O que é Documentação BIM?

Você sabe o que é documentação BIM?

documentacao bim
Documentação / Fonte: SpBIM

Para que serve? Em qual fase de projeto é considerado documentar? Ao ler documentação muitas pessoas se assustam, afinal trata-se de uma série de informações incluídas em projetos para aprovação de quantitativos e se torna primordial para o empreendimento onde a obra deverá atender as expectativas projetuais.

3D apresentação de Documentação BIM
3D apresentação de Documentação BIM / Fonte: SpBIM

Em paralelo durante o desenvolvimento do projeto, sabemos que cada fase projetual como EV (Estudo de Viabilidade), EP (Estudo Preliminar), AP (Ante projeto), PB (Projeto Básico), PE (Projeto Executivo) e As Built exigem diferentes tipologias de grafismo e de anotações 2D, essa equivalência no BIM denominamos LOD (Level of Development) ou em português ND (Nível de Desenvolvimento). No projeto Executivo por exemplo onde investimos a maior parte do tempo na realização da documentação, geralmente este esforço no BIM equivale em 80/20 sendo 80% esforço em modelagem e 20% esforço em documentação (anotação 2D + configuração gráfica) baseado no histórico de nossos clientes aqui da SPBIM, caso você gaste um tempo superior a esta proporção pode haver algum erro no Template, na biblioteca ou no próprio desenvolvimento do projeto. A documentação é uma forma de definição e apresentação dos quantitativos e dimensões dos elementos projetados, sendo a etapa mais técnica do processo projetual e que será encaminhada para a obra através do meio digital e físico (papel).

A partir das informações geradas nesta fase de projeto, por exemplo, que órgãos de fiscalização fazem a verificação e aprovação do mesmo perante as normas e padrões de segurança, por tanto é essencial que o projeto esteja dentro os parâmetros normativos das fases de projeto e até mesmo representação gráfica técnica das informações, como consta na NBR 6492/94 de Representação de Projeto de Arquitetura por exemplo.

Documentacao pavimento tipo do Curso de Revit Avancado
Documentacao pavimento tipo do Curso de Revit Avançado / Fonte: SpBIM

De acordo com a NBR 6492/94 a documentação de projetos arquitetônicos necessita atender padrões de representação gráfica, como:

  • peso gráficos
  • norte
  • cotas
  • marcação de eixos
  • cortes
  • detalhes
  • títulos dos desenhos
  • padrões de folhas com margens, carimbo e dobras

Outros padrões como a comunicação e compreensão dos projetos são feitos de forma mais assertivas por todos os profissionais envolvidos, sejam eles arquitetos, engenheiros ou especialistas complementares.

A documentação representa cerca de 50% do esforço do profissional, levando em consideração que todo o projeto é desenvolvido com o método tradicional CAD, onde cada uma das anotações como cotas e linhas de anotação são feitas de forma manual e sem associação direta com o elemento cotado – sempre dentro dos padrões definido pela norma.

Quando analisamos a proporção de esforço para documentação em projetos em BIM, obtemos esforço de 20% em comparação com a dedicação total para o desenvolvimento do projeto. Tal comparação é muito importante do ponto de vista de qualidade e produtividade das atividades de um escritório, afinal a documentação não deveria consumir mais tempo do que a fase projetual, que de fato qualifica a necessidade de um profissional.

Aos diversos ganhos com a utilização do método BIM em projeto de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) incluem agilidade na realização da documentação, pois diferentes do método tradicional as anotações, cotar e na inserção de simbologias gráficas são feitas simultaneamente ao desenvolvendo do projeto, sendo essencial para validação e constante verificação dos modelos.

Cortes padronizados com modelos de vista
Cortes padronizados com modelos de vista / Fonte: SpBIM

Quando entendemos que ao utilizar softwares e metodologia BIM o fluxo de trabalho é totalmente diferente, assim como as prioridades e entregáveis.
A “auto compatibilização simultânea” é um dos diferenciais dessa metodologia, permitindo o profissional  projetar e verificar sua modelagem ao mesmo tempo, seja através da documentação fazendo o uso de  um template com padrões de cotas, filtros, sobreposições gráficas e até mesmo com a utilização programação  visual através de softwares BIM compatíveis com a ferramenta utilizada, como por exemplo o Dynamo para Revit e o Grasshopper  para Rhinoceros 3D e integrado no Archicad.

Tais recursos otimizam ações de baixa, média e alta complexibilidade dando ao profissional maior segurança e rapidez, ao projetar uma casa de 200m² ou um estádio de 10.000m². O template é sem dúvida o principal recurso de otimização dessas atividades, tento todos os padrões de linhas, textos, cotas, escalas e símbolos já definidos para cada etapa de projeto e pode ser desenvolvido de forma exclusiva cada do escritório ou profissional. Com o template é possível aplicar modelos de vistas previamente definidos, que de forma automática aplica padrão de textura, escala, simbologias e até mesmo impressão em diversas vistas ao mesmo tempo – suas alterações de padrões também são realizadas de forma sincronizadas e automática com apenas um clique em “aplicação de modelo de vista”.

O Template pode ser adquirido como um padrão de outros profissionais (porém funcionara somente se souber a metodologia de quem o desenvolveu com um devido treinamento direcionado), outro método é como nós da SpBIM realizamos, onde ensinamos em nossas consultorias e treinamentos para os escritórios a como criar/desenvolver o seu próprio “template”, afinal cada empresa existe as sua forma de apresentar o projeto. Recomendamos após um processo mais consolidado o suporte de profissionais internos como no caso do BIM Manager (Gerente BIM) para integrar os processos digitais no Plano de Execução BIM das empresas e nos Manuais de BIM.

Documentacao do Curso de Archicad
Documentação do Curso de Archicad / Fonte: SpBIM

Outra diferença da anotação realização em BIM para CAD é a facilidade em alteração da escala de projeto, sem a necessidade de réguas de cotas, alteração de peso gráfico, textos, tabelas e até mesmo símbolos, pois tais elementos são automaticamente ajustados de acordo com a variação da escala gráfica escolhida, eliminando retrabalho do fluxo de atividades caso seja necessário realizar tais alterações.

camadas documentacao bim
Fonte: SpBIM
viewport
Viewport / Fonte: SpBIM

Ao projetar e documentar projetos em softwares tradicional, como é o caso do Autocad, é comum encontrar fundo escuro como área de trabalho dentro da ferramenta, fazendo com que o profissional necessite pensar como aquelas serie de linhas em cor cores variadas serão representada quando forem para impressão em papel com fundo branco (mais conhecido como CTB), sendo então uma preocupação para o projetista que acaba ocupando uma fração do tempo, pouco relevante para o projeto mas que necessita ser dedicada para apresentação e compreensão do conteúdo projetado. Isto não acontece ao realizar a modelagem e documentação de projetos em Archicad, Revit, Revit MEP, Vectorworks e Sketchup por exemplo, pois o mesmo padrão visível na tela do computador corresponde ao que será impresso, fazendo com que possíveis erros e até mesmo tempo gasto com esse tipo de preocupação sejam eliminadas.

Curso de Revit e Archicad
Curso de Revit e Archicad / Fonte: SpBIM

Mais uma vez percebemos como o BIM apresenta uma serie de benefícios, seja na agilidade de processos, melhor desempenho na modelagem e até mesmo nas atividades que muitas pessoas não associam ao projeto, mas que fazem parte primordial do processo e apresentação dos elementos projetados, como é o caso da documentação e anotação.

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM acreditamos que a produtividade e qualidades são essenciais para profissionais e escritório, tendo em vista que o BIM como o seu principal aliado na otimização das diversas atividades seja elas projetuais BIM3D, planejamento BIM4D, orçamentarias BIM 5D, e até mesmo na documentação dos modelos desenvolvidos em softwares de modelagem da construção.

BIM para Interiores

INTERIORES EM BIM?

Quando pensamos em  BIM logo associamos a complexos projetos de engenharia e arquitetura, mas com o BIM podemos otimizar e melhorar projetos em diversas escalas, incluindo projeto de interiores.

3D apresentação de Documentação BIM
3D apresentação de Documentação BIM / Fonte: SpBIM

O que a maioria das pessoas não entendem é a complexidade que projetos de interiores chegam e que não se resumem somente a uma seleção de mobiliários assinados, revestimentos conceituados e paleta de cores, bons projetos de interiores estão diretamente ligados a diversas soluções de infraestrutura, analises de conforto térmico, lumínico, sonoro e entre outras competências. Não correspondem a nichos exclusivos como casas e apartamentos, o projeto de interiores busca atender desde grandes espaços de exposições, pavimentos coorporativos, shoppings centers e entre outros espaços habitados pelo homem.

Compreendendo as demandas necessárias para este tipo de projeto é imprescindível a utilização do BIM como forma de aumentar a precisão das soluções propostas, compatibilização projetos complementares (elétrica, hidráulica, ar condicionado entre outros), agilidade nas fases de projeto de acordo com o nível de desenvolvimento (LOD) – resultando em menos gastos com o homem-hora por projeto (BIM3D), maior confiabilidades e mais assertividade nas estimativas de custos (BIM5D) e uma melhor eficiência no planejamento da obra em questão (BIM4D).

Para entender os benefícios da utilização da metodologia em projetos de interiores é necessário compreender a disparidade entre projetos produzidos em software BIM (Modelagem com Informação da Construção) e CAD (Desenho Assistido por Computador), que está baseada na principalmente na utilização da informação.

Ao produzir um desenho no AUTOCAD, por exemplo, temos por resultado uma serie de linhas e anotações que juntos resultam em gráficos em 2D ou 3D. Ao analisar esses gráficos é possível obter poucas informações sobre a construção, materiais e sistemas de instalações, afinal a única representação identificada que está sendo apresentada é a intenção do projetista através de linhas e cores. Já no por exemplo ARCHICAD, REVIT, VECTOWORKS e SKETCHUP principais softwares BIM utilizados para projeto de interiores, não é produzido um desenho mas sim um modelo do projeto a ser executado, onde cada um dos elementos apresentado possuem parâmetros capaz de informar: custo, dimensões, características físicas do material, seus sistemas construtivos e entre outras informações competentes.

Curso de BIM para Interiores
Curso de BIM para Interiores / Fonte: SpBIM

COMO PROJETAR INTERIORES EM BIM?

A elaboração de projetos deve estar pautada em metodologia e em constante abastecimento das informações do modelo, diferente do que a maioria das pessoas acreditam produzir cortes, plantas e elevações automáticas não são os principais ganhos das ferramentas BIM mas sim a possibilidade de gerenciar informações reais de acordo com a necessidade da fase projetual. Nesta metodologia a organização projetual e compreender a real necessidade das informações é de suma importância, é por isso que padrões de nomenclatura influenciam diretamente em como essas informações vão ser filtradas e demonstradas.

Na imagem abaixo apresentamos um gráfico que indica o tempo de dedicação em cada fase do projeto em relação com o esforço e custo desempenhado nas duas modalidades de projeto, INFORMAÇÃO BIM x DESENHO CAD.

A partir disso é possível compreender que é necessário maior esforço no abastecimento da modelagem BIM nas fases iniciais, Estudo Preliminar e Anteprojeto, diferente do método tradicional CAD, onde o esforço é maior na fase final de projeto, Projeto Executivo.

Livro Manual de BIM
Livro Manual de BIM / Fonte: Eastman

Com maior dedicação nas fases de estudo preliminar e anteprojeto no BIM é possível prevenir e resolver conflitos que só seriam encontrados na fase de executivo no método tradicional ou até mesmo em obra, gerando um maior gasto com homem-hora na compatibilização e revisões de projeto e a necessidade de lidar com diversos conflitos na fase execução. A utilização do 2D e 3D simultaneamente colabora com redução de tempo de compatibilização de projeto, além da utilização do CLASH DETECTION que identifica conflitos com poucos cliques, sendo mais uma vez uma forma de reduzir tempo nas atividades de conformação projetual, sendo muito utilizado softwares destinados a compatibilização, como por exemplo o Navisworks e o Solibri, facilitando a coordenação de projetos tanto para novas construções como para reformas, recebendo arquivos de todas as disciplinas do projeto.

Durante a modelagem é essencial que o projetista compreenda a forma com que o projeto será executado e orçado, pois a partir dessa compreensão será definido quais ferramentas serão utilizadas na modelagem. Diferente do que as pessoas imaginam o nome da ferramenta não define o produto da modelagem, por exemplo, ao modelarmos uma soleira é utilizado a ferramenta viga, pois o que é levado em consideração não é o nome da ferramenta de trabalho, mas sim quais informações serão possíveis extrair. Nesta situação, a ferramenta carrega informações de ESPESSURA (ALTURA) X COMPRIMENTO X LARGURA, exatamente o que deverá ser passado para o fornecedor durante o orçamento.

Bancada revit
Bancada Revit / Fonte: SpBIM
  1. Família: Componente de Gabinete (Casework)
  2. Classificação Omniclass: 23.40.35.00
  3. Nome: Bancada retangular
  4. Dimensões:
    Comprimento (m) x Profundidade (m) x Altura instalação (m)
  5. Acessórios: Texto
  6. Fabricante: XXXXX
  7. Modelo: XXXXX
  8. Valor: $$$
  9. Classificação IFC: Furnishing Element
  10. LOD: 300
Bancada Archicad
Bancada Archicad / Fonte: SpBIM
  1. Objeto GDL: Hidrosanitário
  2. Classificação Omniclass: 23.40.35.00
  3. Nome: Bancada retangular
  4. Dimensões: Comprimento (m) x Profundidade (m) x Altura instalação (m)
  5. Acessórios: Texto
  6. Fabricante: XXXXX
  7. Modelo: XXXXX
  8. Valor: $$$
  9. Classificação IFC: IFC Flow Terminal
  10. LOD: 300

Na etapa orçamentaria é extraído dados de quantitativos de forma automatizada, definindo de forma precisa a área do material, acrescentar a porcentagem de perda e valor de mão de obra, tornando os orçamentos mais reais.

Ao explorar as informações inseridas no modelo, quantitativos, é possível ainda nas fases iniciais quantificar as despesas de obra, possibilitando a interferência do cliente no valor final da obra ainda na fase de criação. Por exemplo, prever o valor médio de gastos com mão de obra, suprimentos base (pedra, cimento, areia), acabamentos, mobiliário e entre outros.

COMO IMPLANTAR O BIM EM INTERIORES?

Treinamento de Archicad no Escritorio Pita Arquitetura
Treinamento de Archicad no Escritório Pitá Arquitetura / Fonte: SpBIM

Antes da realização da implantação de qualquer software BIM e necessário entender o próprio negócio (escritório), seu fluxo de trabalho, necessidades da equipe, segmento de atuação e quais são os pontos a serem melhorados nos processos interno. É feita por um consultor/empresa de BIM (SpBIM), que irá analisar, entender a rotina e necessidades do escritório, além de realizar uma investigação aprofundada nos projetos já desenvolvidos e quais ganhos deveram ser explorados com a metodologia. Somente a partir dessa compreensão será discutido quais ferramentas atendem melhor as necessidades reais da empresa, afinal existem uma gama de software BIM a serem explorados, como VECTORWORKS, ARCHICAD, SKETCHUP , REVIT e  entre outros.

Ao escolher um software é necessário compreender os custos para o investimento em licença, treinamento, suporte técnico, interface e entre outros fatores que estão diretamente ligados a ferramenta de trabalho, mas que na maioria das vezes as pessoas acabam esquecendo de incluir mensurar o tempo investido, nós aconselhamos o apoio de profissionais que trabalham com projetos e que possuem experiência com diversas ferramentas para orientar da melhor forma.

Curso de BIM para Interiores
Curso de BIM para Interiores / Fonte: SpBIM

Além dos custos é necessário definir estratégias de implantação, que irão definir quem serão os profissionais capacitados, a utilização ou não de um projeto piloto, quanto tempo será dedicado em cada etapa de capacitação e definição dos ganhos e metas em cada fase da implantação. Além disso tudo, é necessário após a implantação a contração de um Bim manager ou Equipe BIM para garantir a continuidade da implantação continua através de Manuais de BIM, Plano de Execução BIM, Templates e Bibliotecas BIM, automação de rotinas diárias como o uso do Grasshopper e Dynamo já implementadas pelas empresas de consultoria BIM.

Curso de BIM para Interiores
Curso de BIM para Interiores / Fonte: SpBIM

CONCLUSÃO:

Por fim é possível concluir como o BIM garante uma maior produtividade, qualidade e assertividade no desenvolvimento de projetos de interiores, possibilitando aos profissionais maior credibilidade em seus serviços, otimização de equipe e a capacidade de desenvolver mais projetos. Nos dá SpBIM acreditamos no potencial desta metodologia, em como está presente-futuro nos escritórios e para profissionais de interiores no mercado da construção civil.
A SpBIM ficará à disposição para colaboração no desenvolvimento efetivo do BIM desde a criação até a entrega da obra.

O que é ProjectWise365?

A necessidade de trabalho remoto tem sido importante para pequenas e médias empresas que buscam implantar/implementar o BIM em suas companhias. Surge a necessidade de desenvolver softwares, plataformas e metodologias que possam ser usadas a fim de criar essa adaptação desse novo método de trabalho.

Algumas empresas buscam ferramentas que auxiliassem no gerenciamento de dados, coordenação de atividades, comunicação entre partes, etc, tiveram uma alta procura durante esse período. Uma dessas ferramentas é o ProjectWise 365, um CDE (Ambiente Comum de Dados) criado pela Bentley, uma das principais fornecedoras mundiais de ferramentas para a construção civil.

ProjectWise 365

O ProjectWise365 é uma plataforma online, anunciada no fim de 2019, que permite à seus usuários gerenciarem um projeto em conjunto totalmente pela nuvem, voltado para pequenas e médias equipes, que estejam trabalhando em projetos não muito complexos. A plataforma, sendo considerada um CDE (Common Data Environment), possui suas características, que são:

  • Compartilhamento de dados BIM;
  • Capacidade de visualizar problemas/incompatibilidades;
  • Referenciar anotações espacialmente ao modelo;
  • Elencar modificações em arquivos, identificando os responsáveis e as versões atuais.

OBS: algumas dessas características acima pertencem ao BCF (BIM Collaboration Format) que está integrado a plataforma.

Além das características que o tornam um CDE (BIM Collaboration Format – Ambiente Comum de Dados), o ProjectWise 365 também possui suas características próprias, que são:

  • Integração ao Microsoft 365, daí vem o 365 do seu nome, permite que toda e qualquer alteração no modelo e arquivos, seja informada ao responsável, tanto na plataforma quando no Microsoft Teams, caso o projeto utilize-o.
  • Permite a automação e gerenciamento de revisões contratuais, também através do Microsoft Teams, promovendo agilidade aos processos de aprovação.

ProjectWise 365 e o Modelo SaaS

O ProjectWise por ser uma plataforma em nuvem, é caracterizado como um Software como Serviço, do inglês Software as a Service (SaaS), pois nesse modelo, o usuário paga para a detentora da plataforma, no caso a Bentley, um valor correspondente ao seu uso, mensal ou anual, e pode acessar a plataforma de qualquer aparelho, pois está vinculado à uma conta e não à um dispositivo.

Modelo SaaS
Modelo SaaS / Fonte: SpBIM

Esse modelo gera benefícios para o usuário, sendo:

  • Não se faz necessário que o cliente crie uma estrutura complexa para suportar o software pois, por ser em nuvem, ao se utilizar da plataforma, o cliente também faz uso dos servidores da detentora, diminuindo os requisitos de hardware em seus equipamentos.
  • Permite o acesso em qualquer dispositivo, pois uma vez os dados na nuvem, podem ser facilmente acessados pelo usuário, necessitando apenas de acesso à internet.

Por mais que a plataforma proporcione a não necessidade de uma potente estrutura computacional, o ProjectWise não permite a criação de modelos, portanto ainda torna-se necessário a modelagem através de outros softwares, como o Revit, ArchiCAD, Vectorworks, entre outros, que possuem a necessidade de boas máquinas, porém a plataforma possibilita a utilização de arquivos IFC.

CONCLUSÃO:

A SpBIM busca constantemente a inovação e vê a possibilidade de levar à sua equipe, seus clientes e seus alunos, uma vivência de projeto diferente e promissora através do gerenciamento de projetos em nuvem.  Dessa forma, ao conhecer o ProjectWise 365 acreditamos que sua utilização tende a aumentar muito nas empresas, pois facilita o gerenciamento de dados e processos, promovendo uma otimização na maioria dos processos e influenciando positivamente nos custos e durações de projetos.

O que é um ambiente comum de dados (CDE)?

O CDE (Commom Data Enviroment), conhecido no Brasil como Ambiente Comum de Dados, é um repositório digital onde as informações de um projeto como modelos, relatórios, planilhas e cronogramas, são concentradas e gerenciadas, permitindo que todos que compõem o projeto possam acessá-las.
Dessa forma, ao concentrar os dados, os membros da equipe acessam todas as informações necessárias em uma mesma fonte, fazendo com que a comunicação e colaboração entre todas as partes interessadas no projeto seja melhorada e erros/duplicações sejam reduzidos.

COMPONENTES DE UM CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT)

Como mencionado anteriormente, um CDE (Commom Data Enviroment), é caracterizado pelo armazenamento de informações (dados), então o que o diferencia das demais de ferramentas de armazenamento, como por exemplo o Google Drive, Dropbox, Mega ou Onedrive é o seu gerenciamento de processos, que permite uma otimização na análise rápida dedos.

– ACESSIBILIDADE: Cada projeto possui uma hierarquia entre seus participantes (colaboradores, diretores, projetistas, etc), portanto, a gestão de dados no CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados), deve permitir que essa hierarquia se mantenha dentro do controle de dados, para que pessoas que não façam parte de tal processo, área ou empresa, não altere os dados que não lhe são pertinentes, esse controle é pré-estabelecido no início do projeto e é determinado pelo PEB. Esta medida, além de proporcionar uma segurança ao projeto, permite a restrição de dados entre membros de uma mesma empresa, para que não haja espionagem empresarial.

– RASTREABILIDADE: Por ser um ambiente em que se acompanha um projeto em todo seu desenvolvimento, o CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) deve ser capaz de elencar todas as alterações que ocorreram durante os processos e informar quais pessoas foram responsáveis por essas mudanças, para que não ocorram processos de retrabalho, perda de dados e dados desatualizados.

– FORMATO DE DADOS: O CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) por ser um ambiente colaborativo, permite que diferentes empresas trabalhem em um mesmo projeto, porém, essas empresas podem possuir fluxos de trabalho distintos, o que pode acarretar na utilização de diferentes ferramentas. Sendo assim, o CDE deve suportar e vincular (linkar) os dados dessas diferentes ferramentas, portanto deve ser capaz de ler e armazenar diferentes tipos e formatos de arquivo. Um dos tipos de arquivo relevante de se conhecer e que também é aceito pelo CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados), é o BCF, um formato de arquivo aberto que facilita a comunicação entre seus usuários, pois caso haja alguma inconsistência em dados, informações e modelos, o BCF (BIM Collaboration Format) permite a criação de um comentário associado à posição do elem00ento, sendo assim, sempre acompanhando o objeto/dado hospedeiro até a sua solução. Outro formato de arquivo que é obrigatório um CDE (Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) é a capacidade de suportar o IFC, um formato de arquivo que permite o intercâmbio de informações entre diferentes plataformas BIM, como por exemplo, um mesmo modelo ser lido tanto em Revit, Archicad, Vectorworks e Sketchup graças ao formato IFC (Industry Foundation Classes). Algumas dessas plataformas permitem visualizar e realizar uma detecção de colisão (Clash Detection).

FASES DE UM PROJETO DENTRO DO CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT)

Como o ambiente de um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT) condensa muitos dados sobre determinado projeto, faz-se necessário uma organização de fases para que os arquivos possam ser filtrados. Conhecimentos em gerenciamento ou EAP são relevantes, portanto iremos abordar as quatro fases de um dado ao ser inserido em um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT).

  1. FASE – WORK IN PROGRESS (WIP) | TRABALHO EM ANDAMENTO
    Essa é a fase de entrada de todos os dados. Simboliza que determinado dado ainda está sendo modificado/elaborado, sendo assim, futuramente haverá uma versão mais completa, portanto um arquivo nessa fase demonstra às demais partes que está em seu processo de criação mas não deve-se ser utilizado para as próximas fases.
  2. FASE – COMPARTILHADO
    Após sair da fase de WIP (Work In Progress), o dado entra na fase de compartilhamento, que informa aos demais usuários do CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT) que o arquivo ainda pode sofrer alterações, porém, já contém dados confiáveis o suficiente para ser utilizado em fases posteriores.
  3. FASE – PUBLICADO
    Fase que pode ser comparada como a fase de “projeto executivo”, pois todos os dados presentes são definitivos e podem ser encaminhados para a próximas etapas, porém, podem ainda sofrer alterações, mas alterações nessa fase não são vistas com bons olhos.
  4. FASE – ARQUIVADO
    Quando um arquivo já deixou de ser utilizado, porém deve ser mantido por quesitos legais, como por exemplo um projeto em fase de AsBuilt, ele é elencado como “Arquivado’ no CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT). Esta fase pode ser subdividida em 2 partes, o “Arquivado Válido” que identifica que um determinado arquivo está arquivado, porém atualizado e pode ser utilizado para consulta e a fase do “Arquivado Desatualizado”, onde o arquivo já não condiz com a etapa que o projeto se apresenta.
SpBIM CDE
Fonte: SpBIM

CDE’s MAIS UTILIZADOS NO MERCADO

Como podemos observar, um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT) é uma ferramenta poderosa para a elaboração de projetos, sendo assim muitas empresas enxergam seu potencial e criam plataformas para fornecer esse serviço, portanto abaixo seguem exemplos de algumas plataformas:

BIM AEC SCENE
Fonte: BIM 360 | AEC SCENE

Caso queira saber mais sobre o assunto, escrevemos um artigo sobre: O que é o BIM 360?

Trimcle Connect
Fonte: Trimcle Connect | Trimble

Caso queira saber mais sobre o assunto, escrevemos um artigo sobre: que é o Trimble Connect?

BIMSYNC
Fonte: BIMSYNC

Caso queira saber mais sobre o assunto, escrevemos um artigo sobre: O que é o BIMSync?

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM entendemos e utilizamos o CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT – AMBIENTE COMUM DE DADOS), compreendemos a necessidade de uso do CDE em um determinado projeto, pois promove a maior otimização possível em seus processos, pois todas as áreas em conjunto podem construí-lo, o que possibilita evitar retrabalhos, decisões que influenciam outras áreas negativamente e também perda de informações entre versões/arquivos, tornando o projeto em algo orgânico e contínuo.

O que é o BIMSync?

Com a 4 revolução industrial ocorrendo em diversos setores, a construção civil demonstrou também ter adentrado este processo de transformação. E este start tem ocorrido devido o uso da metodologia BIM, isso significa que o  desenvolvimento de um modelo com informação para construção. Uma vez que o eixo deste modelo é a informação gerada nele conclui-se que esta informação deve ser comunicada, todavia a comunicação é obstruída pelos formatos nativos e com isso a BuildingSMART desenvolveu formatos com o foco no OPENBIM (BCF, IFC entre outros) e estes formatos necessitavam de um meio onde fosse possível trocar dados entre os arquivos e a união deles formando um Modelo federado. Esta comunicação possui uma base de softwares concisa ou seja um Ambiente Comum de Dados (CDE), uma dessas ferramentas é o BIMSYNC.

BIMSync
Logotipo BIMSync / Fonte: BIMSync

POR QUE O BIMSYNC?

É uma ferramenta de comunicação entre projetos multidisciplinares com o objetivo de compatibilização e entre disciplinas, a comunicação ocorre por meio do formato de arquivo IFC e esta Compatibilização BIM ocorre por meio do BCF.
Nós da SPBIM já utilizamos diversas ferramentas para colaboração como o BIM TRACK, Trimble Connect e o BIM 360 da Autodesk entre diversos outros, o Bimsync é instalado como Autodesk Revit no qual você exporta o modelo no formato IFC para servidor da BIMSYNC. Algumas das principais características são:

  • Acessar a todos os seus projetos Bimsync
  • Filtrar e gerenciar problemas nos painéis de problemas
  • Criar novos problemas diretamente do Revit.
  • Localizar problemas em seu modelo Revit
  • Criar uma nova visualização 3D para cada comentário
  • Adicionar fotos aos seus problemas e realizar anotações
  • Atribuir questões a outros membros do projeto
  • Alterar o status do problema e outras propriedades
  • Carregar o modelo de Revit como o IFC para Bimsync

O BIMSYNC possui 2 versões Bimsync Boost e Bimsync Arena no qual cada uma possui uma utilidade.

BIMSYNC BOOST: permite que você hospede projetos BIM na plataforma e acesse seus dados por meio de qualquer uma das APIS. No qual é possível verificar quando o arquivo foi alterado e quem o alterou.

BIMSYNC ARENA: é uma ferramenta de colaboração BIM com suporte a todos os formatos padrões da BuilfingSMART (IFC. BCF, COBie), mesmo sem necessidades de instalação podendo ser acessado pelo navegador do modelo 2D, 3D e 4D.

RELAÇÃO COM OS SEUS CONCORRENTES?

O Bimsync possui alguns concorrentes com relevância no mercado e entre eles, está BIM TRACK e BIMCOLLAB. A seguir as comparações:

BIM TRACK: visa à coordenação e a construção de projetos de infraestruturas/edifícios. Ele se encaixa no kit de ferramentas de gestão de projetos de BIM para reduzir tarefas não produtivas.

Iterface BIMSync
Iterface BIMSync / Fonte: BIMSync

APLICAÇÕES:

  • Pode ser executado em nuvem e é instalado no hardware como aplicativo tendo somente suporte a Windows.
  • Não é suportado em celular.
  • Formação por meio de Webinars, documentos, pessoalmente e ao vivo online.
  • Assistência somente em horário comercial e online.

BIMSYNC: Conecta todos os membros das equipes de projeto da construção – incluindo proprietários, gerentes de BIM, arquitetos, engenheiros civis, empreiteiros gerais e subcontratados.

APLICAÇÕES:

  • Pode ser executado em nuvem.
  • É suportado em plataforma em mobile como Android e IOS.
  • Formação por meio de Webinars, documentos, pessoalmente e ao vivo online.
  • Assistência: 24horas por dia, horário comercial e conectados.

BIMCOLLAB: conecta os membros de todas equipes de multidisciplinar do projeto no qual é possível compartilha os arquivos de BCF e gerenciar esse compartilhamento.

APLICAÇÕES:

  • Pode ser executado em nuvem e é instalado no hardware como aplicativo tendo somente suporte a Windows.
  • Não é suportado em celular.
  • Formação por meio de Webinars, documentos, pessoalmente e ao vivo online.
  • Assistência somente em horário comercial e online.
Plugin Bimsync Revit
Plugin Bimsync Revit / Fonte: Revit Add-Ons

CONCLUSÃO:

Nós da SpBIM compreendemos quão fundamental é no universo no BIM a comunicação e troca de informação, a utilização de plataformas como o BIMSYNC para comunicação e colaboração é vital para o desenvolvimento do projeto no BIM e pode ser utilizado não somente em projeto como durante a execução da obra. A SpBIM acredita e incentiva o uso das plataformas de comunicação e gestão.

Open BIM, a democracia no BIM

Com toda a fomentação no ambiente nacional no universo BIM derivado do decreto BIM do ano 2021 no qual as instancias publicas irão adentrar de maneira firma e consistente no BIM desde o desenvolvimento de projeto como no BIM 3D e nas demais dimensões BIM 4D e BIM 5D ao longo do plano de execução da implantação BIM no Brasil. Todavia neste quadro de fomentações tem até então pouco exploradas pelo menos a nível nacional tirando o mercado privado, essas conjecturas colidem e divergem para fundamentar um workflow de poucas plataformas disponíveis quando não sendo somente de uma única plataforma.

Esta colisão é oriunda da infinidade de softwares BIM existentes e uma necessidade da comunicação entre estes softwares com plataformas distintas, uma vez que os formatos nativos se comunicam com as plataformas no qual pertence ao mesmo aglomerado monopolizando o processo e não sendo enquadrado no âmbito do BIM como é a proposta do openBIM sendo aberto onde o usuário decide qual é a melhor ferramenta atrelada ao custo benefício e praticidade do cotidiano. A comunicação é necessária para que objetivo do BIM seja alcançado, e surge então, derivando desta necessidade o openBIM tornando o ambiente democrático.

Fonte: Buildingsmart | openBIM
Fonte: Buildingsmart | openBIM

POR QUE O openBIM É IMPORTANTE?

O openBIM é uma iniciativa da BuildingSMART no qual a instituição define como uma forma de ter uma visão universal para o design colaborativo, realização e operação de construções baseado em padrões e processos de livre utilização.

O openBIM garante que todos os envolvidos possam trabalhar de maneira transparente sem que haja a necessidade de migração de plataforma aumentando a eficiência dos projetos e construções. Utilizando todas as metodologias que o BIM é possível de forma ampla tornar mais eficaz a comunicação e colaboração, um exemplo seria o alinhamento de LOD, são necessários obter mais informações ou um alto nível geométrico dos elementos construtivo.

Geometry and Data using BIM BIM APLICATION
Fonte: Geometry and Data using BIM | BIM APLICATION

Tendo em vista toda essa comunicação é necessário padrões ou standards que permitam que todas as informações sejam organizadas, portanto o conteúdo precisa ser:

  1. ABERTO
  2. ACESSIVEL
  3. ESTRUTURADO
  4. COMPREENSIVEL
  5. CONTROLADO
  6. SEGURO
  7. PADRONIZADO

Outros pontos fundamentais neste processo comunicativo e de desenvolvimento são:

REALIZADO O BACKUP: toda edificação precisa de uma manutenção em algum momento no clico de vida do empreendimento, tendo em vista isto o seu DIGITAL TWIN que faz necessário, pois o mesmo é fundamental para o gerenciamento no futuro.

PROPRIETÁRIO DOS DADOS: tal questão é resolvida por meios contratuais.

ACESSO AS INFORMAÇÕES: todos envolvidos devem ter acesso porem nem todos podem editar. É fundamental ter essa distinção.

O openBIM NÃO É IFC?

O openBIM vai bem além do padrão do IFC, o openBIM compreende um compromisso da BuildingSMART com as empresas de softwares no qual  buscam padrões abertos e o engajamento com todos que estão envolvidos com a vida útil da edificação.

Há um grande debate em torno do IFC (IFC4 atualmente na data deste artigo) devido a perca de dados e a deformação de geometrias, além de limitações paramétricas. Porém o IFC é corrigido e atualizado constantemente.

Portanto pode se afirmar que o openBIM é uma iniciativa da BuildingSMART com as fabricantes de softwares que buscam atender os seguintes princípios:

  • Não importa quantos softwares a empresa esteja trabalhando o Workflow (Fluxo de Trabalho) deve ser aberto e transparente.
  • O objetivo é que a indústria da construção possa ter uma linguagem comum entre todos setores e que as versões de atualização dos softwares também não poderão intervir a interoperabilidade.
  • Ao utilizar formatos abertos a padronização no OPEN BIM permitirá um maior tempo de uso dos dados pela equipe e permite que outras equipes do mesmo projeto possam utilizar os mesmos dados sem a duplicação dos dados e sem ter a necessidade de se preocupar com o software utilizado.
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Logotipo IFC / Fonte: SpBIM

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM acreditamos na democracia do BIM e o quão fundamental a comunicação e colaboração entre os softwares são essenciais para o desenvolvimento da construção civil e um melhor desempenho das construções e dos projetos. O openBIM dissemina e permite que qualquer profissional possa escolher a ferramenta mais apropriada sem ter vínculos de trabalhar com somente uma indústria ou plataforma, além de possibilitar a contratação justa de acordo com o mercado escolhido sem ser privado de participar de outras oportunidades de negócio.

O que é o dRofus?

O BIM tem direcionado com maestria o futuro da indústria da construção e tem modificado a maneira e o fluxo de trabalho (Workflow).  Com essa diversidade de ferramentas disponíveis surgem softwares inovadores a cada dia e devido a demanda ser tão alta existe a necessidade da comunicação de ferramentas para gerenciamento dos modelos gerados. Com essa demanda surge o dRofus.

Logotipo dRofus / Fonte: Nemetschek Company
Logotipo dRofus / Fonte: Nemetschek Company

O dRofus é um add-in que tem como finalidade o planejamento, gerenciamento de dados e colaboração BIM fornecendo acesso a todos os interessados e um grandes suportes ao fluxo de trabalho à informação de construção em todo ciclo de vida do edifício. Os demais softwares de gerenciamento e planejamento que estão no mercado o dRofus não foi desenvolvido para os colaboradores e sim para os proprietários de edifícios públicos.

QUAL A DIFERENÇA DO DROFUS E OS DEMAIS SOFTWARES DE COLABORAÇÃO?

O dRofus tem como perspectivas adjacentes que os demais softwares não comportam. Essas diferenças são:

  • Captura de requisitos do cliente (EIR).
  • A validação de soluções de design (BIM) em relação aos requisitos dos clientes.
  • O gerenciamento dos padrões públicos.
  • Planejamento de equipamentos são os principais de recurso do software.
  • Integração com o Revit, ArchiCAD e IFC, sendo bidirecional.

O outro ponto fundamental é sua capacidade de capturar modelos de cada disciplina, juntamente com os dados de planejamento, os dados não geométricos e documentos capaz de juntar em um banco de dados. Pode ser acessível pelo desktop e via Web.

Checagem do Modelo
Checagem do Modelo / Fonte: Drofus

POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO

O DRofus permite estruturar as salas (ambientes) no projeto de maneira clara e objetiva. O dRofus permite que todas as partes envolvidas acessem visões gerais da sala e da área.Tendo sido aplicado no Hospital universitário Público Sunshine Coast para num total de 450 leitos, devido ser um projeto de alta complexidade alguns critérios foram levantados para escolher software de gerenciamento, tais como:

  • Capacidade de alinhar os resultados de informados e projetados.
  • Mudança na capacidade de rastreamento.
  • Possibilidade de atribuir direitos a usuários de forma diferentes.
  • Acessibilidade remota.
  • Interface intuitiva.
  • Fácil integração com o modelo BIM.
  • Relatórios com fácil utilização e fácil manipulação.
  • Economia de tempo porte da coordenação.

Após esse levamento de necessidades verificou-se que o único software de gerenciamento com tal aplicabilidade era dRofus. E após essa escolha uma grande facilidade na hora de comparar o projetado e com o que foi alcançado.

Como utilizar o YULIO para conquistar clientes?

O YULIO é um plugin (add-in) de REALIDADE VIRTUAL para arquitetos, engenheiros e designers. A realidade virtual está começando a entrar no vocabulário da nossa população. Ainda que bastante restrita para cientistas e acadêmicos, a tecnologia já começou a dar indícios de que pode sair do campo de pesquisas para entrar no nosso cotidiano.

Realidade Aumentada em tempo real spbim
Fonte: SpBIM

MAS AFINAL, O QUE É REALIDADE VIRTUAL?

A Realidade Virtual, nada mais é do que uma tecnologia de interface que permite que o usuário, navegue em um ambiente virtual, elaborado a partir de um sistema computacional. Ou seja, um ambiente virtual onde o usuário pode inserir de forma realista, como se realmente estivesse ali, no qual tudo não passa apenas de um sistema computacional. A tecnologia induz efeitos visuais e sonoros, permitindo total imersão em um ambiente simulado virtualmente. O usuário pode interagir ou não com o que está ao seu redor, dependendo das possibilidades do sistema utilizado.

Yulio logotipo
Logotipo Yulio VR / Fonte: Yulio

Ao longo dos anos e com a evolução da tecnologia, a realidade virtual ganhou nuances diferentes. Hoje, por exemplo, ela tem como base displays estereoscópios. A realidade virtual, funciona através de estímulos visuais e auditivos. É comum o uso de headsets que cobrem completamente olhos e orelhas, privando o usuário de ouvir e ver estímulos externos, que servem como o meio pelo qual o usuário se conecta com o mundo virtual.

E O QUE É O YULIO?

Como dito anteriormente, o Yulio é um plugin de realidade virtual para arquitetos, engenheiros e designers. O Yulio oferece uma diversidade de ferramentas que permitem converter simples modelagens 3D em apresentações incríveis de realidade virtual.

Com o Yulio os usuários são capazes de utilizar em planta baixa para orientação em seu projeto e navegar pelos ambientes do Yulio.
Além disso o Yulio também possui compatibilidade com o V-Ray que deixará suas renderizações ainda mais realistas.

POR QUE UTILIZAR UM PLUGIN DE REALIDADE VIRTUAL EM SEUS PROJETOS?

  1. Através de aparelhos móveis como smartphones e tabletes, você pode levar consigo suas apresentações de realidade virtual a assim demonstrar aos seus clientes e parceiros.
  2. Com o Yulio é possível ter grandes experiencias de realidades virtuais prontas em minutos.
  3. Insira seus projetos em diversos canais de mídias, compartilhando-o com diversos clientes.
  4. Seus clientes podem ser inseridos dentro dos ambientes virtuais com tecnologia de ponta sem que haja complicações.
  5. Tenha relatórios e informações completas das experiencias que os seus clientes mais tenham tido interesse.
  6. Acesse de onde e quando quiser sua conta no Yulio.

Com o Yulio você poderá fazer grandes apresentações aos seus clientes, levando-os de projetos renderizados a uma grande experiencia em realidade virtual, inserindo-os nos seus ambientes de projetos.

Vincule cenas, adicione uma planta baixa, imagens, áudio e vídeo tudo em minutos. Em seguida, apresente através de alguns cliques para “convencer” seus clientes através da Realidade Virtual.

De maneira simples e convincente, insira seus clientes dentro do ambiente projetado. Vincule cenas incríveis, reproduza sons e deixe seus clientes satisfeitos e surpreendidos com tamanha experiencia. Integre o Yulio ao seu fluxo de trabalho em diversos softwares.  Basta baixar o plug-in gratuito desenvolvido para o software que você já utiliza. Disponível para SketchUp, Revit, V-ray, 3DS Max, Rhinoceros entre outros.

Yulio SpBIM
Fonte: SpBIM

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM incentivamos na utilização do Yulio, entendemos a importância de um bom resultado e apresentação impecável aos nossos clientes e como utiliza-lo se torna um diferencial para eles.

O que é o BIM Track?

Sabemos que no BIM existem diversas ferramentas, a integração e comunicação é a chave para o sucesso dos profissionais que trabalham neste universo e possuem certa experiencia de que os dados “informação” são fundamentais, afinal o BIM significa Modelagem com Informação para a Construção. A quantidade de dados gerados deverá ser direcionada a uma comunicação coerente e concisa, desta maneira sendo viável a metodologia BIM e todos os seus processos. Porém, diante de tantos dados disponíveis, surgiu a necessidade de se obter uma comunicação assertiva associado ao fluxo de trabalho e a um Ambiente Comum de Dados. Nesse artigo você vai entender o que é BIM Track

Neste contexto de necessidade de um ambiente comunicativo surgiram plataformas que oferecem este ambiente onde é possível a comunicação. Esta comunicação é fundamental para o desempenho do BIM sendo a mesma desenvolvida e disponíveis através dos formatos BCF e IFC.

BIM Track e Plataformas
BIM Track e Plataformas / Fonte: BIM Track

 

O que é o BIM Track?

O BIM TRACK é uma plataforma comunicativa no qual seus metadados são baseados em BCF e contendo visualizadores IFC. O seu funcionamento é através de uma base online no qual é acessível via navegador de web e outra base como add-in (plugin) na plataforma de modelagem e compatibilização.  Sendo o mesmo desenvolvido por especialistas BIM.

BIM Track e Navisworks
Fonte: BIM Track

Funcionalidades Principais do BIM Track

  • Coordenação de Modelos BIM: Permite que os usuários coordenem modelos BIM, identificando e resolvendo conflitos de maneira eficiente. Ele fornece uma plataforma centralizada para que as equipes compartilhem informações sobre o modelo, melhorando a colaboração e evitando retrabalhos.
  • Comunicação em Tempo Real: A plataforma oferece recursos de comunicação em tempo real, permitindo que os membros da equipe troquem mensagens, enviem comentários e forneçam feedback diretamente no modelo. Isso reduz a dependência de e-mails e facilita a comunicação eficaz entre as disciplinas envolvidas no projeto.
  • Rastreamento de Problemas e Alterações: Simplifica o rastreamento de problemas e alterações ao longo do tempo. Isso é crucial para garantir que as atualizações e modificações no projeto sejam documentadas, permitindo uma gestão mais eficaz das mudanças durante a execução do projeto.
  • Integração com Ferramentas BIM: A plataforma é projetada para integrar-se perfeitamente a outras ferramentas BIM populares, como Autodesk Revit, Navisworks, e outras. Isso garante uma transição suave entre as ferramentas existentes e o BIM Track, otimizando o fluxo de trabalho da equipe.

O Futuro do BIM Track na Indústria da Construção

À medida que a indústria da construção evolui, espera-se que o BIM Track continue desempenhando um papel importante na melhoria da eficiência, comunicação e coordenação em projetos de construção. A tendência de integração com outras tecnologias emergentes, como Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA), também pode expandir ainda mais as capacidades da plataforma, proporcionando novas formas de visualização e colaboração.

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Fonte: FreePik

Além disso, a análise de dados gerados pelo BIM Track pode oferecer insights valiosos para aprimorar o desempenho do projeto e orientar decisões futuras. Ele não é apenas uma ferramenta para o presente, mas uma peça-chave na evolução contínua da construção inteligente e digital.

Vantagens em relação às demais plataformas

  • O API BIM TRACK (possui aprimoramento na comunicação do projeto que permite o desenvolvimento de recurso como pontos de conflitos visíveis, suporte de folha 2D e atributos de personalidade de issues)
  • As equipes 2D conseguem desenvolver o trabalho em conjunto com o trabalho 3D por integrações e hiper modelagem do AutoCAD.
  • Métrica Interativa
  • Suporte ao vivo na plataforma WEB
  • Plataforma desenvolvida por especialistas BIM.

Fonte: BIM Track

CONCLUSÃO:

Nós da SpBIM compreendemos o quão fundamental é a comunicação no BIM e tendo em vista a colaboração, é essencial a utilização de uma plataforma de comunicação como o BIM TRACK. Ambientes de colaboração e comunicação são vitais para o fluxo de trabalho de um empreendimento em BIM, sendo assim, o BIM Track é uma das soluções que deverão considerar: velocidade de internet, custo, escalas de modelos a serem trabalhados, vínculos de documentos como o BIM Mandates e BEP serão importantes para a execução das atividades e a gestão do BIM Manager.

Como utilizar o Illustrator em projetos de arquitetura?

Sabe aquelas pranchas bonitas de arquitetura, com desenhos técnicos humanizados e perspectivas explodidas que achamos bem feitas e admiramos, mas que muitas vezes não sabemos como fazer?

Pois bem, com o Adobe Illustrator é possível reproduzir qualquer criação vetorial, podendo ser explorado para desenvolvimento de pranchas arquitetônicas, diagramações, logotipos e muito mais.

Embora o Illustrator seja mais utilizado em áreas como Design, Ilustração e Propaganda, é um software que pode ser utilizado por diversas áreas como também na arquitetura, engenharia, paisagismo, interiores e luminotécnica.

Por isso, focamos neste artigo, com a finalidade de apresentar à vocês o que pode ser realizado com o Adobe Illustrator, destacamos alguns exemplos práticos para que você possa começar a usá-lo.

MAS AFINAL, O QUE É O ILLUSTRATOR?

O Adobe Illustrator é um software gráfico desenvolvido pela Adobe, com foco em edição de imagens vetoriais, essa ferramenta pode ser utilizada na construção de ilustrações, logotipos, tipografias e muito mais.

Fonte: SpBIM

O Illustrator é utilizado nos sistemas Windows e Mac. Como os demais softwares da Adobe, o Illustrator possui sua versão de teste gratuito e sua versão paga, no qual a versão paga vale muito a pena para aqueles que precisam constantemente de imagens bem elaboradas “tratadas” e sem que haja perca de resolução/qualidade.

Se você já utilizou ou conheceu outros programas da Adobe, não terá dificuldades em manuseá-lo já que possui uma interface bem parecida com os demais softwares.

Por meio do Illustrator, é possível editar, inclusive, objetos tridimensionais e aplicar os mesmos efeitos oferecidos pelo Photoshop. Claro que isso não quer dizer que os dois programas sejam os mesmos, ambo possuem diferenças e falaremos sobre isso mais adiante aqui mesmo neste artigo.

COMO PODEMOS UTILIZAR O ILLUSTRATOR EM PROJETOS ARQUITETÔNICOS?

O principal fator na utilização deste software seria para criação de plantas humanizadas, que permitem trazer mais realidade e compreensão do projeto do que plantas baixas comuns, sendo ideal para apresentações aos seus clientes em toda fase de concepção do projeto arquitetônico.

Com o Illustrator você poderá realizar diagramações de pranchas e finalizar sua entrega de forma mais fácil e de boa qualidade. O Illustrator possui uma ótima comunicação com outros formatos de arquivos, permitindo que um arquivo .dwg (Autocad) , .skp (Sketchup) ou PDF para serem utilizados no Revit por exemplo ou Archicad, ou seja, comunica facilmente com softwares que leem vetores, onde é possível realizar retoques de desenho básico.

O Illustrator também possui ótimas ferramentas de alinhamento, de forma que nada fique aleatoriamente de fora da sua prancha, mas sim de forma que tudo fique alinhado e conectado de acordo com a estética do projeto. As guias são uma das formas de alinhamento, onde ajudam a definir pontos na prancha em que todas as imagens/vetores inseridos conversem.

No Illustrator  podemos trabalhos com arquivos vinculado “linkados”, ao inserirmos um arquivo dentro de um projeto iniciado no Illustrator não irá converte-lo e sim vincula-lo “linka-lo” de forma que seja caso o projeto mude ou modifique, o arquivo importado, automaticamente realizará a atualização já que estará linkado a um caminho do arquivo, fora que este recurso deixara o computador mas leve e permitirá o trabalho colaborativo.

Certamente garante um grande diferencial nas habilidades e no currículo de todos arquitetos e designers de interiores.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O ILLUSTRATOR E O PHOTOSHOP?

Algumas pessoas têm dificuldade em diferenciar os produtos da Adobe e para que cada um serve especificamente. Os softwares geralmente se complementam, como no caso do Illustrator (vetor) e o Photoshop (raster).

Como apresentado anteriormente, o Illustrator é um software gráfico vetorial, ou seja, todo trabalho realizado nele será em vetor, enquanto no Photoshop todo trabalho realizado é em pixels (raster). Enquanto o Illustrator é utilizado mais para produção de imagens vetoriais, o Photoshop é utilizado mais para tratamento de imagens, fotografias de produtos, montagem de mockup e manipulações de imagens e muito mais.

Diferença entre vetor e raster
Diferença entre vetor e raster / Fonte: Webnial

Caso tenha mais interesse em saber sobre o Photoshop, escrevemos um artigo na íntegra sobre a Importância da Pós Produção do seu projeto.

CONCLUSÃO:

Nos dá SpBIM incentivamos na utilização do Adobe Illustrator, entendemos a importância de um bom resultado na montagem e apresentação de pranchas arquitetônicas, uma vez que buscamos otimizar todo o processo e resultado de forma concreta em todos os ambientes virtuais como em telas de computadores e apresentações impressas e plotadas , afinal, não adianta fazer um incrível trabalho e não saber fazer uma apresentação que encante o cliente final.

Todas as etapas do desenvolvimento e finalização na criação das imagens, para otimizar e aumentar a produtividade em projetos de maneira clara, trazendo um excelente resultado para seu cliente, tornando adaptável a cada empreendimento e sendo possível ser utilizada em todas as fases e conclusões no projeto. O Illustrator é parte de um fluxo de trabalho entre as ferramentas e é um colaborador do BIM e do processo de projeto.