Como utilizar o Power B.I no BIM?

Como utilizar o Power B.I no BIM?

Como utilizar o Power B.I no BIM?

O Building Information Modeling (BIM) revolucionou a indústria da construção, proporcionando uma abordagem mais eficiente e colaborativa para o planejamento, design, construção e gerenciamento de projetos. Uma ferramenta poderosa que pode ser integrada ao BIM para análise e visualização de dados é o Microsoft Power BI. Neste artigo, exploraremos o que é e como utilizar o Power BI, como ele pode ser aplicado no contexto do BIM e os benefícios dessa combinação.

 

O que é Power BI?

O Power BI é uma suíte de ferramentas de análise de negócios desenvolvida pela Microsoft. Ele permite transformar dados brutos em informações significativas por meio de visualizações interativas e relatórios. Com uma interface amigável, o Power BI facilita a criação de painéis dinâmicos e relatórios personalizados, possibilitando uma compreensão mais profunda dos dados.

O que é Power BI?
Fonte: Power B.I

 

Integração do Power BI com BIM

  1. Conectando-se a Modelos BIM

O Power BI pode ser integrado diretamente aos modelos BIM, permitindo que os dados sejam extraídos de softwares BIM líderes, como Autodesk Revit, AutoCAD, ou Tekla Structures. Essa conexão direta facilita a importação de informações relevantes para a análise e visualização no Power BI.

Integração do Power BI com BIM
Fonte: Linkedin – Suelem

 

  1. Transformação de Dados

Após a importação, o Power BI oferece recursos avançados de transformação de dados. Isso é crucial para garantir que os dados estejam formatados de maneira adequada para análise, removendo redundâncias e preparando-os para a criação de visualizações significativas.

 

  1. Criação de Dashboards Personalizados

Uma vez que os dados foram importados e transformados, é possível criar dashboards personalizados no Power BI. Isso proporciona uma visão centralizada e acessível de todas as informações relevantes do projeto, desde o progresso da construção até o orçamento e o cronograma.

Como utilizar o Power B.I no BIM?
Fonte: A2BI


As etapas de utilização do Power BI com BIM

Ao integrar o Power BI com o BIM (Building Information Modeling), você pode obter insights valiosos a partir dos dados relacionados à construção e gerenciamento de edifícios. Aqui estão algumas etapas gerais para utilizar o Power BI no contexto do BIM:

 

  • Entendimento dos Dados BIM: Familiarize-se com os dados disponíveis no modelo BIM. Isso pode incluir informações sobre geometria, materiais, custos, prazos, entre outros.
Como utilizar o Power B.I no BIM?
Fonte: Proving Ground Apps

 

 

  • Exportação de Dados BIM: Em muitos casos, será necessário exportar os dados do modelo BIM para um formato compatível com o Power BI. Formatos comuns incluem Excel, CSV ou outros que o Power BI possa importar facilmente.

 

  • Conexão com o Power BI: Abra o Power BI Desktop e crie um novo projeto. Use a opção “Get Data” para importar os dados do modelo BIM. Selecione o formato apropriado e ajuste as configurações conforme necessário.

 

  • Transformação e Limpeza de Dados: Realize as etapas de transformação e limpeza de dados, se necessário. Isso pode incluir a remoção de duplicatas, preenchimento de valores ausentes e outras manipulações para garantir a qualidade dos dados.

 

  • Modelagem de Dados: No Power BI, crie relações entre as tabelas de dados importadas. Isso é crucial para garantir que você possa explorar os dados de maneira eficiente.
Como utilizar o Power B.I no BIM?
Fonte: Linkedin – Suelem Marques

 

  • Criação de Visualizações: Utilize as ferramentas de visualização do Power BI para criar gráficos, mapas, tabelas dinâmicas e outros elementos visuais que ajudarão na análise dos dados BIM.

 

  • Análise e Exploração: Explore os dados interativamente no Power BI. Utilize filtros, drill-downs e outras funcionalidades para extrair insights relevantes.

 

  • Publicação e Compartilhamento: Depois de criar seu painel no Power BI Desktop, publique-o no serviço Power BI online. Isso permitirá que outras pessoas na sua organização acessem e interajam com os relatórios.

 

  • Atualização Automática: Se os dados BIM estão em constante atualização, configure a atualização automática no Power BI para garantir que os relatórios permaneçam relevantes e precisos.
Automática no Power BI
Fonte: Microsoft Learn

 

Lembre-se de que a integração específica entre o Power BI e plataformas BIM pode variar dependendo dos softwares específicos em uso. Certifique-se de consultar a documentação relevante do Power BI e do software BIM que você está utilizando para obter orientações específicas.

 

Vantagens da Utilização do Power BI no BIM

 

  1. Tomada de Decisões Informadas

Ao integrar o Power BI aos modelos BIM, os stakeholders podem tomar decisões mais informadas com base em dados em tempo real. Isso reduz a incerteza e melhora a eficiência operacional.

 

  1. Análise de Desempenho

O Power BI oferece recursos avançados de análise, permitindo a avaliação do desempenho do projeto em várias métricas. Isso inclui o monitoramento do progresso da construção, identificação de potenciais atrasos e análise de custos.

 

  1. Compartilhamento Facilitado de Informações

Os relatórios e dashboards criados no Power BI podem ser facilmente compartilhados com todas as partes interessadas. Isso promove a colaboração e a transparência, essenciais para o sucesso de projetos complexos de construção.

Como utilizar o Power B.I no BIM
Fonte: VCAD – CONNECTING BIM

Conclusão
A integração do Power BI com o BIM representa um passo significativo em direção à modernização e otimização dos processos na indústria da construção. A combinação da capacidade analítica do Power BI com a riqueza de dados trazidos pelo BIM proporciona uma visão abrangente e detalhada dos projetos, resultando em melhores decisões e eficiência operacional. Ao adotar essa abordagem inovadora, as organizações podem colher os benefícios de uma gestão de projetos mais inteligente e orientada por dados.

Boas Práticas para Exportar IFC do Archicad

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Boas Práticas para Exportar IFC do Archicad


O formato Industry Foundation Classes (IFC) é uma norma internacional para a representação de informações sobre a construção e gestão de instalações ao longo de seu ciclo de vida. No contexto da modelagem de informações da construção (BIM), exportar modelos para o formato IFC tornou-se uma prática comum para facilitar a colaboração entre diferentes softwares e partes interessadas em projetos de construção. O Archicad, um software líder em modelagem BIM, oferece recursos avançados para a exportação de modelos para o formato IFC. Neste artigo, exploraremos boas práticas para otimizar o processo de exportação de IFC a partir do Archicad.

 

1. Modelo BIM Coerente

Antes de exportar para o formato IFC, é crucial garantir que o modelo BIM no Archicad esteja coerente e bem-estruturado. Isso inclui a verificação da consistência geométrica, atribuição correta de propriedades e uso adequado de objetos paramétricos. Um modelo BIM bem-preparado resultará em uma exportação IFC mais eficiente e precisa.

 

Boas práticas para exportar IFC do Archicad
Fonte: FreePik

 

2. Padronização de Nomes e Classificações

A padronização de nomes e classificações é fundamental para a interoperabilidade entre diferentes softwares. Certifique-se de que os elementos do modelo tenham nomes claros e consistentes, seguindo convenções de nomenclatura específicas. Além disso, atribuir classificações IFC padronizadas aos objetos do modelo facilita a interpretação correta dos dados durante a exportação.

3. Atribuição de Propriedades

O Archicad permite a atribuição de propriedades específicas a elementos do modelo, contribuindo para uma representação mais rica e precisa no formato IFC. Considere adicionar informações relevantes, como materiais, dimensões, e dados específicos do cliente. A precisão dessas propriedades é crucial para a utilização eficaz dos modelos IFC em outros softwares.

Boas práticas para exportar IFC do Archicad
Fonte: aecweb

4. Coordenação de Sistemas de Coordenadas

Garanta que os sistemas de coordenadas do modelo estejam corretamente configurados antes da exportação para IFC. Isso é vital para garantir a consistência espacial e a correta localização dos elementos no modelo. A coordenação adequada simplifica o processo de integração com outros modelos e a análise colaborativa.

Boas práticas para exportar IFC do Archicad
Fonte: Graphisoft

 

5. Verificação de Conformidade com Padrões IFC

Antes de exportar, verifique se o modelo está em conformidade com os padrões IFC. O Archicad possui configurações específicas para ajustar a exportação de acordo com as normas IFC relevantes. Certifique-se de selecionar a versão apropriada do padrão IFC e ajustar as configurações conforme necessário.

6. Utilização de Templates IFC Personalizados

O Archicad oferece a capacidade de criar e usar templates IFC personalizados. Isso é particularmente útil quando há requisitos específicos de interoperabilidade ou padrões exclusivos definidos pelos stakeholders do projeto. Criar e aplicar templates personalizados simplifica a exportação, garantindo a consistência nos dados exportados.

Boas práticas para exportar IFC do Archicad
Fonte: Graphisoft

Conclusão

Exportar modelos BIM para o formato IFC no Archicad é uma prática essencial para a colaboração eficiente em projetos de construção. Ao seguir as boas práticas mencionadas acima, os profissionais podem garantir uma exportação suave e uma representação precisa dos dados no formato IFC. Essas práticas não apenas facilitam a colaboração entre diferentes plataformas BIM, mas também contribuem para a integridade e a qualidade dos dados ao longo do ciclo de vida do projeto.

Boas práticas para exportar IFC do Revit

Boas Práticas para Exportar IFC do Revit

A colaboração eficiente entre diferentes softwares é essencial no ambiente de Modelagem da Informação da Construção (BIM), e a interoperabilidade é fundamental para o sucesso de projetos complexos. O formato de intercâmbio Industry Foundation Classes (IFC) é amplamente adotado para permitir a troca de informações entre plataformas BIM, e o Autodesk Revit é uma ferramenta popular para criação de modelos 3D.

A exportação adequada de modelos IFC do Revit é crucial para garantir que as informações contidas no modelo sejam transferidas de forma precisa e sem perdas. Aqui estão algumas boas práticas a serem seguidas para otimizar esse processo:

 

1. Modelagem Consistente:

   – Antes da exportação, certifique-se de que o modelo Revit esteja bem organizado e siga as melhores práticas de modelagem.

   – Verifique a consistência das geometrias, evitando sobreposições desnecessárias e elementos mal definidos.

Boas práticas para exportar IFC do Revit
Fonte: FreePik

 

2. Atribuição de Propriedades:

   – Atribua informações corretas e detalhadas às propriedades dos objetos no Revit, como materiais, dimensões e classificações.

   – Use parâmetros compartilhados para garantir consistência e padronização na atribuição de propriedades.

 

3. Categorização Adequada:

   – Classifique corretamente os elementos em categorias apropriadas no Revit para garantir que sejam mapeados corretamente ao serem exportados para o formato IFC.

 

4. Controle de Elementos Não Nativos:

   – Evite o uso excessivo de famílias não nativas do Revit, pois nem todas são totalmente suportadas na exportação IFC.

 

5. Revisão e Validação:

   – Antes da exportação, revise o modelo para identificar possíveis problemas, como geometrias complexas, elementos desnecessários ou falhas na consistência dos dados.

exportar IFC do Revit
Fonte: FreePik

 

6. Configurações de Exportação:

– Crie vistas 3D separadas por disciplinas (Hidráulica, Arquitetura, Estrutura) ocultando elementos indesejados através do comando de Visibilidade e Sobreposição de Gráficos. Dessa forma pode-se configurar a exportação apenas do que está visível na vista específica.

– Personalize as configurações de exportação IFC no Revit conforme necessário. Ajuste a precisão da geometria, defina unidades corretas e escolha as propriedades a serem exportadas.

exportar IFC
Fonte: SPBIM

 

7. Uso de Templates IFC:

   – Utilize templates IFC disponíveis para o Revit, seguindo padrões e configurações específicas para garantir a conformidade com os requisitos IFC.

 

8. Documentação Adequada:

   – Forneça documentação clara sobre as propriedades e parâmetros usados no modelo, facilitando a interpretação dos dados por outras plataformas BIM.

exportar IFC do Revit
Fonte: Utilizando BIM

9. Atualizações Frequentes:

   – Mantenha-se atualizado com as versões mais recentes do software Revit e IFC, já que melhorias e correções são frequentemente incorporadas em atualizações.

10. Testes de Interoperabilidade:

   – Realize testes de interoperabilidade com outros softwares BIM para garantir que o modelo IFC seja corretamente interpretado e mantenha a consistência nas diferentes plataformas.

 

Conclusão:

Seguir boas práticas ao exportar modelos IFC do Revit é essencial para garantir a eficácia da colaboração BIM e a integridade das informações. Ao adotar estas diretrizes, os profissionais podem melhorar a qualidade dos dados transferidos entre plataformas, promovendo uma comunicação mais eficiente e transparente em projetos de construção.

Archibus no gerenciamento de facilities

Archibus no gerenciamento de facilities

Archibus no gerenciamento de facilities

O gerenciamento eficiente de facilities é essencial para otimizar as operações de uma organização. Nesse contexto, a utilização de sistemas especializados, como o Archibus, desempenha um papel crucial na simplificação e aprimoramento desses processos. Neste artigo, exploraremos como o Archibus se tornou uma ferramenta fundamental no gerenciamento de facilities, destacando suas funcionalidades e benefícios.

 

O que é o Archibus?

O Archibus é uma plataforma integrada de gerenciamento de facilities que oferece soluções abrangentes para otimizar a utilização de espaços, gerenciar ativos, controlar manutenções e melhorar a eficiência operacional. Com uma interface intuitiva e recursos avançados, o Archibus se destaca como uma ferramenta versátil para empresas de diversos setores.

Archibus no gerenciamento de facilities
Fonte: SoftwareAdvice

 

Funcionalidades-Chave do Archibus

1. Gerenciamento de Espaços:

O Archibus permite uma visão holística do espaço disponível em uma organização, facilitando o planejamento e a alocação eficiente de recursos. Isso resulta em uma utilização otimizada de instalações e uma melhor organização do ambiente de trabalho.

 

2. Gestão de Ativos:

A plataforma oferece uma abordagem centralizada para rastrear ativos, desde equipamentos até móveis. A manutenção preventiva é simplificada, garantindo que os ativos estejam sempre em condições ideais, reduzindo custos de reparo e substituição.

 

3. Manutenção Preditiva:

Utilizando dados e análises avançadas, o Archibus permite implementar estratégias de manutenção preditiva. Isso resulta em uma redução significativa de paradas não planejadas, aumentando a confiabilidade operacional e prolongando a vida útil dos equipamentos.

Archibus no gerenciamento de facilities
Fonte: Totvs

 

4. Integração de Dados:

Uma das grandes vantagens do Archibus é sua capacidade de integração com outros sistemas empresariais. Isso possibilita uma troca eficiente de dados entre diferentes departamentos, melhorando a colaboração e a tomada de decisões baseada em informações precisas.

 

Integração com BIM: Potencializando o Gerenciamento de Facilities com Archibus e BIM

Além das funcionalidades intrínsecas de gerenciamento de facilities, o Archibus estabelece uma conexão significativa com a metodologia BIM (Building Information Modeling). Essa integração, evidenciada na ligação direta com plataformas como o Revit, acrescenta uma camada adicional de eficiência ao gerenciamento de instalações.

 

A Ligação Direta com o Revit:

O Archibus estabelece uma integração direta com o Revit, uma das principais ferramentas de modelagem BIM. Isso significa que as informações detalhadas sobre a construção, sistemas e componentes modelados no Revit podem ser sincronizadas e utilizadas no Archibus para aprimorar ainda mais o gerenciamento de facilities.

 

Experiência do Usuário Integrada:

A convergência entre Archibus e BIM proporciona uma experiência integrada que permite uma compreensão mais aprofundada de como essa união pode revolucionar a abordagem das organizações ao gerenciamento de instalações, culminando em operações mais eficientes e sustentáveis.

 

Archibus no gerenciamento de facilities
Fonte: Archibus

 

A integração entre Archibus e BIM representa um avanço significativo no gerenciamento de facilities, unindo a expertise em gestão operacional do Archibus com a riqueza de informações do BIM. Essa sinergia não apenas melhora a eficiência operacional, mas também proporciona uma compreensão mais profunda e holística do ambiente construído. Ao adotar essa abordagem integrada, as organizações estão melhor posicionadas para enfrentar os desafios do gerenciamento de instalações de maneira proativa e inovadora.

 

Benefícios do Archibus no Gerenciamento de Facilities

  • Eficiência Operacional:

Ao automatizar processos manuais e consolidar dados em uma única plataforma, o Archibus reduz a redundância e melhora a eficiência operacional, permitindo que as organizações foquem em suas principais atividades.

 

  • Economia de Custos:

A gestão proativa de ativos e a manutenção preditiva ajudam a evitar custos desnecessários, minimizando as interrupções operacionais e prolongando a vida útil dos equipamentos.

 

  • Tomada de Decisão Informada:

Com acesso a dados centralizados e relatórios personalizáveis, os gestores podem tomar decisões mais informadas. Isso contribui para estratégias mais assertivas e alinhadas com os objetivos organizacionais.

 

Archibus no gerenciamento de facilities
Fonte: Archibus

 

  • Sustentabilidade Ambiental:

A otimização no uso de espaços e recursos promovida pelo Archibus contribui para práticas mais sustentáveis, reduzindo o desperdício e minimizando o impacto ambiental das operações da empresa.

Archibus no gerenciamento de facilities
Fonte: Brasil Escola

 

Conclusão

O Archibus emerge como uma ferramenta essencial no gerenciamento de facilities, capacitando as organizações a atingirem níveis mais elevados de eficiência operacional e sustentabilidade. Ao adotar essa plataforma, as empresas podem integrar processos, otimizar recursos e tomar decisões mais estratégicas, preparando-se para os desafios do ambiente empresarial moderno. Investir no Archibus não é apenas um passo em direção à eficiência, mas também uma decisão estratégica para o sucesso a longo prazo.

NORMAS DE BIM

NORMAS DE BIM

O BIM tem sido uma força transformadora na indústria da AEC. Essa abordagem inovadora de projeto e gerenciamento de informações está ajudando a melhorar a eficiência, a qualidade e a colaboração em projetos de construção em todo o mundo. No entanto, para garantir sua eficácia e interoperabilidade, normas e diretrizes são essenciais. Neste artigo, exploraremos a importância das normas de BIM e como elas estão moldando a indústria da construção.

 

O que é uma norma BIM?

Uma norma BIM é um conjunto de diretrizes, requisitos e padrões que estabelecem as melhores práticas e a estrutura para a implementação eficaz da metodologia em projetos de construção e gerenciamento de ativos. Elas são desenvolvidas para garantir que todas as partes envolvidas em um projeto compreendam e sigam um conjunto comum de regras para criar, compartilhar e gerenciar informações em um ambiente BIM.

 

O papel das normas em um ambiente BIM

O BIM envolve a criação e o gerenciamento de modelos digitais tridimensionais que contêm informações detalhadas sobre todos os aspectos de um projeto, desde geometria até custos e especificações de materiais. Para que ele funcione de maneira eficaz, é necessário um conjunto comum de normas e diretrizes que estabeleçam padrões para a criação, compartilhamento e troca de informações entre as diversas partes envolvidas.

 

As principais normas de BIM

Existem várias normas em uso em todo o mundo, mas algumas das mais reconhecidas incluem:

ISO 19650: Gerenciamento de informações de construção e de ativos construídos – A ISO 19650 é uma norma internacional que define os princípios e requisitos para o gerenciamento de informações de construção e ativos construídos usando a metodologia BIM. Ela estabelece diretrizes para a organização e a troca de informações ao longo do ciclo de vida de um projeto.

LOD (Level of Development) e LOI (Level of Information): O LOD e o LOI são sistemas de classificação que definem o nível de detalhe e a confiabilidade das informações contidas em um modelo BIM em diferentes estágios de um projeto. Eles ajudam a garantir que todas as partes envolvidas tenham expectativas claras sobre a precisão e a integridade das informações.

COBie (Construction Operations Building Information Exchange): O COBie estabelece um formato padronizado para a entrega de informações de construção e operação em um formato eletrônico. Facilita a transição suave de informações do projeto para a operação e manutenção de edifícios e infraestruturas.

NBIMS (National BIM Standard): Os NBIMS são um conjunto de normas de BIM desenvolvidas nos Estados Unidos. Eles abordam uma ampla variedade de tópicos relacionados a metodologia, incluindo padronização de termos, troca de dados, interoperabilidade e práticas recomendadas.

 

Benefícios das normas de BIM

Interoperabilidade aprimorada: Normas claras e consistentes facilitam a troca de informações entre diferentes sistemas e plataformas BIM, garantindo que todos os envolvidos possam colaborar eficazmente.

Redução de erros e retrabalho: A padronização de processos e informações ajuda a evitar erros e retrabalho, economizando tempo e recursos.

Facilitação da colaboração: Normas de BIM promovem uma colaboração mais eficaz entre todas as partes envolvidas em um projeto, melhorando a comunicação e a coordenação.

Melhoria da qualidade: Ao estabelecer padrões de qualidade e precisão, as normas de BIM ajudam a garantir que os projetos sejam entregues com alto nível de qualidade.

Importância do BIM Mandate e PEB

A implementação de diretrizes de Modelagem da Informação da Construção (BIM) e do Plano de Execução de BIM (PEB) em empresas da indústria da construção é crucial para melhorar a eficiência, a qualidade e a colaboração no setor. Embora possa não haver uma lei consolidada que exija o uso de BIM em todos os projetos de construção, existem várias razões pelas quais as empresas devem considerar a criação de suas próprias normas internas.

 

1. Melhoria da eficiência e da produtividade:
O uso de BIM ajuda as empresas a melhorar a eficiência em todas as fases do ciclo de vida de um projeto, desde o design até a construção e operação. A padronização de processos e a adoção de diretrizes internas de BIM podem aumentar a produtividade, reduzir erros e retrabalho, e economizar tempo e recursos.

2. Qualidade e consistência:
Ao estabelecer normas internas de BIM, as empresas podem garantir que todos os membros da equipe estejam alinhados com as melhores práticas. Isso ajuda a manter a qualidade do trabalho, garantindo que todos os projetos atendam aos mesmos padrões e requisitos.

3. Facilitação da colaboração:
O BIM é uma metodologia que promove a colaboração entre todas as partes envolvidas em um projeto de construção. Ao criar diretrizes internas de BIM, as empresas podem estabelecer regras claras e protocolos de comunicação, facilitando a cooperação entre arquitetos, engenheiros, empreiteiros e outros stakeholders.

4. Redução de riscos:
A padronização de processos e a implementação de normas internas de BIM podem ajudar a reduzir os riscos associados a erros de projeto, atrasos e custos adicionais. Isso é particularmente importante em um setor como a construção, onde os custos excessivos e os atrasos podem ter impactos significativos nos resultados financeiros.

5. Preparação para o futuro:
Embora não haja uma lei mandatória relacionada ao BIM em todos os lugares, é uma tendência global que está se tornando cada vez mais prevalente. Ao estabelecer normas internas de BIM e desenvolver expertise na área, as empresas estarão mais bem preparadas para atender a futuras regulamentações e exigências do mercado.

6. Vantagem competitiva:
Empresas que adotam o BIM e estabelecem normas internas têm a oportunidade de se destacar da concorrência. Clientes que buscam projetos de alta qualidade e eficiência podem dar preferência a empresas que demonstram um compromisso com a inovação e a melhoria contínua por meio do BIM.

 

Cadernos CBIC e Caderno do Paraná

Os “Cadernos CBIC” e o “Caderno do Paraná” desempenham um papel crucial no estabelecimento de normas brasileiras para o BIM. Com sua base sólida de conhecimento prático e experiências reais da indústria da construção no Brasil, essas referências fornecem diretrizes adaptadas à realidade nacional, promovendo as melhores práticas e a padronização. Além disso, esses recursos servem como um alicerce valioso para o desenvolvimento de normas nacionais no BIM, contribuindo para a eficiência, qualidade e uniformidade na implementação dessa metodologia no setor de construção brasileiro.

Conclusão

As normas de BIM desempenham um papel fundamental na garantia da eficácia e do sucesso da implementação do BIM na indústria da construção. Elas estabelecem diretrizes claras para a criação, o compartilhamento e o gerenciamento de informações, promovendo a colaboração, a eficiência e a qualidade em todos os estágios de um projeto de construção. À medida que o BIM continua a crescer em importância, a adoção de normas sólidas se torna essencial para impulsionar a inovação e a excelência na construção civil. Portanto, a compreensão e a aplicação dessas normas são essenciais para profissionais e organizações que desejam estar na vanguarda da indústria da construção.

A influência do BIM na valorização imobiliária

A influência do BIM na valorização imobiliária

A indústria imobiliária tem passado por mudanças significativas nas últimas décadas, e uma das tendências mais notáveis é a crescente adoção do BIM. O BIM é uma abordagem que revoluciona a forma como projetos de construção são concebidos, desenvolvidos e gerenciados, e sua influência na valorização de propriedades imobiliárias é inegável. Neste artigo, exploraremos em detalhes como o BIM está impactando a valorização imobiliária e por que é uma ferramenta essencial para o sucesso no setor.

 

Entendendo o BIM

Antes de mergulharmos na relação entre o BIM e a valorização imobiliária, é fundamental compreender o que exatamente é o BIM e como funciona. O BIM é uma abordagem colaborativa que envolve a criação de modelos digitais detalhados que representam todas as informações relacionadas a um projeto de construção, desde o projeto arquitetônico até os aspectos estruturais e mecânicos. Esses modelos contêm dados precisos e atualizados, permitindo que todas as partes envolvidas no projeto tenham acesso a informações consistentes e atualizadas em tempo real.

 

Fonte: SPBIM

O que é a valorização de imóveis?

A valorização de imóveis refere-se ao aumento do valor de uma propriedade ao longo do tempo, sendo influenciada por diversos fatores. A localização desempenha um papel central nesse processo, com propriedades situadas em áreas desejáveis, como bairros seguros e bem servidos, geralmente se valorizando mais rapidamente. Além disso, a condição e manutenção desempenham um papel importante, pois imóveis bem cuidados tendem a se valorizar mais do que os negligenciados.

Outros fatores que impactam incluem a demanda no mercado, com áreas com alta procura, geralmente apresentando maior valorização. O crescimento econômico também influencia, já que regiões em crescimento com oportunidades econômicas atraem mais compradores e impulsionam os preços. Investimentos em infraestrutura, como transporte e educação, podem aumentar o valor das propriedades.

As taxas de juros desempenham um papel significativo, pois taxas mais baixas tornam o financiamento imobiliário mais acessível. Por fim, as tendências de mercado e eventos imprevisíveis podem afetar a valorização. Vale ressaltar que, embora investir em imóveis possa ser uma estratégia financeira sólida, a valorização não é garantida e pode variar dependendo da localização e das condições do mercado. Portanto, é essencial realizar uma pesquisa cuidadosa antes de tomar decisões de investimento imobiliário, compreendendo como esses fatores interagem em um mercado específico.

Fonte: Ativores Investment

Qual o papel do BIM na valorização imobiliária?

Aumento da qualidade de projeto

Uma das maneiras mais evidentes pelas quais o BIM influencia a valorização imobiliária é por meio da melhoria na qualidade do projeto. Com modelos BIM, os projetistas podem visualizar o projeto de forma mais precisa, identificar problemas antes da construção e tomar decisões mais informadas. Isso resulta em projetos que atendem às expectativas dos compradores ou locatários, evitando retrabalhos e custos extras.

Eficiência na construção e manutenção

O BIM também aprimora a eficiência na fase de construção e na subsequente manutenção de edifícios. Com modelos BIM, empreiteiros podem otimizar o planejamento da construção, evitar conflitos no canteiro de obras e melhorar a coordenação entre as equipes. Isso resulta em prazos mais curtos e custos mais baixos. Além disso, na fase de operação e manutenção, o acesso a dados precisos sobre os componentes do edifício permite uma manutenção mais eficaz e, portanto, a valorização contínua da propriedade.

Sustentabilidade

A sustentabilidade é um fator crucial na valorização imobiliária nos dias de hoje, e o BIM desempenha um papel importante nesse aspecto. Os modelos BIM facilitam a integração de estratégias de sustentabilidade desde a fase de projeto. Isso pode incluir a escolha de materiais mais ecológicos, otimização do desempenho energético e gestão eficaz dos recursos naturais. A adoção de práticas sustentáveis não apenas atrai um público mais consciente do meio ambiente, mas também pode levar a certificações que aumentam o valor de mercado de uma propriedade.

Fonte: Freepik

Tomada de decisão assertiva

O BIM fornece informações valiosas para os investidores e compradores de propriedades imobiliárias. Eles podem acessar os modelos BIM para obter uma compreensão mais profunda da estrutura e dos sistemas de um edifício, bem como das projeções de custos de operação a longo prazo. Isso facilita a tomada de decisões informadas e ajuda a justificar investimentos em propriedades que ofereçam um valor sustentável e a longo prazo.

 

Conclusão

Em um mercado imobiliário cada vez mais competitivo, a valorização de propriedades é essencial. O BIM se tornou uma ferramenta indispensável para atingir esse objetivo. Desde a melhoria na qualidade do projeto até a eficiência na construção, a sustentabilidade e a facilitação de decisões informadas, o BIM está transformando a forma como o setor imobiliário opera. Aqueles que adotam essa abordagem inovadora estão em uma posição mais vantajosa para maximizar o valor de suas propriedades e atender às crescentes demandas do mercado imobiliário atual. Portanto, não é exagero afirmar que o BIM está moldando o futuro da valorização imobiliária.

O que é Path of Construction no BIM?

O que é Path of Construction no BIM?

O Building Information Modeling revolucionou a forma como a indústria da construção projeta, constrói e gerencia edifícios e infraestruturas. Uma das características essenciais do BIM é a capacidade de criar modelos digitais 3D detalhados de um projeto, que servem como uma fonte centralizada de informações para todas as partes envolvidas no ciclo de vida do edifício. Dentro do contexto do BIM, o “Path of Construction” (caminho da construção) desempenha um papel crucial. Neste artigo, exploraremos o que é e como influencia o processo de construção.

 

O conceito básico do BIM

Antes de mergulharmos no Path of Construction, é importante entender o conceito fundamental do BIM. Ele é uma metodologia que utiliza modelos digitais tridimensionais para representar todas as informações relacionadas a um projeto. Esses modelos contêm não apenas geometria 3D, mas também informações detalhadas sobre materiais, custos, prazos, sistemas mecânicos e elétricos, entre outros. Em essência, o BIM cria um ambiente digital colaborativo que permite que todas as partes envolvidas no projeto acessem e compartilhem informações em tempo real.

 

Fonte: SPBIM

 

O Path of Construction no BIM

Também conhecido como PoC ou Construction Sequencing, é uma aplicação específica do BIM que se concentra na simulação e planejamento da sequência de construção. Ele permite que os profissionais visualizem e analisem como o projeto evoluirá ao longo do tempo, desde o início da escavação até a conclusão da obra. Isso é particularmente útil para identificar potenciais conflitos, otimizar os processos e melhorar o gerenciamento do cronograma.

 

Principais funcionalidades do Path of Construction:

As funcionalidades do PoC só atingem seu potencial máximo com o auxilío do BIM, sendo elas:

 

1. Visualização da sequência de construção: Ele permite que as equipes de projeto e construção visualizem o processo de construção passo a passo, identificando áreas de sobreposição ou interferência entre diferentes elementos da obra.

 

Fonte: Utilizando BIM

 

2. Análise de conflitos: Ao simular a sequência de construção, é possível identificar antecipadamente potenciais conflitos entre atividades ou sistemas construtivos. Isso ajuda a evitar atrasos e retrabalho.

Fonte: SPBIM

 

3. Otimização do cronograma: O PoC permite ajustar o cronograma de construção com base na análise da sequência de trabalho. Isso pode resultar em economia de tempo e recursos.

4. Tomada de decisões informadas: Com uma visão clara da sequência de construção, os tomadores de decisão podem tomar medidas proativas para mitigar riscos e melhorar a eficiência do projeto.

5. Comunicação aprimorada: O Path of Construction facilita a comunicação entre todas as partes envolvidas no projeto, incluindo arquitetos, engenheiros, empreiteiros e proprietários, promovendo uma compreensão comum do processo de construção.

Fonte: SPBIM

 

Ferramentas de software BIM para PoC

1. Navisworks: Uma plataforma de gerenciamento de projetos da Autodesk que permite a simulação de construção e a detecção de conflitos.

 

Fonte: Autodesk

 

2. Synchro: Uma ferramenta especializada em simulação de construção e planejamento de projeto.

3. BIM 4D: Uma extensão do BIM que adiciona a dimensão de tempo, permitindo a criação de modelos 4D para simulação de construção.

4. Tekla Structures: Especializado em modelagem estrutural, o Tekla também oferece recursos para simulação de sequência de construção.

 

Conclusão

O Path of Construction no BIM é uma poderosa ferramenta que revoluciona a maneira como os projetos de construção são planejados e executados. Ele oferece às equipes de construção uma visão clara e detalhada da sequência de trabalho, permitindo a identificação antecipada de conflitos e a otimização do cronograma. Como resultado, os projetos são entregues de maneira mais eficiente, dentro do prazo e do orçamento. À medida que a tecnologia BIM continua a evoluir, podemos esperar que o Path of Construction desempenhe um papel ainda mais significativo na melhoria da indústria da construção.

O que é AWP no BIM

O que é AWP no BIM: Planejamento avançado de trabalho no BIM

Nos últimos anos, a indústria da construção tem passado por uma transformação significativa, impulsionada por avanços tecnológicos. Uma das principais inovações nesse setor é o Building Information Modeling (BIM), uma metodologia que revolucionou a forma como os projetos de construção são concebidos, planejados e executados. Dentro desse contexto, o AWP (Advanced Work Packaging) emerge como uma estratégia essencial para otimizar o processo de construção em projetos BIM. Neste artigo, exploraremos o que é o AWP no BIM e como ele está mudando a indústria da construção.

 

Entendendo o BIM

Antes de nos aprofundarmos no AWP, é importante entender o que é o BIM. O Building Information Modeling é uma abordagem baseada em modelos digitais tridimensionais que integra informações detalhadas sobre todos os aspectos de um projeto de construção, desde a geometria dos elementos até as informações relacionadas aos materiais, custos e cronograma. Os modelos BIM são uma representação digital precisa de um edifício ou infraestrutura, permitindo que os profissionais da construção visualizem, analisem e colaborem de maneira eficaz ao longo de todas as fases do projeto.

Fonte: SPBIM

 

O que é AWP?

O AWP, ou Advanced Work Packaging, é uma metodologia de gestão de projetos que se concentra na organização e sequenciamento eficientes do trabalho em um projeto de construção. Essa abordagem envolve a quebra do projeto em pacotes de trabalho lógicos e gerenciáveis, com base na lógica da construção e nas dependências entre as tarefas. O objetivo principal do AWP é melhorar a produtividade, reduzir os atrasos e os custos excessivos ao garantir que o trabalho seja executado de maneira eficiente e no momento certo.

Fonte: Tutor

 

A integração do AWP com o BIM

O AWP é especialmente poderoso quando combinado com o BIM. A integração dessas duas metodologias oferece uma visão holística e altamente detalhada de todo o projeto de construção. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o AWP e o BIM trabalham juntos:

 

1. Planejamento colaborativo

O BIM fornece uma plataforma colaborativa para todas as partes envolvidas no projeto, incluindo arquitetos, engenheiros, empreiteiros e proprietários. O AWP se beneficia dessa colaboração, permitindo que as equipes trabalhem juntas para definir os pacotes de trabalho e estabelecer uma sequência de execução eficiente.

 

Fonte: SPBIM

 

2. Sequenciamento de trabalho

O BIM oferece uma representação precisa da geometria do projeto e das relações entre os elementos. Isso ajuda no desenvolvimento de um sequenciamento de trabalho preciso, que considera as dependências entre as tarefas e garante que o trabalho seja realizado na ordem certa.

 

3. Monitoramento em tempo real

Com a integração do BIM, as equipes de projeto podem monitorar o progresso da construção em tempo real. Isso permite ajustes rápidos quando ocorrem desvios do plano, minimizando atrasos e garantindo que o projeto permaneça dentro do cronograma.

 

4. Análise de impacto

O BIM também permite a análise de impacto, onde as alterações no projeto são avaliadas quanto às implicações na programação e nos custos, que seriam representam o BIM 4D e 5D, respectivamente. Isso ajuda na tomada de decisões informadas e na minimização de surpresas durante a construção.

 

Fonte: Autodesk

 

Benefícios do AWP no BIM

1. Eficiência operacional: O sequenciamento preciso e o planejamento colaborativo resultam em maior eficiência na execução do trabalho.

2. Redução de custos: A redução de retrabalho e a minimização de atrasos levam a uma economia de custos substancial.

 

Fonte: Época Negócios

 

3. Cumprimento de prazos: A combinação de AWP e BIM ajuda a manter os projetos dentro do cronograma.

4. Maior qualidade: A coordenação e a análise detalhada fornecidas pelo BIM ajudam a garantir a qualidade do trabalho.

5. Tomada de decisões informadas: As equipes podem tomar decisões baseadas em dados reais, em vez de suposições, graças ao acompanhamento em tempo real.

 

Conclusão

O AWP no BIM representa uma evolução significativa na gestão de projetos de construção. Essa abordagem combina a riqueza de informações do BIM com a eficiência do AWP para melhorar a produtividade, reduzir custos e garantir que os projetos sejam concluídos dentro do prazo e com alta qualidade. À medida que a indústria da construção continua a adotar

tecnologias avançadas, a integração do AWP com o BIM se tornará cada vez mais essencial para o sucesso de projetos de grande escala e complexidade.

BIM E A ANÁLISE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

BIM E A ANÁLISE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

A construção civil é uma das indústrias mais impactantes do mundo, responsável por uma parcela significativa do consumo global de recursos naturais e pela emissão de gases de efeito estufa. Diante dos crescentes desafios ambientais e das demandas por edificações mais sustentáveis, a tecnologia BIM tem se destacado como uma ferramenta poderosa para a concepção e análise de edifícios eficientes em termos energéticos.

 

BIM: uma revolução na construção civil

O Building Information Modeling, ou simplesmente BIM, é um processo de modelagem digital que permite a criação de representações virtuais detalhadas de edificações e infraestruturas. Essa tecnologia vai muito além do desenho tradicional em 2D, pois integra informações geométricas, funcionais e de desempenho em um modelo 3D compartilhado entre todos os envolvidos no projeto e ciclo de vida da construção.

A adoção do BIM traz diversos benefícios para a indústria da construção, incluindo uma maior eficiência no processo de projeto, redução de erros e retrabalho, melhor coordenação entre disciplinas, e aprimoramento da comunicação entre stakeholders. Além disso, o BIM também permite uma análise mais detalhada do desempenho do edifício em várias áreas, com destaque para a análise energética.

 

Fonte: BibLus

 

Análise energética em edificações

A análise energética em edificações é um componente crucial no caminho em direção à construção sustentável. Ela envolve o estudo do consumo de energia de um edifício ao longo de sua vida útil, desde o projeto conceitual até a operação e manutenção. Através da análise energética, é possível avaliar o desempenho térmico do edifício, identificar oportunidades de eficiência energética e tomar decisões informadas para reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono.

 

Fonte: POWERCONTROL

 

Integração do BIM e análise energética

Uma das maiores vantagens do BIM é a capacidade de integrar a análise energética diretamente no modelo digital da edificação. Isso significa que os profissionais podem avaliar o desempenho energético do edifício de forma contínua, desde a fase de projeto até a operação.

 

Aqui estão algumas maneiras pelas quais o BIM e a análise energética se complementam:

 

1. Modelagem detalhada: O BIM permite a criação de modelos detalhados que incluem informações sobre os materiais, sistemas HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), isolamento e aberturas. Esses detalhes são essenciais para realizar análises energéticas precisas.

2. Simulação térmica: Ferramentas de análise energética podem usar os modelos BIM para realizar simulações térmicas, calculando como o edifício reage às condições climáticas e às cargas térmicas internas. Isso ajuda a otimizar o projeto para melhor eficiência energética.

 

Fonte: ACCA SOFTWARE

 

3. Avaliação de alternativas: O BIM permite a rápida criação e avaliação de diferentes cenários de projeto. Os profissionais podem testar diferentes sistemas de iluminação, isolamento, janelas, etc., para identificar as soluções mais eficientes do ponto de vista energético.

4. Monitoramento em tempo real: Durante a fase de operação do edifício, sensores IoT (Internet das Coisas) podem ser integrados ao modelo BIM para monitorar o desempenho energético em tempo real. Isso permite ajustes para garantir que o edifício continue a funcionar de forma eficiente ao longo do tempo.

5. Certificações sustentáveis: Muitas certificações de construção sustentável, como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e BREEAM, exigem análises energéticas detalhadas como parte do processo de avaliação. O BIM facilita a coleta e a apresentação dos dados necessários para obter essas certificações.

Fonte: Estúdio BIM

 

Benefícios da integração

1. Edifícios mais eficientes: A capacidade de identificar e corrigir ineficiências no estágio inicial do projeto resulta em edifícios mais eficientes em termos energéticos.

2. Economia de custos: A redução do consumo de energia resulta em economias significativas nos custos operacionais ao longo do ciclo de vida do edifício.

3. Sustentabilidade: A construção de edifícios energeticamente eficientes contribui para a redução das emissões de carbono e para a preservação dos recursos naturais.

 

Fonte: Mais Engenharia

 

4. Cumprimento de regulamentos: A integração do BIM facilita a conformidade com regulamentações cada vez mais rigorosas relacionadas à eficiência energética.

 

Conclusão

A integração do Building Information Modeling (BIM) e da análise energética representa um avanço significativo na busca por edifícios mais sustentáveis e eficientes em termos energéticos. Essa abordagem permite que os profissionais da construção civil tomem decisões informadas desde o estágio inicial do projeto até a operação do edifício, resultando em benefícios econômicos, ambientais e sociais.

À medida que a conscientização sobre a importância da sustentabilidade na construção civil continua a crescer, o uso do BIM e da análise energética se tornará ainda mais essencial para atender às demandas de um mundo em busca de construções mais eficientes e ecologicamente responsáveis. A combinação dessas tecnologias oferece a promessa de um futuro mais verde e sustentável para a indústria da construção.

As melhores práticas para modelagem 3D no BIM

As melhores práticas para modelagem 3D no BIM

A modelagem 3D no BIM revolucionou a indústria da construção, proporcionando uma abordagem mais eficiente e precisa para o projeto, construção e gerenciamento de edifícios e infraestruturas. Através do BIM, os profissionais podem criar modelos virtuais detalhados que contêm informações úteis para todas as fases do ciclo de vida de uma construção. No entanto, para aproveitar ao máximo o potencial desta ferramenta, é fundamental seguir as melhores práticas de modelagem 3D. Neste artigo, exploraremos algumas dessas práticas essenciais.

 

1. Planejamento adequado

Antes de iniciar qualquer projeto em BIM, é crucial investir tempo em um planejamento cuidadoso. Isso inclui definir os objetivos do projeto, identificar as informações necessárias e estabelecer padrões de modelagem. Um BEP bem elaborado ajuda a garantir que todas as partes envolvidas compreendam suas responsabilidades e expectativas em relação ao modelo 3D.

 

2. Consistência na nomenclatura

Manter uma nomenclatura consistente é vital para facilitar a comunicação e o compartilhamento. Estabeleça convenções de nomenclatura claras para elementos, camadas, vistas e propriedades. Isso tornará mais fácil para toda a equipe entender e usar o modelo de forma eficaz.

 

3. Detalhamento adequado

A qualidade do modelo depende do nível de detalhamento adequado. Evite a inclusão de detalhes excessivos que possam tornar o modelo pesado e difícil de gerenciar. Em vez disso, concentre-se em representar com precisão os elementos mais relevantes para o projeto e as fases de construção subsequentes.

 

Fonte: Caderno BIM Santa Catarina

4. Uso de elementos paramétricos

 

A modelagem paramétrica é uma das principais características do BIM. Ao criar elementos paramétricos, você pode definir suas propriedades e relações com outros elementos. Isso permite que as mudanças sejam automaticamente refletidas em todo o modelo quando ocorrem alterações no design, economizando tempo e reduzindo erros.

 

5. Colaboração e coordenação

O BIM é uma abordagem colaborativa, e a modelagem 3D desempenha um papel crucial na coordenação entre disciplinas. Garanta que seu modelo seja facilmente compartilhável e interoperável com as ferramentas BIM usadas por outras equipes. Use modelos federados para verificar a colisão entre elementos de diferentes disciplinas e resolver problemas antes que eles se tornem custosos no canteiro de obras.

 

Fonte: SPBIM

 

6. Manutenção e atualização constante

Um modelo 3D no BIM não é uma entidade estática. Deve ser atualizado conforme o projeto evolui e as mudanças ocorrem. Mantenha um processo de gerenciamento de alterações eficaz e mantenha um registro de todas as revisões do modelo para garantir que ele permaneça preciso e útil ao longo do ciclo de vida do projeto.

 

7. Documentação clara e precisa

A modelagem 3D no BIM não substitui a necessidade de documentação clara e precisa. Os desenhos 2D ainda são necessários para a comunicação e a construção eficaz. Use os modelos tridimensionais como uma fonte de informações para gerar desenhos e documentação detalhada.

 

Fonte: SPBIM

 

8. Treinamento e capacitação

Investir em treinamento e capacitação para sua equipe é essencial para garantir a aplicação eficaz das melhores práticas de modelagem 3D no BIM. Manter-se atualizado com as últimas tendências e tecnologias BIM também é crucial para permanecer competitivo na indústria.

 

Fonte: Treinamento SPBIM

 

Conclusão

A modelagem 3D no BIM oferece inúmeras vantagens na indústria da construção, mas apenas quando as melhores práticas são seguidas de perto. O planejamento adequado, a consistência na nomenclatura, o detalhamento correto, o uso de elementos paramétricos e a colaboração são elementos-chave para o sucesso. Ao adotar e implementar essas práticas, os profissionais da construção podem maximizar a eficiência, a precisão e a colaboração em seus projetos BIM, resultando em edifícios e infraestruturas de maior qualidade e menor custo.