminência, mas a pós execução tem se destacado nesse contexto, e assumindo a sua posição com métodos a serem adotados no qual chegamos à dimensão do BIM 7D.

DIMENSÕES DO BIM

É notório que desde processo de concepção do empreendimento até a sua entrega há diversas dimensões (BIM3D, BIM4D, BIM5D ) do BIM que compreende todo este processo até sua entrega, porém a pós entrega  da edificação, existem dimensões que compreendem entre estas se destaca o BIM 7D,  dimensão responsável pela gestão da construção e no qual conecta com o conceito do Digital Twin (Gemeo Digital).

bim d
BIM 7D / Fonte: SpBIM

AFINAL O QUE É O DIGITAL TWIN?

O Digital Twin significa um conjunto de componentes digitais (modelos, documentos e conjuntos de dados) que refletem todo o ciclo de vida dos componentes de componentes físicos, ou seja, corresponde a uma réplica digital de um elemento físico.

Na indústria da construção, um Digital Twin normalmente se refere a um modelo 3D com grande riqueza em dados de um empreendimento, um ótimo exemplo seria que TWIN digital, reage e pode causar alterações, no edifício real (TWIN físico).
Por meio de uma ligação entre os dois podendo ser unidirecional ou bidirecional, síncrona ou assíncrona, dependendo do seu nível de ligação.
A ligação é maior quando a conexão é bidirecional do BIM Model com sensores, câmeras, scanners e sistema de gerenciamento de edifícios que permite que um gêmeo (TWIN) se ajuste de acordo com as informações recebidas do outro como um espelhamento.

Exemplo seria o processo de interligar o hardware (parte física) ao software (parte digital), fizemos um artigo bem interessante sobre o Arduino e como interliga-lo ao BIM: O que é o Arduino e como integra-lo ao BIM?

Exemplos mais úteis incluem a capacidade de utilizar o Digital Twin para monitorar e controlar o desempenho mecânico e ambiental do seu Twin Físico podendo a sincronização do digital ser em tempo real. Por exemplo os brises de uma edificação serem virtualizados em um modelo digital.

O DIGITAL TWIN SUBSTITUI O BIM?

Digital Twin substitui o BIM Prancheta
Fonte: SpBIM

Muitas pessoas confundem a tecnologia como substituições de outras tecnologias ou atividades humanas, porém não é o caso do BIM e Digital Twin. Eles são tecnologia comunicativas que se complementam em um processo destinando a indústria da construção civil a um novo futuro.

Cujo o direcionamento permite uma melhor gestão de todos os ciclos da vida de um empreendimento e até mesmo monitorar o projetado + realizado + pós ocupado.

CONCLUSÃO

Nós da SpBIM compreendemos todos ciclos da vida de uma edificação devem ser geridos de maneira uniforme e consistente onde é possível extrair o melhor da edificação e prolongar a vida útil da mesma antes de entrar nas dimensões seguintes. Portanto nós da SpBIM acreditamos e apoiamos o desenvolvimento e uso do Digital Twin.