O QUE É SCRUM?

O QUE É SCRUM?

A construção civil é uma indústria que está passando por uma revolução tecnológica e organizacional nos últimos anos. A busca por métodos mais eficientes e produtivos para concluir projetos de construção levou à adoção de abordagens ágeis, como o Scrum.

O que é Scrum?

O Scrum é um framework ágil de gestão de projetos que se originou no desenvolvimento de software, mas que tem sido amplamente adotado em diversas áreas, incluindo a construção civil. Ele se baseia em princípios de transparência, inspeção e adaptação, promovendo a colaboração e a comunicação eficaz entre as equipes de projeto.

É conhecido por sua flexibilidade e ênfase na adaptação contínua. Permite que as equipes respondam rapidamente a mudanças nos requisitos do projeto ou nas necessidades do cliente. Além disso, promove a transparência, pois todos os envolvidos têm acesso à lista de tarefas (backlog) e ao progresso do trabalho.

Principais componentes e conceitos do Scrum:

Esta ferramenta é um framework ágil de gerenciamento de projetos e desenvolvimento de produtos que se baseia em princípios colaborativos e iterativos para entregar valor de forma mais eficaz. Um dos principais componentes do SCRUM é o Time Scrum, que consiste em um grupo de profissionais multifuncionais que trabalham em conjunto para criar um produto ou entregar um projeto. O Time Scrum é auto-organizado e responsável por planejar, executar e revisar o trabalho.

O Product Owner é outro componente crucial do SCRUM. Ele é o responsável por definir e priorizar os requisitos do produto, representando os interesses dos clientes e stakeholders. O Product Owner trabalha em estreita colaboração com o Time Scrum para garantir que o produto atenda às necessidades do mercado.

O Scrum Master é o terceiro componente fundamental. Este papel atua como um facilitador e líder de equipe, garantindo que o Time Scrum siga os princípios e práticas do SCRUM. O Scrum Master remove obstáculos, ajuda a equipe a melhorar continuamente e assegura que as regras do SCRUM sejam seguidas.

Outros conceitos importantes incluem o Backlog do Produto, que é uma lista priorizada de todos os requisitos do produto, e as Sprints, que são iterações de trabalho de curto prazo (geralmente de 2 a 4 semanas) durante as quais o Time Scrum se concentra na entrega de um conjunto específico de funcionalidades. Além disso, o SCRUM inclui várias reuniões, como a Sprint Planning (planejamento da Sprint), Daily Scrum (reunião diária), Sprint Review (revisão da Sprint) e Sprint Retrospective (retrospectiva da Sprint), que são vitais para a comunicação, inspeção e adaptação contínuas dentro da equipe SCRUM.

 

Fonte: MindMaster

 

Como o Scrum pode ser aplicado na construção civil?

A implementação do SCRUM na construção civil oferece uma abordagem ágil para gerenciar projetos de construção complexos, alinhando-se com os princípios fundamentais deste framework. Primeiramente, a colaboração multidisciplinar é essencial. Neste contexto, o “Time Scrum” pode ser composto por arquitetos, engenheiros, empreiteiros, e outros profissionais necessários para o projeto. Eles trabalham em conjunto, quebrando o projeto em etapas menores, tornando-o mais gerenciável e permitindo a entrega de valor incremental ao longo do tempo.

O “Product Owner” em uma equipe de construção civil representa os interesses dos clientes e partes interessadas, definindo prioridades e requisitos do projeto. Este papel é crucial para garantir que o projeto atenda às necessidades do cliente e que as mudanças possam ser acomodadas ao longo do processo de construção.

A utilização do “Backlog do Produto” no contexto da construção civil envolve a lista de tarefas, atividades e requisitos específicos do projeto, que é priorizada e atualizada regularmente. As “Sprints” na construção podem ser períodos definidos de trabalho, como semanas ou meses, em que as equipes se concentram em entregar um conjunto específico de tarefas ou uma parte do projeto maior. As reuniões SCRUM, como a Sprint Planning, Daily Scrum, Sprint Review e Sprint Retrospective, são oportunidades para a equipe se reunir, compartilhar informações, planejar o trabalho, identificar problemas e melhorar continuamente o processo de construção.

Sua implementação na construção civil promove a transparência, a adaptabilidade e a entrega eficiente de projetos, ao mesmo tempo em que permite que as equipes se adaptem a mudanças nas necessidades do cliente e do ambiente de construção, tornando o processo mais flexível e orientado a resultados.

Benefícios do Scrum na construção civil

1. Redução de custos: A gestão eficiente de recursos e a identificação precoce de problemas podem reduzir os custos do projeto.

2. Entrega mais rápida: O uso de Sprints permite a entrega de partes do projeto de forma mais rápida, o que pode ser importante em projetos com prazos apertados.

3. Maior qualidade: A ênfase na definição de critérios de qualidade e na inspeção contínua leva a um produto final de maior qualidade.

4. Maior flexibilidade: O Scrum permite que as equipes se adaptem a mudanças nos requisitos do projeto de forma mais eficaz.

5. Maior envolvimento das partes interessadas: As partes interessadas são envolvidas de forma mais próxima durante o processo, o que pode levar a um melhor entendimento das necessidades do cliente.

 

Fonte: Sotto Maior e Nagel advogados

 

Conclusão

O Scrum é uma abordagem ágil que pode ser altamente benéfica na construção civil, ajudando a melhorar a gestão de projetos, aumentar a eficiência e entregar resultados de alta qualidade. Ao definir metas claras, planejar Sprints, promover a colaboração e comunicação, e focar na inspeção e adaptação, as equipes de construção podem enfrentar os desafios da indústria de forma mais eficaz e satisfazer as expectativas dos clientes. Como este mercado continua a evoluir, ele se apresenta como uma ferramenta valiosa para impulsionar o sucesso dos projetos.

 

Caso tenha gostado deste artigo, sugerimos a leitura: O QUE É DESIGN THINKING? 

O QUE É DESIGN THINKING?

O que é Design Thinking e como ele pode transformar a inovação

 

O Design Thinking é uma abordagem inovadora para a resolução de problemas e criação de soluções centradas no ser humano. Ele se tornou uma poderosa ferramenta para empresas, organizações e indivíduos que buscam inovar de maneira eficaz, colocando as necessidades e desejos dos usuários no centro de seus processos. Neste artigo, exploraremos o que é, seus princípios fundamentais, como ele pode transformar a inovação e ser usado na construção civil.

Fonte: ITSM House

 

O que é Design Thinking?

Ele é um processo de resolução de problemas que se concentra na empatia, colaboração e experimentação. Foi originalmente desenvolvido em Stanford na década de 1980, mas desde então se espalhou para diversas áreas, incluindo negócios, design de produtos, serviços de saúde e governo. Em sua essência envolve as seguintes etapas:

 

1. Empatia: O primeiro passo é entender profundamente as necessidades e perspectivas dos usuários ou clientes. Isso envolve a realização de pesquisas, entrevistas e observações para criar empatia com as pessoas para as quais você está projetando.

2. Definição do problema: Com base na empatia desenvolvida na etapa anterior, você define claramente o problema que deseja resolver. Essa etapa envolve a síntese das informações coletadas e a formulação de um “ponto de vista do usuário” que guiará o processo de design.

3. Idealização: Nesta fase, você gera uma ampla gama de ideias para abordar o problema definido. Isso é frequentemente feito em sessões de brainstorming criativo, onde não há julgamento de ideias. O objetivo é criar um grande volume de conceitos.

4. Prototipagem: Aqui, você transforma suas ideias em protótipos tangíveis. Eles podem ser desenhos, modelos físicos, representações digitais ou qualquer outra forma que permita testar e refinar suas soluções de maneira rápida e econômica.

5. Teste: Os protótipos são apresentados aos usuários para obter feedback real. Isso ajuda a identificar o que funciona e o que não funciona, permitindo ajustes e melhorias iterativas.

6. Implementação: Após testar e refinar suas soluções com base no feedback do usuário, você está pronto para implementar a solução final.

 

Fonte: Medium

 

Princípios fundamentais do Design Thinking

 

1. Centrado no ser humano: O usuário está no centro de todo o processo. Compreender suas necessidades, motivações e desejos é fundamental para criar soluções significativas.

2. Pensamento interativo: O Design Thinking valoriza a experimentação e a interação. Ele reconhece que é improvável criar a resolução perfeita na primeira tentativa e, portanto, incentiva ajustes contínuos com base no feedback do consumidor.

3. Colaboração multidisciplinar: Equipes diversas, com diferentes perspectivas e habilidades, são essenciais para a criatividade e a resolução de problemas eficaz.

4. Foco em problemas mal definidos: Esta ferramenta é particularmente eficaz quando se trata de problemas complexos e mal definidos, nos quais as soluções tradicionais podem não ser adequadas.

5. Prototipagem rápida e econômica: A prototipagem permite testar ideias de forma rápida e econômica, economizando tempo e recursos.

Fonte: Belas Artes

 

Design Thinking na construção civil

 

1. Design de espaços habitacionais e comerciais: No setor imobiliário, ele pode ser usado para projetar espaços residenciais e comerciais que atendam às necessidades e preferências dos ocupantes. Isso envolve a realização de pesquisas para compreender as necessidades dos futuros moradores ou proprietários e, em seguida, projetar espaços que atendam a essas necessidades de maneira inovadora.

2. Design de ambientes sustentáveis: Ele pode ser aplicado para criar ambientes sustentáveis e ecologicamente corretos. Isso inclui a incorporação de soluções de eficiência energética, reciclagem de materiais e design que aproveita ao máximo a luz natural e a ventilação, reduzindo assim o impacto ambiental dos edifícios.

3. Melhoria de processos construtivos: O setor da construção pode se beneficiar da ferramenta ao repensar e otimizar os processos construtivos. Isso pode incluir a identificação de ineficiências em termos de custos e prazos, bem como a busca por maneiras de melhorar a segurança dos trabalhadores no canteiro de obras.

4. Projeto de infraestrutura urbana: No planejamento e desenvolvimento de infraestrutura urbana, como sistemas de transporte, redes de água e saneamento, a ferramenta pode ser usada para criar soluções que melhorem a qualidade de vida dos residentes e a eficiência das cidades.

5. Design de materiais e tecnologia de construção: Sua aplicação na pesquisa e desenvolvimento de novos materiais de construção e tecnologias pode ser muito benéfica. Isso pode levar à criação de materiais mais duráveis, sustentáveis e econômicos, bem como ao desenvolvimento de técnicas de construção mais avançadas.

6. Reabilitação e renovação de edifícios antigos: Ao lidar com edifícios antigos que precisam ser renovados ou reabilitados, o uso da ferramenta para preservar elementos históricos enquanto se adapta o espaço às necessidades modernas. Isso requer um equilíbrio entre a conservação do patrimônio e a introdução de elementos contemporâneos.

7. Soluções de acessibilidade: Na construção de edifícios públicos, residências e instalações comerciais pode ser usado para criar soluções que tornem os espaços mais acessíveis para pessoas com deficiência, melhorando a inclusão e a acessibilidade.

8. Gestão de resíduos de construção: Promove o encontro de maneiras inovadoras de reduzir o desperdício de materiais de construção e promover a reciclagem e reutilização, contribuindo para a sustentabilidade na construção civil.

9. Experiência do cliente: Além da infraestrutura física, também pode ser usado para melhorar a experiência geral do cliente, desde a concepção do projeto até a entrega e o pós-venda.

 

Fonte: Banib

 

Transformando a inovação

Uma ferramenta poderosa para empresas e organizações que buscam inovar de maneira significativa. Ele permite que as empresas se afastem de abordagens tradicionais, orientadas por processos, e adotem uma mentalidade mais orientada para o usuário.

Além disso, o Design Thinking promove uma cultura de inovação ao incentivar a experimentação e a aprendizagem contínua. Ele também ajuda as empresas a se adaptarem mais rapidamente às mudanças nas necessidades e expectativas dos clientes.

Em resumo, ele é uma abordagem holística para a inovação que coloca o ser humano no centro do processo. Com empatia, colaboração e experimentação, ele capacita as empresas a criar soluções que realmente atendam às necessidades de seus clientes e impulsionem o sucesso a longo prazo.

Fonte: Troposlab

 

Conclusão

Em resumo, o Design Thinking oferece uma abordagem centrada no ser humano e altamente colaborativa que pode melhorar significativamente a qualidade e a eficiência dos projetos de construção civil, resultando em espaços mais funcionais, sustentáveis e atraentes. Ao envolver os clientes, usuários e demais partes interessadas desde o início, é possível criar soluções que realmente atendam às suas necessidades e desejos.

AUTODOC

AUTODOC

A indústria da construção civil é conhecida por sua complexidade, que envolve uma ampla gama de processos, equipes multifuncionais e cronogramas apertados. No entanto, à medida que a tecnologia avança, surgem soluções inovadoras para superar os desafios tradicionais. Nesse contexto, a AutoDoc se destaca como uma plataforma revolucionária de gerenciamento de projetos, redefinindo a maneira como os profissionais da área abordam a coordenação, execução e conclusão de empreendimentos.

 

 

E a AutoDoc é um software para gestão de projetos em tempo real e ambiente web em todas as extensões, com módulos de colaboração, planejamento, avaliação, tarefas, controle de chamados, atas de reuniões, versão mobile (iOS) e QRCode. A plataforma é uma solução especializada em BIM (Building Information Modeling), que é uma abordagem para a criação e gerenciamento de projetos de construção de forma colaborativa e integrada. O BIM é um processo que envolve a geração e o uso de modelos digitais 3D inteligentes, que contêm informações detalhadas sobre os elementos do projeto, como geometria, materiais, propriedades físicas e características funcionais.

 

Fonte: Autodoc

É oferecida uma solução tecnológica e abrangente para profissionais da indústria da construção utilizarem o BIM de maneira eficiente e produtiva. Ela permite que arquitetos, engenheiros, construtores e outros envolvidos no ciclo de vida de um projeto de construção trabalhem juntos de forma colaborativa, compartilhando e atualizando informações em tempo real. O nome “AutoDoc” é derivado da junção das palavras “Autonomia” e “Documentação”, refletindo a capacidade da plataforma de permitir que os documentos e informações relacionadas ao projeto atuem de forma autônoma.

 

Fonte: Autodoc

Funcionalidades e benefícios

⦁ Automação de fluxos de trabalho: A plataforma automatiza tarefas repetitivas e manuais, como a geração de relatórios, o rastreamento de cronogramas e a distribuição de documentos. Isso reduz erros humanos e acelera o progresso do projeto.

⦁ Gestão de documentos inteligente: Utilizando técnicas de processamento de linguagem natural (PLN), é permitida a classificação, categorização e organização de documentos automaticamente, facilitando a localização rápida de informações essenciais.

⦁ Acompanhamento em tempo real: Através de sensores e dispositivos conectados, são oferecidas informações em tempo real sobre o andamento da obra, permitindo que as equipes tomem decisões informadas e antecipem possíveis problemas.

Fonte: Autodoc

⦁ Colaboração eficiente: É proporcionado um ambiente de colaboração centralizado, onde equipes, stakeholders e profissionais podem compartilhar informações, fazer anotações e tomar decisões conjuntas, independentemente da localização física.

⦁ Análise de dados avançada: Com a coleta de dados de várias fontes, a AutoDoc pode gerar insights valiosos sobre o desempenho do projeto, permitindo ajustes precisos para melhorar a eficiência e a qualidade.

⦁ Aprendizado e melhoria contínua: A plataforma aprende com o histórico de projetos e interações, melhorando sua capacidade de análise e tomada de decisão ao longo do tempo.

 

Impacto na indústria da construção

 

⦁ Eficiência aprimorada: A automação e a otimização de processos levam a projetos concluídos dentro do prazo e do orçamento, reduzindo os atrasos e custos excessivos.

⦁ Qualidade e precisão: Sua utilização ajuda a evitar erros e retrabalho, resultando em projetos de melhor qualidade e maior satisfação do cliente.

⦁ Maior transparência: A visibilidade em tempo real do progresso do projeto promove a transparência entre as partes interessadas e permite a resolução imediata de problemas.

⦁ Redução do impacto ambiental: Com uma gestão mais eficiente, o desperdício de recursos e materiais é reduzido, contribuindo para práticas de construção mais sustentáveis.

Fonte: Autodoc

Conclusão:

Em suma, a AutoDoc demonstra ser uma ferramenta inestimável no contexto do gerenciamento de projetos na indústria da construção civil. Ao longo deste artigo, exploramos os diversos benefícios que essa solução tecnológica proporciona, desde a simplificação da documentação e comunicação até a melhoria da eficiência operacional e redução de erros. A capacidade de centralizar informações, automatizar processos e promover a colaboração entre as partes interessadas torna o AutoDoc uma escolha inteligente para as empresas que buscam otimizar seus projetos e maximizar os resultados. À medida que avançamos em direção a um futuro cada vez mais orientado pela tecnologia, a plataforma AutoDoc se posiciona como um exemplo notável de como a inovação pode revolucionar a maneira como projetos na construção civil são concebidos, executados e concluídos. Portanto, investir na AutoDoc não é apenas uma opção viável, mas também uma estratégia indispensável para aprimorar a eficácia e a competitividade no setor da construção.

 

 

Plannerly

Plannerly

A indústria da construção civil tem sido tradicionalmente caracterizada pela complexidade de projetos, coordenação de equipes multidisciplinares e desafios na comunicação eficaz entre os diversos stakeholders envolvidos. No entanto, com o advento da tecnologia, soluções inovadoras estão emergindo para simplificar e otimizar a gestão de projetos de construção. O Plannerly é uma dessas soluções revolucionárias que visa transformar a forma como ocorrem os planejamentos, execuções e acompanhamentos na AEC.

Fonte: Plannerly

O que é o Plannerly?

É uma plataforma de gerenciamento de projetos e informações de construção baseada na nuvem, projetada para simplificar a complexidade do processo de construção e melhorar a colaboração entre equipes e stakeholders. O nome “Plannerly” é derivado da ideia de planejamento, e a plataforma realmente se destaca quando se trata de criar e manter planos de planejamento de edificações detalhados e visualmente atraentes.

Sua função é atender as necessidades dos modelos BIM. É oferecido uma abordagem integrada para gerenciar todos os aspectos de um projeto, desde o planejamento inicial até a execução e monitoramento contínuo. Ele combina e centraliza recursos de planejamento, visualização 3D, colaboração e rastreamento de progresso, tornando-a uma ferramenta abrangente e eficaz.

 

Principais benefícios e recursos:

 

  1. Planejamento visual: Ele permite criar planos de diagramas de construção visualmente atraentes, o que ajuda a comunicar de forma mais eficaz o escopo, as tarefas e os cronogramas para todas as partes interessadas.
Fonte: Plannerly

 

  1. Integração BIM: A plataforma suporta a importação e visualização de modelos BIM, permitindo que as equipes colaborem de forma mais eficaz na criação e revisão de modelos 3D detalhados.

 

  1. Colaboração e comunicação: A colaboração é facilitada, permitindo que todos tenham acesso às informações e aos documentos mais recentes.

 

  1. Acompanhamento de progresso: A funcionalidade de rastreamento de progresso ajuda a manter o projeto no caminho certo, identificando desvios em relação ao cronograma e possibilitando a tomada de medidas corretivas.

 

  1. Análise e relatórios: São oferecidos recursos de análise de dados que permitem avaliar desempenho, identificar áreas de melhoria e gerar relatórios detalhados.

 

  1. Eficiência aprimorada: Ao centralizar todas as informações e etapas em uma única plataforma, o Plannerly melhora a eficiência e reduz a necessidade de alternar entre várias ferramentas.
Fonte: Plannerly

 

  1. Comunicação transparente: A capacidade de compartilhar informações atualizadas e precisas com todas as partes melhora a comunicação e minimiza erros causados por falta de informações.

 

  1. Tomada de decisões informadas: Os recursos de análise fornecem insights valiosos sobre o progresso do projeto, permitindo a tomada de decisões informadas em tempo hábil.

 

  1. Redução de riscos: Ao identificar desvios do cronograma ou problemas potenciais mais cedo, o programa ajuda a mitigar riscos e evitar atrasos desnecessários.

 

  1. Controle de custos: A plataforma também oferece recursos avançados de controle de custos. Os gerentes de projeto podem registrar e monitorar todos os aspectos financeiros, desde a estimativa inicial de custos até o controle de despesas e pagamentos. Isso ajuda a manter o orçamento sob controle, identificar variações e implementar medidas para controlar os custos durante todo o processo.

 

  1. Integração com outras ferramentas: Outro aspecto notável é a sua capacidade de integração com outras ferramentas e softwares amplamente utilizados na indústria da construção. É oferecido suporte para importação e exportação de dados em formatos comuns, permitindo a interoperabilidade com outras plataformas e facilitando a troca de informações entre diferentes sistemas. Isso é especialmente importante, pois muitos projetos de construção envolvem a colaboração de várias partes que podem usar diferentes ferramentas e sistemas.

 

  1. Segurança dos dados: Existe um forte foco na segurança dos dados. O programa utiliza medidas de segurança avançadas para proteger as informações confidenciais e garantir que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso aos dados relevantes. Isso é crucial para garantir a confidencialidade e a integridade das informações, especialmente em projetos de grande escala e complexidade.

 

  1. Escalabilidade: A plataforma pode ser adaptada para atender às necessidades de diferentes tamanhos e complexidades. Seja para um pequeno projeto residencial ou para uma grande obra de infraestrutura, são oferecidos recursos para um gerenciamento eficiente.

 

Conclusão:

 

O Plannerly está definindo um novo padrão na gestão de projetos de construção e BIM, oferecendo uma plataforma abrangente que simplifica a complexidade inerente a esses projetos. Ao unir planejamento, colaboração, visualização e análise, ele capacita equipes a trabalhar de maneira mais eficiente, reduzindo erros e aprimorando a comunicação entre todos. À medida que a indústria da construção continua a abraçar a transformação digital, soluções como o Plannerly estão na vanguarda dessa mudança, tornando a gestão na construção mais eficaz, transparente e bem-sucedida.

 

HOLOBUILDER

HOLO BUILDER

 

O avanço tecnológico tem impulsionado inovações em diversas indústrias, e a construção civil não é exceção. Uma delas é o HoloBuilder, uma plataforma revolucionária que combina a realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) para melhorar o processo de construção e a gestão de projetos. Caso tenha interesse em se aprofundar no tema, sugerimos estas outras leituras: REALIDADE AUMENTADA E VIRTUAL NO BIM, COMO USAR REALIDADE AUMENTADA NO BIM?

 

 

O HoloBuilder é uma ferramenta baseada em nuvem que permite a criação de ambientes virtuais tridimensionais para a visualização e colaboração em projetos de construção. Com a ajuda de câmeras 360 graus, a plataforma captura imagens e vídeos de um local de construção e os transforma em um modelo virtual interativo. Os usuários podem explorar esse modelo, adicionar informações, realizar medições e até mesmo simular o progresso do projeto.

Fonte: NewSwire

 

Uma de suas principais vantagens é a facilidade de uso. O aplicativo é intuitivo e amigável, permitindo que os usuários criem e compartilhem seus modelos sem a necessidade de conhecimentos técnicos avançados em RV ou RA. Isso facilita a adoção da tecnologia por parte das equipes, resultando em uma curva de aprendizado rápida e eficiente.

Fonte: Microsoft

Com este software, os profissionais têm a capacidade de fazer um tour virtual pelo local de construção sem precisar estar fisicamente presente. Isso é especialmente útil para projetos complexos ou de grande escala, onde a visualização detalhada e o planejamento são essenciais. Os usuários podem explorar o modelo virtual 3D, navegar entre diferentes áreas e ter uma noção completa do projeto antes mesmo de iniciar a construção física.

Outra de suas facilidades é o compartilhamento e colaboração de forma eficiente. Com a plataforma baseada em nuvem, os membros da equipe podem acessar o modelo em qualquer lugar e a qualquer momento, auxiliando a comunicação e a colaboração entre as partes interessadas. Isso reduz a necessidade de reuniões presenciais e agiliza o processo de tomada de decisões, resultando em uma maior eficiência operacional.

Fonte: HoloBuilder

E também, os usuários podem inserir textos, imagens, vídeos e links relacionados a um determinado local ou elemento do projeto. Isso ajuda a documentar e acompanhar o progresso da construção, fornecendo um registro detalhado do projeto ao longo do tempo. Essa funcionalidade também é útil para fins de treinamento e manutenção futura, permitindo que as equipes tenham acesso a informações relevantes no local, mesmo após a conclusão do projeto.

O uso do HoloBuilder traz benefícios significativos para a gestão de projetos de construção. O programa viabiliza a detecção precoce de problemas e erros, facilita a coordenação entre equipes e agiliza o processo de tomada de decisões. Além disso, também pode melhorar a comunicação com os clientes, permitindo que eles visualizem e compreendam melhor o empreendimento antes mesmo de ser construído.

 

BENEFÍCIOS DA PLATAFORMA:

  • Menor necessidade de deslocamento

Verifique o trabalho, apoie pedidos de alteração, mitigue riscos e evite problemas no local onde quer que você esteja e economize tempo e dinheiro em inúmeras idas ao canteiro de obras! Conectar o campo ao escritório. O HoloBuilder JobWalk Planner ajuda você a planejar previamente anos de documentação de progresso durante o pré-con. Solicite atualizações de fotos do progresso da construção no campo enviando notificações móveis para sua equipe. Economize facilmente horas de tempo de viagem.

  • Melhor gestão de prazos e orçamento

Transforme tarefas complicadas de documentação de fotos de construção em fluxos de trabalho de documentação de progresso rápidos, fáceis e profissionais com uma experiência intuitiva.

  • Histórico de versões

Capture o mesmo local ao longo do tempo para criar um histórico de versões desse local usando o HoloBuilder TimeTravel. Combine isso com o HoloBuilder SplitScreen para comparar o passado e o presente do mesmo local lado a lado.

  • Comparação de modelos BIM com o progresso

Compare o progresso com as condições existentes para uma melhor coordenação do projeto e controle de qualidade. Coloque o modelo em campo e visualize-o online ou offline.

  • Gerenciamento de nuvem de pontos

O novo complemento HoloBuilder permite que você carregue, visualize, compartilhe, meça e gerencie suas nuvens de pontos. Ele traz nuvens de pontos e fotos 360° em um ambiente unificado, removendo silos de dados de captura de realidade e permitindo análises mais rápidas.

  • Acesso seguro e baseado em permissões

Compartilhe informações e acesso a dados com base na necessidade de conhecimento. Os administradores corporativos podem habilitar recursos específicos, definir a identidade visual da organização, convidar usuários em massa e muito mais.

  • Análise Premium

Monitore as análises de todos os seus projetos ativos para garantir que você entenda o progresso feito no canteiro de obras, ajudando-o a tomar as melhores decisões informadas em nível empresarial.

  • Suporte pós-venda

O programa de sucesso do cliente ajuda a garantir que o usuário e suas equipes tenham o treinamento e os recursos de que precisam para transformar a tecnologia da plataforma em sua vantagem competitiva.

 

Conclusão:

Em suma, o HoloBuilder é uma ferramenta inovadora que utiliza a realidade virtual e aumentada para aprimorar a gestão de projetos de construção. Com suas capacidades de visualização em 3D, colaboração remota e documentação detalhada, o HoloBuilder está transformando a forma como os projetos são planejados, executados e acompanhados. À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar que o HoloBuilder desempenhe um papel cada vez mais importante no setor da construção civil, trazendo benefícios tangíveis para todos os envolvidos nos projetos.

 

BIM NO BRASIL

BIM NO BRASIL

Nos últimos anos, o BIM tem ganhado força no Brasil e se tornou um assunto cada vez mais relevante no setor da construção civil. A tecnologia, que permite a criação de modelos 3D de edifícios e outras estruturas, tem o potencial de revolucionar a maneira como os projetos são concebidos, construídos e mantidos. Para entender mais obre o assunto, sugerimos a leitura do artigo: O QUE É BIM?

Fonte: SPBIM

Sua adoção no Brasil tem sido impulsionada pelo governo federal, que lançou a Estratégia Nacional BIM em 2018. A iniciativa estabeleceu diretrizes e prazos para a implementação em projetos públicos, com o objetivo de melhorar a qualidade e eficiência das obras, reduzir os custos e aumentar a transparência e responsabilidade na gestão pública. O governo tem investido em projetos de infraestrutura e construção civil que exigem o uso da metodologia, o que tem impulsionado a adoção da tecnologia no país.

Fonte: SPBIM

Segundo uma pesquisa realizada pela Autodesk em 2020, apenas 16% das empresas brasileiras utilizam a metodologia em seus projetos, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, esse número chega a 72%. No entanto, a mesma pesquisa apontou que 81% das empresas brasileiras pretendem adotar o BIM nos próximos dois anos, o que indica um grande potencial de crescimento da tecnologia no país.

Além disso, o mercado de trabalho para profissionais especializados em BIM também tem crescido no Brasil. Segundo o relatório “BIM nos mercados de arquitetura, engenharia e construção civil no Brasil” de 2021, o número de vagas para profissionais com estes conhecimentos cresceu mais de 200% nos últimos cinco anos.

No entanto, a adoção no Brasil ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a falta de profissionais qualificados e especializados. Embora o número de cursos de formação tenha aumentado nos últimos anos, ainda é necessário investir em capacitação e desenvolvimento de talentos para atender à crescente demanda por profissionais especializados.

A implantação do BIM no Brasil tem enfrentado diversas dificuldades, algumas delas são:

Resistência Cultural: Uma das principais dificuldades é a resistência cultural e a falta de conhecimento dos profissionais da área. Muitos profissionais da construção civil estão acostumados com práticas tradicionais de projeto e construção, e a mudança para uma metodologia mais avançada requer investimentos em capacitação e mudança de mindset.

Fonte: AE History AutoCAD 1982

Falta de profissionais capacitados: A falta de profissionais capacitados é outro obstáculo significativo para a adoção da tecnologia no país. Embora o número de cursos e treinamentos em BIM tenha aumentado nos últimos anos, ainda é necessário investir em capacitação e desenvolvimento de talentos para atender à crescente demanda por profissionais especializados

Fonte: SPBIM

Investimento em tecnologia e infraestrutura: Para que a metodologia seja implementada de forma efetiva, é preciso investir em tecnologia e infraestrutura. Isso inclui a aquisição de equipamentos, softwares e sistemas de armazenamento e gestão de dados. Muitas empresas ainda não estão dispostas a fazer esse investimento, o que pode dificultar a implantação.

Legislação e regulamentação: A falta de uma legislação clara e específica sobre o uso no país também pode dificultar sua adoção. Embora a Estratégia Nacional BIM tenha estabelecido diretrizes para a implementação da tecnologia em projetos públicos, ainda não há uma regulamentação completa sobre seu uso em projetos privados.

Falta de integração entre as áreas: A metodologia envolve a integração de diversas áreas, incluindo arquitetura, engenharia e construção. A falta de integração entre elas pode dificultar a implantação, uma vez que é preciso que todas as partes envolvidas trabalhem juntas para garantir a efetividade da tecnologia.

Fonte: SPBIM

Conclusão

Em resumo, o BIM tem o potencial de transformar o setor de construção no Brasil, aumentando a eficiência, reduzindo custos e melhorando a qualidade da construção, e já tem feito isso ao redor do mundo. É uma tecnologia que não pode ser ignorada por empresas e profissionais que desejam se manter competitivos em um mercado cada vez mais exigente. O BIM é inevitavelmente o futuro da construção civil.

PROJETOS REALIZADOS EM BIM

PROJETOS REALIZADOS EM BIM

A tecnologia BIM (Building Information Modeling) tem sido amplamente utilizada na indústria da construção civil nos últimos anos. Essa metodologia de trabalho colaborativa permite a criação de um modelo virtual em 3D de um edifício ou infraestrutura, com informações detalhadas sobre todos os seus componentes. Essa tecnologia tem se mostrado eficiente na redução de custos e de tempo de execução, além de permitir uma melhor comunicação entre todos os envolvidos no projeto. Para entender mais sobre o assunto sugerimos a leitura do artigo: O QUE É BIM?
Existem diversos projetos de grande porte que foram realizados com uso do BIM, e o centro cultural de Nanjing é um deles.

Fonte: Archdaily

Ele foi feito pelo escritório da renomada arquiteta Zaha Hadid, o Zaha Hadid Architects. Concluído em 2018, o projeto está localizado no bairro de Hexi New Town, China. Sua composição se dá a partir de duas torres, sendo a maior com 315 metros e constituída por 68 andares e a menor com 255 metros. Na base das duas torres se encontra o centro cultural de 106.500m².

Fonte: Archdaily

A intenção do projeto era integrar todo o prédio com a urbanização em seu entorno e ao parque à beira rio, onde está ligado por uma passarela. Com formas fluidas, o projeto se insere em seu contexto urbano contrapondo a verticalidade dos edifícios se relacionando no quesito estético principalmente com o rio.

Fonte: Archdaily

 

Fonte: Archdaily

O centro cultural abriga diversos usos, todos muito bem integrados e carrega consigo as principais características da arquiteta iraquiana, formas orgânicas e complexas, mostrando como o BIM pode ser eficiente em projetos não convencionais. Suas formas complexas, materialidade diversa, demanda de grande porte só puderam ser realizados com sucesso devido ao uso do BIM, que atende projetos fora dos padrões convencionais de maneira mais eficiente.

Le Architecture

Fonte: Aedas

Le Architecture é outro exemplo de projeto construído com esta metodologia. Projeto criado pelo escritório Aedas e localizado no distrito de Nangang, Taiwan. Com 70 metros de altura e com sua forma oval, traz uma sensação de imponência e elegância. Seu formato também traz aspectos culturais do local, pois é uma referência ao renascimento intelectual que foi essencial a Nangang.

Fonte: Aedas

O objetivo do projeto era juntar a tecnologia e a sustentabilidade, o BIM, foi essencial nesse momento, podendo trazer diversas estratégias sustentáveis, como a fachada Oeste, onde criaram um sistema de proteção solar usando vegetação, trazendo conforto e reduzindo a temperatura em seu interior, permitindo o não uso de ventilação mecânica, trazendo um nível de sustentabilidade maior, na metodologia essa abrangência é conhecida como BIM 6D. Para entender mais sobre o assunto, sugerimos a leitura do artigo: O QUE É BIM 6D. Esse projeto mostra como se pode trabalhar com BIM em projetos sustentáveis, podendo trazer análises energéticas e sustentabilidade em seus projetos, aumentando, também, o tempo de vida do edifício.

Biblioteca Nacional de Sejong City

A Biblioteca Nacional de Sejong City foi projetada pelo escritório Samoo Architects & Engineers. Ela traz um formato que lembra a página de um livro sendo virada, que foi a intenção dos arquitetos trazer essa semelhança. Essa forma complexa fez o edifício ser um marco em Sejong City, na Coreia do Sul, onde se encontra o projeto realizado em BIM.

Fonte: Archdaily
Fonte: Archdaily

O BIM teve um papel fundamental nesse projeto, pois após a modelagem do sistema estrutural dentro da metodologia que foi possível reconhecer a viabilidade do projeto e que era possível seu formato orgânico. A integração entre disciplinas, a precisão das informações, tornando um modelo BIM, de fato, uma simulação da construção real calculando suas variáveis. Essa análise no momento do projeto abre caminho para projetos cada vez mais ousados.

Fonte: Archdaily

Conclusão

Em resumo, a tecnologia BIM tem sido uma ferramenta essencial para a indústria da construção civil nos últimos anos. Projetos de grande porte, como aeroportos, estádios, torres, terminais e usinas, têm sido realizados com o uso do BIM, o que tem contribuído para a redução de custos, o aumento da eficiência e a melhoria da qualidade de projetos. Não é apenas uma nova maneira de desenvolver projetos, mas possibilita também conceber formas nunca antes testadas devido a complexidade, é uma nova maneira de pensar e realizar construções.

O que é o QI BUILDER?

QiBuilder
QiBuilder / Fonte; AltoQi

Com a difusão da metodologia BIM na construção civil, todas as formas de projetar tiveram de se remodelar e sistematizar sua realidade a esse atual sistema, compreendendo a importância da interoperabilidade e da automação de parâmetros vinculados diretamente a normas locais. Respaldada nesse preceito e pensando nas necessidades de engenharia de instalações e suas compatibilizações a AltoQi criou o QIBuilder. Uma plataforma BIM voltada para desenvolver projetos: hidrossanitário, elétrico, preventivo de incêndio, SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), gás, cabeamento estruturado e alvenaria estrutural em um único sistema que ao mesmo tempo realiza o dimensionamento conforme as normas brasileiras, ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Conhecido por seus recursos que otimizam etapas de cálculo, modelagem, dimensionamento, compatibilização e detalhamento. O QiBuilder tem se popularizado entre os engenheiros devido seu sistema gráfico com entrada de dados e usabilidade intuitiva; sua interoperabilidade; visualização 3D refinada voltada aos sistemas prediais e uma vasta biblioteca BIM rica em componentes de instalações.

Sobre QiBuilder
Sobre QiBuilder / Fonte: AltoQi

COMO FUNCIONA O QI BUILDER?

Diferente do seu concorrente Revit MEP da Autodesk em termos de funcionalidade e interface, ambos atendem as premissas de levantamentos quantitativos para orçamentação e análises verificativas quanto a interferências entre sistemas prediais e arquitetura/estrutura.

Até a data deste artigo em número licenças ativas nacionais, o QiBuilder tem ficado atrás do Revit MEP  pois o QiBuilder prioriza o uso de licenças profissionais, restringindo versões educacionais, o que dificulta o aprendizado de sua interface e disseminação.

Entretanto a plataforma é a melhor opção para grandes projetos nacionais de engenharia de instalações, pois é programado diretamente as normas e restrições de dimensionamentos prediais. O que dinamiza a concepção e elaboração do projeto, além de identificar possíveis erros que seriam apontados na validação do projeto junto a prefeitura uma vez que o BIM passara a ser um requisito obrigatório, caso queira saber mais, acesse: Decreto BIM

Além da normatização, o QiBuilder é destaque em termos de visualização e entendimento de sistemas, pois é organizado em formato de “árvore” como na EAP (Estrutura Analítica de Projeto) na janela de edificação, onde os projetos são lançados em croquis de forma separada de acordo com a disciplinas: hidráulico, sanitário, fiação, incêndio, etc.

Fonte: AltoQi | QiBuilder

POR QUE DESENVOLVER AS INSTALAÇÕES NO QI BUILDER?

Como parte do universo BIM o Qi Builder atende todas as premissas do termo, desde a integração de vistas, ao levantamento quantitativo e orçamentar. O software permite também, maior colaboração entre projetistas de Arquitetura e Estrutura com o uso do IFC para importação do Revit e Archicad por exemplo, possibilita o uso em análises e verificações de interferência como nos softwares Navisworks ou Solibri por exemplo. Resultando assim em uma maior velocidade no desenvolvimento e integridade nas informações projetuais. Além de garantir projetos diretamente compatibilizados mediante as normas da ABNT.

Cabe ressaltar que o processo de construções prediais, sem um projeto de sistemas devidamente compatibilizado, ocasiona um desperdício em média de 15 a 18% do orçamento do empreendimento, e o uso  BIM atrelado ao Qi Builder ajudaria a diminuir/mitigar esta perca do orçamento, além de diminuir o número de revisões pós a documentação e entrega do projeto à secretaria de obras.

Benefícios de utilizar o QI Builder:

  • Eliminação de mudanças orçamentares não previstas.
  • Estimativas de custo com maior precisão.
  • É possível reduzir em média 80% o tempo gasto na elaboração de estimativas de custo e até 7% de redução no tempo de projeto.
  • Validação e aprovação do projeto junto a prefeituras nacionais.
  • Futura manutenção dos espaços, eliminando a necessidade de um modelo As Built.
Informações BIM
Informações BIM / Fonte: AltoQi

COMO OBTER QI BUILDER?

A ALTOQI comercializa seus softwares até a data deste artigo sendo: QiBuilder, Eberick e o QiCloud, em quatro esferas de soluções: integrada, estrutural, instalações e atualizações.

  1. Soluções Integradas: é a licença que inclui tanto o QiBuilder quanto o Eberick, plataforma da AltoQi voltado para estruturas, além dos dois softwares a solução abre a opção de inclusão de qualquer de seus plug-ins: QiElétrico, QiHidrosanitário, QiPDA, QiCabeamento, QiIncêndio, QiGás, QiEditor de Armadura, QiAlvenaria e o Módulo de Eberick.
  2. Soluções Estrutural: é a licença que não possibilita o download do Qi Builder, voltado para estrutura inclui apenas o Eberick e seus plug-ins de edição estrutural.
  3. Solução para Instalações: é a licença que inclui apenas o Qi Builder e seus plug-ins de sistemas prediais: QiElétrico, QiHidrosanitário, QiPDA, QiCabeamento, QiIncêndio, QiGás.
  4. Solução de atualizações: é a licença voltada para os primeiros contratantes da AltoQi, pois trata-se da “atualização” de contratos de softwares mais antigos: QiCloud ou atualizações antigas, por uma mais atuais: QiBuilde e o Eberick.

E ambas são subdividas em três tipologias:

  • PLANO BASIC – Construções até cinco pavimentos, com altura total máxima de vinte metros e área de projeto não superior a 8.000m².
  • PLANO PRO – Construções até onze pavimentos, com altura total ilimitada e área de projeto não superior a 8.000m².
  • PLANO PLENO – Construções com pavimentos, altura total e área de projeto ilimitada.

CONCLUSÃO:0

Nós dá SpBIM apoiamos e incentivamos o QiBuilder, uma vez que o seu uso otimiza todo o processo e integra as diversas formas do desenvolvimento projetual de diferentes instalações prediais. Compreendemos a necessidade de atuar com um projeto integrado, onde não participara somente a arquitetura e estrutura mais sim, todos os sistemas que compõem o edifício real e o virtual. Acreditamos que o uso do sistema BIM no QiBuilder, pode validar informações claras e objetivas que ajudaria  na construções de edifícios, de forma a atender as necessidades do cliente tornando adaptável a cada empreendimento, e diminuindo os custos não previstos enquanto reduziria o tempo para aprovação de projetos frente a órgãos públicos.

PAREDE COMPOSTA vs PAREDE CEBOLA

PAREDE COMPOSTA vs PAREDE CEBOLA

Eficiência, produtividade e agilidade, essas palavras são constantemente encontradas quando falamos de modelagem BIM. Entre suas diversas ferramentas com suas especificidades o Revit apresenta algumas opções para modelar os mesmos elementos, mas qual seria a melhor opção? Parede composta vs parede cebola? Essa é uma discussão entre modeladores, e nesse artigo vamos apresentar cada uma delas suas vantagens e desvantagens, sugerindo a opção mais completa para os diferentes usos BIM de um projeto.

Fonte: SPBIM

É importante compreendermos que na construção civil  para cada fase de projeto são exigidos níveis de informações e níveis de detalhe, no BIM chamamos isso de LOD (Level of Development – Nível de desenvolvimento) e LOI (Level of Information – Nível de Informação). E para a escolha do método de modelagem ideal é importante entender o que se exige do modelo nesses aspectos, para que a necessidade seja perfeitamente atendida. 

Sendo assim vamos compreender um pouco mais sobre esse métodos, são eles:

Método composto

Esse método de modelagem no Revit é comumente utilizado para níveis mais iniciais de projeto. Consiste na modelagem através de elementos compostos, nos quais podem ser inseridos subelementos que representam as camadas construtivas. Na parede composta por exemplo é possível atribuir a cada camada um material, uma espessura e uma função, e esta última implicará na representação gráfica do elemento.

Fonte: SPBIM

Assim como a parede os pisos podem ser compostos, com várias camadas de diferentes espessuras e funções. 

Mas esse método tem sua desvantagem, para representação e quantitativo por exemplo para revestimentos de parede que não seguem a mesma altura limite da alvenaria, se limitando no forro, por exemplo, esse método não atende, já que a parede modelada é uma elemento único, fazendo-se necessária a criação de diversos tipos de parede o que torna o gerenciamento desses elementos confuso e impreciso.

Fonte: SPBIM | Imagem de revestimento avançando no entreforro

 

Método de peças

Essa opção de modelagem é uma acréscimo a modelagem composta, isso porque a princípio desenvolve-se o elemento no método composto, e em seguida os elementos são destrinchados em peças através da seleção deles e clicando na ferramenta peças. A partir dessa comando é possível editar os subelementos separadamente. 

Fonte: SPBIM

 

 

A desvantagem que se tem é que os quantitativos são imprecisos, como se fossem duplicados contando o material pela referência da parede somada mais uma vez à peça.

Fonte: SPBIM

 

Método com parede empilhada

Com esse método é possível empilhar diferentes tipos de paredes, compostas ou não, inserindo o tipo de parede desejada e sua altura e assim sucessivamente nas que vierem acima dessa, permitindo maior agilidade de modelagem para casos de revestimentos de parede que vão até o forro e tem o entreforro somente com alvenaria, por exemplo. A desvantagem é no controle dos diversos tipos que precisam ser criados e corretamente filtrados na tabela para um quantitativo preciso.

Fonte: SPBIM

 

Método cebola

Este é um dos tipos de modelagem no Revit que considera os elementos variáveis separadamente, ou seja, uma parede para alvenaria, uma para o revestimento, igualmente para pisos e seus revestimentos.

Fonte: SPBIM

 

 Essa modelagem requer o cuidado para associar os elementos que se movem juntos através de travamento, facilitando possíveis alterações ao longo do desenvolvimento do projeto. Seus quantitativos são precisos na medida em que a modelagem estiver corretamente realizada e representam de maneira fiel o que será de fato construído.

Fonte: SPBIM

 

Conclusão

 

Em resumo, não existe maneira errada de se modelar elementos, mas na modelagem BIM é sempre crucial verificar o uso BIM de cada projeto, para que a agilidade não sobreponha a qualidade do modelo, suas informações e quantitativos precisos, e a verdadeira eficiência proposta nesta metodologia. Cada método pode ser útil para atender até certa fase de projeto, sendo o método cebola o que atende a todos os requisitos necessários a um desenvolvimento com representação gráfica e informações precisas.

 

O que é o IFC?

IFC

Desde arquitetos e engenheiros até empreiteiros e fabricantes, a comunicação e colaboração eficazes são cruciais para o sucesso de um projeto. No entanto, a falta de padrões de comunicação tem sido um desafio histórico para o setor. É aqui que o IFC entra em jogo, oferecendo uma solução que promove a colaboração e a interoperabilidade entre as várias partes envolvidas.

 

O que é o IFC?

O IFC (Industry Foundation Classes) é um padrão de intercâmbio de dados desenvolvido para o setor de construção civil. Ele é utilizado para representar informações relacionadas a um projeto de construção de forma digital, permitindo a troca de informações entre diferentes softwares e sistemas sem perda de dados ou tradução manual. Em outras palavras, o IFC atua como uma linguagem comum que permite que diferentes softwares “conversem” entre si, independentemente de suas origens ou finalidades específicas.

 

A necessidade do IFC na construção civil

Antes de sua introdução, a indústria da construção frequentemente enfrentava problemas de compatibilidade entre os diferentes programas utilizados por arquitetos, engenheiros, e outros profissionais. Isso resultava em lacunas de informação, retrabalho e potenciais erros de comunicação, custando tempo e dinheiro aos projetos. O IFC foi desenvolvido para superar essas barreiras, permitindo que informações detalhadas fossem compartilhadas de forma precisa e eficiente.

 

Relação entre IFC e BIM

Do projeto à realização de um edifício, há o envolvimento de vários profissionais, onde cada um opera dentro da própria área de interesse. Torna-se importante, estratégias interessadas com a possibilidade de troca de informações a fim de colaborar de forma eficaz com a realização de um projeto compartilhado. 

É neste momento que se torna necessário um formato padrão, que permita a interoperabilidade e o intercâmbio de dados, sem erros ou perda de informações, viabilizando a comunicação entre plataformas falando um única “língua” na construção digital.

Imagem
Fonte: Autor

Qual o formato do IFC?

É um formato aberto e neutro, na linguagem .xml e não pode ser controlado pelos fornecedores de software, como Autodesk ou Graphisoft. Foi criado para facilitar a interoperabilidade entre os diferentes profissionais envolvidos no empreendimento, com isso contém informações sobre todo o seu ciclo de vida do projeto, como determinado pelos LODs, por exemplo, desde a análise de viabilidade

Como funciona?

IFC / Fonte: Portal Graphics

 

O IFC, como centralizador,  permite que o Open BIM, sendo responsável por uma abordagem universal e democrática à colaboração para os desenhos e a construção dos empreendimentos baseados em padrões e fluxos de trabalho abertos. A arquitetura IFC baseia a sua estrutura em:

  • SEMÂNTICA
  • RELATÓRIOS
  • ATRIBUTOS

Os elementos são desenvolvidos para descrever os componentes de um edifício, como:

  • INSTALAÇÕES
  • ESPAÇOS
  • ZONAS
  • COMPONENTES
  • ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Incluindo as propriedades específicas de cada objeto. Devido a esta divisão para cada objeto é possível vincular determinadas informações como:

  • DESIGN
  • GEOMÉTRICO
  • ORÇAMENTO
  • MANUTENÇÃO
  • POSIÇÃO
  • DESEMPENHO ENERGÉTICO
  • CONEXÕES COM OUTROS OBJETOS
  • SEGURANÇA
  • CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS

Todos estes dados são geralmente codificados em um dos três formatos disponíveis:

  • .ifc: formato de arquivo padrão baseado na norma ISO-STEP
  • .ifcxml: codificação baseada na linguagem XML
  • ifczip: arquivo comprimido de um destes formatos, que pode conter também material adicional como PDF ou imagens

Problemas de uso

É muito comum escutarmos sobre falhas e dificuldades no uso do IFC, mas muitas das vezes acontecem más interpretações de uso, podendo ser elas:

  • A exportação é realizada de forma incorreta: Não basta apenas pedir para salvar o modelo em IFC, mas se torna necessário conferir as configurações de parâmetros de exportação relacionados com a sua necessidade. 
  • Softwares que não permitem a configuração de exportação IFC ou não fazem isso em conformidade com o padrão oficial.
  • Importação do modelo IFC pelo seu aplicativo: Muitas vezes o próprio aplicativo não interpreta completamente o modelo do arquivo que está sendo lido ou a versão de IFC usada.
  • O IFC não pode ser utilizado com funções para as quais não foi projetado, por exemplo: Editar modelos estáticos da mesma forma que se realiza no formato do software em que foi criado.
  • Dificuldade na captação de detalhes muito específicos: Por se tratar de uma linguagem comum e neutra, detalhes muito específicos nem sempre conseguem ser captados, mas as atualizações e novas versões do IFC estão sempre ampliando a cobertura deste padrão.   

 

Benefícios do uso do IFC

  1. Intercâmbio de informações através de um formato padrão e universal.
  2. Maior qualidade obtida
  3. Redução de erros e custos
  4. Redução de retrabalho
  5. Dados e informações coerentes em fase de desenho, realização e manutenção.
  6. Responsabilidade técnica
  7. Democracia no setor
  8. Melhor a comunicação
  9. Colaboração eficiente com os diferentes profissionais envolvidos
  10. Facilitação de decisões informadas

 

Conclusão

Nos dá SpBIM compreendemos e vivenciamos o IFC no nosso cotidiano e o entendemos como um formato democrático e qualificador de mão de obra, desde o projeto com a probabilidade de uso em todo o ciclo de um empreendimento. Nós apoiamos o OPEN BIM e acreditamos na necessidade de melhoria constante do processo ao requisito de uma padronização nacional para incentivo do uso com o BIM.

 

Caso tenha gostado do artigo, sugerimos a seguinte leitura: O QUE É BIM?