Tudo que você precisa saber sobre modelo de vista no REVIT
O Revit é uma das ferramentas mais poderosas utilizadas na modelagem da informação da construção (BIM), permitindo a criação e gestão de projetos de forma integrada e precisa. Dentre seus inúmeros recursos, os modelos de vista se destacam como elementos fundamentais para garantir consistência visual, produtividade e organização na apresentação de desenhos técnicos. Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre modelos de vista no Revit: como funcionam, suas vantagens e como aplicá-los de forma estratégica nos seus projetos.
Fonte:BIMblaster
O que é um modelo de vista no Revit?
Um modelo de vista (ou View Template, em inglês) é um conjunto de configurações pré-definidas que controla a aparência de uma vista no Revit, como cortes, plantas, elevações ou vistas 3D. Ele permite aplicar de forma padronizada elementos como escalas, estilos de linha, visibilidade de categorias, filtros gráficos, disciplinas e muito mais. Isso garante que todas as vistas de um mesmo tipo mantenham coerência visual ao longo do projeto, reduzindo erros e retrabalho.
O uso de modelos de vista é altamente recomendado em projetos colaborativos ou em equipes grandes, pois estabelece um padrão claro de representação gráfica. Assim, independentemente de quem esteja trabalhando na vista, ela manterá o mesmo estilo e critérios definidos previamente. Além disso, facilita a alteração em massa de múltiplas vistas ao mesmo tempo, bastando atualizar o modelo de vista correspondente.
Outra vantagem é a flexibilidade que os modelos oferecem. Você pode ter diferentes templates para diferentes fases do projeto (estudo preliminar, executivo, detalhamento, etc.) ou para diferentes disciplinas (arquitetura, estrutura, instalações). Isso torna o fluxo de trabalho mais eficiente e organizado, especialmente em projetos complexos ou multidisciplinares.
Fonte: QualifiCAD
Como criar e aplicar um modelo de vista
Criar um modelo de vista no Revit é um processo simples. Basta configurar uma vista com todas as propriedades desejadas (escala, estilo visual, visibilidade de elementos, etc.) e, em seguida, salvar essas configurações como um novo modelo de vista. Isso pode ser feito pelo painel “Propriedades”, clicando em “Modelo de Vista” e escolhendo “Criar a partir da Vista Atual”. A partir daí, o template pode ser nomeado e salvo para uso em outras vistas.
Para aplicar um modelo de vista, basta selecionar uma ou várias vistas no navegador de projeto, clicar com o botão direito e escolher “Aplicar modelo de vista”. Isso ajustará instantaneamente todas as configurações gráficas conforme o template selecionado. Essa funcionalidade é particularmente útil quando se está ajustando a apresentação gráfica de diversas pranchas ao mesmo tempo.
Fonte: QualifiCAD
Boas práticas no uso de modelos de vista
Uma boa prática ao usar modelos de vista é nomeá-los de forma clara e padronizada, indicando o tipo de vista e seu propósito (por exemplo: “Planta Arquitetônica – Estudo Preliminar”, “Corte Estrutural – Executivo”, etc.). Isso evita confusão e facilita a identificação dos templates corretos durante o uso.
Outra dica importante é revisar e atualizar periodicamente os modelos de vista à medida que o projeto evolui. Às vezes, certas representações gráficas que funcionam em uma fase do projeto podem não ser adequadas para outra. Manter os templates atualizados garante que as vistas estejam sempre em conformidade com os objetivos do projeto e com as exigências do cliente ou da norma técnica.
Fonte: autodesk
Conclusão
Os modelos de vista no Revit são ferramentas essenciais para quem busca produtividade, padronização e qualidade na representação dos projetos. Dominar sua criação e aplicação não apenas otimiza o tempo de trabalho, mas também contribui para uma comunicação mais clara entre as equipes envolvidas. Incorporar essa prática ao seu fluxo de trabalho é um passo importante rumo a um uso mais profissional e eficiente do Revit.
O Autodesk Revit é uma das ferramentas mais poderosas e amplamente utilizadas no setor de arquitetura, engenharia e construção (AEC) para modelagem da informação da construção (BIM). No entanto, seu potencial pode ser significativamente ampliado com o uso de plugins — extensões que adicionam funcionalidades específicas, otimizam fluxos de trabalho e melhoram a produtividade. Neste artigo, vamos destacar alguns dos plugins mais essenciais para usuários do Revit, focando em suas aplicações práticas e nos benefícios que oferecem ao dia a dia dos profissionais.
Fonte: Autodesk
Dynamo: Automação e Parametrização Avançada
Dynamo é um dos plugins mais populares entre os usuários de Revit, e não é por acaso. Essa ferramenta de programação visual permite automatizar tarefas repetitivas, criar geometrias complexas e manipular dados de forma dinâmica, tudo isso sem a necessidade de conhecimento profundo em linguagens de programação tradicionais. Ao conectar nós em uma interface gráfica intuitiva, o usuário pode desenvolver rotinas que transformam completamente seu fluxo de trabalho.
Uma das maiores vantagens do Dynamo é sua capacidade de personalização. Por meio dele, é possível criar scripts que automatizam desde a nomenclatura de elementos até o posicionamento de componentes em massa, com base em parâmetros definidos. Isso reduz erros humanos, economiza tempo e aumenta a consistência do projeto. Além disso, o Dynamo permite integração com outras ferramentas, como Excel e bases de dados, tornando-se uma ponte entre o Revit e diversas fontes de informação.
Outro destaque do Dynamo é a vasta comunidade ativa de usuários, que constantemente compartilham scripts prontos, tutoriais e pacotes adicionais, como o Dynamo Packages, que oferecem ainda mais funcionalidades. Para profissionais que desejam explorar ao máximo as capacidades do Revit, dominar o Dynamo é praticamente indispensável.
Fonte: Autodesk
Enscape: Visualização em Tempo Real
A visualização de projetos é um aspecto fundamental para a comunicação com clientes e equipes, e o plugin Enscape se destaca nesse quesito. Integrado diretamente ao Revit, o Enscape permite criar renderizações em tempo real com alta qualidade gráfica, eliminando a necessidade de exportar o modelo para softwares externos. Com poucos cliques, o usuário consegue navegar em um ambiente 3D realista, ajustando iluminação, materiais e elementos do cenário em tempo real.
Além disso, o Enscape oferece a possibilidade de gerar passeios virtuais, vídeos e até experiências de realidade virtual (VR), tornando as apresentações muito mais imersivas. Isso facilita a tomada de decisões durante as fases de projeto, reduz retrabalhos e melhora a comunicação entre as partes envolvidas.
Fonte: blog.totalcad
BIM Track: Coordenação e Colaboração
Em projetos colaborativos, onde múltiplas disciplinas trabalham simultaneamente, a coordenação de modelos e a gestão de conflitos são fundamentais. O plugin BIM Track surge como uma solução eficaz para a comunicação entre equipes, permitindo o rastreamento e a resolução de problemas diretamente dentro do ambiente do Revit.
Com ele, é possível visualizar, comentar e atribuir tarefas relacionadas a interferências ou ajustes no modelo, tudo de forma centralizada e documentada. O BIM Track também permite integração com plataformas como Navisworks, garantindo um fluxo contínuo de informações entre diferentes softwares e profissionais. Isso aumenta a eficiência da equipe e melhora a qualidade final do projeto.
Fonte: SPBIM
Conclusão
O uso de plugins no Revit não é apenas uma questão de conveniência, mas uma estratégia essencial para ampliar a produtividade, reduzir erros e melhorar a qualidade dos projetos. Ferramentas como Dynamo, Enscape e BIM Track demonstram como é possível transformar desafios complexos em soluções práticas, automatizadas e colaborativas. Investir no conhecimento e uso desses recursos é um diferencial competitivo para qualquer profissional ou empresa que atua com BIM.
O uso da metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção) tem se expandido rapidamente no Brasil, impulsionado por exigências legais, aumento da produtividade e necessidade de maior precisão nos projetos de engenharia e arquitetura. Com esse crescimento, diversos softwares BIM passaram a ser utilizados por profissionais da construção civil. No entanto, entre tantas opções disponíveis no mercado, surge a pergunta: qual é o software BIM mais usado no Brasil?
Fonte: SPBIM
Autodesk Revit: o líder de mercado
Entre todos os softwares disponíveis, o Autodesk Revit destaca-se como o mais utilizado no Brasil. Essa predominância se deve, principalmente, à sua ampla gama de funcionalidades, que permite modelar projetos arquitetônicos, estruturais, elétricos e hidráulicos em um único lambiente integrado. A compatibilidade com outros produtos da Autodesk, como AutoCAD e Navisworks, também contribui para sua popularidade, tornando-o uma escolha estratégica para escritórios de engenharia e arquitetura de todos os portes.
Outro fator importante que justifica a liderança do Revit no Brasil é a forte presença da Autodesk no setor educacional. Muitas universidades e cursos técnicos adotam o software como padrão no ensino de BIM, o que facilita a inserção de novos profissionais no mercado já familiarizados com a ferramenta. Esse ciclo contínuo de formação e demanda contribui para consolidar ainda mais o Revit como a principal solução BIM no país.
Além disso, a vasta comunidade de usuários, a ampla oferta de cursos de capacitação e a presença de conteúdos em português facilitam o aprendizado e o suporte técnico. Assim, o Revit se mantém como a escolha preferida tanto por profissionais autônomos quanto por grandes empresas de engenharia, construção e arquitetura.
Fonte: Novatr
Outras opções em crescimento
Apesar da liderança do Revit, outros softwares BIM têm ganhado espaço no Brasil. Um exemplo é o Archicad, da Graphisoft, conhecido por sua interface amigável e por ser mais leve em relação aos requisitos de hardware. Ele é especialmente popular entre arquitetos que valorizam um fluxo de trabalho mais artístico e flexível.
Outro concorrente relevante é o Vectorworks, que também vem crescendo no mercado brasileiro, sobretudo entre pequenos escritórios e profissionais autônomos. A diversidade de soluções BIM disponíveis mostra que o mercado está amadurecendo e buscando alternativas que melhor atendam às necessidades específicas de cada projeto ou empresa.
Fonte: Arquitetura Viva Decora
Tendências e incentivos governamentais
Nos últimos anos, o governo brasileiro tem promovido a adoção do BIM por meio da Estratégia BIM BR, que visa a implementação progressiva da metodologia em obras públicas federais. Esse movimento tende a fortalecer ainda mais o uso de plataformas consolidadas como o Revit, mas também abre espaço para outras soluções que estejam em conformidade com os padrões exigidos.
Com a obrigatoriedade do uso de BIM em diversas etapas de projetos públicos, espera-se um aumento significativo na demanda por profissionais capacitados e por softwares que ofereçam compatibilidade e integração. Esse cenário favorece tanto os grandes players do mercado quanto novas soluções que surgem para atender nichos específicos ou propor inovações tecnológicas.
Fonte: Digital Concrete Show
Conclusão
Embora o mercado brasileiro de softwares BIM esteja cada vez mais diversificado, o Autodesk Revit ainda é, de forma incontestável, o mais utilizado no país. Sua robustez, integração com outras plataformas e ampla base de usuários garantem sua liderança. No entanto, o crescimento de alternativas como Archicad e Vectorworks, aliado ao incentivo governamental à adoção do BIM, mostra que o setor caminha para uma maior pluralidade de soluções, beneficiando profissionais e projetos em todo o território nacional.
COMO INSERIR UM LINK DE REVIT DENTRO DO PRÓPRIO PROGRAMA
Obs: os arquivos que aparecerão neste tutorial foram inseridos a fim de exemplificar o processo.
É possível vincular outros arquivos de Revit dentro do próprio Revit. Dessa forma, as diferentes disciplinas trabalhadas de um mesmo modelo podem ser unidas em um único arquivo, permitindo formar o “arquivo federado”.
1 – Para isso, clique na aba “Inserir” e logo em seguida na ferramenta “ Vincular Revit”
2 – Uma janela como esta aparecerá e nela você deverá navegar para selecionar o arquivo desejado:
Nas opções de posicionamento, você deverá selecionar aquela que a utilização foi acordada. Dentre as opções:
Origem interna:
A origem interna do projeto é o ponto (0; 0; 0), é a coordenada de origem dentro do arquivo. Este não pode ser movido.
Ponto base :
O ponto base do projeto define a posição do projeto em relação ao local ou ao sistema de coordenadas compartilhadas. Pode ser definido pelo usuário.
Coordenadas compartilhadas:
É o sistema de coordenadas compartilhado entre diferentes arquivos, permitindo que múltiplos modelos se alinhem
corretamente.
3 – Agora, com o arquivo vinculado, sempre que houver atualizações no arquivo inserido, você deverá clicar na aba “Gerenciar” e depois em “Gerenciar vínculos”.
Nesta janela você poderá ver todos os links que foram inseridos no projeto. Assim, caso necessite fazer alguma atualização, utilize as opções apresentadas na parte inferior da tela.
IMPORTANTE: ao vincular um arquivo, o Tipo de referência escolhido deve ser em “Anexo”, caso deseje que as alterações sejam feitas em um terceiro arquivo.
Por exemplo, caso possua um arquivo de UNIDADE e vincule esse arquivo ao PAVIMENTO como uma sobreposição, o Revit não levará as alterações do primeiro arquivo até o último, dessa forma o arquivo TORRE carregará apenas o que foi modelado no segundo arquivo.
Já no caso da opção anexo, o Revit entenderá que o que deseja levar para o arquivo TORRE não será apenas a modelagem feita no arquivo PAVIMENTO, mas também a informação que foi vinculada a ele do arquivo UNIDADE.
4 – Pronto! Seguindo o passo a passo e as configurações desejadas, você poderá trabalhar com seu vínculo de Revit no projeto.
No Revit, os filtros são uma ferramenta poderosa para personalizar a exibição dos elementos no modelo. Eles permitem destacar, ocultar ou aplicar estilos gráficos a categorias específicas, facilitando a organização e a leitura do projeto. Isso é especialmente útil em projetos complexos, onde a diferenciação visual pode melhorar a produtividade e a clareza das informações.
Passo a Passo para Criar e Aplicar um Filtro no Revit
1. Preparação dos Dados
Antes de criar o filtro, é necessário preencher as informações de tipo da família e dados de identidade. Para identificar o tipo da família:
• Clique no objeto desejado.
• Verifique a aba Propriedades para visualizar o tipo da família.
• Os dados de identidade podem ser acessados clicando em Editar Tipo.
• Os dados de identificação devem ser preenchidos para ativar o filtro do Revit.
2. Acesse as Configurações de Filtros
• Na aba Propriedades da Folha, localize a opção de Visibilidade da Folha e cliquenela.
• Ou utilize o atalho VV, selecione a aba Filtros.
3. Criando um Novo Filtro
• Na janela Filtros de Vista, clique em Novo.
• Dê um nome ao filtro conforme sua necessidade.
• Selecione a categoria do elemento que deseja filtrar (exemplo: Arquitetura).
• Escolha o grupo relacionado à categoria (exemplo: Paredes).
• Na aba ao lado, aparecerá o nome do tipo da família. Selecione um dos dados de identidade da família (exemplo: Descrição).
• Para filtrar corretamente, utilize a opção Igual e selecione o dado correspondente.
• Para usar em objetos da mesma categoria, utilize a função ‘Duplicar’ e altere os dados do objeto desejado para maior agilidade.
• Clique em OK para finalizar a criação do filtro.
4. Aplicando o Filtro
• Volte para a aba VV e selecione a aba Filtros novamente. Clique em Adicionar e escolha o filtro criado.
5. Personalizando a Exibição do Filtro
• Com o filtro aplicado, você pode:
• Alterar a cor de visibilidade dos elementos filtrados.
• Modificar as linhas dos objetos.
• Desativar a visibilidade dos elementos filtrados.
Para desativar um filtro:
• Na aba Filtros, desmarque as caixas abaixo de ativar filtro.
• Isso fará com que os elementos retornem à aparência padrão do modelo.
Conclusão
Os filtros no Revit são uma excelente ferramenta para organização e apresentação do modelo. Com eles, é possível melhorar a visualização do projeto, destacar elementos importantes e otimizar a documentação, tornando o trabalho mais eficiente e profissional.
Fórmulas no Revit: Como utilizar as condicionais para aumentar a eficiência de Projeto
A revolução trazida pelo BIM nos seus mais diversos aspectos na construção civil está gradualmente transformando a indústria, com a finalidade de tornar os processos mais eficientes e assertivos tem como uma característica basilar a parametria.
Aplicado a modelagem de objetos e modelos esse conceito, quando usado de maneira equilibrada, automatiza processos repetitivos e garante a confiabilidade de informações.
O Revit, um dos principais e mais abrangentes softwares BIM, permite desenvolver combinações de fórmulas de níveis que vão da aritmética simples a operações de função avançadas, permitindo alcançar resultados impressionantes. Mas como e em que casos utilizar essas fórmulas? Esse artigo tem como objetivo demonstrar o uso da ferramenta neste aspecto.
A capacidade de personalizar e automatizar tarefas se torna cada vez mais um diferencial competitivo, visto que as fórmulas condicionais oferecem flexibilidade para que os profissionais possam adaptar o modelo conforme as necessidades de cada situação, sejam elas relacionadas ao dimensionamento de elementos, em configurações de materiais ou até mesmo à criação de componentes paramétricos inteligentes. Ao usar essas fórmulas, é possível não apenas acelerar o processo de dominar o projeto, mas também garantir uma maior solução nas soluções propostas.
Fonte: Matemática é Fácil
OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
As operações aritméticas são os cálculos básicos da matemática, que relacionam os algoritmos da maneira mais simples. Adição, subtração, multiplicação, divisão e exponenciação, através dela é possível realizar operações no Revit, através das seguintes regras:
As operações podem ser feitas relacionando parâmetros e/ou números utilizando os símbolos de operação;
Os parâmetros relacionados devem ser do tipo ‘número’ para o funcionamento da operação.
Tabela de Operações Aritméticas
Família Reforço Drywall / Fonte SPBIM
DECLARAÇÃO CONDICIONAL
A declaração condicional é uma instrução em que permite executar uma atividade seguindo a regra de determinada condição. Dividindo o resultado em verdadeiro ou falso, assim os resultados promovem caminhos objetivos para os elementos programados.
FÓRMULA CONDICIONAL
A fórmula condicional é a maneira de relacionar parâmetros e/ou valores que dependem de uma entrada específica, indicando uma saída para um resultado verdadeiro e/ou falso. A estrutura simples de uma declaração condicional está explicada na imagem abaixo.
Levando em consideração que em um projeto elétrico há inúmeras tomadas, otimizamos o tempo de posicionamento das mesmas aplicando a regra que as caixas de sobrepor com menos de duas tomadas, vão ter altura de 30 cm do chão, e as caixas de sobrepor com mais de duas tomadas, vão ter altura de 1,30 m do cão.
IF – Se, na hipótese de.
CONDIÇÃO – número de tomadas na caixa de sobrepor maiores que duas
VERDADEIRO – resultado caso tenha mais de duas tomadas na caixa
FALSO – resultado caso tenha menos de duas tomadas na caixa
FÓRMULA CONDICIONALCOM OPERADORES BOOLEANOS
A fórmula condicional com operadores booleanos também segue a proposta de relacionar parâmetros e/ou valores que dependem de uma entrada específica, indicando uma saída para um resultado verdadeiro e/ou falso, permitindo criar condições mais complexas em múltiplas situações. São eles: AND, OR e NOT (E, OU e NÃO).
Seguindo com a temática das tomadas de um projeto elétrico, quero classificar as tomadas em 110v e 220v com base na informação de largura e altura da caixa de sobrepor. Pensando que as caixas maiores que 11,5 cm de largura, 7 cm de altura são 220v, deste modo o parâmetro “220v” como sim se ambos, “largura” for maior que 11,5 e “altura” for maior que 7. Fugindo dessa regra “220v” deve ser “não”.
IF – Se, na hipótese de.
CONDIÇÃO 1 – “Largura > 11,5” – Verifica se o valor de largura é maior do que 11,5.
CONDIÇÃO 2 – “Altura > 7,0” – Verifica se o valor de altura é maior do que 7,0.
VERDADEIRO –“1” – Retorna o valor “1” sem ambos os valores forem verdadeiros, que representa “sim”
FALSO- “0” – Retorna o valor “0” sem um ou ambos os valores forem falsos, que representa “não”.
Família Mesa Retangular / Fonte SPBIM
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Uma função trigonométrica é uma função matemática que relaciona os ângulos de um triângulo com as proporções entre seus lados. As principais funções trigonométricas são o seno, cosseno e tangente, é com elas que possibilita achar valores desconhecidos de um triângulo.
É fundamental destacar também as funções trigonométricas inversas (ou funções arcos), que permitem determinar os ângulos correspondentes a partir dos valores de seno, cosseno ou tangente, ademais é possível utilizar a raiz quadrada (sqrt) para a fórmula de pitágoras. Essas funções desempenham um papel crucial na resolução de problemas onde se conhece o valor dessas razões trigonométricas, mas se deseja calcular o ângulo associado.
Família Folha Porta Camarão/ Fonte SPBIM
ARREDONDAMENTO
O arredondamento de números é o processo de ajustar um número para um valor mais próximo, como a quantidade de casas decimais desejadas. Esse procedimento é amplamente utilizado para simplificar cálculos e apresentar resultados de maneira mais prática, evitando números muito longos ou complexos. O arredondamento pode seguir regras distintas, como arredondar para o número inteiro mais próximo, para cima (arredondamento para cima), ou para baixo (arredondamento para baixo). Neste contexto o revit usa do inglês, round, para abreviar arredondamento.
O Revit por sua vez não aplica arredondamento em ÁREAS e COMPRIMENTO de uma forma direta, é necessário o uso de fórmulas, são elas:
ÁREAS: round(Area / 1 m²) X (1 m² / 1)
COMPRIMENTO: round(Length / 1000 mm) * (1000 mm /1)
Dito isso, “1m² ” e “1000 mm”representam o decimal e são ajustáveis às necessidades.
PI (π)
O número π (pi) é uma constante matemática que representa a razão entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro, sendo aproximadamente 3.14159265…. Ele é um número irracional, ou seja, tem infinitas casas decimais sem padrão de repetição, e também é transcendental, não podendo ser raiz de nenhuma equação polinomial com coeficientes inteiros.
LOGARITMOS E FUNÇÕES
Logaritmos são operações matemáticas que funcionam como o inverso da exponenciação. Por exemplo, no logaritmo de base 10 de 1000, a questão seria: “10 aumentou a qual potência resultado em 1000?” A resposta é 3, pois 10³ = 1000. O logaritmo é geralmente representado como log_b(x), onde “b” é a base e “x” é o número em questão.
O exponencial natural é uma função matemática definida como e^x, onde e é a constante de Euler, aproximadamente igual a 2,718. Essa função é fundamental no cálculo e aparece em diversos contextos, como no crescimento populacional, decaimento radioativo e modelagem de processos contínuos. Sua principal característica é que sua taxa de variação é sempre igual ao próprio valor da função, ou seja, a derivada de e^x é e^x, tornando-a essencial em equações diferenciais.
O logaritmo natural, denotado como ln(x), é a função logarítmica de base e, onde e é a constante de Euler (aproximadamente 2,718). Ele é definido como o inverso da função exponencial natural e^x, ou seja, ln(x) responde à pergunta: “A que potência devo elevar e para obter x?”. Essa função é amplamente utilizada em matemática, física e engenharia especialmente em modelagens de crescimento exponencial, decaimento, escalas logarítmicas e no cálculo de integrais e derivadas de funções exponenciais.
Já um valor absoluto de um número é sua distância até zero na reta numérica
BOAS PRÁTICAS PARA GARANTIR O FUNCIONAMENTO
Atenção às Unidades
O Revit é sensível a unidades. Algumas operações podem exigir conversões.
Se um parâmetro é de comprimento e outro é área, multiplicá-los pode gerar um erro.
Para evitar problemas, use unidades coerentes ou crie parâmetros auxiliares.
Respeite a Ordem das Operações
O Revit segue a ordem matemática padrão:
Parênteses: ()
Potência: ^
Multiplicação e divisão: * /
Adição e subtração: + –
Exemplo:
(Largura + Altura) * 2
Se você escrever Largura + Altura * 2, o Revit multiplicará primeiro.
Verifique a Compatibilidade dos Parâmetros
O Revit não permite misturar tipos de parâmetros diferentes (exemplo: comprimento com área).
Se precisar converter um valor, crie um parâmetro intermediário.
Teste as Fórmulas Antes de Aplicá-las
Insira valores simples para testar se o resultado está correto.
Se a fórmula der erro, tente simplificá-la e testar por partes.
Use Parênteses para Evitar Ambiguidades
Sempre use parênteses para deixar claro o que deve ser calculado primeiro.
Exemplo:
(Largura + Altura) / 2
Evite Dependências Circulares
Se um parâmetro depende de outro que depende do primeiro, o Revit gerará erro.
Exemplo de erro:
A = B * 2
B = A / 2
Aqui, A e B dependem um do outro.
Utilize Parâmetros Compartilhados com Cuidado
Se estiver usando Parâmetros Compartilhados, garanta que eles estão bem configurados para evitar problemas na fórmula.
Nome dos parâmetros
Defina nomes para os parâmetros que não contenham números e/ou símbolos de operações para evitar erros de interpretação do software.
CONCLUSÃO
Há uma variedade imensa de possibilidades de parametria disponível para uso dentro do Revit e compreender seu funcionamento e condicionantes permite criar objetos e projetos de maneira mais eficiente, garantindo assertividade e mitigando erros humanos.
Muito se discute sobre os benefícios das atualizações anuais do Revit, o software passa por estudos com o foco de melhorias nos trabalhos dos usuários, acompanhando inovações tecnológicas, adicionando novos recursos, não somente corrige erros também, assim permite o mesmo manter seu lugar de relevância e competitividade em meio aos demais no setor da arquitetura, engenharia e construção.
Vale ressaltar que um arquivo pode sofrer incompatibilidade entre versões, para ilustrar um documento desenvolvido no RVT25 pode ser atualizado e aberto nas versões que vierem posteriormente, dito isso, não abrirá em anteriores. Por esse motivo, é recorrente usuários manterem mais de uma atualização instalada no computador.
QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DO REVIT 2025?
01- Exportar para PDF em segundo plano
Agora é possível realizar a exportação de PDF de forma simultânea ao trabalho no modelo. Durante o processo de exportação do PDF, você pode continuar editando o modelo sem interrupções. Antes, ao exportar um PDF no Revit, era necessário aguardar o término da exportação para retomar o trabalho. Agora, esse processo ocorre em segundo plano, permitindo que o trabalho no modelo continue enquanto a exportação é finalizada.
Fonte: Autodesk
02- Criar paredes com união e bloqueio automáticos
Usando essa ferramenta é possível unir automaticamente uma parede de arquitetura recém-criada com a parede adjacente ou uni-la e bloqueá-la, porém não estarão disponíveis em paredes estruturais, paredes de face, paredes empilhadas e paredes cortina recém-criadas em paredes existentes.
Ademais a União Automática permanece disponível para paredes inclinadas recém-criadas com a parede inclinada ou cônica existente, mas a opção União e Bloqueio Automático não estará permitida.
Vale ressaltar que as paredes adjacentes existentes em versões anteriores do Revit não se unirão automaticamente ao atualizar para a nova versão.
Fonte: Autodesk
03- Coleções de folhas
Usando o comando “Coleções de folhas”, se tem uma organização personalizada com agrupamentos flexíveis em tipos de vista compatíveis no Revit, junto aos parâmetros de folha e vista já existentes. Deste modo é possível exportar ou imprimir uma coleção de folhas pré determinada, otimizando o tempo e evitando erros.
Fonte: Autodesk
04-Alinhamento múltiplo
Outra novidade que a Autodesk promoveu aos seus usuários, é o alinhamento de notas de texto, notas-chave e identificadores, atividade que anteriormente não era prática.
Fonte: Autodesk
05-Matrizes de 1 e 0 em famílias
Com essa atualização é possível flexibilizar matrizes lineares e radiais para valores de 1 ou 0 no Editor de Família.
Fonte:Autodesk
06-Exportar modelos de mapeamento de categoria IFC
Utilize modelos para ajustar o mapeamento de categorias do Revit para exportações em IFC. A janela de diálogo de Gerenciamento de Configurações de Exportação IFC possibilita a criação e o salvamento de modelos para exportações em IFC. Esses modelos são configurados ao associar a classe IFC e o tipo predefinido a cada categoria do Revit. As configurações personalizadas podem ser exportadas para serem usadas em outros modelos do Revit.
Fonte:Autodesk
07- Navegador de materiais
Para otimizar o tempo junto com a qualidade em aplicar materiais, a aparência do mesmo se destaca por ser rápida e ter a possibilidade de exclusão em lote materiais do modelo adicionar materiais em lote às bibliotecas. No que se refere a configuração de renderização “Rápida”, acelera na produção de imagens.
Fonte:Autodesk
08- Pesquisa no Navegador de projeto
Obteve evolução no que se refere a realizar uma pesquisa no Navegador de Projetos, no mesmo é possível visualizar todos os nós filhos quando o nó pai contém a palavra-chave.
Fonte: Autodesk
COMO INSTALAR O REVIT 2025 NO SEU COMPUTADOR?
Passo 1: Baixar o Instalador
Acesse o site oficial da Autodesk Revit 2025 ou o portal de clientes da Autodesk.
Se você já tem uma conta, faça login. Caso contrário, crie uma conta Autodesk.
Selecione a versão do Revit 2025 para baixar (pode ser a versão de avaliação ou uma versão adquirida).
Clique no botão “Baixar”. O instalador será baixado para o seu computador.
Passo 2: Iniciar a Instalação
Abra o arquivo de instalação que você baixou. Este arquivo geralmente tem o nome “Revit_2025_Installer.exe”.
Clique em “Sim” se aparecer uma janela de controle de conta de usuário pedindo permissão para executar o instalador.
O instalador será iniciado e começará a preparar os arquivos necessários.
Passo 3: Escolher a Instalação Personalizada ou Padrão
Instalação rápida/padrão: Instala a versão básica do software com configurações padrão.
Instalação personalizada: Permite selecionar componentes adicionais ou alterar o local de instalação.
Passo 4: Aceitar os Termos de Licença
Leia os termos de licença da Autodesk e marque a opção “Aceito os Termos”.
Clique em “Avançar”.
Passo 5: Escolher o Tipo de Licença
Selecione o tipo de licença que você possui:
Licença de Assinatura (Autodesk Account): Se você possui uma assinatura da Autodesk, use esta opção.
Licença de avaliação: Se você está testando o software, escolha esta opção.
Licença de Rede: Para empresas com licenciamento em rede.
Clique em “Avançar” e siga as instruções, caso seja necessário inserir a chave do produto.
Passo 6: Iniciar a Instalação
Após confirmar as configurações de instalação, clique em “Instalar”.
O processo de instalação pode levar de 15 a 30 minutos, dependendo da velocidade do seu computador e da quantidade de componentes que estão sendo instalados.
Passo 7: Concluir a Instalação
Após a instalação ser concluída, clique em “Concluir”.
O Revit pode solicitar para reiniciar o computador; faça isso, se necessário.
Passo 8: Ativar o Revit
Após reiniciar o computador, abra o “Revit 2025” pela primeira vez.
Se você optou por uma versão de avaliação, clique em “Iniciar Avaliação”.
Se você tem uma chave de licença, insira-a para ativar o produto.
CONCLUSÃO:
Em conclusão, as atualizações anuais do Revit são essenciais para garantir a evolução contínua do software, trazendo melhorias significativas para os usuários. O Revit 2025 apresenta diversas inovações que contribuem para um fluxo de trabalho mais eficiente. Com essa versão, o Revit continua a se adaptar às necessidades do setor, oferecendo ferramentas mais práticas e funcionais. No entanto, a questão da compatibilidade entre versões exige que os usuários se atentem em manter múltiplas atualizações instaladas em seus sistemas se for necessário.
Voltada para arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers, o CADmapper é essencial para aqueles que precisam incorporar dados geográficos precisos em seus projetos, destacando-se pela sua facilidade de uso, rapidez e precisão. Neste artigo, apresentaremos um guia básico para a utilização dessa ferramenta no Revit.
O que é o CADmapper?
Cadmapper é uma plataforma online que possibilita a criação de mapas 3D e 2D a partir de dados geoespaciais reais, projetados para uso em softwares de modelagem CAD (Computer-Aided Design), como AutoCAD, Rhinoceros, SketchUp, entre outros. Essa ferramenta permite a importação direta de informações detalhadas sobre terrenos, edificações, estradas e outros elementos urbanos para o ambiente de design, o que facilita a criação precisa e eficiente de modelos arquitetônicos, urbanísticos e de engenharia.
(Exemplo de um uso da plataforma, com imagem retiradas diretamente do site Cadmapper, 2024)
Caso você não tenha cadastro, será necessário criar uma conta para ter permissão para usar plenamente as ferramentas do site.
(CADmapper, 2024)
É indispensável ter o endereço da área geoespacial que deseja converter em modelos 3D.
(CADmapper, 2024)
Após pesquisar pelo endereço e confirmar a localização, selecione dentro do quadrado a área desejada. O uso do site, apesar do cadastro, é pago. Mas quando a área selecionada for superior a 1km², torna-se necessário pagar para obter o arquivo.
(CADmapper, 2024)
O CADmapper geralmente aceita dados em formato de arquivos vetoriais, como arquivos .DXF. portanto, mantenha essa opção selecionada. Utilize as ferramentas da plataforma para ajustar e refinar o modelo conforme necessário. É possível estabelecer uma altura falsa para regiões onde carecem de informações, bem como adicionar a topografia e as ruas da região, se desejado.
(CADmapper, 2024)
Após concluir os ajustes, clique em criar arquivo e por fim em baixar.
(CADmapper, 2024)
Importação para o Revit:
Abra o Revit e crie um novo projeto ou abra um projeto existente onde deseja importar o modelo 3D do CADmapper.
(Autodesk Revit, 2024)
Acesse a guia “Inserir” no Revit e selecione “Importar CAD”.
(Autodesk Revit, 2024)
Navegue até o local onde você salvou o arquivo exportado do CADmapper e selecione-o. O Revit abrirá uma janela de diálogo onde você pode configurar as opções de importação, como a unidade de medida, camadas a serem importadas, etc. Ajuste conforme necessário e clique em “OK”.
(Autodesk Revit, 2024)
Posicionamento e Ajustes:
Após a importação, o modelo 3D do CADmapper será inserido no seu projeto do Revit. Você pode posicioná-lo e ajustá-lo conforme necessário.
(Autodesk Revit, 2024)
Utilize as ferramentas de modelagem do Revit para adicionar detalhes adicionais, como pisos, paredes, tetos, etc., conforme apropriado para o seu projeto.
Se desejar, você também pode vincular o modelo 3D do CADmapper como uma referência externa para facilitar futuras atualizações.
Conclusão
A utilização do CADmapper oferece uma solução eficiente para a obtenção de dados topográficos e urbanos detalhados, facilitando o desenvolvimento de projetos arquitetônicos e urbanísticos. Ao importar informações precisas de terrenos, edifícios e infraestruturas diretamente para softwares de modelagem 3D, o CADmapper agiliza o processo de criação e aumenta a precisão dos modelos. Além disso, sua interface intuitiva e integração com diversas plataformas de CAD tornam essa ferramenta indispensável para profissionais que buscam otimizar o planejamento e a visualização de seus projetos.
Os templates no Revit são essenciais para padronizar e agilizar o desenvolvimento de projetos arquitetônicos e de engenharia. Eles proporcionam uma base sólida, incorporando configurações pré-definidas, elementos e padrões que garantem consistência e eficiência no fluxo de trabalho. É importante mencionar que os templates podem ter usos mais específicos ou mais abrangentes, dependendo das necessidades do projeto ou da empresa. Por isso, é necessário analisar as necessidades da empresa e criar uma estratégia antes de estruturar o template, garantindo assim que ele atenda as demandas de maneira eficaz.
1. Configurações de Projeto
O primeiro requisito para um template no Revit é a definição de configurações de projeto, como unidades de medida, configurações de nível e grids. Essas configurações estabelecem a base sobre a qual todo o projeto será desenvolvido. Inclua imagens do painel de configuração inicial do Revit para ilustrar essas opções.
Fonte: eng
2. Tipos de Vista e Padrões de Anotação
Um template deve incluir tipos de vista padrão, como plantas baixas, elevações e seções, além de padrões de anotação, como estilos de texto e dimensionamento. Esses elementos garantem que todas as vistas e anotações no projeto sigam um formato uniforme. Utilize imagens que mostram exemplos de diferentes tipos de vista e as opções de estilo de anotação no Revit.
Fonte: qualificad
3. Famílias e Componentes Padrão
O template deve conter um conjunto de famílias e componentes que são frequentemente usados em projetos, como famílias de sistema, incluindo paredes, pisos e forros. Além disso, é importante incluir imagens dos tipos de famílias pré-instaladas no template, evidenciando a variedade e a customização disponíveis. A SPBIM recomenda que elementos que não sejam de sistema, como famílias de mobiliário ou qualquer outro elemento, sejam mantidos em um arquivo separado, chamado “Showroom” ou “Biblioteca de Famílias”. Isso é feito para que o template não se torne pesado e contenha apenas o necessário para o desenvolvimento eficiente dos projetos.
Fonte: SPBIM
4. Estilos de Linha e Materiais
Defina estilos de linha e materiais que serão usados no template. Esses elementos influenciam a representação gráfica dos componentes e a aparência geral do projeto. Mostre imagens que ilustram a configuração de estilos de linha e a aplicação de materiais em um modelo no Revit.
Fonte: QualifiCad
5. Configurações de Impressão e Exportação
Por fim, o template deve incluir configurações de impressão e exportação, como formatos de folha e escalas, para garantir que os documentos finais estejam corretamente formatados. Imagens das configurações de impressão ajudarão na visualização dessas opções.
Além disso, o template deve definir as principais opções de exportação:
PDF: Para criação de documentos prontos para impressão e distribuição digital.
DWG: Para compatibilidade com outros softwares CAD.
IFC: Para troca de informações entre diferentes ferramentas BIM.
NWC: Para integração com o Navisworks, facilitando coordenação e visualização 3D.
Essas configurações ajudam a garantir que os arquivos estejam prontos para uso e colaborativos.
Fonte: qualificad
Conclusão
Ao desenvolver um template no Revit, é crucial atender a esses requisitos para garantir que ele seja funcional e eficiente. Incorporar imagens relevantes das capturas de tela das configurações e opções do Revit pode fornecer uma compreensão mais clara das práticas recomendadas e facilitar a implementação do template em projetos futuros.
A colaboração eficiente entre diferentes softwares é essencial no ambiente de Modelagem da Informação da Construção (BIM), e a interoperabilidade é fundamental para o sucesso de projetos complexos. O formato de intercâmbio Industry Foundation Classes (IFC) é amplamente adotado para permitir a troca de informações entre plataformas BIM, e o Autodesk Revit é uma ferramenta popular para criação de modelos 3D.
A exportação adequada de modelos IFC do Revit é crucial para garantir que as informações contidas no modelo sejam transferidas de forma precisa e sem perdas. Aqui estão algumas boas práticas a serem seguidas para otimizar esse processo:
1. Modelagem Consistente:
– Antes da exportação, certifique-se de que o modelo Revit esteja bem organizado e siga as melhores práticas de modelagem.
– Verifique a consistência das geometrias, evitando sobreposições desnecessárias e elementos mal definidos.
Fonte: FreePik
2. Atribuição de Propriedades:
– Atribua informações corretas e detalhadas às propriedades dos objetos no Revit, como materiais, dimensões e classificações.
– Use parâmetros compartilhados para garantir consistência e padronização na atribuição de propriedades.
3. Categorização Adequada:
– Classifique corretamente os elementos em categorias apropriadas no Revit para garantir que sejam mapeados corretamente ao serem exportados para o formato IFC.
4. Controle de Elementos Não Nativos:
– Evite o uso excessivo de famílias não nativas do Revit, pois nem todas são totalmente suportadas na exportação IFC.
5. Revisão e Validação:
– Antes da exportação, revise o modelo para identificar possíveis problemas, como geometrias complexas, elementos desnecessários ou falhas na consistência dos dados.
Fonte: FreePik
6. Configurações de Exportação:
– Crie vistas 3D separadas por disciplinas (Hidráulica, Arquitetura, Estrutura) ocultando elementos indesejados através do comando de Visibilidade e Sobreposição de Gráficos. Dessa forma pode-se configurar a exportação apenas do que está visível na vista específica.
– Personalize as configurações de exportação IFC no Revit conforme necessário. Ajuste a precisão da geometria, defina unidades corretas e escolha as propriedades a serem exportadas.
Fonte: SPBIM
7. Uso de Templates IFC:
– Utilize templates IFC disponíveis para o Revit, seguindo padrões e configurações específicas para garantir a conformidade com os requisitos IFC.
8. Documentação Adequada:
– Forneça documentação clara sobre as propriedades e parâmetros usados no modelo, facilitando a interpretação dos dados por outras plataformas BIM.
Fonte: Utilizando BIM
9. Atualizações Frequentes:
– Mantenha-se atualizado com as versões mais recentes do software Revit e IFC, já que melhorias e correções são frequentemente incorporadas em atualizações.
10. Testes de Interoperabilidade:
– Realize testes de interoperabilidade com outros softwares BIM para garantir que o modelo IFC seja corretamente interpretado e mantenha a consistência nas diferentes plataformas.
Conclusão:
Seguir boas práticas ao exportar modelos IFC do Revit é essencial para garantir a eficácia da colaboração BIM e a integridade das informações. Ao adotar estas diretrizes, os profissionais podem melhorar a qualidade dos dados transferidos entre plataformas, promovendo uma comunicação mais eficiente e transparente em projetos de construção.