Um dos maiores desafios no desenvolvimento de projetos para construção é sua dinâmica de constantes alterações, mudanças que são consequência de decisões do cliente ou de profissionais de disciplinas complementares, causando atrasos de entrega, retrabalho, e geralmente gerando outros problemas a serem resolvidos dentro do projeto, neste artigo iremos falar sobre o uso do SCRUM e o BIM!
Como atingir os objetivos de cada entrega, manter o projeto andando, economizando tempo e dinheiro? Essa é a pergunta que diversos gerenciadores de projetos tentam responder. São diversos os métodos buscando alcançar esse equilíbrio, um deles é o SCRUM.
Antes de compreendermos o que é o método SCRUM precisamos entender sua origem, o método SCRUM é derivado dos métodos Agile que são métodos de trabalho pensados por programadores e desenvolvedores de aplicativos, onde ao invés de tentar prever riscos se passam a abordar os riscos como oportunidades de lucro tirando vantagem do ambiente turbulento de obras.
Sendo assim, o método SCRUM consiste em substituir a noção de que os pré requisitos de um projeto são fixos com a de que eles são dinâmicos e que aparecem no decorrer do projeto e de sua execução, com isso ele se torna adaptado para a essa situação extremamente comum onde os clientes mudam de ideia e alteram o projeto, ou quando há uma incompatibilidade entre disciplinas, além de várias outras intercorrências.
Outra característica marcante do método é a de se trabalhar em “Sprints” que basicamente consistem em esforços de curto prazo extremamente focados em atingir uma única meta e produto. Geralmente esses “Sprints” são realizados a partir de uma base de dados chamada Product Backlog (Backlog do Produto) onde se encontram todas as funcionalidades desejadas para um produto, permitindo que os responsáveis pela equipe definam bem as prioridades para atender os “Sprints”.
Fonte: SpBIM
Uma característica muito marcante do método SCRUM é a de se elencar prioridades para tudo que será entregue no projeto, no sentido de não perder tempo realizando correções , ajustes e desenvolvendo características que têm baixo impacto ou importância para o cliente.
Este meio de trabalhar leva a priorização de aspectos que também são muito importantes para o cliente, mas por outro lado nem todos os itens elencados no escopo do projeto serão entregues , mas isso não quer dizer que o projeto se encontrará incompleto, no momento de sua criação o Backlog de Projeto tem contido em si inúmeros itens variando entre eles de itens essenciais para o projeto, itens que são mais desejáveis , aqueles que têm menor valor estratégico e até aqueles que provavelmente não serão executados por serem específicos demais ou por outros motivos, assim no modelo SCRUM o escopo do que será entregue se torna “estimado”.
Fonte: SpBIM
É crucial para a implementação dessa metodologia associada ao BIM envolver todas as partes interessadas, o cliente, os profissionais interdisciplinares, os orçamentistas, todos serão beneficiados. O “Scrum” não é o objetivo, mas um caminho para atender às necessidades dinâmicas de uma construção economizando tempo e evitando esforços inúteis.
Estar disposto a aprender sobre a metodologia e entender que isso levará tempo é parte do processo. Monitorar constantemente o trabalho da equipe impedindo que caminhos errados sejam trilhados vai evitar muitos problemas.
Fonte: SpBIM
Sabendo de todas essas informações, podemos traçar um paralelo entre o método Scrum e o BIM aplicando ele em nossa forma de modelar , dando prioridade em elementos essenciais, realizando “Sprints” para terminar partes do projeto necessárias naquele momento, que podem ser posteriormente evoluídas se necessário.
Um bom exemplo é a extração quantitativa de nossos modelos , não precisamos detalhar com altíssimo nível de precisão todos os elementos caso não sejam essenciais, dentre outras aplicações dele em vários processos BIM assim tornando nossos projetos e modelos mais eficientes e ágeis.
A área de visualização arquitetônica, conhecida como Archviz, tem sofrido uma das revoluções mais significativas e intensas nos últimos anos. Neste processo, encontramos uma demanda enorme pela produção de imagens realistas a partir de modelos 3D, aumentando a procura pelo acesso às ferramentas que as produzem.
Vários softwares de renderização são lançados no mercado, porém um deles tem se destacado por seu processo e resultado, o Unreal Engine desenvolvido pela Epic Games, empresa que teve início com foco predominantemente no nicho de jogos eletrônicos mas agora tem suas ferramentas usadas amplamente pela indústria da construção, o que a levou a desenvolver produtos específicos para o ArchViz e até mesmo para o desenvolvimento de projetos através do Unreal Engine, portanto, neste artigo vamos entender como esta ferramenta poderosíssima está se inserindo no mercado de Arquitetura e Urbanismo.
Fonte: AEC Magazine
Um dos principais motivos do Unreal Engine ter sido adotado amplamente no mercado da construção é o fato da Epic Games ter focado na interoperabilidade de seu software com outros programas comumente utilizados na arquitetura, principalmente programas BIM por podermos exportar modelos 3D em diversos formatos com informações embutidas neles.
Neste processo, a Epic Games desenvolve e lança o Datasmith, um plug-in capaz de importar e exportar arquivos entre o Unreal Engine e os principais softwares BIM que já conhecemos, preservando informações, incluindo materiais, termo resistência e outras características sem perda de informações e com possibilidade de atualizações.
Fonte : UNREAL ENGINE
Uma das principais funcionalidades do sistema BIM é a capacidade de colaboração de uma equipe no mesmo projeto através da criação de um modelo central no qual vários projetistas podem trabalhar simultaneamente com atualizações instantâneas. O Unreal Engine avança nesta direção dando também a possibilidade de uma equipe trabalhar na visualização de cenas discutindo e alterando a mesma. A equipe de produção da série Game of Thrones utilizou o software da Epic Games para desenvolver suas cenas que exigiam complexidade de modelagem através de uma grande equipe.
Há a possibilidade de imersão nos modelos 3D através de óculos VR, possibilitando a visualização de um modelo 1:1 com admissão de alterações em tempo real que também renovam as informações no modelo BIM. Um famoso escritório que utiliza a ferramenta desta maneira é o Zaha Hadid Architects, que aplica este método em todos seus projetos, o que é extremamente útil, pois a inserção no ambiente em escala real de forma realista nos abre a possibilidade de vermos e corrigirmos erros que não seriam percebidos com o uso de outras ferramentas.
Fonte : Zaha Hadid Architects
Outra curiosidade pouco conhecida é que a Epic Games também é desenvolvedora do Twinmotion, tendo sido este uma derivação do Unreal Engine com maior facilidade de aprendizado e uso mas também com poderosas ferramentas. Logo, a Unreal Engine é como se fosse um Twinmotion em esteróides, com super potência, funcionalidades e liberdade criativa, capaz de produzir cenas incríveis com domínio na alteração de mínimos detalhes
Fonte: Archdaily
Uma das principais funcionalidades do sistema BIM é a capacidade de colaboração de uma equipe no mesmo projeto através da criação de um modelo central no qual vários projetistas podem trabalhar simultaneamente com atualizações instantâneas. O Unreal Engine avança nesta direção dando também a possibilidade de uma equipe trabalhar na visualização de cenas discutindo e alterando a mesma. A equipe de produção da série Game of Thrones utilizou o software da Epic Games para desenvolver suas cenas que exigiam complexidade de modelagem através de uma grande equipe.
Fonte : Unreal Engine
Conclusão
Concluímos que o Unreal Engine é uma grande ferramenta com um futuro promissor em sua relação com o BIM e toda a indústria de arquitetura e urbanismo, sendo explorado por diversos escritórios tanto pela sua capacidade gráfica quanto pelo seu auxílio criativo no desenvolvimento de projetos.
Com a difusão do Building Information Modeling (BIM), e a variedade de opções de softwares de modelagem, é comum ver profissionais em dúvida quanto a melhor opção de ferramenta para cada disciplina de acordo com a demanda específica e quais são as vantagens de acordo com a finalidade de cada projeto. Pensando nisso, separamos um TOP 5 melhores softwares de paisagismo no BIM.
1. EDIFICIUS LAND
Fonte: ACCA Software
O Edicius Land é a principal ferramenta BIM dedicada a paisagismo e jardinagem de modo geral, desenvolvido pela ACCA Software. Com ele é possível desenvolver projetos de pequena, média e grande escala, utilizando o recurso BIM de visualização 2D e 3D simultâneos, modelagem simplificada de terreno com base em levantamentos topográfico ou dados diretamente do Google Maps, utilização de acervo BIM amplo e a possibilidade de importação de vegetação e objetos de outras ferramentas como Blender, Sketchup, 3DS Max e etc..
Também permite o trabalho integrado com outras ferramentas BIM através de arquivos em .IFC. Com ele é possível a extração de quantitativo e planilhas orçamentárias, incluindo de movimentação de terra, de forma automatizada 100% integrada com o modelo 3D, bem como a inserção de nuvem de pontos para modelagem.
Outra vantagem significativa é a possibilidade de renderização de projetos em tempo real, garantindo apresentações mais claras do resultado final do projeto após a execução, permitindo ainda a navegação em realidade aumentada através do VRiBIM.
Fonte: ACCA Software
2. VECTORWORKS LANDMARK
Fonte: Vectorworks
O VectorWorks foi desenvolvido inicialmente como base na metodologia CAD, porém com o avanço tecnológico passou a utilizar o BIM em seu sistema. A partir disso a ferramenta vem se aperfeiçoando para atender melhor seus usuários, criando interfaces específicas para cada necessidade. Por isso o VectorWorks Landmark foi desenvolvido com uma interface voltada para projetos paisagísticos, de pequena, média e grande escala, usufruindo de todos os benefícios da metodologia BIM, estando presente desde o planejamento macro de uma região até o desenvolvimento de modelos personalizados, especificação de espécies, análise de projetos de terraplanagem, drenagem, e parâmetros de sustentabilidade, gerando tabelas quantitativas e orçamentárias e gráficos para documentação.
National 9/11 Memorial em Nova York / Fonte: Vectorworks
Nele é possível trabalhar com nuvem de pontos, e fotometria, proporcionando um projeto com alta precisão, e navegável em VRiBIM, realidade aumentada. Contendo ferramentas de modelagem de pisos através das referências de nível de levantamentos topográficos e nuvem de pontos.
Além disso, permite utilizar toda a vantagem do trabalho simultâneo em BIM, para atualizações e correções de diversos profissionais, sendo também diretamente compatível com outras ferramentas BIM, admitindo importação de objetos, exportando e importando em .IFC, e contendo informações de georreferenciamento, sendo assim, um programa indispensável em nosso top de melhores softwares de paisagismo no bim!
3. ARCHICAD
FONTE: APUSGEO
O Archicad é outra ferramenta BIM em ascensão, seu foco é no desenvolvimento de projetos arquitetônicos, mas muitos profissionais de paisagismo optam pela ferramenta pela sua facilidade de aprendizado, operabilidade em modelos de grande escala, possibilidade de importação de objetos do Sketchup, garantindo então maior agilidade e diversidade no desenvolvimento de projetos. Como toda ferramenta BIM, com ele é possível elaborar projetos em 3D que geram automaticamente vistas de documentação, plantas, cortes, elevações, assim como os quantitativos simultâneos com base na modelagem através de planilhas, facilitando a especificação e a orçamentação do projeto como um todo.
No software se pode trabalhar com nuvem de pontos, fotometria, e importar projetos de todas as disciplinas, compatibilizados por georeferenciamento, ou compartilhamento de coordenadas, possibilitando alta precisão. E ainda há como otimizar a modelagem através de plugins.
4. REVIT
Fonte: Ascent Blog
O Revit é a ferramenta BIM mais utilizada no cenário atual para os mais variados segmentos, estrutura, instalações, arquitetura, interiores e inclusive paisagismo. Trata-se de um software desenvolvido para a construção civil de modo geral, garantindo assim a ampla utilização por disciplinas diferentes, tendo toda a integração do modelo BIM com planilhas automatizadas, extração de quantitativos, visualização 2D e 3D simultâneas.
Por tratar-se de uma ferramenta que não é focada no segmento de paisagismo, é indicado entender as reais necessidades projetuais de cada escritórios e traduzir para a ferramenta, através de um implantação personalizada e focada na metodologia de trabalho interna. Seu acervo de objetos de vegetação é limitado, porém é possível desenvolver suas próprias famílias em Revit, garantindo então um projeto personalizado além de permitir a utilização em objetos em formato IFC. Conta também com renderização em tempo real e a possibilidade de exportação em PDF, DWG e IFC.
Fonte: Autodesk University
Além de permitir a modelagem através de nuvem de pontos, fotometria, e a compatibilização de todas as disciplinas por georreferenciamento. Tudo isso ainda pode ser otimizado através de plugins compatíveis com o software.
5. SKETCHUP
Fonte: EVELIN L./3DWAREHOUSE
A ferramenta Sketchup é uma das mais utilizadas por arquitetos e designers, pela sua praticidade na modelagem e interface intuitiva, trata-se de uma ferramenta que atua entre as duas metodologias presentes no mercado o tradicional CAD e o BIM, suas funcionalidades não são tão automatizadas como nas ferramentas anteriormente citadas, mas com ela é possível exportar projetos em IFC (um dos critérios para ser considerado um software BIM), além de ter simultaneidade na visualização de vistas 2D e 3D. Também é possível inserir informações como fornecedores, custo e outros no objetos, facilitando o orçamento. A ferramenta também permite upgrades com a utilização de plugins para potencializar a ferramenta.
CONCLUSÃO
Nós da SPBIM, acreditamos que a migração do CAD para o BIM é muito importante para quem busca eficácia, qualidade e destaque no mercado, por isso a utilização de uma dessas ferramentas torna-se um grande aliado para o desenvolvimento de projetos de paisagismo, facilitando o trabalho dos projetistas, inibindo erros, e permitindo a ampla comunicação entre as disciplinas pertinentes a cada projeto.
Inúmeras transformações acontecem no mercado da construção civil nos últimos anos, uma delas é a implementação dos modelos BIM e, principalmente, a revolução 3D na área. Diversos escritórios e construtoras estão utilizando de modelos 3D tanto para criação e representação de maquetes eletrônicas quanto para a construção em si através de desenhos técnicos oriundos destes mesmos modelos tridimensionais, neste artigo iremos abordar o uso do Unreal para arquitetura, design e engenharia!
Quando surgiram as primeiras ferramentas de visualização e projetos em 3D, estas eram caras e pouco acessíveis para a grande maioria dos consumidores de menor porte, porém, hoje temos uma grande mudança graças às ferramentas como a Unreal Engine 4 que se disponibiliza gratuitamente para escritórios de pequeno porte e quando se torna paga é por um preço mais acessível em comparação a outros software
Portanto, hoje falaremos sobre esta ferramenta muito versátil que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de ArchViz (Visualização e representação Arquitetônica) e também no desenvolvimento de projeto.
Fonte: Unreal Engine 4
A Unreal Engine foi originalmente lançada em 1998 em um jogo chamado Unreal feito pela Epic Games, que mais tarde se tornaria a desenvolvedora do Twinmotion, ferramenta Archiviz com curva de aprendizado menor.
A UE foi inicialmente utilizada principalmente focada em produção de videogames, portanto, suas primeiras ferramentas não estavam necessariamente focadas no fotorrealismo e sim na otimização de se obter um resultado próximo ao realista que não demandasse muita potência de um computador comum. Entretanto, conforme os anos foram se passando, a UE foi ganhando mais funcionalidades e se diversificando para outros mercados, sendo um deles o mercado da arquitetura e urbanismo, o que trouxe um maior foco em fotorrealismo e maquetes interativas voltadas para área. Por conta de seu início como uma ferramenta de videogames, percebemos que hoje em dia a UE tem recursos que outros softwares não possuem, conseguindo alcançar um resultado realista demandando o menos possível do computador.
Fonte: Unreal Engine 4
Diante disto, quais são as vantagens de se utilizar a Unreal para arquitetura, design e engenharia em seu workflow?
A economia de tempo por conta da baixa requisição do computador na produção de renders fotorrealistas é uma de suas maiores vantagens, pois dá ao cliente uma visão mais rápida e clara de como o projeto ficará após sua construção. Também é possível criar maquetes interativas que inserem o indivíduo no próprio projeto, tal qual um videogame.
Contudo, tais vantagens também podem se tornar sua principal fraqueza, pois para se manter leve e demandar o menos possível do computador, a UE4 se utiliza de truques que exigem que seu usuário domine bem a ferramenta, solicitando um tempo de aprendizado maior, do contrário há dificuldade em se alcançar um resultado fotorrealista. Porém, superados estes obstáculos, a alta qualidade do resultado e a economia de tempo na produção são vantagens que falam por si só para a utilização do unreal para arquitetura, design e engenharia.
Fonte: Artstation Tomasz Muszyński
Outra grande vantagem do Unreal para arquitetura é sua funcionalidade de tours em realidade virtual e suporte de renderização em tempo real. Através de um óculos VR, podemos inserir os clientes em um modo imersivo realista no projeto em desenvolvimento, possibilitando feedbacks e aprovações mais rápidas. Também os projetistas podem observar e corrigir erros ou tomar decisões no que é essencialmente uma maquete 1:1 do projeto antes que este seja realizado na obra. Tudo isto nos dá a possibilidade de termos um design realmente interativo, independente da localização onde se encontram os projetistas, podendo estes fazer alterações em tempo real no projeto em desenvolvimento, tornando-se uma ferramenta útil e essencial em tempos de lockdown por conta de pandemias globais que nos impossibilitam de sair de casa.
Fonte: Unreal Engine 4
As limitações advindas da estratégia de baixa demanda do computador para renderização pode ser revertida dentro do UE através da configuração do motor gráfico. Lá, podemos configurar a utilização do Raytracing que é uma simulação de como a luz interage com elementos na sua cena, trazendo assim resultados ainda mais realistas, porém exigindo uma maior taxação do sistema, o que demanda do computador uma capacidade muito elevada.
Vale a pena ressaltar que outras ferramentas como V-ray, Corona Render, entre outras, já se utilizam exclusivamente deste método para renderizar imagens sem oferta de alteração de o quanto o software exige do sistema.
Outro benefício na utilização do UE4 é a fácil integração com outros programas, pois é possível importar e trabalhar com arquivos IFC, cenas inteiras modeladas em Revit, SketchUp, Rhino, além de formatos CAD entre vários outros programas. Isso tudo simplesmente utilizando o plugin Datasmith que importa os dados do modelo para o UE4 preservando todas as informações disponíveis no arquivo.
Fonte: Unreal Engine 4
Além de todas estas vantagens versáteis da Unreal Engine, seus usuários recebem acesso a uma multiplicidade de recursos disponibilizados pela Epic Games, um deles sendo Quixel Megascans, um site no qual podemos encontrar assets, modelos e materiais em altíssima qualidade produzidos através de múltiplas fotos de objetos reais e processadas para produção de um modelo 3D de utilização em maquetes eletrônicas fotorrealistas, otimizando assim um processo que consome muito tempo no ramo de Archviz.
Fonte: Quixel Megascans
CONCLUSÃO:
Vemos então que a Unreal Engine é uma ferramenta extremamente versátil e útil para as diversas fases de projeto na área da construção civil, sendo esta uma ferramenta que, até o presente momento, está muito a frente de seus concorrentes mesmo tendo um preço nulo ou próximo a isso. Sua utilização traz vantagens enormes tanto em desenvolvimento colaborativo quanto em Archiviz com a fácil criação de maquetes eletrônicas realistas. Uma de suas únicas desvantagens é a curva íngreme de aprendizado que demanda o investimento de múltiplas horas de estudo para o domínio na extração da total capacidade da ferramenta.
O Archicad 26 já está disponível para uso e com isso trouxemos uma lista com todas as novidades dessa nova atualização para os usuários, continue lendo o artigo para ver o que mudou e se vale apena atualizar!
I. Melhora na organização dos atributos.
Como um bom software de BIM, o archicad nessa atualização foi introduzida a opção de criação de uma nova paleta, a paleta de atributos. A partir dela é possível acessar as ferramentas do Gestor de Atributos de maneira mais rápida e visual.
Fora a introdução dessa nova paleta, foi incrementada a opção de criação de pastas para a melhor organização desses atributos no Archicad, podendo separar as camadas de trabalho por temáticas e assuntos específicos. Além disso, junto com a opção de pastas, foi inserida uma barra de pesquisa, possibilitando a pesquisa de um elemento, sem ter a necessidade de rolar a tela para procurá-lo, tornando a navegação mais rápida e prática.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
II. Aperfeiçoamento na organização do navegador
Assim como nas configurações de atributos, também foi inserida uma barra de busca no navegador de projetos, dando maior facilidade para encontrar as vistas desejadas, tornando novamente o fluxo de trabalho mais simples e rápido.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
III. Sobreposição de superfícies na ferramenta de abertura
Essa atualização permite criar uma sobreposição de superfície nas bordas da abertura. Exemplo: na criação de um nicho na parede, é possível agora escolher qual será a superfície interna da parede desse recorte. Nas versões anteriores isso não era possível, fazendo com que as faces do recorte possuíssem a mesma superfície da parede. Com isso, a documentação de aberturas foi otimizada, melhorando o processo até em projetos mais complicados.
Fonte: Atuais opções de edição de abertura na versão 25. Imagem SPBIM.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
IV. Importação de múltiplas páginas de um arquivo PDF
O Archicad 26 vem com a função de importar mais de uma página de um arquivo PDF. Ao importar existe a opção de selecionar múltiplas páginas e importá-las juntas no arquivo.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
V. LIBRARY PART MAKER
A extensão Library Part Maker agora vem inclusa com o Archicad 26 para assinantes da Graphisoft Forward e SSA. Essa é uma ferramenta que permite a criação de objetos GDL paramétricos sem a necessidade da utilização de códigos, dando maior liberdade para seus usuários.
VI. Maior customização dos objetos de armários de cozinha
Na versão 25 do Archicad, já haviam sido introduzidas grandes personalizações das bancadas, e na versão 26 elas foram mais exploradas, dando ainda mais liberdade de detalhamento desses objetos. Alguns exemplos são a moldura dos armários e gavetas e a opção de visualização de linhas de abertura de mobiliários a partir da OVM.
VII. Melhoria no comportamento da ferramenta de circunferências
Agora podemos fazer um deslocamento de círculos e elipses com cópia. Ao selecionar a forma desejada e selecionar a opção de alongamento é possível apertar “Ctrl” será criada a cópia alongada do arco inicial.
VIII. Melhoria na ferramenta COTA DE NÍVEL
A ferramenta está mais inteligente, podendo inserir múltiplas linhas de informação. Isso se torna interessante para a execução de cotas automáticas de Nível Acabado e Nível Osso, por exemplo.
IX. Otimização da ferramenta de sobreposição gráfica
Foi acrescentado um botão de criação de regra ao lado da opção das regras existentes, não precisando rolar a aba para chegar na opção “Criar Nova Regra”.
X. Aumento nas opções de textos de preenchimento automático.
XI. Aumento do catálogo de superfícies
ATUALIZAÇÕES REFERENTES AO TRABALHO CONJUNTO DE DIVERSOS PROFISSIONAIS, COMO:
XII. Maior precisão de elementos multisegmentados
Elementos como Vigas e Pilares possuem maior precisão no cálculo e na representação analítica.
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.
XIII. Aprimoramento do tradutor SAF
XIV. Cálculo de cargas acidentais automático
XV. Aumento da capacidade e melhorias na segurança do BIMCLOUD
XVI. Relatórios de sustentabilidade, com cálculos mais precisos sobre os gastos de energia do projeto
VEREDITO SPBIM:
De um modo geral, essa nova versão do Archicad é focada no aprimoramento. É notável a melhoria de navegação, organização de atributos, facilitação da utilização de ferramentas e melhor colaboração entre disciplinas de projeto. Visando uma otimização do fluxo de trabalho, tornando o processo mais rápido e prático.
Porém, como essa versão não vem com nenhuma grande atualização, como a criação de alguma nova ferramenta, surgiu o questionamento sobre as vantagens na migração das versões anteriores para o Archicad 26. Algumas reclamações dizem que essa versão é muito próxima a sua anterior, outras o comparam com os programas rivais como o Sketchup ou o Revit por exemplo onde as suas atualizações também trouxeram algumas melhorias, porém todos de maneira muito leve e não tão impactantes, geralmente é perceptível um avanço entre versões a cada 2 anos.
O lançamento do Archicad 26 criou essa divisão entre os usuários que gostaram das ferramentas de busca e organização e os que acham que essa não houve uma mudança grande o suficiente para merecer uma versão nova. Todo caso nós da SPBIM sempre alertamos a importância da constante atualização dos software para estar à frente da concorrência no mercado e de fato sempre obter a ferramenta mais moderna e atualizada possível, porém sabemos que é necessário realizar um investimento anual para isso. Esse é um resumo das atualizações, e então, vale a pena a migração para o Archicad 26?
O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh e Windows.
Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como criar um PILAR no Archicad, veja a seguir como criar:
1.0- Selecione a ferramenta “PILAR” na aba de modelagem
Para utilizar a ferramenta “Pilar” vá até barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, na aba de modelagem;
2.0- Pressione “CTRL+T” para configurar as dimensões
Abra as configurações desta ferramenta pressionando Ctrl+T. Na aba “Pilar”(A) configura-se as dimensões e posicionamento.
Na aba “Segmento”(B) se define o material e a forma do pilar;
3.0- Dê um clique na vista de planta
Para inseri-lo apenas dê um clique na vista de planta;
3.0- Realize alterações nos VÉRTICES ou ARESTAS do pilar
Na vista 3D também é possível fazer alterações clicando nos vértices ou arestas do pilar.
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O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh e Windows.
Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como utilizar a ferramenta MORPH no Archicad, veja a seguir como utilizar:
1.0- Na barra de ferramentas clique na ABA “MODELAGEM”
Para utilizar a ferramenta “Morph” vá até barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, na aba de modelagem;
2.0- Clique “CTRL+T” para definir a ferramenta
As configurações desta ferramenta podem ser pré-definidas pressionando Ctrl+T, e surgirá uma janela como mostra a imagem acima;
3.0- Escola o MÉTODO DESEJADO
A criação de elementos através dessa ferramenta pode ser realizada de várias formas, clique em “Método de Geometria” e selecione o método desejado;
4.0- Clique em um dos VÉRTICES ou ARESTAS
Depois de desenhar em planta é preciso ir na vista 3D para criar a volumetria do elemento, para isso basta clicar em um dos vértices ou arestas, que surgira uma caixa de ferramentas com as opções de modelagem.
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O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh e Windows.
Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como criar um EIXO no Archicad, veja a seguir como criar:
1.0- Na barra de ferramentas, abra a aba “MAIS”
Indo até a barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, abra a aba “Mais”;
2.0 Utilize a ferramenta de “Elemento de Grelha”
Para criação de eixos utilize a ferramenta “Elemento de Grelha”;
3.0 Escolha a forma do EIXO
Ao clicar na ferramenta abrirá estás opções ao lado, em “Método de Geometria” escolha a forma que o eixo terá;
4.0 Desenhe o Eixo
Para desenha-lo, dê um clique no ponto onde deseja iniciar o eixo e um no segundo ponto para definir o final deste eixo, (se optar por um dos eixos curvos, o segundo ponto será para determinar o raio do eixo e terá um terceiro para finalizá-lo, veja o vídeo abaixo:
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O ArchiCAD é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft sendo inicialmente um software para arquitetura CAD, para o Macintosh e Windows.
Neste tutorial iremos te mostrar de forma fácil e rápida como criar pisos no Archicad, veja a seguir como criar:
1.0 Clique na ABA de “MODELAGEM”
Para criação de piso utiliza-se a ferramenta “Laje”, que se encontra na barra de ferramentas ao lado esquerdo da tela, na aba de modelagem;
2.0 Pressione “CTRL+T”
Pressione Ctrl+T para abrir a janela de configurações, se atentando sempre nas seguintes definições:
2.1. Espessura da laje;
2.2. Piso de Origem;
2.3. Material;
2.4 Plano de Referência
3.0 Selecione a forma do DESENHO DESEJADO
Para criar selecione a forma de desenho desejada;
3.0 Clique em um ponto e arraste
Em seguida dê um clique no ponto onde deseja criar o piso e outro no ponto onde deseja finalizá-lo, confira no vídeo abaixo:
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A indústria da construção sempre foi um campo complexo e desafiador, envolvendo diversos profissionais, processos e informações. No entanto, com o avanço da tecnologia, um paradigma transformador emergiu, conhecido como Modelagem da Informação da Construção (BIM, na sigla em inglês). O BIM é muito mais do que uma simples ferramenta de desenho em 3D; é um processo integrado que abrange desde a concepção até a operação de edifícios e infraestruturas. Neste artigo, exploramos os usos multifacetados desta metodologia.
DIMENSÕES X USOS DO BIM
As dimensões estão associadas às diversas formas de utilizar o BIM em um empreendimento, ou seja, aos usos do BIM. Orçamentação, análise de sustentabilidade e facility management, são termos comumente referidos como dimensões do BIM, mas são relativos a usos do BIM. Não há sequência pré-definida dos usos do BIM, por isso não faz sentido enumerá-los. Em cada empreendimento os usos do BIM podem ocorrer em ordens diferentes.
Por conta doBIM ser uma plataforma completa suas aplicações são diversas, vemos sua lógica e linguagem sendo utilizadas em diversas ocasiões ao longo da arquitetura, engenharia e construção civil. Essa diversidade de aplicações e usos se deve a sua integração de todos os processos da construção civil em um só lugar, o que nos leva à primeira aplicação do BIM.
COMPATIBILIZAÇÃO E REVISÃO DE PROJETOS
Nas plataformas BIM, devido a sua natureza e integração, conseguimos identificar facilmente erros de projeto e inconsistências nas instalações, por conta disso, em diversos escritórios da área de AEC utiliza-se o sistema BIM para que sejam encontradas divergências nos projetos, através da Detecção de Colisão ou Clash Detection. Essa checagem e compatibilização tem, por consequência, um grau de segurança maior nos projetos, além de economizar tempo e dinheiro, evitando uma futura revisão tardia ou alteração na fase de obras. Alguns softwares utilizados nesse processo sãoNavisworks eSolibri por exemplo.
Clash Detection ou Detecção de Colisão no BIM / Fonte: SpBIM
VISUALIZAÇÃO 3D
Curso de Revit Avançado / Fonte: SpBIM
CUSTO
Uma característica muito interessante do sistema BIM é sua capacidade de gerar tabelas quantitativas além de uma série de outras informações sobre o projeto, trazendo uma economia relevante de tempo, e consequentemente de dinheiro, por se ter as quantidades exatas de materiais, cimento, massas, tintas e outros materiais que serão utilizados na obras, permitindo um gerenciamento e controle de gastos com maior precisão e eficiência. Para se aprofundar mais no assunto, sugerimos a leitura do seguinte artigo: BIM 5D
O que é o BIM 5D? / Fonte
ESTRUTURAS E ANÁLISE DE OBRAS
Uma série de escritórios de engenharia já utilizam a metodologia para o desenvolvimento de projetos estruturais, em razão das vantagens e usos citados acima e pela sua ótima interface e conexão com a arquitetura. Com o modelo BIM se torna possível que todos os profissionais envolvidos trabalhem juntos em um único modelo (modelo federado), assim trazendo menos erros de compatibilização. Durante o processo de projeto e cálculos, a metodologia se mostra particularmente útil pela sua habilidade de simular o planejamento de obras através doBIM 4D. Nesta dimensão, é possível gerar as quantidades de materiais utilizados em cada fase projeto. Além disso, existe a possibilidade de calcular e simular as forças reais que agem sob o edifício, auxiliando o engenheiro a testar seu projeto e encontrar possíveis falhas na fase de desenvolvimento, antes da realização da obra. Dentro desta análise, é possível analisar até rotas de fuga em caso de incêndios, o que , indubitavelmente, torna a edificação mais segura. Esse processo mencionado acima chama-se BIM 4D +Detecção de Colisões ou Clash Detection.
Projeto Sobrado / Fonte: SpBIM
REVISÕES PARA DEPARTAMENTOS
Ocorre um grande desperdício de tempo no processo de revisão por necessitar passar por diferentes departamentos, sendo alguns exemplos deles: bombeiros e prefeitura (COE). Em decorrência disto, o modelo BIM se torna muito útil pela sua agilidade de revisão, pelo fato de se encontrar em um único modelo e por sua natureza tridimensional, os órgãos que realizam a revisão tem maior facilidade e agilidade de encontrar divergências.
OBRAS PÚBLICAS
Em função do Decreto BIM, todas as obras públicas, a partir de 2021, serão obrigadas a serem realizadas em BIM, assim implementando no mercado um modelo de projeto poderosíssimo, tornando as construções públicas mais eficientes e rápidas em seu desenvolvimento e execução, além de mais organizadas em suas planilhas de gastos graças às múltiplas ferramentas mencionadas acima. Esta mudança promete incentivar muito a transição BIM no mercado da construção civil. A possibilidade de realização de obras mais rápidas, eficientes e com menor custo trarão a aceleração do ritmo de desenvolvimento no Brasil.
DECRETO BIM nº10.306 de 2020
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
Em manutenções e operação de edificações muitas vezes são encontradas dificuldades de entendimento do projeto ou da área a ser feito o reparo, por se utilizar só desenhos 2D para essa finalidade, sendo assim muitos projetos que tem um “gêmeo digital” modelado em BIM se encontram em vantagem ao se disporem de múltiplos recursos, tanto para análise quanto a demonstração de futuras manutenções. Além disso, graças as suas ferramentas de simulação de projetos que possuem “digital twin” em BIM trazem uma enorme vantagem dos demais, pois podemos simular os efeitos das alterações e até do tempo em modelos BIM assim planejando melhor seu reparo e manutenção em BIM 7D.
BIM 7D / Fonte: SpBIM
GRANDES EMPREENDIMENTOS
O uso de BIM para grandes empreendimentos e projetos se torna muito vantajoso quando se leva em conta suas múltiplas ferramentas para análise de gastos e problemas estruturais e projetuais, sendo assim por conta da magnitude dos projetos economias menores e otimizações se acumulem no final de tudo fazendo com que o sistema BIM economize tempo e dinheiro, tudo isso enquanto aumenta a segurança e confiabilidade de projetos que o usam. E além disso os próprios clientes podem usufruir dessas vantagens pois como mencionado anteriormente modelos BIM podem ser visualizados de diversas maneiras, assim trazendo ao cliente a possibilidade de não só se ter com antecedência uma planilha quantitativa de gastos, mas também visualizar e tomar decisões estéticas e dedesign de interiores antes mesmo do empreendimento se encontrar pronto.
BIM para Grandes Empreendimentos / Fonte: BimWise
SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A implementação do Building Information Modeling (BIM) desempenha um papel fundamental na promoção da sustentabilidade e eficiência energética na indústria da construção. Ao permitir uma modelagem tridimensional precisa e colaborativa de edifícios e infraestruturas, o BIM possibilita a otimização do design e a análise minuciosa de diferentes cenários de construção. Isso se traduz em benefícios significativos para o meio ambiente e a eficiência energética, pois os projetos podem ser adaptados para maximizar o uso de recursos renováveis, minimizar o desperdício de materiais e melhorar o desempenho energético dos edifícios. Além disso, o BIM facilita a monitorização e manutenção ao longo do ciclo de vida das construções, garantindo que elas continuem a atender a padrões sustentáveis e eficientes ao longo do tempo. Em suma, o BIM é uma ferramenta indispensável na busca por edifícios mais ecológicos e energeticamente eficientes, contribuindo para um futuro mais sustentável.
CONCLUSÃO:
Com seus múltiplos usos, os modelos BIM chegam ao mercado como uma força disruptiva, trazendo inovação e eficiência junto a eles. Nós da SpBIM utilizamos esse poder transformador em nosso cotidiano, transformando o mercado. Por fim gostaríamos de trazer alguns dados que comprovam, não só seus múltiplos usos, mas a eficiência e vantagens do modelo BIM. Em um estudo feito por Salman Azhar, Ph.D., A.M.ASCE, onde foram analisados mais de 32 projetos que se utilizam de BIM para seu desenvolvimento, foi constatado que se obtiveram, nesses projetos, até 40% de redução de custos, uma estimativa de custos com uma margem de erro de 3% comparado com métodos tradicionais, estimativas de custo até 80% mais rápidas, uma redução de gastos de 10% em valores contratuais graças aDetecção de Colisões (Clash Detection), além de uma redução de 7% no tempo geral de desenvolvimento de projetos. Vale uma leitura sobre os artigos sobre as dimensões do BIM, como oBIM3D,BIM4D,BIM5D, BIM6D,BIM7D. Outro ponto relevante é a importância do documento doBIM Mandate (Manual de BIM) com o desenvolvimento por empreendimento doPEB (Plano de Execução BIM), onde serão relevantes para a implantação do BIM no empreendimento e definições do Usos do BIM nos quais o projeto piloto BIM deverá atender. Profissionais como oBIM manager e Consultores BIM serão vitais e necessários nesta fase do processo.