Na #BIMdica de hoje ensinaremos a Converter blocos de Autocad em Famílias de Revit
Sabemos que migrar do Autocad para o Revit não é uma tarefa muito fácil, principalmente por ter uma vasta biblioteca de blocos de cad.
A seguir nós da SpBIM mostramos como reaproveitar os blocos e converte-los em famílias de Revit. Confira só o passo a passo para Converter blocos de AutoCAD em famílias de Revit abaixo:
Ao Inicializar o Revit, no campo “Famílias” clique em “Novo”
Fonte: SpBim
Caso não saiba a categoria, selecione “Modelo genérico métrico” e depois clique em “Abrir“
Ao abrir a família, clique em criar: Categoria e parâmetros de família
Fonte: SpBim
Escolha peças: Hidrossanitárias e de “Ok“
Depois vá à aba “Inserir” e em seguida “Importar CAD”
Fonte: SpBim
Selecione o DWG “Planta”
Obs: Recomendável que separe as vistas em DWGs separados.
Selecione as opções sugeridas e clique em “Abrir”
Fonte: SpBim
Insira as vistas: Planta, Vistas Frontal e Lateral
Fonte: SpBim
Selecione a pasta em que gostaria de salvar e clique em “Salvar“
Insira o componente criado no projeto e veja o resultado.
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Na BIMdica de hoje, nós da SpBIM fizemos um tutorial de COMO FAZER OPERAÇÕES DE ELEMENTOS SÓLIDOS NO ARCHICAD.
Este recurso é muito eficiente para operar elementos com sobreposição, pode ser utilizado em pias, cubas, objetos, paredes, drywall, nichos, marcenaria, conexões estruturais entre diversos outros.
PASSO A PASSO DE COMO FAZER OPERAÇÕES DE ELEMENTOS SÓLIDOS:
Ao abrir o software será necessário obter 2 elementos ou mais
Deixe os elementos sobrepostos Elementos de demonstração / Fonte: SpBIM
Selecione o “alvo” da operação
Clique com o botão direto do mouse, vá em “Conectar” e depois clique em “Operações Elementos Sólidos”
Operações Elementos Sólidos no Archicad / Fonte: SpBIM
Ao abrir a janela de Operações de Elementos Sólidos, lembre-se que o elemento selecionado se tornou alvo.
Selecione o elemento operador e clique em “Obter Elementos Operadores”
Elementos Operadores no Archicad / Fonte: SpBIM
Depois vá em “Subtração“, clique em “Subtração com extrusão para cima” e feito isso clique em “Executar“
Subtração / Fonte: SpBIM
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LEIA MAIS SOBRE ARCHICAD EM NOSSOS ARTIGOS DE BIM:
O BIM (Building Information Modeling) tem mudado o cotidiano, a forma de compreender e de projetar dos escritórios e construtoras, tem remodelado a interface de interação entre profissionais e execução de obra. Porem o que aparenta novos ares no Brasil para alguns profissionais ou escritórios, já foi desenvolvido praticamente a mais de uma década no BIM 3D em outros países do mundo. Em alguns países é comemorado a sua segunda ou terceira década e a plena utilização do BIM 4D, BIM 5D e BIM 6D.
Assim como explanado o no artigo O que é BIM 3D? a termologia “D” refere-se Dimensão (Dimension), neste artigo abordaremos exclusivamente sobre o uso do BIM 4D.
Fonte: Autor
O QUE É E PARA QUE SERVE O BIM 4D?
O BIM 4D ou a quarta dimensão do processo BIM configura-se como a injeção de mais informações ao modelo para fornecer dados úteis que permitem otimizar e auxiliar a gestão dos projetos e da obra no canteiro por exemplo.
O BIM 4D permite um controle e domínio maior do Tempo (Cronograma).
Desta forma, os gestores são capazes de coordenar os vários executores de atividades distintas e de maneira orquestrada, com maior sincronia durante e pós a execução de atividades e serviços. Portanto compreende que a 4 Dimensão já não tem como principal cenário o projeto, porém para o seu devido funcionamento é necessário o BIM 3D, o foco está na obra e gestão de tempo, material e serviços. Para funcionar perfeitamente é necessário a elaboração de uma EAP (Estrutura Analítica de Projeto) vinculada ao BIM 3D e ao BIM 4D no qual será utilizado como base um Manual BIM (BIM Mandate) por exemplo.
BENEFÍCIOS DOS MODELOS 4D
O modelo 4D conduz diversos benefícios por meio de suas simulações nos quais as construtoras são as primeiras a serem beneficiadas, devido a possibilidade de realizar diversos testes em diferente cenários, isso possibilita a melhor avaliação sobre medidas a serem tomadas, o que permite uma maior assertividade nas tomadas de decisões.
A modelagem 4D permite aos gestores a visualização do estado de progresso de cada atividade a ser executada na obra, de forma a obter vantagens significativas, tais como:
Estudo de viabilidade da obra: torna-se possível elaborar uma análise do método construtivo mais precisa e de quando será entregue.
Planejamento: o processo torna-se mais eficaz uma vez que se verifica que plano de ataque adotar em cenários diferente que pode ser simulado por meio do Modelo Federado BIM.
Construção: Verificar qual estado a obra se encontra e como tem avançado na linha do tempo em relação a estimativa de entrega que havia adotado nos cenários iniciais.
Monitoramento: Com inserção correta dos dados no modelo 4D há a possibilidade de acompanhar com maior facilidade os cronogramas de execução de cada atividade a ser realizada na obra.
Fonte: Autor
COMO TRABALHAR COM O BIM 4D?
Como fora detalhado anteriormente, o BIM 4D é Gestão do Tempo, onde a verificação de colisões/interferências é analisada neste processo e simultaneamente o desenvolvimento do modelo. É recomendável realizar essas análises no Modelo Federado em softwares como Navisworks ou Solibri por exemplo. Para vincular os dados de um planejamento, geralmente é utilizado o Msproject ou Primavera por exemplo, onde a conexão é possível ser realizada entre esses 3 softwares, por isso a necessidade de criar Processos no BIM e um BIM Mandate.
Fonte: Autor
Softwares como o EDIFICIUS da ACCA por exemplo conseguem desenvolver sem a necessidade de conexão com demais softwares por exemplo.
Uma vez escolhido software BIM responsável por essa etapa, começa extração e verificação do modelo Federado e é realizado a chamada compatibilização. O recomendável é realizar durante o desenvolvimento de projeto para não sobrecarregar as atividades por falha no processo BIM.
Uma vez estabelecidas as conexões entre softwares é possível fazer o acompanhamento da evolução da obra em 3D no qual o há uma riqueza de detalhes que auxiliará e proporcionara ao arquiteto ou engenheiro responsável pela a execução, ou até mesmo o próprio gerente de projeto no controle dos avanços fisco acontecido na obra em Tempo Real (Real Time).
Isto possibilita simulações que permitem minimizar ou mitigar riscos com relação a equipamentos e veículos de transporte na obra. Desta maneira proporcionando a tão almejada industrialização da construção civil, permitira construções mais sustentáveis, econômicas e com soluções mais inteligentes.
CONCLUSÃO:
Nós da SpBIM acreditamos que o BIM já não se trata mais de uma novidade ou futuro e sim presente. A necessidade do domínio no ambiente virtual desde o Bim 1D ao Bim 4D tem se tornado fundamental para gestão das obras, ou seja, construtoras precisarão de projetos inteligentes e com riqueza em dados.
Porém como vimos no artigo, é necessário orquestrar e estar muito bem alinhado com as expectativas, visão de produto, prazos e acordos entre as partes para conseguir realizar este feito de maneira precisa.
Nós escrevemos um artigo sobre o Decreto BIM onde é apresentado as estratégias e realça a necessidade da importância de iniciarmos o quanto antes Plano de Implementação Nacional do BIM na Construção Civil, nós da SpBIM já utilizamos o BIM 4D no nosso cotidiano e apoiamos este recurso no ciclo de vida do BIM.
A seguir nós da SpBIM listamos as novidades do Revit 2021 que está oficialmente disponível para download. Diversos novos recursos foram acrescentados e outros recursos foram aprimorados. Caso tenham alguma dúvida de como baixar e se cadastrar para obter a licença legalmente veja o nosso tutorial passo a passo de Como INSTALAR o Revit?.
Listaremos abaixo as principais mudanças separadas em 3 principais grupos: CRIAR, OTIMIZAR e CONECTAR.
1. PAREDES INCLINADAS
Usuários solicitaram essa necessidade há anos, sempre era utilizado uma massa como base para conseguir realizar esse feito, agora não mais. Quando o parâmetro Seção transversal (Cross-Section) é definido como Inclinado, o parâmetro Ângulo a partir da vertical (Angle From Vertical) ficará disponível. Portas e Janelas serão hospedadas em paredes inclinadas e podem ser configuradas para coincidir com a inclinação da parede. Quando uma janela ou porta é selecionada, o parâmetro VERTICAL (Vertical) ou INCLINADO (Slanted). No exemplo abaixo, experimentamos a diferença entre os valores positivos e negativos.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 2
2. VÍNCULO DE PDF E IMAGEM
Agora é possível vincular (link) imagens e pdf no Revit o que costumava ser mais complicado. Anteriormente as imagens e os pdfs só podiam ser importadas sem atualização simultânea como vínculo externo (link ou x-ref), isso fazia com que o modelo ficasse sobrecarregado e pesado (lento).
No Revit 2021 podemos vincular Imagens e PDFs. No exemplo abaixo, demonstramos o vínculo do PDF e Imagem.
É possível ainda gerencia-los e atualiza-los conforme a imagem é alterada ou o pdf.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 3
3. PROJETO GENERATIVO
O Projeto Generativo (Generative Design) é uma das grandes inclusões no Revit 2021 com o auxílio do Dynamo.
Atualmente existem 3 modelos de estudos. Layout de espaço de trabalho (Workspace Layout), Massa de três caixas (Three Box Massing) e o Maximizar vistas de janela (Maximize Window Views). Está ferramenta serve para otimizar o processo de trabalho através da Inteligencia Artificial com o uso do Dynamo, semelhante a ferramentas como Grasshopper no ArchiCAD por exemplo.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 4
4. SIMBOLOGIA: MELHORIA EM IDENTIFICADORES, CORTES, ELEVAÇÕES E TEXTOS
Em versões anteriores o Revit tinha limitações na orientação horizontal e vertical de Identificadores (Tag) e simbologias como em cortes, elevações e textos. Não condiziam com a NBR6492 (Representação de projetos de arquitetura) por exemplo, onde o simbolo deve ficar paralelo ao de representação ou elemento construtivo. No Revit 2021, os identificadores, símbolos e textos podem corresponder ao ângulo de rotação paralelo ao elemento como sugere a NBR.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 5
5. ATIVAR e DESATIVAR FILTRO
Nas versões anteriores do Revit, caso não quisesse um filtro era necessário remove-lo completamente dentro da configuração de Visibilidade e Gráficos (VV ou VG). Durante o desenvolvimento do projeto é comum querer mudar de ideia ou editar os filtros, porém se você quisesse editar teria de refazer o filtro e era obrigatório colocar as substituições manualmente novamente.
Era uma perda de tempo valiosa mesmo para usuários avançados. Agora, no Revit 2021, temos a opção de ATIVAR ou DESATIVAR o filtro na vista em um filtro específico e em uma vista sem precisar removê-lo completamente toda a vez.
Podemos visualizar o recurso na imagem a seguir.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 6
6. FAMILIA COM PARÂMETROS DE CORTE (TIPO E INSTÂNCIA)
No Revit 2021 é possível alternar a visibilidade de um VAZIO (Void) dentro de uma família. Esse recurso ajudou muito, pois antes tínhamos que criar diversas famílias somente por causa de uma operação com vazio em famílias, agora basta selecionar o vazio dentro de uma família, e definir o parâmetro de VERDADEIRO/FALSO em Cortar geometria (Cuts Geometry), dessa forma, o vazio pode ser ativado ou desativado assim que a família for carregada dentro do seu projeto, veja na imagem abaixo.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 7
7. TABELAS (LISTRAR, CONGELAR E DESTAQUE)
Você sabia que no Revit 2021, o recurso Remoção de listrar foi expandido e foi incluso nas tabelas?
Agora podemos marcar as linhas com o comando Listrar linhas (Stripe Rows) e utilizar a cor na linha criada. Outros recursos foram aprimorados em relação ao Revit 2020 como o Congelar Cabeçalho (Freeze Header) e a seleção fica mais visível da tabela como na imagem abaixo.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 8
8. VISUALIZAÇÃO REALISTA APRIMORADA EM TEMPO REAL
No Revit 2021, o estilo visual realista foi r evoluída, agora esta podemos realmente dar o nome correto a ferramenta “realista” de fato. A iluminação e reflexo na vista foram aprimorados, onde poderá substituir imagens no qual renders não são um requisito por exemplo. A imagem a seguir do nosso curso de Revit Avançado Ilustra bem esse aprimoramento.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 9
9. INTERFACE CUSTOMIZADA
Ao abrir a nova versão do Revit 2021, o programa perguntara qual a finalidade que utilizara o Revit 2021, como área de atuação ou de utilização, pode ser arquitetura, estrutura, construção entre diversos outros como no exemplo abaixo. Isso desligará abas nas disciplinas que não serão utilizadas durante o desenvolvimento de um projeto.
Fonte: SpBIM | Revit 2021 | Novidades | Figura 10
A SEGUIR LISTA DAS DEMAIS MELHORIAS DA AUTODESK:
É possível hospedar os modelos na nuvem em data centers europeus: isso se aplica aos modelos na nuvem com compartilhamento de trabalho (usando o Revit Cloud Worksharing) e aos modelos na nuvem sem compartilhamento de trabalho (usando os Modelos na nuvem do Revit). Consulte Hospedar dados em data centers europeus.
Categorias de ponte para o fluxo de trabalho de ponte conectado: as categorias incorporadas do Revit foram estendidas para melhor suportar o projeto de ponte no Revit. Isso suporta o fluxo de trabalho de Estruturas civis com o Autodesk InfraWorks e o Revit.
Foi adicionada uma nova disciplina de filtro de categoria Infraestrutura.
Dentro do filtro Infraestrutura, agora estão disponíveis 26 categorias de modelo e 20 categorias de anotação. Essas categorias suportam visibilidade/sobreposição de gráficos, estilos de objeto, tabelas e identificadores.
Coordenadas de arquivos vinculados visíveis: para coordenar arquivos vinculados com mais facilidade, é possível ver o ponto de pesquisa, o ponto base do projeto e a origem interna dos modelos vinculados no modelo hospedeiro. Consulte Exibir pontos de origem de coordenadas.
Tipo de unidade de pé norte-americano: é possível selecionar os pés norte-americanos para unidades de comprimento.
Lógica das unidades atualizadas: foram adicionadas novas unidades de medida e atualizadas todas as unidades de lógica. Consulte a documentação da API do Revit para obter informações adicionais.
Aprimoramentos das opções de projeto: na caixa de diálogo Opções de projeto, os conjuntos de opções e as opções de projeto são automaticamente classificados em ordem alfanumérica. Os modelos de vista controlam de forma mais consistente a visibilidade das opções de projeto.
Dynamo Revit 2.5: o Dynamo Revit 2.5 é instalado automaticamente com o Revit como um complemento interno. A atualização do Revit não afeta as versões do Dynamo instaladas com a versão anterior do Revit. Consulte Sobre o Revit Dynamo 2.5.
Novos nós do Dynamo Revit:estão disponíveis dez novos nós do Dynamo na categoria Elemento. A adição desses nós permite manipular facilmente as funções de elemento do Revit. Consulte Nós do Revit para o Dynamo 2.5.
Novas formas de vergalhão 3D padrão: agora é possível definir formas de vergalhão 3D ao rotacionar os ganchos nas extremidades das barras. Modele cadeiras de vergalhão (lixadeira) ou outras barras 3D e extraia todos os dados de fabricação das tabelas. Consulte Criar formas de vergalhão 3D padrão usando a orientação do gancho.
Acopladores que conectam um vergalhão em forma de arco: agora é possível usar os acopladores de vergalhão para conectar barras em forma de arco tangente em estruturas de concreto circular. Consulte Colocar um acoplador do vergalhão.
Tratamento de extremidade sem acopladores de vergalhão: é possível adicionar um tratamento de extremidade à extremidade de uma barra sem a necessidade de um acoplador de vergalhão. É possível especificar os tratamentos de extremidade de qualquer vergalhão no projeto sem conectá-lo a essa barra com um acoplador do vergalhão. Consulte Sobre os tratamentos da extremidade da armadura.
Editar a forma dos padrões de parafusos e dos cortes de contorno: é possível editar a forma e o tamanho dos padrões de parafusos ou dos cortes de contorno de elementos de aço existentes, incluindo os padrões de parafusos, âncoras, furos e conectores. Consulte Editar a forma dos padrões de parafusos e dos cortes de contorno.
Novo tipo de conexão do enrijecedor da modelagem de aço detalhada: a conexão do enrijecedor agora está incluída na lista de conexões de aço do Revit. Esse novo tipo de conexão consiste em uma ou duas placas de aço que reforçam um corte de viga ou coluna, soldadas à viga ou coluna de entrada. ConsulteConexões padrão.
Automação integrada de pré-moldado: a antiga Extensão do Pré-moldado estrutural para o Revit agora está integrada no Revit com uma guia da faixa de opções Pré-moldado dedicada, localizada junto à guia Aço. Os recursos de pré-moldado estão disponíveis com a instalação nativa do Revit, simplificando sua implementação e tornando-os disponíveis em todos os idiomas compatíveis com o Revit. Consulte Pré-moldado estrutural.
Armazenamento e exploração da análise estrutural integrada: anteriormente um complemento, agora ele está integrado no Revit na guia Analisar faixa de opções. Os recursos de pré-moldado estão disponíveis com a instalação nativa do Revit, eliminando a instalação adicional da extensão necessária em versões anteriores.
Nós de automação de conexões de aço integrados no Dynamo for Revit: a partir do Revit 2021, os nós do Steel Connections dedicados à colocação de conexões de aço são fornecidos com a instalação do Revit, como parte do Dynamo for Revit. Todos os nós, os nós personalizados e os scripts de amostra são pré-instalados, e todas as funcionalidades que foram fornecidas pelo pacote “Autodesk Steel Connections 2020” estarão disponíveis sem a necessidade de configuração adicional, acelerando a implementação e oferecendo uma experiência integrada no Dynamo for Revit. O download manual do pacote usando o Gerenciador de pacotes não é mais necessário. Consulte Usar os nós do Steel Connections for Dynamo.
Novas correções no Advance Steel Extension for Revit: algumas correções relativas à importação e exportação de SMLX foram feitas na nova versão do Advance Steel Extension for Revit. Consulte Novo no Advance Steel 2021 Extension for Revit.
Compartilhamento de trabalho e elementos MEP: o uso do compartilhamento de trabalho com elementos MEP foi aprimorado para proporcionar uma experiência mais consistente e possibilitar uma melhor colaboração entre as partes interessadas. Consulte Usar o compartilhamento de trabalho com elementos MEP.
Painel de distribuição L-N monofásico: para oferecer melhor suporte aos sistemas de distribuição normalmente encontrados fora dos EUA, o Revit oferece suporte a painéis de distribuição L-N monofásicos.
Nomenclatura do circuito elétrico: para oferecer melhor suporte às convenções de identificação do circuito fora dos EUA, é possível definir os esquemas de nomenclatura do circuito na caixa de diálogo Configurações elétricas. Use o parâmetro de instância Nomenclatura do circuito do painel para selecionar um esquema. Consulte Sobre a nomenclatura do circuito.
Novos parâmetros de estrutura dos circuitos de espaço e reposição: o parâmetro Estrutura agora está disponível para circuitos de reposição e é exibido nas tabelas de painéis. De forma similar, os circuitos de espaço agora oferecem suporte aos parâmetros Polos e Notas de circuito da tabela. Consulte Sobre as propriedades do circuito.
As tabelas de painéis são exibidas no Navegador de projeto: Agora a vista “Folhas” lista as tabelas de painéis que aparecem em cada folha. Consulte Adicionar uma tabela de painéis em uma folha.
Número máximo de circuitos para quadros elétricos: agora os quadros elétricos têm um parâmetro Número máximo de circuitos, substituindo o Nº máximo de disjuntores de 1 polo.
Modelador do P&ID para o BIM 360 Docs: o Revit agora faz referência a desenhos de P&ID armazenados no BIM 360 Docs ao colaborar com usuários usando o Plant 3D. Consulte Abrir um P&ID no Modelador do P&ID para Revit.
O QUE NÃO ESTÁ DISPONÍVEL DA VERSÃO ATUAL DO REVIT 2021
O Revit Model Review foi removido e não está disponível para o Revit 2021.
O Site Designer for Revit foi removido e não está disponível para o Revit 2021.
VEREDITO
No geral acreditamos que a mudança foi relativamente positiva, muitas direcionadas ao usuário avançado porém de grande utilização mesmo para quem está entrando no Revit recentemente. O que antes era muito trabalhoso agora se tornou muito mais fácil.
Nós da SpBIM já estamos utilizando a versão do Revit 2021 em Português Brasil, e recomendamos essa atualização e uso dessa ferramenta incrível.
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No campo do gerenciamento de projetos, a Estrutura Analítica de Projetos (EAP) origem do inglês Work Breakdown Structure (WBS) é a divisão e subdivisão de entregas do trabalho que será desenvolvido em grupos “componentes” menores que facilitarão uma estrutura hierárquica e priorizará na programação essas atividades e produtos tornando o processo de gerenciamento com maior facilidade na gestão.
Abaixo um exemplo simples de EAP para uma reforma de apartamento como exemplo:
EAP REFORMA DE APARTAMENTO | Fonte: SPBIM
Sua visualização ocorre em uma estrutura em árvore destinada as entregas nas fases do ciclo de vida do empreendimento ou por sub-projetos (deliverables) que precisam ter um início, meio e fim, cujo objetivo é a conclusão.
EAP / Fonte: SPBIM
QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DE UMA EAP?
Identificar e visualizar os elementos finais (produtos, serviços e resultados a serem obtidos e executados durante o projeto). A EAP servirá na grande parte do tempo como maior aliado durante o planejamento e coordenação de um projeto.
A principal ferramenta para descrever o escopo do projeto (trabalho que será realizado) é a estrutura analítica do projeto (EAP). Um projeto sem planejamento se torna um projeto sem prazo, custo e gerenciamento, ou seja, não é um projeto.
A Work Breakdown Structure (WBS) ou EAP é um processo comum em pequenas e grandes empresas. Para criar uma EAP não precisa ser o gerente do projeto, mas sim desenvolvida junto com a equipe de execução do projeto que está comprometida e fará a projeto acontecer, bem como para as demais partes interessadas chamados de “stakeholders” tais como: clientes, investidores, gestores e fornecedores.
COMO CRIAR E UTILIZAR UMA EAP NO BIM?
Ao criar uma EAP, devemos enxergar o projeto como um todo, deverá ser o mais completo possível, pode ser genérica inicialmente até ganhar corpo o suficiente com o decorrer da reunião de planejamento e coordenação. No término desta reunião haverá informações o suficiente para tornar possível a medição durante o progresso, porém não precisara “explodir”, ou seja, detalhar de forma minuciosa, pelo contrário, poderá tornar um obstáculo durante à realização do projeto.
Uma metodologia interessante é a regra do 8-80: Pacotes de trabalho que ocupe entre 8 e 80 horas de duração. Servirá de entrada no desenvolvimento da agenda para delegar e atribuir funções e responsabilidades, administrar riscos na tomada de decisões.
Existem algumas referências na web para criação de uma EAP, como:
Não existem regras quanto aos níveis de decomposição. Cada gestor de projeto ou membros da equipe devem segmentar da forma que consiga se comprometer e entregar o produto final, dessa forma o projeto não ficara tão genérico, assim todos entenderão do que deve ser feito e quando. Nós da SpBIM utilizamos Metodologias Ágeis associadas a EAP para ter controle absoluto durante o desenvolvimento como o SCRUM e Design Thinking.
FUNDAMENTOS DE UMA EAP
Um dos mais importantes fundamentos para o projeto de uma EAP é a utilização da regra dos 100%. O (PMI) Project Management Institute define a regra 100% como:
“A Regra 100%… estabelece que a EAP inclui 100% do trabalho definido pelo escopo do projeto e captura todas as entregas – internas, externas, intermediarias – de forma ao trabalho estar completo, incluído o gerenciamento do projeto. A regra dos 100% é um dos mais importantes princípios que guia o desenvolvimento, decomposição e avaliação da EAP. A aplicação desta regra vale para todos os níveis na hierarquia: a soma de todos o trabalho dos níveis “filhos” deve ser igual a 100% do trabalho representado pelo “pai” e a EAP não deve incluir qualquer trabalho que saia do escopo existente do projeto, isto é, ele não pode incluir mais do que 100% do trabalho… É importante lembrar-se que a regra dos 100% também se aplica ao nível de atividades. O trabalho representado pelas atividades de cada pacote deve produzir 100% do trabalho necessário para completar o trabalho do pacote”
A regra dos 100% demonstra o produto ofertado e o combinado com o contratante, não pode ser maior e nem menor do que 100%.
NOMENCLATURA E CODIFICAÇÃO DE UMA EAP
A utilização de um sistema de codificação para os elementos da EAP é comum que seja desenvolvida conforme a necessidade pontual, porem deverá ser simples e com a numeração cronológica. Utilizar códigos é muito mais fácil de organizar, combinar e identificar. A estrutura deverá seguir uma estrutura hierárquica vigente entre estes elementos. O exemplo mais comum é:
X.Y.Z – DESCRIÇÃO.
1 – TORRE A
1.1 – ANDAR
1.1.2 – PAVIMENTO TÉRREO ou 1.1.3 – SUBSOLO
Neste exemplo vemos as letras X.Y.Z de maneira hierárquica onde o X é o principal e os demais vem como efeito arvore ou cascata de acordo com a informação que vira ao abrir a arvore. Como exemplo clássico na organização de pastas do Windows ou Mac por exemplo.
CONCLUSÃO:
Para obter bons resultados em softwares de arquitetura e engenharia, seja nos segmentos de projetos, planejamento e orçamento devemos criar dentro de uma organização uma linguagem que será comum para possibilitar comunicação efetiva e o pleno entendimento durante a evolução desse planejamento em um empreendimento.
Essa estrutura é definida como EAP, onde criamos pacotes trabalho compactos e com inteligência de produto, gerenciável e com uma estrutura lógica de trabalho integrado. No BIM podemos notar diversos benefícios como no orçamento, planejamento, análise de riscos, relatórios rápidos, gerenciamento macro e total bem como a automação com aplicação do BIM 4D e BIM 5D. Ter uma visão completa do processo, dos recursos tecnológicos, produto final será vital para o sucesso de uma EAP e o BIM funcionarem, softwares como de Modelagem BIM no Revit da Autodesk é possível integrar dados aos serviços durante a elaboração do planejamento no MS-Project ou Primavera por exemplo, no fim automatiza-lo com outro componente importante do BIM 4D e BIM 5D o Navisworks.
O BIM (Build Information Model ou Modelagem/Modelação da Informação da Construção), que tem mudado o cotidiano de escritórios e construtoras, a forma de compreender e projetar, têm remodelado a interface de interação entre profissionais e execução de obra. Porém, o que aparenta novos ares no Brasil, já se desenvolve a praticamente uma década e em outros países do mundo, além consolidado já comemora sua segunda ou terceira década, neste artigo iremos explicar o que é o BIM 3D.
O seu conceito altamente difundido tem integrado a compreensão de terminologias deste universo, como LOD, CLASH DETECTION entre diversos outros onde procuramos criar um Dicionário BIM com esses diversos termos, porém uma das termologias mais abordadas é as dimensões do “D” no BIM no qual neste artigo iremos aprofundar mais.
A termologia do “D” é uma representação do termo DIMENSÃO (DIMENSION) no qual significa a dimensão no qual o BIM está sendo empregado, na atualidade os termos do BIM “D” vão de BIM1D até o BIM10D na data atual deste post, todavia neste artigo abordaremos do BIM 1D até o 3D.
Com maior detalhamento para o BIM 3D, sendo o mais requisitado na maioria dos escritórios e construtoras.
O BIM 1D AO BIM 3D
Entre as teorias das Dimensões sobre a aplicabilidade do BIM temos:
BIM 1D
Na primeira dimensão, corresponde a aplicabilidade de protocolos em organização, verificando a compatibilidade da mesma com os protocolos.
BIM 2D
A segunda dimensão conecta-se com desenvolvimento do fluxo de trabalho colaborativo e desenvolve o compromisso gerenciamento integrado;
BIM 3D
A terceira dimensão, concebe-se a partir da modelagem digital tridimensional, inicialmente no campo do projetista, onde há observação da realidade e do produto BIM propriamente dito que começa ser realizado, neste é verificado as inconsistências e há o desenvolvimento durante o ciclo de vida, ou seja, se trata de PROJETOS 3D com dados o suficiente para os próximos passos o BIM 4D e BIM 5D.
Fonte: Autor
CONCEITO DO BIM 3D
O conceito sendo a terceira dimensão está conectado ao modelo com componentes parametrizados carregados de dados (informações) tais como paredes, pisos, mobiliário entre outros diversos no universo da construção civil. Deste modo, deixa de ser apenas linhas 2D bidimensionais e passam a carregar informações atrelados a construção, ou seja, se torna um projeto inteligente e rico em detalhes.
Para a realização e execução precisaremos dos softwares de modelagem BIM desenvolvidos com excelência o conceito paramétrico como o software Revit, da Autodesk ou o ArchiCAD da Graphisoft.
A modelagem oferece uma versão digital do empreendimento que será construído em 3D contendo informações (dados).
Neste momento do BIM termos um modelo 3D portador de informações sendo muito mais preciso do que plantas 2D, o BIM 3D torna-se necessário o conhecimento em obras e projetos serem somente um, nem todo modelo 3D é um modelo BIM, pois é necessário uma adoção de metodologia e inserção correta de informações que corrobore para uma precisa e exata modelagem destinadas ao Usos do BIM que uma empresa utilizar aquela devida informação.
Para maiores informações obre o que é BIM e o que não é BIM sugerimos o artigo a seguir:O que é BIM?.
CONCLUSÃO:
O BIM já não é mais futuro e sim presente e aqueles que não estiverem inclusos ficarão por fora dessa oportunidade e da demanda do mercado, portanto torna-se necessário domínio do Bim 1D ao Bim 3D que já são empregados em escritórios (projetistas) no qual prestara serviços para construtoras e incorporados que precisam do BIM 3D para evoluírem no BIM 4D e BIM 5D. O Decreto BIM realça a necessidade da importância de iniciamos o plano de implementação nacional pelos projetistas, ou seja, pelo BIM3D, nós da SpBIM acreditamos a eventual necessidade que o mercado terá e recomendamos 100% no ciclo BIM.
Muitas vezes precisamos de ajuda para realizar determinadas funções no Revit e recorremos a sites, vídeos do youtube e outros locais para encontrar a solução do nosso problema, porém a ferramenta disponibiliza para os seus usuários o “Help”, essa funcionalidade irá ajudar o usuário a expandir o seu conhecimento dentro da ferramenta, neste tutorial iremos te ensinar a como utilizar o help no revit.
As possibilidades são infinitas uma vez que os comandos estão vinculados a versão do software (Português Brasil) e a internet, ela também é importante para o autoaprendizado e domínio na ferramenta.
A seguir iremos mostrar um passo a passo de como utilizar o help do revit no seu dia a dia.
PASSO A PASSO:
Abra um projeto, modelo base ou crie um novo arquivo para conseguir navegar na interface do revit
No menu superior você irá encontrar os comandos que podem ser utilizados no revit, leve o cursor do seu mouse até o comando desejado e você irá ver uma mini explicação do comando ou selecione o botão F1 para obter mais informações.
Lembrando que é necessário que você esteja conectado a internet para utilizar o help no revit.
Após apertar a tecla F1 no seu teclado, irá abrir uma janela no seu navegador padrão com informações do comando, como: pré-visualização e uma explicação de como funciona esse comando.
Nessa mesma página que foi aberta, no canto superior direito, é possível localizar um campo de pesquisa, nele você pode pesquisar por outros comandos sem que seja necessário voltar ao software.
Recomendamos que utilize na versão Português Brasil para que a auto explicação seja melhor compreendida por você quando utilizar o help no revit.
Sempre que há uma nova atualização do programa, novos comandos são inseridos e se torna necessário um novo entendimento dessa novidade, o help do revit irá te ajudar a ter uma visão mais clara do que determinada ação irá realizar em seu projeto.
Recomendamos que seja utilizado o help do revit para que o usuário comece a ter um maior conhecimento sobre as diversas funções que o software oferece.
ABAIXO VOCÊ PODE ASSISTIR UM VÍDEO ONDE MOSTRAMOS O PASSO A PASSO DE COMO UTILIZAR O HELP DO REVIT:
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Muitas vezes precisamos de ajuda para realizar determinadas funções no ArchiCAD e recorremos a sites, vídeos do youtube e outros locais para encontrar a solução do nosso problema, porém a ferramenta disponibiliza para os seus usuários o “Help”, essa funcionalidade irá ajudar o usuário a expandir o seu conhecimento dentro da ferramenta.
As possibilidades são infinitas uma vez que os comandos estão vinculados a versão do software (Português Brasil) e a internet, ela também é importante para o autoaprendizado e domínio na ferramenta.
A seguir iremos mostrar um passo a passo de como utilizar o help do archicad no seu dia a dia.
PASSO A PASSO
Para acessar o Help do archicad é necessário que o seu desktop/notebook esteja conectado a internet.
No menu do topo do Archicad clique na opção “Ajuda”
Na aba que irá abrir você deverá clicar na opção “Recursos Online” e em seguida na opção “Manual de Referência do Archicad”
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Na página você irá encontrar no canto superior direito uma caixa de pesquisa, neste campo basta digitar a sua dúvida e pressionar o “enter” do seu teclado.
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LEIA MAIS SOBRE ARCHICAD EM NOSSOS ARTIGOS DE BIM:
Foi publicado no Diário Oficial da União dia 03.04.2020 a continuidade da Estratégia Nacional de BIM no Decreto nº10.306. Basicamente estabelece a utilização do BIM (Building Information Modeling) nos serviços de Engenharia e Arquitetura em órgãos e entidades pública a nível nacional.
Caso queira saber maiores informações sobre os demais decretos, deixaremos a seguir os links dos artigos SpBIM que escrevemos sobre os Decretos BIM:
O Decretonº10.306 estabelece a implementação de forma gradual: – O Ministério da Defesa nos imóveis jurisdicionados aos serviços do Exército Brasileiro, à Marinha do Brasil e à Força Aérea Brasileira; – Ministério da Infraestrutura, por meio das atividades coordenadas e executadas
O Decreto menciona o conjunto de tecnologias e processos integrados que estão no âmbito de projeto e criação, utilização e usos em modelos digitais e que venha a servir em todo o ciclo de vida da construção.
DEFINIÇÕES DO DECRETO BIM
Dentro do ciclo de vida: Programa de Necessidades, Projetos de Arquitetura e Engenharia em todos os seus Níveis de Desenvolvimento (LOD), execução de obra, comissionamento, gerenciamento e manutenção.
Define o Modelo BIM como base de objetos virtuais no qual contem informações codificadas, possibilitar visualização, informação gráfica e não gráficas.
Utilização em Obras de Arte (Tuneis, viadutos e pontes. No uso de Projetos, deverá contemplar desde o AP (Anteprojeto), PB (Projeto Básico), PE (Projeto Executivo).
Aplicação em reformas que tenham modificação ou alteração de edifícios originais.
FASES DE IMPLEMENTAÇÃO
Como a implementação ocorrera de forma gradual sendo em 3 FASES.
A seguir apresentaremos o conteúdo de cada fase.
FASE 1 (2021)
PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA (BIM 3D)
Arquitetura
Estruturas (Concreto, madeira e metálica)
Hidráulica
Ar condicionado, ar quente e ventilação
Elétrica
Nos projetos deverão ocorrer a Compatibilização BIM através da Detecção de Interferências (Clash Detection) entre as disciplinas projetadas. Ocorrerá como produtos dos modelos digitais a extração de quantitativos e documentação gráfica.
FASE 2 (2024)
Previsto a utilização efetiva dos projetos da FASE 1. Nesta fase o foco esta na PLANEJAMENTO (BIM 4D), ORÇAMENTAÇÃO (BIM 5D) e CONTROLE DE OBRAS.
Utilização do modelo atualizado As Built para obras realizadas com Projetos BIM.
FASE 3 (2028)
Uso efetivo das FASES 1 e 2. Nesta fase o objetivo é utilizar em GERENCIAMENTO e MANUTENÇÃO de projetos realizados em BIM.
REGRAS GERAIS E CONTRATO
Resumindo o contratado devera contemplar no mínimo:
Disponibilizar o projeto no formato aberto (IFC), Nível de Desenvolvimento conforme no Editais de contratação, Profissionais habilitados e capacitados no BIM, Declaração de Direitos Autorais associados ao Modelo, Melhores praticas comprovadas e fluxo de trabalho BIM.
A implementação do Building Information Modeling (BIM) tem sido um marco significativo na modernização e eficiência do setor da construção civil em todo o mundo. No Brasil, a Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, conhecida como a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, representa uma mudança paradigmática nas práticas de contratação pública. Neste artigo, exploraremos os principais aspectos dessa legislação e sua relação com a adoção do BIM no contexto da construção civil brasileira.
LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021
Principais Aspectos
A Lei nº 14.133/2021 substituiu as Leis nº 8.666/1993, nº 10.520/2002 e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), estabelecendo um novo marco regulatório para as licitações e contratos administrativos no Brasil. Dentre os principais aspectos da nova lei, destacam-se:
– Modernização dos Processos: A nova legislação busca modernizar e simplificar os procedimentos licitatórios, visando maior eficiência, transparência e segurança jurídica.
– Incentivo à Inovação: A Lei nº 14.133/2021 estimula a adoção de tecnologias inovadoras, como o BIM, ao permitir a utilização de critérios de sustentabilidade e inovação nas contratações públicas.
FONTE: SPBIM
– Fomento à Competitividade: Visa ampliar a competitividade entre os licitantes, promovendo a participação de pequenas e médias empresas, além de fortalecer mecanismos de combate à corrupção.
Integração da Lei nº 14.133/2021 com o BIM
A nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos apresenta diversos pontos de integração com o BIM, destacando-se:
– Planejamento e Projetos: A Lei nº 14.133/2021 estabelece a obrigatoriedade de elaboração de projetos básicos e executivos nas contratações públicas. O BIM se apresenta como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento desses projetos, permitindo uma modelagem detalhada e precisa do empreendimento.
– Transparência e Controle: A utilização do BIM proporciona maior transparência e controle ao longo de todo o ciclo de vida da construção, desde a fase de planejamento até a execução e manutenção. Isso está alinhado com os princípios de transparência e eficiência preconizados pela nova legislação.
– Inovação e Sustentabilidade: A Lei nº 14.133/2021 incentiva a adoção de critérios de inovação e sustentabilidade nas contratações públicas. O BIM, por sua vez, possibilita a incorporação de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis no projeto e na execução das obras.
Desafios e Perspectivas
Apesar dos benefícios evidentes da integração entre a Lei nº 14.133/2021 e o BIM, ainda existem desafios a serem superados, tais como:
– Capacitação Profissional: É fundamental investir na capacitação e formação de profissionais qualificados para o uso do BIM, garantindo sua efetiva implementação nas contratações públicas.
FONTE: Treinamento SPBIM
– Padronização e Interoperabilidade: A falta de padronização e interoperabilidade entre as plataformas BIM pode dificultar a colaboração entre os diferentes agentes envolvidos nos projetos.
– Custos de Implementação: A implementação do BIM pode implicar em custos iniciais significativos, especialmente para empresas de menor porte. Medidas de incentivo e apoio governamental podem ser necessárias para mitigar esses custos.
Atualizações no Decreto BIM: Comparação entre o Decreto nº 10.306/2020 e o Decreto de 2021
O Decreto BIM nº 10.306, de 2020, representou um marco importante na regulamentação do uso do Building Information Modeling (BIM) no Brasil. Com a publicação do Decreto em 2021, algumas atualizações e modificações foram introduzidas, visando aprimorar e expandir as diretrizes para a implementação do BIM no país. Abaixo, destacamos as principais mudanças entre os dois decretos:
– Ampliação do Escopo de Aplicação:
O Decreto de 2021 pode ter ampliado o escopo de aplicação do BIM para além do setor público, abrangendo também o setor privado. Isso pode significar uma maior abertura para a adoção voluntária do BIM por parte de empresas e profissionais da construção civil.
– Incentivos e Estímulos à Adoção do BIM:
O novo Decreto pode ter introduzido medidas adicionais para incentivar e estimular a adoção do BIM, tanto no setor público quanto no setor privado. Isso pode incluir incentivos fiscais, linhas de crédito específicas ou outras políticas de fomento à inovação na construção civil.
– Aprimoramento das Diretrizes e Normas Técnicas:
É possível que o Decreto de 2021 tenha promovido um aprimoramento das diretrizes e normas técnicas relacionadas ao BIM. Isso pode incluir a definição de novos padrões de interoperabilidade, níveis de desenvolvimento (LOD) ou requisitos mínimos para a modelagem da informação da construção.
– Inclusão de Disposições Específicas para Contratações Públicas:
O novo Decreto pode ter incluído disposições específicas para contratações públicas que envolvam o uso do BIM. Isso pode abranger desde a elaboração de editais de licitação até a execução e fiscalização de contratos que utilizam essa metodologia.
– Mecanismos de Avaliação e Monitoramento:
É possível que o Decreto de 2021 tenha estabelecido mecanismos mais robustos de avaliação e monitoramento da implementação do BIM. Isso pode incluir a criação de indicadores de desempenho, sistemas de prestação de contas e relatórios periódicos sobre o progresso da adoção do BIM no país.
CONCLUSÃO:
Nós da SpBIM apoiamos e ajudamos no ensino do BIM, em especial em São Paulo nas universidades e empresas.
Através de mídias sociais e digitais disponibilizamos materiais e artigos com informações o suficiente para informatizar a sociedade e profissionais da construção civil.
O Decreto Nacional é um incentivo no qual acreditamos e ser o melhor para o Brasil e conseguimos ver um futuro promissor.
