Primeiros passos no Revit em 2025

Primeiros passos no Revit em 2025

 

 Muito se discute sobre os benefícios das atualizações anuais do Revit, o software passa por estudos com o foco de melhorias nos trabalhos dos usuários, acompanhando inovações tecnológicas, adicionando novos recursos, não somente corrige erros também, assim permite o mesmo manter seu lugar de relevância e competitividade em meio aos demais no setor da arquitetura, engenharia e construção. 

 

 Vale ressaltar que um arquivo pode sofrer incompatibilidade entre versões, para ilustrar um documento desenvolvido no RVT25 pode ser atualizado e aberto nas versões que vierem posteriormente, dito isso, não abrirá em anteriores. Por esse motivo, é recorrente usuários manterem mais de uma atualização instalada no computador. 

 

QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DO REVIT 2025?

 

01- Exportar para PDF em segundo plano

 

 Agora é possível realizar a exportação de PDF de forma simultânea ao trabalho no modelo. Durante o processo de exportação do PDF, você pode continuar editando o modelo sem interrupções. Antes, ao exportar um PDF no Revit, era necessário aguardar o término da exportação para retomar o trabalho. Agora, esse processo ocorre em segundo plano, permitindo que o trabalho no modelo continue enquanto a exportação é finalizada.

Fonte: Autodesk

 

02- Criar paredes com união e bloqueio automáticos 

 Usando essa ferramenta é possível unir automaticamente uma parede de arquitetura recém-criada com a parede adjacente ou uni-la e bloqueá-la, porém não estarão disponíveis em paredes estruturais, paredes de face, paredes empilhadas e paredes cortina recém-criadas em paredes existentes. 

 Ademais a União Automática permanece disponível para paredes inclinadas recém-criadas com a parede inclinada ou cônica existente, mas a opção União e Bloqueio Automático não estará permitida. 

 Vale ressaltar que as paredes adjacentes existentes em versões anteriores do Revit não se unirão automaticamente ao atualizar para a nova versão.

Fonte: Autodesk

03- Coleções de folhas

 Usando o comando “Coleções de folhas”, se tem uma organização personalizada com agrupamentos flexíveis em tipos de vista compatíveis no Revit, junto aos parâmetros de folha e vista já existentes. Deste modo é possível exportar ou imprimir uma coleção de folhas pré determinada, otimizando o tempo e evitando erros.  

Fonte: Autodesk

04-Alinhamento múltiplo

 Outra novidade que a Autodesk promoveu aos seus usuários, é o alinhamento de notas de texto, notas-chave e identificadores, atividade que anteriormente não era prática.  

Fonte: Autodesk

05-Matrizes de 1 e 0 em famílias

Com essa atualização é possível flexibilizar matrizes lineares e radiais para valores de 1 ou 0 no Editor de Família.

Fonte:Autodesk

06-Exportar modelos de mapeamento de categoria IFC

 Utilize modelos para ajustar o mapeamento de categorias do Revit para exportações em IFC. A janela de diálogo de Gerenciamento de Configurações de Exportação IFC possibilita a criação e o salvamento de modelos para exportações em IFC. Esses modelos são configurados ao associar a classe IFC e o tipo predefinido a cada categoria do Revit. As configurações personalizadas podem ser exportadas para serem usadas em outros modelos do Revit.

Fonte:Autodesk

 

07- Navegador de materiais 

Para otimizar o tempo junto com a qualidade em aplicar materiais, a aparência do mesmo se destaca por ser rápida e ter a possibilidade de exclusão em lote materiais do modelo adicionar materiais em lote às bibliotecas. No que se refere a configuração de renderização “Rápida”, acelera na produção de imagens.

Fonte:Autodesk

08- Pesquisa no Navegador de projeto 

 Obteve evolução no que se refere a realizar uma pesquisa no Navegador de Projetos, no mesmo é possível visualizar todos os nós filhos quando o nó pai contém a palavra-chave.

 

Fonte: Autodesk

COMO INSTALAR O REVIT 2025 NO SEU COMPUTADOR?

Passo 1: Baixar o Instalador

  1. Acesse o site oficial da Autodesk Revit 2025 ou o portal de clientes da Autodesk.
  2. Se você já tem uma conta, faça login. Caso contrário, crie uma conta Autodesk.
  3. Selecione a versão do Revit 2025 para baixar (pode ser a versão de avaliação ou uma versão adquirida).
  4. Clique no botão “Baixar”. O instalador será baixado para o seu computador.

Passo 2: Iniciar a Instalação

  1. Abra o arquivo de instalação que você baixou. Este arquivo geralmente tem o nome “Revit_2025_Installer.exe”.
  2. Clique em “Sim” se aparecer uma janela de controle de conta de usuário pedindo permissão para executar o instalador.
  3. O instalador será iniciado e começará a preparar os arquivos necessários.

Passo 3: Escolher a Instalação Personalizada ou Padrão

  1. Instalação rápida/padrão: Instala a versão básica do software com configurações padrão.
  2. Instalação personalizada: Permite selecionar componentes adicionais ou alterar o local de instalação.

Passo 4: Aceitar os Termos de Licença

  1. Leia os termos de licença da Autodesk e marque a opção “Aceito os Termos”.
  2. Clique em “Avançar”.

Passo 5: Escolher o Tipo de Licença

  1. Selecione o tipo de licença que você possui:
    • Licença de Assinatura (Autodesk Account): Se você possui uma assinatura da Autodesk, use esta opção.
    • Licença de avaliação: Se você está testando o software, escolha esta opção.
    • Licença de Rede: Para empresas com licenciamento em rede.
  2. Clique em “Avançar” e siga as instruções, caso seja necessário inserir a chave do produto.

Passo 6: Iniciar a Instalação

  1. Após confirmar as configurações de instalação, clique em “Instalar”.
  2. O processo de instalação pode levar de 15 a 30 minutos, dependendo da velocidade do seu computador e da quantidade de componentes que estão sendo instalados.

Passo 7: Concluir a Instalação

  1. Após a instalação ser concluída, clique em “Concluir”.
  2. O Revit pode solicitar para reiniciar o computador; faça isso, se necessário.

Passo 8: Ativar o Revit

  1. Após reiniciar o computador, abra o “Revit 2025” pela primeira vez.
  2. Se você optou por uma versão de avaliação, clique em “Iniciar Avaliação”.
  3. Se você tem uma chave de licença, insira-a para ativar o produto.

 

CONCLUSÃO: 

 

Em conclusão, as atualizações anuais do Revit são essenciais para garantir a evolução contínua do software, trazendo melhorias significativas para os usuários. O Revit 2025 apresenta diversas inovações que contribuem para um fluxo de trabalho mais eficiente. Com essa versão, o Revit continua a se adaptar às necessidades do setor, oferecendo ferramentas mais práticas e funcionais. No entanto, a questão da compatibilidade entre versões exige que os usuários se atentem em manter múltiplas atualizações instaladas em seus sistemas se for necessário.  

 

Razões para incluir o Laser Scanner em seus projetos em 2025

Razões para incluir o Laser Scanner em seus projetos em 2025

 

A tecnologia está revolucionando a maneira como projetamos, gerenciamos e executamos obras no setor da construção civil. Entre as ferramentas mais inovadoras dessa transformação, o laser scanner se destaca como uma solução essencial para quem busca precisão, eficiência e competitividade. Se você ainda utiliza métodos tradicionais para levantamentos e documentação, está na hora de reconsiderar. Afinal, pode sua empresa arcar com os custos de ficar para trás enquanto o mercado avança com tecnologias de ponta?

Fonte: SPBIM

 

O que é o Laser Scanner e como ele transforma projetos?

 

O laser scanner é um dispositivo que utiliza feixes de luz para medir, com precisão milimétrica, terrenos, objetos e edificações. Em comparação aos métodos tradicionais, ele proporciona uma economia de tempo significativa, além de oferecer dados mais detalhados e confiáveis. Essa precisão não apenas reduz erros, mas também permite tomadas de decisão mais informadas.

Uma das maiores vantagens do laser scanner é sua integração com o BIM (Building Information Modeling). A partir de nuvens de pontos geradas pelo equipamento, é possível criar modelos digitais precisos em softwares como Revit, ArchiCAD e Navisworks, ampliando suas aplicações para diferentes fases do projeto. Entre os principais usos estão:

  • Levantamentos topográficos para projetos de infraestrutura.
  • Monitoramento do progresso de obras com integração ao IoT.
  • Planejamento e execução de estradas e rodovias.
  • Preservação de patrimônios históricos, viabilizando versões digitais para simulações e restaurações.
  • Modelagem de instalações industriais, auxiliando no retrofit e na manutenção.

Essa versatilidade faz do laser scanner uma ferramenta indispensável para quem busca precisão e eficiência em qualquer etapa do projeto.

 

Custo-benefício e Sustentabilidade

 

Embora o investimento inicial em um laser scanner possa parecer elevado, ele rapidamente se paga devido às economias que proporciona. Sua precisão reduz retrabalhos, elimina erros e evita custos extras decorrentes de ajustes durante as obras.

Além disso, o laser scanner é um aliado estratégico da sustentabilidade. Ele possibilita um planejamento mais eficiente, minimizando desperdícios de materiais e reduzindo o impacto ambiental. Entre seus benefícios sustentáveis, destacam-se:

  • Redução de desperdício, ao prever com mais exatidão as quantidades necessárias de materiais.
  • Aproveitamento inteligente de estruturas existentes, evitando demolições desnecessárias.
  • Planejamento otimizado, promovendo práticas construtivas alinhadas a padrões globais de sustentabilidade.

Com essa tecnologia, sustentabilidade e economia caminham lado a lado, tornando os projetos não apenas mais rentáveis, mas também ambientalmente responsáveis.

 

Escaneamento do Museu do Ipiranga com 2,3 bilhões de pontos. Fonte: Autodesk

 

Melhorias na Comunicação e Colaboração

 

O laser scanner também desempenha um papel crucial na melhoria da comunicação e colaboração entre equipes de projeto, execução e clientes. Seus dados visuais detalhados são facilmente compartilháveis, promovendo maior alinhamento entre as partes envolvidas.

Com medições e imagens precisas, é possível:

  • Facilitar o entendimento de projetos complexos, reduzindo ruídos de comunicação.
  • Agilizar decisões, graças a dados confiáveis disponíveis em tempo real.
  • Aumentar a transparência com clientes, fornecendo visualizações claras do progresso e do planejamento.

Essa fluidez na comunicação melhora os prazos, reduz conflitos e eleva a qualidade dos resultados finais.

 

Tendências para o uso do Laser Scanner em 2025

 

Com a crescente adoção de tecnologias avançadas no setor, o uso do laser scanner deve ser ainda mais estratégico em 2025. Alguns pontos de destaque incluem:

  1. Integração com inteligência artificial para análises automáticas de dados coletados.
  2. Expansão no uso em reformas e retrofit, promovendo soluções mais econômicas e sustentáveis.
  3. Uso em gamificação no BIM, facilitando treinamentos e simulações interativas.
Nuvem de pontos do Liceu, realizado pela SPBIM – Fonte: SPBIM

 

 

           4. Adoção em cidades inteligentes, contribuindo para o planejamento urbano eficiente.

Conclusão

Com a digitalização como uma tendência consolidada no setor, a competitividade agora depende de como as empresas adotam e integram novas tecnologias em seus processos. O laser scanner não é apenas uma ferramenta de medição; é um diferencial estratégico que agrega valor em termos de eficiência, precisão, sustentabilidade e colaboração.

Não espere ficar para trás. Invista no laser scanner e garanta que seus projetos em 2025 estejam à frente da curva tecnológica.

 

Como o BIM pode transformar sua carreira em 2025?

Como o BIM pode transformar sua carreira em 2025?

 

O Building Information Modeling (BIM) não é apenas uma ferramenta ou tecnologia; é uma revolução no mercado de arquitetura, engenharia e construção (AEC). Para profissionais que desejam se destacar em um setor cada vez mais competitivo, o BIM representa uma oportunidade de transformar suas carreiras. Mas como exatamente isso acontece? Vamos explorar os principais pontos que mostram por que o BIM será essencial em 2025.

Fonte: SPBIM

 

A evolução do BIM como diferencial de carreira

 

Nos últimos anos, o BIM se consolidou como um padrão para projetos de construção ao redor do mundo. Com o passar do tempo, avanços como a integração com inteligência artificial (IA), gêmeos digitais e a Internet das Coisas (IoT) tornarão o BIM ainda mais relevante. Dominar o BIM não será apenas uma vantagem, mas uma exigência para se manter competitivo no mercado.

Uma das grandes vantagens do BIM é sua capacidade de integrar outras tecnologias inovadoras, como a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas (IoT) e a Realidade Aumentada. Essas ferramentas complementam o uso da metodologia BIM, aprimorando os processos de projeto e gestão. Essa combinação não apenas facilita a compreensão dos projetos, mas também destaca o profissional que domina essas soluções integradas.

Fonte: Medium (Oliver Eischet)

 

Vantagens do BIM para profissionais

 

O uso do BIM (Building Information Modeling) trouxe uma revolução para os profissionais da arquitetura, engenharia e construção. Sua implementação oferece benefícios significativos em diversas áreas, aprimorando tanto o desempenho técnico quanto as habilidades interpessoais. A seguir, destacamos algumas das principais vantagens que o BIM proporciona:

 

  1. Desenvolvimento de Soft Skills
    O BIM vai além das capacidades técnicas e impacta diretamente no desenvolvimento de habilidades interpessoais, como comunicação e colaboração. A integração de equipes multidisciplinares em um modelo único exige uma troca constante de informações e maior sinergia entre os profissionais, promovendo um trabalho em equipe mais eficaz.
  2. Maior Precisão e Confiabilidade
    Uma das principais características do BIM é a centralização das informações em um ambiente confiável e integrado. Modelos detalhados e precisos permitem que erros e inconsistências sejam minimizados, tanto no planejamento quanto na execução do projeto. Essa confiabilidade impacta diretamente na qualidade final da obra.
  3. Eficiência na Execução
    Com o BIM, tarefas repetitivas e demoradas, como a geração de cortes, elevações e listas de materiais, são automatizadas e extraídas diretamente do modelo. Isso economiza tempo e reduz os esforços necessários para atualizar a documentação, aumentando significativamente a produtividade.
  4. Planejamento e Gerenciamento Avançado
    Ferramentas integradas ao BIM permitem um planejamento mais robusto e o acompanhamento detalhado das obras. Simulações e cronogramas precisos ajudam na tomada de decisões e permitem ajustes em tempo real, resultando em projetos mais bem controlados e executados.
Fonte: SPBIM

 

Esses pontos destacados tornam o BIM uma ferramenta essencial para profissionais que desejam se destacar no mercado. A adoção dessa metodologia não só melhora a qualidade dos projetos e obras, como também posiciona os profissionais como referências em inovação e eficiência na construção civil.

 

A Importância do BIM e o Marco Legal do Decreto Nº 10.306/2020

 

A promulgação do Decreto Nº 10.306, em 2 de abril de 2020, marcou um passo significativo para a adoção do BIM (Building Information Modeling) no Brasil. Este decreto reflete a crescente relevância dessa metodologia para o setor de arquitetura e engenharia no país, estabelecendo diretrizes claras para sua implementação obrigatória em obras públicas a partir de 2028.

Essa determinação evidencia o reconhecimento do BIM como uma ferramenta estratégica para otimizar processos, aumentar a eficiência e reduzir desperdícios na construção civil. Ao centralizar informações em um modelo digital integrado, o BIM promove maior precisão nos projetos, melhor controle de custos e cronogramas mais realistas.

Em 2025, o marco é o mesmo de 2024, onde o BIM deverá ser utilizado na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura, engenharia e na gestão de obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações ou reabilitações. Além disso, em 2025, alguns softwares podem se destacar para que a realização desse marco seja alcançada, como o Autodesk Revit (Modelagem), Graphisoft Archicad (Modelagem), Civil 3D (Infraestrutura), Autodesk Navisworks (Coordenação de Obra, Orçamentos, Planejamento de Obra), Synchro, entre outros. Esses programas desempenham papeis essenciais no desenvolvimento de modelos precisos, simulações e no gerenciamento eficaz de projetos.

Com o avanço para a obrigatoriedade, o decreto reforça a necessidade de profissionais e empresas se adaptarem a essa tecnologia, investindo em capacitação e inovação. Essa transição não só elevará a qualidade dos projetos e obras públicas, mas também colocará o Brasil em sintonia com práticas globais mais sustentáveis e competitivas no setor da construção civil.

Portanto, a adoção do BIM vai além do cumprimento legal; trata-se de uma oportunidade para transformar o mercado e posicionar o país como referência em inovação e eficiência na construção.

 

VCAD: O Poder da Integração BIM e Business Intelligence na Transformação Digital da AEC

VCAD: O Poder da Integração BIM e Business Intelligence na Transformação Digital da AEC

 

O VCAD é uma solução inovadora que conecta modelos BIM (Building Information Modeling) a plataformas de Business Intelligence (BI), permitindo a visualização e análise de dados complexos de maneira intuitiva e eficiente. A integração entre BIM e BI proporciona insights valiosos sobre custos, cronogramas e desempenho de ativos, facilitando a identificação de problemas e incompatibilidades de forma proativa. Neste artigo, exploraremos como o VCAD, aliado ao Power BI, pode transformar a gestão de projetos na indústria AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção).

Fonte: VCAD FOR POWER BI, AUTODESK BIM 360® INTEGRATION (Artigo do Linkedin)

 

 

O que é o VCAD?

 

O VCAD é uma ferramenta de gerenciamento espacial e de ativos que permite transformar arquivos BIM em plataformas de BI. Ele oferece suporte a formatos como IFC, NWD, NWC, RVT, OBJ, STL e DWG, integrando-se a softwares como Revit e Navisworks, além de soluções em nuvem como o Autodesk BIM 360. O VCAD processa os arquivos BIM, extrai os dados e organiza essas informações para uma apresentação visual eficiente no Power BI.

Na prática, o VCAD permite um controle detalhado de todos os aspectos de uma estrutura e dos recursos associados a ela. Isso torna os processos de análise e gerenciamento muito mais ágeis, fornecendo uma base sólida para decisões estratégicas.

 

Como utilizar o VCAD?

 

  1. Carregar o Arquivo IFC:
    Faça login na sua conta através do portal da Autodesk e acesse o VCAD File Manager. Clique em “UPLOAD” e utilize o botão “ESCOLHER ARQUIVO” para selecionar o arquivo IFC desejado em seu computador. Aguarde o processamento do arquivo até que apareça um ícone de visualização ao lado do nome.
  2. Baixar o Modelo para Power BI:
    Após conferir o arquivo, clique no ícone de download e selecione o modelo “Space Asset Theme” (a terceira opção). Baixe o arquivo e, se necessário, o PDF de ajuda disponível no mesmo pop-up.
  3. Abrir no Power BI Desktop:
    Salve o arquivo na pasta desejada e abra-o no Microsoft Power BI Desktop. Lá, você encontrará visualizações pré-configuradas relacionadas a Espaços e Ativos integradas com o VCAD. Você pode salvar o projeto no formato PBIX ou publicá-lo na versão online do Power BI.

 

Fonte: Autodesk – Integração VCAD para BIM 360

Quais são os benefícios de utilizar o VCAD na AEC?

A integração do VCAD com BIM (Building Information Modeling) e BI (Business Intelligence) oferece uma ampla gama de vantagens para a indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). Desde a gestão de projetos mais eficiente até o aumento da produtividade operacional, o VCAD possibilita explorar dados de forma interativa e visual. A seguir, detalhamos os principais benefícios do VCAD relacionados às diferentes dimensões do BIM:

  • BIM 3D – Modelagem
  • Nas etapas iniciais do projeto, o VCAD auxilia na criação e visualização de modelos federados. A plataforma permite combinar os modelos das diversas disciplinas (arquitetura, estrutura, instalações) em um ambiente integrado, facilitando a análise e a identificação de interferências. Isso melhora a colaboração entre as equipes e reduz erros na fase de planejamento.
Fonte: VCAD

 

  • BIM 4D – Cronograma
  • Ao integrar o VCAD com o Navisworks Timeliner, é possível vincular atividades de cronograma ao modelo 3D, criando um ambiente 4D que permite a visualização da sequência construtiva ao longo do tempo. Isso fornece insights valiosos sobre a execução do projeto, facilitando o planejamento, a análise de atrasos e a geração de relatórios dinâmicos.
  • BIM 5D – Orçamento
  • O VCAD possibilita a criação de uma visão integrada entre dados de BIM, cronograma e orçamento. A centralização desses dados permite a interação entre as dimensões 3D, 4D e 5D, garantindo maior precisão e controle financeiro. Para uma integração eficiente, a Estrutura Analítica de Projeto (EAP) deve estar incorporada no arquivo IFC, assegurando alinhamento entre planejamento, execução e orçamento.
  • BIM 6D – Sustentabilidade
  • O VCAD também facilita análises voltadas para a sustentabilidade. A ferramenta permite integrar dados que auxiliam na tomada de decisões mais ecológicas e eficientes, como análises energéticas, impacto ambiental e uso de materiais sustentáveis. Isso ajuda a alinhar o projeto com metas de sustentabilidade.
  • BIM 7D – Gestão e Manutenção
  • Com o VCAD, é possível integrar dados de projeto e operação em dashboards interativos. Essa visualização facilita a tomada de decisões rápidas e informadas na fase de gestão e manutenção. A equipe de operação pode monitorar o desempenho dos ativos e planejar manutenções de forma proativa.

 

Além de atender às diferentes dimensões do BIM, o VCAD oferece outros benefícios importantes para a indústria AEC:

 

  • Conexão com sensores IoT: Possibilita o monitoramento em tempo real das condições da obra, identificando potenciais problemas antes que ocorram.
  • Análise de riscos: Facilita a identificação de riscos e permite intervenções proativas para mitigar problemas.
  • Monitoramento em tempo real: Garante o acompanhamento dos cronogramas e orçamentos, reduzindo desperdícios e evitando desvios.
  • Gestão de recursos: Organiza dados para otimizar a gestão de prazos, custos e recursos de forma eficiente.

 

A utilização do VCAD permite transformar dados complexos em informações visuais e interativas, facilitando a colaboração, o planejamento e a gestão em projetos AEC.

CONCLUSÃO

 

O VCAD representa um avanço significativo para a transformação digital na indústria AEC, ao unir a precisão dos modelos BIM com o potencial analítico das plataformas de Business Intelligence. A utilização eficiente dessa ferramenta permite aos profissionais um controle mais detalhado sobre seus projetos e ativos, facilitando a tomada de decisões informadas e a otimização de processos. Investir na integração entre BIM e BI por meio do VCAD é, portanto, um passo estratégico para aqueles que buscam evoluir na era digital e aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas por essa poderosa combinação tecnológica.

 

EAP BIM: Tradicional x Quantitativos

EAP BIM: Tradicional x Quantitativos

 

O sucesso de um projeto de construção depende diretamente da qualidade e profundidade do seu planejamento. Quanto mais detalhado e bem estruturado, maior é a capacidade de identificar e gerenciar os componentes de maior impacto. Nesse cenário, a Estrutura Analítica de Projeto (EAP) é uma ferramenta essencial oferecida pelo Building Information Modeling (BIM), que organiza o trabalho em divisões e subdivisões claras e precisas. A EAP permite uma visão estruturada das entregas, facilitando o controle de etapas, o monitoramento de custos e a alocação de recursos ao longo do projeto. Neste artigo, exploraremos como a EAP no BIM contribui para um planejamento mais eficiente e como essa organização impacta diretamente a gestão e o sucesso das obras.

 

O que é uma EAP

 

A Estrutura Analítica de Projeto (EAP), também conhecida como Work Breakdown Structure (WBS), é uma técnica essencial na gestão de projetos, especialmente no contexto do Building Information Modeling (BIM). A EAP organiza o escopo do trabalho em componentes menores, formando uma estrutura hierárquica que facilita a programação das atividades e a priorização das entregas. Essa estrutura permite dividir o projeto em partes gerenciáveis, tornando o processo de planejamento mais acessível e eficiente. Com a EAP, é possível estabelecer uma ordem de prioridade para cada atividade, promovendo um gerenciamento mais claro e estruturado do projeto.

 

EAP em formato de árvore – Fonte: SPBIM

A EAP é uma ferramenta essencial para descrever o escopo, pois projetos sem planejamento correm o risco de se tornarem desorganizados e difíceis de gerenciar em termos de prazo e custo. Além disso, a EAP no BIM apoia o desenvolvimento dos módulos BIM 4D (cronograma) e 5D (orçamento), permitindo maior coordenação entre equipes, atividades e planejamento financeiro. Essa integração possibilita um alinhamento entre os prazos e os recursos financeiros, promovendo uma execução mais precisa e alinhada com os objetivos estratégicos.

 

BIM 4D, Biblus – Acca software

 

A flexibilidade é uma das vantagens da EAP: ela pode ser estruturada em diferentes formatos, como árvores hierárquicas, diagramas analíticos ou mapas mentais. Os dados também podem ser organizados de diferentes maneiras — por pavimentos, ordem construtiva, serviços, entre outros — conforme a necessidade e a clareza para os stakeholders. A escolha do formato ideal deve considerar a forma mais eficiente de visualização e compreensão por todas as partes envolvidas.

Para desenvolver uma EAP eficaz, é necessário identificar e priorizar os elementos que demandam maior atenção, realizando a divisão com base na decomposição do projeto. O objetivo central é visualizar claramente os elementos finais que serão entregues e executados, garantindo que a EAP sirva como uma ferramenta de apoio ao planejamento e coordenação do projeto.

Em metodologias tradicionais, a EAP costuma apresentar informações básicas, como se vê em exemplos de mapas mentais. No exemplo abaixo, temos uma EAP em formato de mapa mental, onde as atividades e etapas estão organizadas por serviços, permitindo uma análise clara de como cada componente se integra à estrutura geral do projeto:

 

EAP em formato de mapa mental – Fonte: SPBIM

 

Esse exemplo de mapa mental ilustra um modelo tradicional de EAP, no qual todas as atividades são organizadas e categorizadas, facilitando a compreensão dos stakeholders sobre o andamento e a organização do projeto.

 

Método Quantitativo

 

Integrar a Estrutura Analítica de Projeto (EAP) ao método quantitativo em projetos de construção é uma estratégia que potencializa a eficiência do planejamento. Ao dividir as etapas dos projetos em componentes menores, torna-se possível atribuir valores específicos a cada parte, o que favorece o controle financeiro e a alocação de recursos. Quando essa abordagem é associada ao Building Information Modeling (BIM), é possível definir custos detalhados para cada etapa do processo, permitindo um orçamento mais preciso e alocado de maneira estratégica.

Entretanto, combinar o método quantitativo com a EAP também apresenta desafios. Um dos principais é a falta de padronização na estruturação e compartilhamento dos dados, o que pode dificultar a coordenação entre as equipes. Além disso, há um custo elevado associado à implementação desse método, incluindo investimentos em treinamentos, equipamentos e softwares especializados. A necessidade de constante atualização dos modelos BIM, fundamental para manter a precisão e utilidade dos dados, também exige computadores com placas gráficas de alto desempenho, o que pode ser um fator limitante para algumas empresas.

 

Exemplo de EAP com quantitativo dividido por serviços – Fonte: Youtube AltoQi

 

Apesar dessas dificuldades, os benefícios do método quantitativo integrado à EAP justificam o esforço. A aplicação dessa metodologia permite estimativas de custo mais precisas, facilita a extração de quantitativos por fase da obra, otimiza o planejamento logístico no canteiro e possibilita uma comparação mais eficaz entre o avanço real e o planejado. Esses elementos colaboram para um controle mais rigoroso do projeto e uma execução mais organizada, contribuindo para o sucesso do empreendimento.

 

Vinculação de dados: EAP e BIM

A integração de dados ao BIM é uma prática essencial para otimizar a análise e o gerenciamento de informações em projetos de arquitetura e engenharia. Uma maneira eficaz de realizar essa integração é utilizando o Excel para vincular informações externas, como os códigos de uma Estrutura Analítica de Projeto (EAP), aos elementos do modelo. O processo começa com a inserção de dados relevantes no modelo BIM por meio de parâmetros personalizados ou descrições configuradas no formato IFC. Esses dados funcionam como o ponto de conexão entre o modelo e a planilha.

No Excel, é criada uma planilha organizada contendo os dados correspondentes, como códigos de EAP, descrições, custos e prazos. Essa estrutura é essencial para facilitar a associação com os elementos do modelo. Em softwares como Navisworks, Revit ou Archicad, o modelo BIM é importado, e ferramentas específicas permitem vincular a planilha aos elementos modelados. Isso garante que as informações estejam sincronizadas e disponíveis para análises, simulações e acompanhamento do projeto.

Além desses softwares, há outras soluções que possuem integração nativa para trabalhar com EAP, como Synchro Pro, Bentley AECOsim, Tekla Structures e BIM 360, que oferecem funcionalidades avançadas para gestão e planejamento. O Vectorworks, embora não tenha uma integração direta, pode ser usado para esse propósito por meio da importação/exportação de dados IFC ou de ferramentas externas, como Synchro e MS Project.

Esse processo de vinculação de dados da EAP aos modelos BIM proporciona uma visão mais integrada do projeto, facilitando a coordenação entre equipes, o planejamento detalhado e a tomada de decisões fundamentadas. A utilização de ferramentas como Excel, combinadas com softwares especializados, permite explorar todo o potencial do BIM, promovendo maior eficiência e controle nos projetos.

 

CONCLUSÃO

 

Ao comparar a EAP tradicional com o método quantitativo integrado ao BIM, fica claro como este último traz uma eficiência adicional para o planejamento. Com o método quantitativo, torna-se possível especificar os custos de cada etapa do projeto, permitindo uma compreensão mais detalhada dos valores dedicados a cada atividade e recurso. Essa abordagem oferece um controle mais preciso do orçamento, o que facilita o acompanhamento e o ajuste do planejamento ao longo do desenvolvimento da obra.

O que é BIM 10D?

O que é BIM 10D?

 

O BIM 10D, a última dimensão do Building Information Modeling (BIM), surge como uma ferramenta de centralização de dados que amplifica a eficiência em todas as etapas de um projeto. Utilizando tecnologia avançada, o BIM 10D facilita o trabalho dos gerentes de projeto ao consolidar informações essenciais e permitir uma visão integrada de todo o processo. Mas como exatamente essa dimensão ajuda no gerenciamento de projetos?

Dimensões 8D, 9D e 10D do BIM – SPBIM

Diferenças entre o BIM 10D e as outras dimensões

 

Cada uma das dimensões anteriores contribui para o desenvolvimento detalhado e integrado de um projeto: pesquisa (1D), vetorização (2D), modelagem tridimensional (3D), planejamento temporal (4D), controle orçamentário (5D), sustentabilidade (6D), gestão de instalações (7D), segurança (8D) e construção enxuta (9D). O BIM 10D complementa e fecha esse ciclo ao centralizar documentos e informações, oferecendo um ponto único de acesso a todos os dados de um projeto.

O BIM 10D traz a ideia de que, reunindo todas essas dimensões, é possível realizar projetos de forma mais eficiente e coordenada. Sua aplicação visa promover a industrialização do setor da construção, tornando-o mais produtivo, econômico e seguro, além de possibilitar a integração de novas tecnologias, como a digitalização de processos e a automação. A décima dimensão é, portanto, considerada o ápice da integração tecnológica no BIM, promovendo uma construção mais rápida, sustentável e eficaz.

A digitalização, principal destaque da dimensão BIM 10D, oferece inúmeras vantagens ao integrar as diversas fases do projeto. Esse processo contribui diretamente para a redução de erros comuns que ocorrem na transição entre as etapas de planejamento e produção. Ao eliminar essas falhas, o BIM 10D possibilita uma diminuição significativa de custos e da geração de resíduos, promovendo práticas mais sustentáveis e aumentando a produtividade no setor da construção.

A construção industrializada, aliada ao BIM 10D, fornece uma visão completa e integrada para o gerenciamento de um ativo durante todas as suas fases — projeto, construção e manutenção. Essa abordagem permite alinhar áreas fundamentais, como setores financeiro, comercial, ambiental, segurança e análise de riscos. Assim, um software BIM 10D oferece amplas possibilidades de aplicação em todas as fases do projeto, com o apoio de tecnologias avançadas e recursos digitais capazes de automatizar até as tarefas mais complexas.

Fonte: Casa e Mercado

 

Qual sua relevância no contexto atual?

 

Com a crescente demanda por agilidade, transparência e responsabilidade social nos projetos, o BIM 10D se destaca ao oferecer soluções que vão além das fases tradicionais de planejamento e construção. Ele engloba a gestão completa do ciclo de vida do ativo, permitindo realizar diversos tipos de análises e planejamentos, como de sustentabilidade, orçamento, segurança, gestão de risco, operação e manutenção.

No cenário atual, o BIM 10D é uma ferramenta essencial para profissionais e empresas que buscam inovação e competitividade. Sua capacidade de transformar o modo como os projetos são planejados, executados e mantidos oferece uma visão holística que integra tecnologia e dados. Essa abordagem maximiza o valor dos ativos e minimiza os impactos ambientais e financeiros, promovendo um modelo de construção que é, ao mesmo tempo, eficiente, sustentável e seguro.

Ao oferecer uma visão abrangente e centralizada de todas as fases do projeto, o BIM 10D transforma a maneira de gerenciar ativos e recursos no setor da construção, sendo uma peça-chave para o futuro da construção digital e industrializada.

 

Aplicação prática

 

O BIM 10D desempenha um papel estratégico ao integrar diversas etapas do ciclo de vida de um edifício, desde a concepção do projeto até a operação e manutenção. Sua aplicação vai além da modelagem tridimensional, abrangendo a construção industrializada e promovendo uma transformação digital no setor da construção civil.

Na fase de planejamento e modelagem, o BIM 10D se destaca pelo uso de elementos paramétricos, que tornam os processos iniciais mais ágeis e versáteis. Essas ferramentas oferecem aos profissionais maior flexibilidade na criação e detalhamento, além de facilitar alterações e adaptações durante o projeto. Outro ponto crucial é a utilização de bibliotecas detalhadas de fornecedores, que economizam tempo e permitem uma padronização mais eficiente, garantindo qualidade e consistência entre diferentes projetos. Assim, as informações geradas podem ser reutilizadas como modelos para projetos futuros, promovendo maior produtividade e otimização de recursos.

 

Aula de Família de Revit – Fonte: SPBIM

 

Um exemplo marcante da aplicação do BIM é o caso da Prefeitura de Curitiba, que utilizou o BIM para planejar e executar projetos voltados à mobilidade urbana, um dos pilares de sua gestão pública. A implementação do BIM trouxe avanços significativos na integração de informações e processos, permitindo um planejamento mais detalhado e alinhado aos princípios do BIM 10D. Por meio da digitalização, a cidade conseguiu padronizar fluxos de trabalho e aplicar princípios da construção industrializada, como maior controle de materiais, redução de desperdícios e uso de processos automatizados para viabilizar soluções mais rápidas e econômicas.

O BIM 10D, portanto, não é apenas uma solução tecnológica, mas também uma metodologia que impulsiona inovação, reduz erros e contribui para uma construção mais sustentável e eficiente. A adoção dessa abordagem representa um passo importante rumo à industrialização da construção e ao futuro do setor.

Complexo do Tarumã. Cortesia da prefeitura de Curitiba – Fonte: Autodesk

CONCLUSÃO

 

O BIM 10D surge como um aliado poderoso para diversas etapas do desenvolvimento e do pós-projeto, oferecendo uma solução integrada e inteligente que transcende o planejamento e a execução tradicionais. Com sua capacidade de centralizar dados e digitalizar integralmente os processos, o BIM 10D facilita a adoção de práticas seguras e mantém um histórico detalhado do projeto. Esse avanço coloca o setor da construção civil em sintonia com as demandas contemporâneas por sustentabilidade e inovação tecnológica, alinhando-se às exigências de responsabilidade ambiental e eficiência digital.

Gamificação no BIM: Aprenda arquitetura e engenharia jogando

Gamificação no BIM: Aprendendo arquitetura e engenharia através de jogos

A gamificação no BIM (Building Information Modeling) representa uma nova abordagem para o ensino de arquitetura e engenharia, onde elementos de jogos são aplicados ao processo de aprendizagem e desenvolvimento de projetos, gerando um ambiente mais dinâmico e envolvente, permitindo que os alunos aprendam conceitos complexos de forma prática e interativa. Este artigo irá informar como que a gamificação integrada com o BIM pode ajudar os estudantes a desenvolver habilidades e aprofundar seu conhecimento nessa metodologia que é considerada o futuro dos projetos

Fonte: SPBIM

A Interseção entre Gamificação e BIM

A gamificação consiste na aplicação de elementos característicos dos jogos, como recompensas, progressão, metas, e sistemas de feedback, em contextos que não estão diretamente relacionados a jogos. No BIM, essa abordagem pode ser implementada de diversas formas, proporcionando uma maneira mais interativa e envolvente de aprendizado e desenvolvimento de projetos. Entre as aplicações da gamificação no BIM, destacam-se o uso de missões, desafios, sistemas de pontuação, recompensas e conquistas, que incentivam a participação ativa dos alunos e profissionais em atividades que simulam o ambiente de trabalho real.

A integração da gamificação no BIM vai além de simples tarefas. Ela permite que o BIM seja utilizado em simulações de projetos reais, onde os participantes se deparam com desafios que replicam problemas e situações típicas do mundo da construção e da engenharia. Por meio dessas simulações gamificadas, os usuários têm a oportunidade de vivenciar na prática as principais inovações que o BIM oferece, como a coordenação entre disciplinas, a resolução de conflitos e a otimização de processos construtivos. Além disso, esse tipo de abordagem possibilita que os alunos desenvolvam suas habilidades técnicas e colaborativas em um ambiente controlado, onde o erro não tem o mesmo impacto que em um projeto real, favorecendo um aprendizado mais seguro e efetivo.

 

  • Uso prático: Realidade Aumentada

 

Ao observarmos um modelo 3D no computador, nem sempre conseguimos ter uma compreensão completa de como ele se comportará no ambiente real. A Realidade Aumentada surge como uma solução eficiente, permitindo a sobreposição de elementos virtuais sobre o espaço físico, ou que facilita a visualização de projetos em escala real diretamente no local da obra. Isso possibilita ajustes precisos e uma compreensão espacial aprimorada. Essa tecnologia tem aplicações tanto na execução da obra, abrangendo sistemas elétricos, hidráulicos, paredes de drywall e tubulações, quanto na fase de decoração de interiores, otimizando o planejamento e a execução.

Uso de óculos de realidade virtual com transmissão simultânea de imagem para o celular – SPBIM

Benefícios da Gamificação no Ensino de Arquitetura e Engenharia

As gerações mais jovens demonstram uma forte afinidade com as tecnologias, especialmente em comparação com as gerações anteriores, que não cresceram imersas no ambiente digital. A Geração Z, composta pelos jovens que estão agora ingressando em cursos de Arquitetura e Engenharia, se destaca por sua familiaridade com jogos eletrônicos, o que faz da gamificação um poderoso aliado no ensino da metodologia BIM (Building Information Modeling). Ao utilizar elementos de jogos no processo educacional, a gamificação oferece uma forma eficaz de capturar o interesse desses alunos, facilitando o engajamento com o conteúdo e aumentando a motivação ao longo dos desafios e da progressão.

A integração de jogos ao ensino de BIM não apenas mantém os alunos mais envolvidos, mas também estimula a criatividade. Os estudantes são constantemente desafiados a pensar de maneira inovadora, sendo expostos a problemas que simulam as condições reais enfrentadas em projetos de Arquitetura e Engenharia. Essa abordagem incentiva o desenvolvimento de soluções criativas, essenciais para o sucesso em projetos que demandam inovação e resolução de conflitos entre diferentes disciplinas.

Além disso, o uso de ambientes virtuais gamificados apresenta uma vantagem significativa no aprendizado, ao proporcionar um espaço seguro para que os alunos possam aprender com os erros. Ao cometerem equívocos em um ambiente virtual, os estudantes têm a oportunidade de revisar suas decisões sem comprometer o andamento de um projeto real. Isso promove o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas complexos, além de incentivar o trabalho colaborativo em equipe, uma competência fundamental no ambiente multidisciplinar do BIM.

 

Uso do óculos de realidade aumentada: Trimble Connect for HoloLens, possibilitando a visualização imersiva de dados 3D – Fonte: Youtube Trimble MEP

 

De forma geral, a interligação entre jogos e a metodologia BIM oferece uma maneira eficaz de demonstrar na prática os benefícios dessa tecnologia para o desenvolvimento de projetos. Ao permitir que os alunos vivenciem desafios reais de forma interativa, a gamificação não apenas facilita o aprendizado das ferramentas BIM, mas também ilustra de forma clara como essa metodologia pode otimizar os processos de concepção e gestão de projetos arquitetônicos e de engenharia.

 

Estudos de Caso – PlayBIM

Em 2022, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conduziu um estudo dentro de uma disciplina específica da pós-graduação para investigar como a gamificação poderia auxiliar estudantes de Arquitetura e Engenharia a aprofundarem seus conhecimentos sobre o Building Information Modeling (BIM). O resultado desse estudo culminou no desenvolvimento da metodologia PlayBIM.

 

Marca da PlayBIM

 

O PlayBIM é uma abordagem educacional que combina o ensino dos processos colaborativos do BIM com elementos de gamificação, promovendo tanto o aprendizado técnico quanto o engajamento dos participantes. A metodologia é dividida em duas etapas principais:

  1. Passaporte PlayBIM: Nesta fase, os participantes enfrentam desafios diretamente relacionados à modelagem BIM, utilizando softwares como o Revit. O foco é desenvolver competências técnicas essenciais, como a criação e manipulação de modelos 3D. A prática com esses softwares permite que os alunos adquiram habilidades fundamentais para a construção de modelos detalhados e otimizados.
  2. Projeto Colaborativo BIM3C: A segunda etapa da metodologia foca na colaboração entre diferentes disciplinas de um projeto. Usando jogos e dinâmicas, simula-se um ambiente colaborativo típico do BIM. Uma das ferramentas utilizadas é o jogo de tabuleiro BIM3C, que simula o fluxo de trabalho colaborativo entre diversas disciplinas, como arquitetura, engenharia estrutural e instalações. Além disso, um quebra-cabeça virtual é utilizado para trabalhar a compatibilização entre essas disciplinas, promovendo uma compreensão prática dos desafios e soluções necessárias em um projeto colaborativo.

O PlayBIM incorpora diversos elementos de gamificação, como:

  • Avatares, que permitem aos participantes se representarem virtualmente no processo;
  • Rankings e desafios, que introduzem uma competitividade saudável e estimulam o progresso individual e coletivo;
  • Recompensas, que incentivam o aprendizado contínuo e mantêm os alunos motivados ao longo do curso.

Esses elementos tornam o processo de ensino mais envolvente e participativo, motivando os estudantes a se dedicarem mais às atividades e aos projetos.

 

Resultados do PlayBIM

A avaliação final dos projetos desenvolvidos pelos estudantes revelou resultados positivos, especialmente nos aspectos colaborativos e no aprendizado dos principais conceitos relacionados ao BIM. Após a execução dos projetos de modelagem e das atividades colaborativas, constatou-se um aumento considerável no conhecimento dos alunos sobre os processos e desafios de projetos colaborativos em BIM. O PlayBIM, ao promover uma experiência prática e interativa, foi capaz de proporcionar aos estudantes uma visão mais ampla sobre o valor da colaboração e do trabalho multidisciplinar no contexto do BIM.

Além disso, o autor do estudo destacou que a metodologia utilizada conseguiu promover um engajamento significativo dos participantes, reforçando a importância de estratégias gamificadas no ensino de conceitos técnicos complexos. Dessa forma, o PlayBIM se apresenta como uma ferramenta eficaz não só para o ensino de modelagem e coordenação de projetos em BIM, mas também para incentivar a colaboração entre profissionais de diferentes áreas, algo essencial para o sucesso de projetos de Arquitetura e Engenharia.

 

Primeira aplicação do tabuleiro do PlayBIM – O Modelo de Colaboração BIM3C e a Gamificação do Processo de Ensino-Aprendizagem de Projeto Colaborativo em BIM

 

Conclusão

Com base na experiência proporcionada pelo PlayBIM, podemos concluir que a utilização de jogos como ferramenta pedagógica no ensino do BIM se mostrou altamente eficaz. Os alunos demonstraram uma excelente adaptação ao aprendizado através de elementos gamificados, o que abriu novas possibilidades para a educação em Arquitetura e Engenharia. Ao integrar jogos ao processo de ensino, foi possível criar um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e interativo, onde os estudantes se sentiram à vontade para arriscar e experimentar diferentes soluções sem o receio de cometer erros graves, já que as consequências eram facilmente ajustáveis dentro do contexto simulado. Essa abordagem, além de estimular a criatividade e a inovação, proporcionou um aprendizado prático e colaborativo, permitindo que os alunos desenvolvessem competências técnicas e habilidades de trabalho em equipe essenciais para o sucesso no ambiente BIM. O uso de jogos para o ensino do BIM, como demonstrado pelo PlayBIM, não só facilita a compreensão dos conceitos técnicos como também prepara os estudantes para enfrentar desafios reais de maneira mais confiante e segura, promovendo uma cultura de experimentação e resolução de problemas em um ambiente seguro.

Portanto, a gamificação aplicada ao ensino do BIM se revelou uma estratégia eficaz para engajar e motivar os alunos, e, ao mesmo tempo, uma alternativa promissora para complementar os métodos tradicionais de ensino, proporcionando uma formação mais completa e prática aos futuros profissionais de Arquitetura e Engenharia.

Como o BIM pode ajudar nas preparações para o mercado de trabalho

Como o BIM pode ajudar nas preparações para o mercado de trabalho

 

Na era digital, a indústria da construção civil enfrenta transformações profundas impulsionadas pelo avanço tecnológico. Entre essas inovações, o BIM, também conhecido Building Information Modeling, destaca-se como uma ferramenta crucial para atender à crescente demanda por eficiência, sustentabilidade e colaboração nos projetos. Com a capacidade de integrar detalhadamente cada aspecto do processo construtivo, o BIM não é apenas uma habilidade técnica desejável, mas uma competência essencial que redefine as expectativas e as práticas no campo da engenharia e arquitetura. Este artigo explora como o BIM está moldando o futuro dos profissionais da construção, desde a formação acadêmica até a execução de grandes empreendimentos, enfatizando a importância de uma compreensão abrangente dessa metodologia na condução de projetos mais inteligentes e responsáveis.

 

Fonte: SPBIM

 

Tendências e Futuro do BIM

 

À medida que avançamos na era digital, a Modelagem da Informação da Construção (BIM) se torna cada vez mais essencial no setor da construção. O desenvolvimento contínuo e a adoção generalizada do BIM são indicativos de sua importância crescente, tanto que é esperado que, em poucos anos, o domínio dessa ferramenta se torne um pré-requisito para profissionais das áreas de arquitetura e engenharia. Esta tendência é reforçada tanto pela crescente demanda do mercado quanto pelo robusto apoio legislativo e regulatório.

Recentemente, o governo demonstrou seu reconhecimento sobre a importância estratégica do BIM para o futuro do setor com a promulgação do Decreto 11.888, em 22 de janeiro de 2024. Este decreto tem como objetivo incentivar a disseminação e o desenvolvimento do BIM, criando um marco legal que promove a adoção desta tecnologia em diversos projetos e infraestruturas. Essa iniciativa governamental sublinha que o BIM transcendeu o status de mera opção tecnológica, consolidando-se como uma necessidade fundamental para a formação e prática profissional na indústria.

O decreto também serve como um impulso para que as instituições de ensino incorporem o BIM em seus programas acadêmicos. Isso garante que os futuros engenheiros e arquitetos não apenas estejam familiarizados com o BIM, mas também sejam proficientes em sua aplicação, preparando-os adequadamente para atender às demandas contemporâneas do mercado de trabalho.

Portanto, o BIM está se estabelecendo como um pilar central para o avanço da construção moderna, influenciando positivamente os métodos de trabalho, a sustentabilidade dos projetos e a eficiência operacional em todo o setor.

Taxas de adoção do BIM por país – Fonte: IMIESA

 

O BIM e o mercado de trabalho

 

O avanço tecnológico contínuo tem intensificado a demanda por mão de obra qualificada, impulsionando a necessidade de softwares avançados, soluções inovadoras e metodologias eficientes. Neste contexto, o BIM emerge como uma especialização cada vez mais essencial. Este sistema não só exige um domínio de ferramentas e tecnologias específicas, mas também um entendimento profundo dos processos projetuais envolvidos. Dada a complexidade, raramente um único profissional gerencia todos os aspectos do BIM em um projeto, sendo essencial a colaboração entre múltiplos especialistas, cada um contribuindo com sua expertise para alcançar a excelência no resultado final.

Compreender a metodologia BIM, suas vantagens e as razões para sua adoção são cruciais, refletindo diretamente no desempenho dos projetos e promovendo uma cultura de trabalho colaborativo. Por isso, é vital que alunos de engenharia e arquitetura adquiram esse conhecimento ainda durante a formação acadêmica. A educação em BIM prepara os futuros profissionais para encarar os projetos de uma maneira mais eficiente, otimizada e colaborativa.

Fonte: SPBIM

 

Como o BIM auxilia profissionais na área?

 

Atualmente, a familiaridade com o BIM é considerada um diferencial no mercado de trabalho, especialmente porque muitos estudantes ainda não conhecem esta metodologia. Entender o BIM representa um diferencial significativo, enriquecendo o portfólio do profissional e destacando-o no mercado. Além disso, o BIM contribui substancialmente para o desempenho energético dos edifícios e o desenvolvimento de projetos mais sustentáveis, reduzindo o impacto ambiental e o desperdício, características cada vez mais procuradas pelas empresas.

O BIM facilita a automação de processos complexos, como análise de desempenho e geração de opções de design. Um aspecto notável do BIM é sua capacidade de se integrar com tecnologias emergentes como a Realidade Virtual (RV) e a Realidade Aumentada (RA). Utilizando dispositivos a laser para coletar dados de construções existentes ou criando modelos em softwares como Revit, estas tecnologias permitem interações em tempo real com modelos 3D, auxiliando significativamente na tomada de decisões.

Fonte: SPBIM

 

Esta integração é complementada pelo uso de dispositivos de Internet das Coisas (IoT), que fornecem análises em tempo real dos locais de construção. Isso não apenas melhora a organização dos canteiros de obras, mas também aperfeiçoa a gestão de projetos de construção, evidenciando o papel transformador do BIM na indústria da construção moderna.

Para entender melhor quais carreiras estão ganhando destaque na indústria e aprender como trilhar um caminho bem-sucedido nesses campos, convidamos você a ler nosso artigo Carreiras em BIM: Oportunidades para jovens profissionais.

Desafios para a aplicação do BIM em projetos

 

A integração do BIM em projetos de arquitetura, engenharia e construção apresenta vários desafios, que simultaneamente criam oportunidades significativas para novos profissionais. Alguns dos obstáculos mais comuns incluem:

 

  1. Escassez de profissionais qualificados: Como o BIM é uma metodologia relativamente nova, existe uma carência de profissionais treinados no mercado. Isso abre um leque de oportunidades para aqueles que estão entrando na área e estão dispostos a se especializar nesta tecnologia avançada.
  2. Incompatibilidade com parceiros: Muitas empresas e profissionais ainda hesitam em adotar o BIM, o que pode complicar a gestão de modelos BIM e o compartilhamento eficiente de informações. Esse cenário exige soluções criativas para integração tecnológica e colaboração.
  3. Resistência à mudança: A eficácia de um projeto BIM depende da vontade dos envolvidos em compartilhar conhecimentos e habilidades. A resistência à mudança pode ser um grande obstáculo, exigindo habilidades de gestão de mudanças para garantir o sucesso do projeto.
  4. Falta de padronização: A ausência de padrões estabelecidos pode dificultar o trabalho colaborativo e a interoperabilidade entre diferentes sistemas e equipes. A padronização é essencial para uma implementação metodológica mais coordenada e consistente.

 

Esses desafios destacam a necessidade de desenvolver estratégias eficazes e promover a formação de especialistas em BIM. Para explorar mais sobre como esses e outros desafios estão moldando o campo do BIM, confira nosso artigo “Desafios na Implantação do BIM“, onde discutimos detalhadamente cada um desses pontos e como eles podem ser transformados em oportunidades de crescimento profissional.

 

CONCLUSÃO

 

Observamos que o BIM está se tornando cada vez mais prevalente nos campos de arquitetura, engenharia e construção (AEC). À medida que o tempo avança, a importância desta metodologia só aumenta, tornando-se essencial para a execução de projetos eficientes e inovadores. Diante deste cenário, torna-se vital que os profissionais envolvidos com projetos arquitetônicos estejam bem preparados para acompanhar a evolução tecnológica. É fundamental que esses especialistas busquem constante aprimoramento para atender às crescentes exigências do mercado de trabalho, garantindo não apenas a adaptabilidade, mas também a capacidade de liderar no desenvolvimento de soluções construtivas avançadas.

Como utilizar CADmapper no Revit

Como utilizar CADmapper no Revit

 

Voltada para arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers, o CADmapper é essencial para aqueles que precisam incorporar dados geográficos precisos em seus projetos, destacando-se pela sua facilidade de uso, rapidez e precisão. Neste artigo, apresentaremos um guia básico para a utilização dessa ferramenta no Revit.

O que é o CADmapper?

Cadmapper é uma plataforma online que possibilita a criação de mapas 3D e 2D a partir de dados geoespaciais reais, projetados para uso em softwares de modelagem CAD (Computer-Aided Design), como AutoCAD, Rhinoceros, SketchUp, entre outros. Essa ferramenta permite a importação direta de informações detalhadas sobre terrenos, edificações, estradas e outros elementos urbanos para o ambiente de design, o que facilita a criação precisa e eficiente de modelos arquitetônicos, urbanísticos e de engenharia.

 

(Exemplo de um uso da plataforma, com imagem retiradas diretamente do site Cadmapper, 2024)

 

Como utilizar o CADmapper com o Revit?

  • Preparação dos Dados no CADmapper:

Primeiro, acesse o site: https://cadmapper.com/;

Selecione criar arquivo.

(CADmapper, 2024)

 

Caso você não tenha cadastro, será necessário criar uma conta para ter permissão para usar plenamente as ferramentas do site.

 

(CADmapper, 2024)

 

É indispensável ter o endereço da área geoespacial que deseja converter em modelos 3D. 

 

(CADmapper, 2024)

 

Após pesquisar pelo endereço e confirmar a localização, selecione dentro do quadrado a área desejada. O uso do site, apesar do cadastro, é pago. Mas quando a área selecionada for superior a 1km², torna-se necessário pagar para obter o arquivo. 

 

(CADmapper, 2024)

 

 O CADmapper geralmente aceita dados em formato de arquivos vetoriais, como arquivos .DXF. portanto, mantenha essa opção selecionada. Utilize as ferramentas da plataforma para ajustar e refinar o modelo conforme necessário. É possível estabelecer uma altura falsa para regiões onde carecem de informações, bem como adicionar a topografia e as ruas da região, se desejado.

 

(CADmapper, 2024)

Após concluir os ajustes, clique em criar arquivo e por fim em baixar.

 

(CADmapper, 2024)

  • Importação para o Revit:

Abra o Revit e crie um novo projeto ou abra um projeto existente onde deseja importar o modelo 3D do CADmapper.

 

(Autodesk Revit, 2024)

 

Acesse a guia “Inserir” no Revit e selecione “Importar CAD”.

 

(Autodesk Revit, 2024)

 

Navegue até o local onde você salvou o arquivo exportado do CADmapper e selecione-o. O Revit abrirá uma janela de diálogo onde você pode configurar as opções de importação, como a unidade de medida, camadas a serem importadas, etc. Ajuste conforme necessário e clique em “OK”.

 

(Autodesk Revit, 2024)

  • Posicionamento e Ajustes:

Após a importação, o modelo 3D do CADmapper será inserido no seu projeto do Revit. Você pode posicioná-lo e ajustá-lo conforme necessário.

 

(Autodesk Revit, 2024)

 

Utilize as ferramentas de modelagem do Revit para adicionar detalhes adicionais, como pisos, paredes, tetos, etc., conforme apropriado para o seu projeto.

Se desejar, você também pode vincular o modelo 3D do CADmapper como uma referência externa para facilitar futuras atualizações.

 

Conclusão

A utilização do CADmapper oferece uma solução eficiente para a obtenção de dados topográficos e urbanos detalhados, facilitando o desenvolvimento de projetos arquitetônicos e urbanísticos. Ao importar informações precisas de terrenos, edifícios e infraestruturas diretamente para softwares de modelagem 3D, o CADmapper agiliza o processo de criação e aumenta a precisão dos modelos. Além disso, sua interface intuitiva e integração com diversas plataformas de CAD tornam essa ferramenta indispensável para profissionais que buscam otimizar o planejamento e a visualização de seus projetos.

Requisitos para um Template no Revit

Quais os requisitos para um Template no Revit?

Os templates no Revit são essenciais para padronizar e agilizar o desenvolvimento de projetos arquitetônicos e de engenharia. Eles proporcionam uma base sólida, incorporando configurações pré-definidas, elementos e padrões que garantem consistência e eficiência no fluxo de trabalho. É importante mencionar que os templates podem ter usos mais específicos ou mais abrangentes, dependendo das necessidades do projeto ou da empresa. Por isso, é necessário analisar as necessidades da empresa e criar uma estratégia antes de estruturar o template, garantindo assim que ele atenda as demandas de maneira eficaz.

 

1. Configurações de Projeto

O primeiro requisito para um template no Revit é a definição de configurações de projeto, como unidades de medida, configurações de nível e grids. Essas configurações estabelecem a base sobre a qual todo o projeto será desenvolvido. Inclua imagens do painel de configuração inicial do Revit para ilustrar essas opções.

Fonte: eng

2. Tipos de Vista e Padrões de Anotação

Um template deve incluir tipos de vista padrão, como plantas baixas, elevações e seções, além de padrões de anotação, como estilos de texto e dimensionamento. Esses elementos garantem que todas as vistas e anotações no projeto sigam um formato uniforme. Utilize imagens que mostram exemplos de diferentes tipos de vista e as opções de estilo de anotação no Revit.

 

Fonte: qualificad

3. Famílias e Componentes Padrão

O template deve conter um conjunto de famílias e componentes que são frequentemente usados em projetos, como famílias de sistema, incluindo paredes, pisos e forros. Além disso, é importante incluir imagens dos tipos de famílias pré-instaladas no template, evidenciando a variedade e a customização disponíveis. A SPBIM recomenda que elementos que não sejam de sistema, como famílias de mobiliário ou qualquer outro elemento, sejam mantidos em um arquivo separado, chamado “Showroom” ou “Biblioteca de Famílias”. Isso é feito para que o template não se torne pesado e contenha apenas o necessário para o desenvolvimento eficiente dos projetos.

Fonte: SPBIM

 

4. Estilos de Linha e Materiais

Defina estilos de linha e materiais que serão usados no template. Esses elementos influenciam a representação gráfica dos componentes e a aparência geral do projeto. Mostre imagens que ilustram a configuração de estilos de linha e a aplicação de materiais em um modelo no Revit.

Fonte: QualifiCad

 

5. Configurações de Impressão e Exportação

Por fim, o template deve incluir configurações de impressão e exportação, como formatos de folha e escalas, para garantir que os documentos finais estejam corretamente formatados. Imagens das configurações de impressão ajudarão na visualização dessas opções.

Além disso, o template deve definir as principais opções de exportação:

  • PDF: Para criação de documentos prontos para impressão e distribuição digital.
  • DWG: Para compatibilidade com outros softwares CAD.
  • IFC: Para troca de informações entre diferentes ferramentas BIM.
  • NWC: Para integração com o Navisworks, facilitando coordenação e visualização 3D.

Essas configurações ajudam a garantir que os arquivos estejam prontos para uso e colaborativos.

Fonte: qualificad

 

Conclusão

Ao desenvolver um template no Revit, é crucial atender a esses requisitos para garantir que ele seja funcional e eficiente. Incorporar imagens relevantes das capturas de tela das configurações e opções do Revit pode fornecer uma compreensão mais clara das práticas recomendadas e facilitar a implementação do template em projetos futuros.