Artisan no SketchUp: Modelagem Orgânica

CAPA-MODELAGEM-ORGÂNICA-COM-ARTISAN

Modelagem Orgânica com Artisan no SketchUp

 

ARTISAN MODELAGEM ORGÂNICA NO SKETCHUP

 

Artisan é uma poderosa extensão do SketchUp. Essencial para quem deseja desenvolver e criar modelagens orgânicas, com curvas e de modo suave, comum em mobiliários, estofados, tecidos, almofadas, objetos decorativos e abstratos, plantas e pedras, topografias ou até personagens em 3D.

Baseado no seu popular Smooth & Subdivision, o Artisan é perfeito para modelar formas orgânicas e relevos de terreno. Ele possui um conjunto de ferramentas de “alterações” que permitem esculpir, suavizar, comprimir e aplicar diversas texturas da mesma maneira que você aplicaria em uma pintura.

MODELAGEM-ORGÂNICA-COM-ARTISAN-NO-SKETCHUP-IMG-1-SPBIM
FONTE: extensions.sketchup.com

 

Com o Artisan é possível aumentar ou reduzir a complexidade de polígonos em seu modelo, permitindo assim que escolhamos se ele terá mais detalhes ou não. Há também um conjunto de ferramentas de vértices que permite usar uma modelagem baseada no controle desses pontos

MODELAGEM-ORGÂNICA-COM-ARTISAN-NO-SKETCHUP-IMG-2-SPBIM
FONTE: extensions.sketchup.com

 

Ao instalar o Artisan, você encontrará um menu bem definido com basicamente quatro ferramentas. Estas são denominadas como:

  • SDS (Smooth & Subdivision);
  • Escultura;
  • Edição de Vertex;
  • Redução de polígonos.

Tendo as mesmas opções de sua versão anterior, mas conhecido apenas como plugin Smooth & Subdivision, o Artisan incorpora estas opções da mesma forma, porém com melhorias em processamento de extensão e velocidade. Através da técnica de modelar elementos em low-poly, que consiste em manter o mínimo de faces possível no alcance de um devido resultado, alcançamos uma modelagem orgânica com um arquivo mais fácil de trabalhar por ser mais leve.

ARTISAN-NO-SKETCHUP-IMG-3-SPBIM
FONTE: extensions.sketchup.com

 

Como funciona o Artisan no Sketchup 

A ferramenta funciona basicamente subdividindo a face em questão e suavizando-a em seguida. Este é um processo que pode ser repetido em até quatro interações, cada uma com um resultado mais suave e com mais polígonos.

Outra de suas funcionalidades é a Sculpt Brush, possuindo cinco modos de uso – Sculp, Inflate, Flatten, Pinch e Smooth. Você altera entre os modos através do clique com o botão direito do mouse ou da utilização da tecla TAB. Tal facilidade torna a ferramenta intuitiva, dinâmica e de fácil manuseio.

Adicionalmente encontramos um ótimo recurso chamado Brush Mirror Plane que basicamente permite que você espelhe algo modelado, garantindo total simetria no modelo.

Também encontraremos o Select Brush, ferramenta que permitirá a texturização de uma seleção de faces através do controle preciso e fácil da área de seleção, tornando algo que geralmente é complexo, como pintar uma malha subdividida e suavizada, em algo fácil e intuitivo.

ARTISAN
FONTE: extensions.sketchup.com

 

Outro conjunto de ferramentas é a adição de vértices subdividido em quatro opções – Vertex Select, Vertex Move, Vertex Rotate e Make Planar.

 Por fim, outra de suas poderosas funções é o Poly Reduce, que reduz facilmente os polígonos de uma modelagem de malha com um simples botão.

 

CONCLUSÃO:

Artisan se tornou um dos plugins para SketchUp mais populares e úteis entre seus usuários, pois permite que as limitações de modelagem do Software sejam superadas, abrangendo um mundo maior na criação de modelos, pois seu vigoroso algoritmo de subdivisão pode alcançar formas muito complexas e orgânicas com modelos relativamente leves, permitindo que o software seja usado para criação de geometrias que vão além das primitivas euclidianas do cubo, esfera e pirâmide.

SCRUM e o BIM

Método SCRUM e o BIM

 

Um dos maiores desafios no desenvolvimento de projetos para construção é sua dinâmica de constantes alterações, mudanças que são consequência de decisões do cliente ou de profissionais de disciplinas complementares, causando atrasos de entrega, retrabalho, e geralmente gerando outros problemas a serem resolvidos dentro do projeto, neste artigo iremos falar sobre o uso do SCRUM e o BIM!

Como atingir os objetivos de cada entrega, manter o projeto andando, economizando tempo e dinheiro? Essa é a pergunta que diversos gerenciadores de projetos tentam responder. São diversos os métodos buscando alcançar esse equilíbrio, um deles é o SCRUM.

Antes de compreendermos o que é o método SCRUM precisamos entender sua origem, o método SCRUM é derivado dos métodos Agile que são métodos de trabalho pensados por programadores e desenvolvedores de aplicativos, onde ao invés de  tentar prever riscos se passam a abordar os riscos como oportunidades de lucro tirando vantagem do ambiente turbulento de obras.

Sendo assim, o método SCRUM consiste em substituir a noção de que os pré requisitos de um projeto são fixos com a de que eles são dinâmicos e que aparecem no decorrer do projeto e de sua execução, com isso ele se torna adaptado para a essa situação extremamente comum onde os clientes mudam de ideia e alteram o projeto, ou quando há uma incompatibilidade entre disciplinas, além de várias outras intercorrências.

Outra característica marcante do método é a de se trabalhar em “Sprints” que basicamente consistem em esforços de curto prazo extremamente focados em atingir uma única meta e produto. Geralmente esses “Sprints” são realizados a partir de uma base de dados chamada Product Backlog (Backlog do Produto) onde se encontram todas as funcionalidades desejadas para um produto, permitindo que os responsáveis pela equipe definam bem as prioridades para atender os “Sprints”.

Fonte: SpBIM

 

Uma característica muito marcante do método SCRUM é a de se elencar prioridades para tudo que será entregue no projeto, no sentido de não perder tempo realizando correções , ajustes e desenvolvendo características que têm baixo impacto ou importância para o cliente.

Este meio de trabalhar leva a priorização de aspectos que também são muito importantes para o cliente, mas por outro lado nem todos os itens elencados no escopo do projeto serão entregues , mas isso não quer dizer que o projeto se encontrará incompleto, no momento de sua criação o Backlog de Projeto tem contido em si inúmeros itens variando entre eles de itens essenciais para o projeto, itens que são mais desejáveis , aqueles que têm menor valor estratégico e até aqueles que provavelmente não serão executados por serem específicos demais ou por outros motivos, assim no modelo SCRUM o escopo do que será entregue se torna “estimado”.

 

Fonte: SpBIM

 

É crucial para a implementação dessa metodologia associada ao BIM envolver todas as partes interessadas, o cliente, os profissionais interdisciplinares, os orçamentistas, todos serão beneficiados. O “Scrum” não é o objetivo, mas um caminho para atender às necessidades dinâmicas de uma construção economizando tempo e evitando esforços inúteis.

Estar disposto a aprender sobre a metodologia e entender que isso levará tempo é parte do processo. Monitorar constantemente o trabalho da equipe impedindo que caminhos errados sejam trilhados vai evitar muitos problemas.

 

Fonte: SpBIM

 

Sabendo de todas essas informações, podemos traçar um paralelo entre o método Scrum e o BIM aplicando ele em nossa forma de modelar , dando prioridade em elementos essenciais, realizando “Sprints” para terminar partes do projeto necessárias naquele momento, que podem ser posteriormente evoluídas se necessário.

Um bom exemplo é a extração quantitativa de nossos modelos , não precisamos detalhar com altíssimo nível de precisão todos os elementos caso não sejam essenciais, dentre outras aplicações dele em vários processos BIM assim tornando nossos projetos e modelos mais eficientes e ágeis.

Unreal e o BIM

Unreal e o BIM

 

UNREAL-E-O-BIM-HEADER

A área de visualização arquitetônica, conhecida como Archviz, tem sofrido uma das revoluções mais significativas e intensas nos últimos anos. Neste processo, encontramos uma demanda enorme pela produção de imagens realistas a partir de modelos 3D, aumentando a procura pelo acesso às ferramentas que as produzem.

Vários softwares de renderização são lançados no mercado, porém um deles tem se destacado por seu processo e resultado, o Unreal Engine desenvolvido pela Epic Games, empresa que teve início com foco predominantemente no nicho de jogos eletrônicos mas agora tem suas ferramentas usadas amplamente pela indústria da construção, o que a levou a desenvolver produtos específicos para o ArchViz e até mesmo para o desenvolvimento de projetos através do Unreal Engine, portanto, neste artigo vamos entender como esta ferramenta poderosíssima está se inserindo no mercado de Arquitetura e Urbanismo.

Unreal-e-o-BIM-IMG-1-SPBIM
Fonte: AEC Magazine

 

Um dos principais motivos do Unreal Engine ter sido adotado amplamente no mercado da construção é o fato da Epic Games ter focado na interoperabilidade de seu software com outros programas comumente utilizados na arquitetura, principalmente programas BIM por podermos exportar modelos 3D em diversos formatos com informações embutidas neles.

Neste processo, a Epic Games desenvolve e lança o Datasmith, um plug-in capaz de importar e exportar arquivos entre o Unreal Engine e os principais softwares BIM que já conhecemos, preservando informações, incluindo materiais, termo resistência e outras características sem perda de informações e com possibilidade de atualizações.

Unreal-e-o-BIM-IMG-2-SPBIM
Fonte : UNREAL ENGINE

 

Uma das principais funcionalidades do sistema BIM é a capacidade de colaboração de uma equipe no mesmo projeto através da criação de um modelo central no qual vários projetistas podem trabalhar simultaneamente com atualizações instantâneas. O Unreal Engine avança nesta direção dando também a possibilidade de uma equipe trabalhar na visualização de cenas discutindo e alterando a mesma. A equipe de produção da série Game of Thrones utilizou o software da Epic Games para desenvolver suas cenas que exigiam complexidade de modelagem através de uma grande equipe.

Há a possibilidade de imersão nos modelos 3D através de óculos VR, possibilitando a visualização de um modelo 1:1 com admissão de alterações em tempo real que também renovam as informações no modelo BIM. Um famoso escritório que utiliza a ferramenta desta maneira é o Zaha Hadid Architects, que aplica este método em todos seus projetos, o que é extremamente útil, pois a inserção no ambiente em escala real de forma realista nos abre a possibilidade de vermos e corrigirmos erros que não seriam percebidos com o uso de outras ferramentas.

Unreal-e-o-BIM-IMG-3-SPBIM
Fonte : Zaha Hadid Architects

 

Outra curiosidade pouco conhecida é que a Epic Games também é desenvolvedora do Twinmotion, tendo sido este uma derivação do Unreal Engine com maior facilidade de aprendizado e uso mas também com poderosas ferramentas. Logo, a Unreal Engine é como se fosse um Twinmotion em esteróides, com super potência, funcionalidades e liberdade criativa, capaz de produzir cenas incríveis com domínio na alteração de mínimos detalhes

Unreal-e-o-BIM-IMG-4-SPBIM
Fonte: Archdaily

 

Uma das principais funcionalidades do sistema BIM é a capacidade de colaboração de uma equipe no mesmo projeto através da criação de um modelo central no qual vários projetistas podem trabalhar simultaneamente com atualizações instantâneas. O Unreal Engine avança nesta direção dando também a possibilidade de uma equipe trabalhar na visualização de cenas discutindo e alterando a mesma. A equipe de produção da série Game of Thrones utilizou o software da Epic Games para desenvolver suas cenas que exigiam complexidade de modelagem através de uma grande equipe.

Unreal-e-o-BIM-IMG-5-SPBIM
Fonte : Unreal Engine

 

Conclusão

Concluímos que o Unreal Engine é uma grande ferramenta com um futuro promissor em sua relação com o BIM e toda a indústria de arquitetura e urbanismo, sendo explorado por diversos escritórios tanto pela sua capacidade gráfica quanto pelo seu auxílio criativo no desenvolvimento de projetos.

TOP 5 MELHORES SOFTWARES DE PAISAGISMO NO BIM

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-SPBIM

TOP 5 MELHORES SOFTWARES DE PAISAGISMO NO BIM

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-SPBIM

Com a difusão do Building Information Modeling (BIM), e a variedade de opções de softwares de modelagem, é comum ver profissionais em dúvida quanto a melhor opção de ferramenta para cada disciplina de acordo com a demanda específica e quais são as vantagens de acordo com a finalidade de cada projeto. Pensando nisso, separamos um TOP 5 melhores softwares de paisagismo no BIM.

 

1. EDIFICIUS LAND

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-IMG-1-SPBIM
Fonte: ACCA Software

 

O Edicius Land é a principal ferramenta BIM dedicada a paisagismo e jardinagem de modo geral, desenvolvido pela ACCA Software. Com ele é possível desenvolver projetos de pequena, média e grande escala, utilizando o recurso BIM de visualização 2D e 3D simultâneos, modelagem simplificada de terreno com base em levantamentos topográfico ou dados diretamente do Google Maps, utilização de acervo BIM amplo e a possibilidade de importação de vegetação e objetos de outras  ferramentas como Blender, Sketchup, 3DS Max e etc..

Também permite o trabalho integrado com outras ferramentas BIM através de arquivos em .IFC. Com ele é possível a extração de quantitativo e planilhas orçamentárias, incluindo de movimentação de terra, de forma automatizada 100% integrada com o modelo 3D, bem como a inserção de nuvem de pontos para modelagem.

Outra vantagem significativa é a possibilidade de renderização de projetos em tempo real, garantindo apresentações mais claras do resultado final do projeto após a execução, permitindo ainda a navegação em realidade aumentada através do VRiBIM.

TOP 5 MELHORES SOFTWARES PARA PAISAGISMO NO BIM IMG 1-2 SPBIM
Fonte: ACCA Software

 

2. VECTORWORKS LANDMARK

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-IMG-2-SPBIM
Fonte: Vectorworks

 

O VectorWorks foi desenvolvido inicialmente como base na metodologia CAD, porém com o avanço tecnológico passou a utilizar o BIM em seu sistema. A partir disso a ferramenta vem se aperfeiçoando para atender melhor seus usuários, criando interfaces específicas para cada necessidade. Por isso o VectorWorks Landmark foi desenvolvido com uma interface voltada para projetos paisagísticos, de pequena, média e grande escala, usufruindo de todos os benefícios da metodologia BIM, estando presente desde o planejamento macro de uma região até o desenvolvimento de modelos personalizados, especificação de espécies, análise de projetos de terraplanagem, drenagem, e parâmetros de sustentabilidade, gerando tabelas quantitativas e orçamentárias e gráficos para documentação.

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-IMG-3-SPBIM
National 9/11 Memorial em Nova York / Fonte: Vectorworks

 

Nele é possível trabalhar com nuvem de pontos, e fotometria, proporcionando um projeto com alta precisão, e navegável em VRiBIM, realidade aumentada. Contendo ferramentas de modelagem de pisos através das referências de nível de levantamentos topográficos e nuvem de pontos.

Além disso, permite utilizar toda a vantagem do trabalho simultâneo em BIM, para atualizações e correções de diversos profissionais, sendo também diretamente compatível com outras ferramentas BIM, admitindo importação de objetos, exportando e importando em .IFC, e contendo informações de georreferenciamento, sendo assim, um programa indispensável em nosso top de melhores softwares de paisagismo no bim!

 

3. ARCHICAD

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-IMG-4-SPBIM
FONTE: APUSGEO

O Archicad é outra ferramenta BIM em ascensão, seu foco é no desenvolvimento de projetos arquitetônicos, mas muitos profissionais de paisagismo optam pela ferramenta pela sua facilidade de aprendizado, operabilidade em modelos de grande escala, possibilidade de importação de objetos do Sketchup, garantindo então maior agilidade e diversidade no desenvolvimento de projetos. Como toda ferramenta BIM, com ele é possível elaborar projetos em 3D que geram automaticamente vistas de documentação, plantas, cortes, elevações, assim como os quantitativos simultâneos com base na modelagem através de planilhas, facilitando a especificação e a orçamentação do projeto como um todo.

No software se pode trabalhar com nuvem de pontos, fotometria, e importar projetos de todas as disciplinas, compatibilizados por georeferenciamento, ou compartilhamento de coordenadas, possibilitando alta precisão. E ainda há como otimizar a modelagem através de plugins.

 

4. REVIT

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-REVIT-SPBIM
Fonte: Ascent Blog

 

O Revit é a ferramenta BIM mais utilizada no cenário atual para os mais variados segmentos, estrutura, instalações,  arquitetura, interiores e inclusive paisagismo. Trata-se de um software desenvolvido para a construção civil de modo geral, garantindo assim a ampla utilização por disciplinas diferentes, tendo toda a integração do modelo BIM com planilhas automatizadas, extração de quantitativos, visualização 2D e 3D simultâneas.

Por tratar-se de uma ferramenta que não é focada no segmento de paisagismo, é indicado entender as reais necessidades projetuais de cada escritórios e traduzir para a ferramenta, através de um implantação personalizada e focada na metodologia de trabalho interna. Seu acervo de objetos de vegetação é limitado, porém é possível desenvolver suas próprias famílias em Revit, garantindo então um projeto personalizado além de permitir a utilização em objetos em formato IFC. Conta também com renderização em tempo real e a possibilidade de exportação em PDF, DWG e IFC.

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-IMG-6-SPBIM
Fonte: Autodesk University

 

Além de permitir a modelagem através de nuvem de pontos, fotometria, e a compatibilização de todas as disciplinas por georreferenciamento. Tudo isso ainda pode ser otimizado através de plugins compatíveis com o software.

 

5. SKETCHUP

 

SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-IMG-7-SPBIM-SKETCHUP
Fonte: EVELIN L./3DWAREHOUSE

 

A ferramenta Sketchup é uma das mais utilizadas por arquitetos e designers, pela sua praticidade na modelagem e interface intuitiva, trata-se de uma ferramenta que atua entre as duas metodologias presentes no mercado o tradicional CAD e o BIM, suas funcionalidades não são tão automatizadas como nas ferramentas anteriormente citadas, mas com ela é possível exportar projetos em IFC (um dos critérios para ser considerado um software BIM), além de ter simultaneidade na visualização de vistas 2D e 3D. Também é possível inserir informações como fornecedores, custo e outros no objetos, facilitando o orçamento. A ferramenta também permite upgrades com a utilização de plugins para potencializar a ferramenta.

 

CONCLUSÃO

Nós da SPBIM, acreditamos que a migração do CAD para o BIM é muito importante para quem busca eficácia, qualidade e destaque no mercado, por isso a utilização de uma dessas ferramentas torna-se um grande aliado para o desenvolvimento de projetos de paisagismo, facilitando o trabalho dos projetistas, inibindo erros, e permitindo a ampla comunicação entre as disciplinas pertinentes a cada projeto.

 

Novidades do ARCHICAD 26! Vale apena atualizar?

Archicad 26

Novidades do ARCHICAD 26! Vale apena atualizar?

 

Archicad 26

 

O Archicad 26 já está disponível para uso e com isso trouxemos uma lista com todas as novidades dessa nova atualização para os usuários, continue lendo o artigo para ver o que mudou e se vale apena atualizar!

 

I. Melhora na organização dos atributos.

Como um bom software de BIM, o archicad nessa atualização foi introduzida a opção de criação de uma nova paleta, a paleta de atributos. A partir dela é possível acessar as ferramentas do Gestor de Atributos de maneira mais rápida e visual.

Fora a introdução dessa nova paleta, foi incrementada a opção de criação de pastas para a melhor organização desses atributos no Archicad, podendo separar as camadas de trabalho por temáticas e assuntos específicos. Além disso, junto com a opção de pastas, foi inserida uma barra de pesquisa, possibilitando a pesquisa de um elemento, sem ter a necessidade de rolar a tela para procurá-lo, tornando a navegação mais rápida e prática.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

II. Aperfeiçoamento na organização do navegador

Assim como nas configurações de atributos, também foi inserida uma barra de busca no navegador de projetos, dando maior facilidade para encontrar as vistas desejadas, tornando novamente o fluxo de trabalho mais simples e rápido.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

III. Sobreposição de superfícies na ferramenta de abertura

Essa atualização permite criar uma sobreposição de superfície nas bordas da abertura. Exemplo: na criação de um nicho na parede, é possível agora escolher qual será a superfície interna da parede desse recorte. Nas versões anteriores isso não era possível, fazendo com que as faces do recorte possuíssem a mesma superfície da parede. Com isso, a documentação de aberturas foi otimizada, melhorando o processo até em projetos mais complicados.

Novidades Archicad 26
Fonte: Atuais opções de edição de abertura na versão 25. Imagem SPBIM.

 

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

IV. Importação de múltiplas páginas de um arquivo PDF

O Archicad 26 vem com a função de importar mais de uma página de um arquivo PDF. Ao importar existe a opção de selecionar múltiplas páginas e importá-las juntas no arquivo.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

V. LIBRARY PART MAKER

A extensão Library Part Maker agora vem inclusa com o Archicad 26 para assinantes da Graphisoft Forward e SSA. Essa é uma ferramenta que permite a criação de objetos GDL paramétricos sem a necessidade da utilização de códigos, dando maior liberdade para seus usuários.

 

VI. Maior customização dos objetos de armários de cozinha

Na versão 25 do Archicad, já haviam sido introduzidas grandes personalizações das bancadas, e na versão 26 elas foram mais exploradas, dando ainda mais liberdade de detalhamento desses objetos. Alguns exemplos são a moldura dos armários e gavetas e a opção de visualização de linhas de abertura de mobiliários a partir da OVM.

 

VII. Melhoria no comportamento da ferramenta de circunferências

Agora podemos fazer um deslocamento de círculos e elipses com cópia. Ao selecionar a forma desejada e selecionar a opção de alongamento é possível apertar “Ctrl” será criada a cópia alongada do arco inicial.

 

VIII. Melhoria na ferramenta COTA DE NÍVEL

A ferramenta está mais inteligente, podendo inserir múltiplas linhas de informação. Isso se torna interessante para a execução de cotas automáticas de Nível Acabado e Nível Osso, por exemplo.

 

IX. Otimização da ferramenta de sobreposição gráfica

Foi acrescentado um botão de criação de regra ao lado da opção das regras existentes, não precisando rolar a aba para chegar na opção “Criar Nova Regra”.

 

X. Aumento nas opções de textos de preenchimento automático.

XI. Aumento do catálogo de superfícies

 

ATUALIZAÇÕES REFERENTES AO TRABALHO CONJUNTO DE DIVERSOS PROFISSIONAIS, COMO:

 

XII. Maior precisão de elementos multisegmentados

Elementos como Vigas e Pilares possuem maior precisão no cálculo e na representação analítica.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

XIII. Aprimoramento do tradutor SAF

XIV. Cálculo de cargas acidentais automático

XV. Aumento da capacidade e melhorias na segurança do BIMCLOUD

XVI. Relatórios de sustentabilidade, com cálculos mais precisos sobre os gastos de energia do projeto

 

 

VEREDITO SPBIM:

De um modo geral, essa nova versão do Archicad é focada no aprimoramento. É notável a melhoria de navegação, organização de atributos, facilitação da utilização de ferramentas e melhor colaboração entre disciplinas de projeto. Visando uma otimização do fluxo de trabalho, tornando o processo mais rápido e prático.

Porém, como essa versão não vem com nenhuma grande atualização, como a criação de alguma nova ferramenta, surgiu o questionamento sobre as vantagens na migração das versões anteriores para o Archicad 26. Algumas reclamações dizem que essa versão é muito próxima a sua anterior, outras o comparam com os programas rivais como o Sketchup ou o Revit por exemplo onde as suas atualizações também trouxeram algumas melhorias, porém todos de maneira muito leve e não tão impactantes, geralmente é perceptível um avanço entre versões a cada 2 anos.

O lançamento do Archicad 26 criou essa divisão entre os usuários que gostaram das ferramentas de busca e organização e os que acham que essa não houve uma mudança grande o suficiente para merecer uma versão nova. Todo caso nós da SPBIM sempre alertamos a importância da constante atualização dos software para estar à frente da concorrência no mercado e de fato sempre obter a ferramenta mais moderna e atualizada possível, porém sabemos que é necessário realizar um investimento anual para isso.  Esse é um resumo das atualizações, e então, vale a pena a migração para o Archicad 26?

Como CONFIGURAR LOTES no INFRAWORKS?

Como CONFIGURAR LOTES no INFRAWORKS?

 

O Infraworks é um software que permite gerar modelos 3D dando a liberdade de criar propostas de infraestrutura muito rapidamente, sendo concebido pela Autodesk para o setor de insfraestrutura urbana como um todo. Pertencendo a metodologia BIM, o Infraworks é mais utilizado nas fases de Planejamento e Concepção de Projeto. Este software é uma grande ferramenta para ajudar nos fluxos de trabalho BIM, permite opções de trabalho colaborativo em nuvem, automatizando os processos e colaboração com outras plataformas. Neste tutorial iremos mostrar de forma fácil e rápida como configurar lotes no infraworks, veja a seguir:

 

1.0. Importe o arquivo desejado

Depois de importado vamos clicar com o botão direito e clicar em configurar. Em Sistema de coordenadas selecione a UTM e clique em Fechar & Atualizar.

 

2.0. Configuração de exibição

Para configurar a exibição dele, vamos clicar em Paleta de Estilos.

 

3.0. Edição de estilo

Na janela que abriu, clique na aba Cobertura e no “mais” em Edição de estilo

 

4.0. Estilo do aterro

Na janela de edição que abriu vamos clicar para editar o Estilo do aterro

Como configurar lotes no infraworksspbim
Fonte: Autoria SPBIM

 

5.0. Aba Material

Na aba material, escolha Land Cover e escolha um material de sua escolha

 

6.0. Estilo do contorno

Da mesma forma faremos com Estilo do contorno. Nesse estilo é recomendável que se escolha uma cor sólida. Em largura do traçado mantenha como 0,25 metros.

Como configurar lotes no infraworksspbim
Fonte: Autoria SPBIM

 

7.0. Renomeie como LOTES

 

8.0. Estilo Criado

Clique em cima de um dos Lotes e em Estilo manual, clique em Mais estilos e clique no estilo criado.

 

9.0. Estilo dos LOTES

Clicando em vários lotes com o auxílio do Ctrl permite mudar o estilo de vários lotes ao mesmo tempo.

 

Gostou conteúdo? Assine a nossa NEWSLETTER para ser avisado sempre que sair um novo tutorial!

Curta nossa página no FACEBOOK e siga a gente no INSTAGRAM para ficar por dentro de todas as nossas novidades ?

 

ARTIGOS RECOMENDADOS

O que é o INFRAWORKS? 

 

Como usar o TRUVIEW?

capa

Como usar o TRUVIEW?

 

Aprenda neste tutorial como usar o TRUVIEW de forma fácil e prática, veja a seguir:

1.0. Instalação

Instale o aplicativo TruView da Leica.

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

2.0. Inicie o aplicativo

Abra o aplicativo Truview após a instalações

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

3.0. Abra o arquivo

Abra o formato .LGS das nuvens do projeto

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

4.0. Escolha o .lgs

Basta escolher o .lgs e apertar no check

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

5.0. De um duplo clique para visualiza-lo em 360

A seguir aparecerá a planta com a localização dos pontos em vermelho indicando o ponto levantado, basta dar um duplo clique para visualiza-lo em 360

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

6.0. Para medir na imagem

Use o cursos do mouse para girar como em uma imagem 360º, você poderá utilizar a Measure Distance (M) para medir na imagem clicando em 2 pontos na imagem:

como usar o truview tutorial spbim imagem
Fonte: SPBIM | Arquitetura Digital

 

Gostou conteúdo? Assine a nossa NEWSLETTER para ser avisado sempre que sair um novo tutorial!

Curta nossa página no FACEBOOK e siga a gente no INSTAGRAM para ficar por dentro de todas as nossas novidades ?

 

Acesse os links abaixo para saber mais sobre NUVEM DE PONTOS:

ARTIGO: O que é NUVEM DE PONTOS?

VÍDEO: Como importar NUVEM DE PONTOS no REVIT?

 

Como CRIAR PILARES ESTRUTURAIS no Revit?

o-criar-pilares-estruturais-no-revit

Como CRIAR PILARES ESTRUTURAIS no Revit?

Revit é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa norte americana “Autodesk”, proprietária do AutoCAD (CAD) software bidimensional mais utilizado no mundo, porém o Revit está totalmente relacionado a construção e no desenvolvimento de um modelo virtual tridimensional (3D) com informações paramétricas dos elementos construtivos, ou seja, é uma plataforma para construção virtual (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) onde é utilizado principalmente em planejamento, projeto, construção e gerenciamento. Neste tutorial iremos te mostrar Como CRIAR PILARES ESTRUTURAIS no Revit, veja abaixo:

INTRODUÇÃO:

Para inserir pilares em seu projeto, você pode utilizar a ferramenta Pilar Estrutural, que infelizmente sofre um pequeno erro de tradução e que iremos abordar em nosso tutorial, para que você possa ter o total domínio da ferramenta e não fazer confusões no momento de sua modelagem.

CONCLUSÃO:

Com o passo a passo abordado nesse tutorial, você está totalmente capacitado para inserir pilares em seus projetos, pois tem o conhecimento de todas as configurações de criação e sabe qual a ferramenta correta a ser utilizada.

1.0. Vá na guia “Arquitetura” ou “Estrutura”

Como algumas outras ferramentas, a ferramenta para a inserção de pilares, se encontra tanto na guia Arquitetura, quanto na guia Estrutura.

Fonte: SPBim

2.0. Vá no Campo “Construir” na guia “Arquitetura”

Nesse passo iremos abordar o erro de tradução que foi comentado na introdução. Na guia Arquitetura, você pode encontrar, no campo Construir, a ferramenta Coluna, e aqui que devemos ter atenção, pois ao clicar em Coluna, ele te leva à ferramenta Pilar estrutural (CL), porém, ao clicar na seta ao lado, aparecem as opções Pilar estrutural (CL) e Coluna: arquitetônica, e muitos usuários confundem, pois Pilar estrutural (CL) é de fato o elemento estrutural (que iremos utilizar), enquanto a Coluna: arquitetônica é para criar colunas sem funções estruturais.

Fonte: SPBim

3.0. Vá na guia “Estrutura”

Na guia Estrutura, você também encontrará a ferramenta Coluna, porém, na guia estrutura, não é fornecida a opção Coluna: arquitetônica, somente o Pilar estrutural, o que é mais seguro para executar a ferramenta, para não gerar dúvidas.

Fonte: SPBim

4.0. Após clicar em “Pilar Estrutural”

Você, após clicar na ferramenta Pilar estrutural, poderá escolher a tipologia do pilar a ser usado, em propriedades, clicando na faixa.

Fonte: SpBim

5.0. Na ferramenta “Carregar Família” você poderá carregar uma nova

Não encontrando a família que deseja para o seu pilar, você pode carregar uma de sua preferência, na ferramenta Carregar família. Nesse guia iremos carregar a família Concreto-Retangular-Coluna, uma família que já vem na pasta de biblioteca do Revit.

Fonte: SPBim

 

6.0. Antes de colocar o Pilar

Na primeira configuração, antes da colocação do pilar, o Revit pergunta se você gostaria de ter a opção de rotacionar o seu pilar após a colocação. Geralmente, deixamos essa opção desmarcada, pois o Revit fornecesse a opção de rotacionar qualquer elemento, antes de sua inserção, através do espaço do teclado.

pilares-imagem-6
Fonte: SPBim

7.0. Escolha como será a construção

Nessa opção, você conseguirá escolher como será a construção de seu pilar. Se você optar pela opção Profundidade, seu pilar será construído a partir do nível em que você está para o nível inferior, ou para a profundidade que você der. Caso você opte, pela opção Altura, seu pilar partirá do nível em que você se encontra e irá para o nível superior, ou para a altura determinada por você.

Fonte: SPBim

8.0. Escolha o limite do pilar

Nessa opção, você poderá escolher o limite do seu pilar. No caso do exemplo, escolhemos a opção de construção relativo à altura, portanto podemos escolher níveis superiores, ou também optar pela opção Não Conectado e inserir a altura final do pilar ao lado onde, está escrito 2,5000m.

pilares imagem
Fonte: SPBim

9.0. Insira o Pilar

Para inserir o pilar no modelo, basta dar um clique no área de projeto, onde você deseja que seu pilar seja colocado. Caso coloque em uma posição que não gostaria, fique tranquilo, você consegue alterar posteriormente, tanto sua altura quanto sua posição.

pilares imagem
Fonte: SPBim

10.0. Outra forma, mais avançada, é inserir os pilares seguindo os encontros dos eixos, através da ferramenta Nos eixos.

pilares imagem
Fonte: SPBim

11.0. Após entrar na ferramenta

Após entrar na ferramenta, o Revit está a espera de que você selecione os eixos onde deseja inserir os pilares em suas intersecções. No seu canto inferior esquerdo, o Revit mostra o que espera de você.

pilares imagem
Fonte: SPBim

12.0. Depois de selecionar os Eixos

Ao selecionar os eixos desejado, o Revit mostra uma prévia de onde os pilares serão inseridos, para confirmar a posição, basta clicar em concluir, encontrado na parte superior direita da tela.

pilares imagem
Fonte: SPBim
pilares imagem
Fonte: SPBim

 

pilares imagem
Fonte: SPBim
pilares imagem
Fonte: SpBIM
pilares de imagem
Fonte: SPBim

Gostou conteúdo? Assine a nossa NEWSLETTER para ser avisado sempre que sair um novo tutorial!

Curta nossa página no FACEBOOK e siga a gente no INSTAGRAM para ficar por dentro de todas as nossas novidades ?

 

ARTIGOS RECOMENDADOS

Revit: Tudo o que você precisa saber

Os 10 melhores add-ins para Revit

TUTORIAIS RECOMENDADOS

Como CRIAR EIXOS no Revit?

Como CRIAR MATERIAIS no Revit?

Como CRIAR MASSAS no Revit?

como criar massas no revit

Como CRIAR MASSAS no Revit?

Revit é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa norte americana “Autodesk”, proprietária do AutoCAD (CAD) software bidimensional mais utilizado no mundo, porém o Revit está totalmente relacionado a construção e no desenvolvimento de um modelo virtual tridimensional (3D) com informações paramétricas dos elementos construtivos, ou seja, é uma plataforma para construção virtual (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) onde é utilizado principalmente em planejamento, projeto, construção e gerenciamento. Neste tutorial iremos te mostrar Como CRIAR MASSAS no Revit, veja abaixo:

INTRODUÇÃO:

Como dito no tutorial sobre Linha de detalhe, você pode, primeiramente criá-las, para funcionarem como referências para você e depois utilizar a ferramenta desejada. Sendo assim, será a dinâmica desse tutorial, já iniciado de um perímetro criado através das Linhas de detalhe. As Massas são usualmente utilizadas para expressarem a volumetria de um projeto, antes de sua concepção, para guiar reuniões e decisões, para que assim seja possível a determinação de ambientes, dimensões, localizações, e assim depois se inicie a modelagem.

CONCLUSÃO:

Com as Massas você consegue ter uma visualização prévia do seu projeto, antes de inicia-lo de fato, assim permitindo que sua análise volumétrica já antecipe possíveis problemas, antes de surgirem.

1.0. Com base na Linha de detalhe, feita para ter ser referência, você pode iniciar a criação de sua massa.

Fonte: SpBim

2.0. Para você iniciar a Massa, primeira você terá que entrar na guia Massa e terreno.

massas imagem
massas imagem

3.0. Altere “Mostrar massa por configuração de vista” para “Mostrar formas e pisos da massa”

Antes de entrar na ferramenta de criação da massa, um bom costume, é alterar essa opção Mostrar massa por configuração de vista para Mostrar formas e pisos da massa, porque assim, quando você criar sua massa, ela ficará visível, independente da vista.

massas imagem
Fonte: SpBim

4.0. Clique em “Massa no local”

Para criar as massas para o estudo preliminar, você deve clicar na ferramenta Massa no local, no campo Massa conceitual.

massas imagem
Fonte: SpBim

5.0. Renomeie a Massa

Ao clicar na ferramenta Massa no local, o Revit irá perguntar a você o nome que deve dar a massa que será produzida, iremos colocar como Térreo.

massas imagem
Fonte: SpBim

6.0. Entrando na ferramenta, o Revit altera suas guias principais para as guias que podem ser utilizadas durante o uso da criação das Massas

massas imagem
Fonte: SpBim

7.0. Utilize a ferramenta de desenho “Selecionar linhas”

Para você iniciar o desenho da massa, você escolhe a ferramenta que utilizará para desenhar seu perímetro, nesse caso, como já possuímos o perímetro, pois desenhamos através das linhas de detalhe, podemos utilizar a ferramenta de desenho Selecionar linhas.

massas imagem
Fonte: SpBim

8.0. Crie as linhas

Com a ferramenta de Selecionar linhas, podemos criar as linhas facilmente, apenas clicando sobre as linhas já criadas. Este retângulo azul no Revit, serve para representar o plano em que a Massa está sendo criada.

massas imagem
Fonte: SpBim

9.0. Não tranque os cadeados

Após você clicar em cada uma das linhas, apareceram cadeados, que nada mais é que o programa perguntando à você, se deseja deixar a linha da massa “presa” à linha de detalhe, caso a linha de detalhe seja movida, a massa também terá sua borda movimentada. Nesse caso não iremos trancar os cadeados.

massas imagem
Fonte: SpBim

10.0. Seleciona as linhas criadas

Após você efetuar os desenhos do perímetro da massa, selecione todas as linhas criadas, depois clique na ferramenta Criar Forma  e dentro de suas opções, você irá escolher a Forma sólida.

massas imagem
Fonte: SpBim

11.0. Ative o “Estilo Visual”

Ao clicar em Forma sólida, sua massa já é criada e pode ser visualizada tanto em 2D como em 3D. Caso não esteja vendo a massa de forma colorida, lembre-se de ativar o Estilo Visual: Cores Consistentes.

massas imagem
Fonte: SpBim

12.0. Determine a altura

Para determinar a altura da massa, você deve ir em uma vista de Elevação. Estando na vista de elevação, você irá alinhar o topo da massa ao nível que você deseja que seja seu topo. Nesse caso, iremos alinhar ao Nível 2.

massas imagem
Fonte: SpBim

13.0. A ferramenta Alinhar (AL) pode ser encontrada na guia Modificar ou pelo seu atalho.

massas imagem
Fonte: SpBim

14.0. Para utilizar a ferramenta Alinhar, você deve seguir os seguintes passos após clicar nela:

  • Clicar para onde você deseja ir, sua referência.
  • Depois clicar no elemento/extremidade que deseja “levar” até sua referência.
  • Por fim, surgirá o cadeado, com o mesmo intuito de antes, porém como alinhamos à um nível, usualmente, trancamos o cadeado, pois, caso os níveis se alterem, a massa irá acompanha-los.
  • Para finalizar a ferramenta, basta clicar ESC duas vezes.
massas imagem
Fonte: SpBim

15.0. Altere o Material

Para alterar o Material da massa, basta clicar em uma de suas extremidades, porque assim aparecerá seu material nas Propriedades. Para entrar no Navegador de materiais, você deve clicar nos três pontinhos na direita da linha Material. Mas isso será abordado mais afundo no próximo tutorial.

massas imagem
Fonte: SpBim

16.0. Para finalizar a massa, basta ir na guia Modificar, e clicar na opção Concluir Massa.

massas imagem
Fonte: SpBim

OBS: Lembrando que não é necessário criar linhas de detalhe antes de iniciar-se a criação de massas, utilizamos esse método para mostrar que podemos usar elas como referências, mas você também pode criar as massas diretamente a partir do Passo 2.

massas imagem
Fonte: SpBim
massas imagem
Fonte: SpBim
massas imagem
Fonte: SpBim
massas imagem
Fonte: SpBim
massas imagem
Fonte: SpBim
massas imagem
Fonte: SpBim

Gostou conteúdo? Assine a nossa NEWSLETTER para ser avisado sempre que sair um novo tutorial!

Curta nossa página no FACEBOOK e siga a gente no INSTAGRAM para ficar por dentro de todas as nossas novidades ?

 

ARTIGOS RECOMENDADOS

Revit: Tudo o que você precisa saber

Os 10 melhores add-ins para Revit

TUTORIAIS RECOMENDADOS

Como CRIAR NÍVEIS no Revit?

Como ALTERAR AS UNIDADES no Revit?

Como CRIAR NÍVEIS no Revit?

como criar niveis no revit

Como CRIAR NÍVEIS no Revit?

Revit é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa norte americana “Autodesk”, proprietária do AutoCAD (CAD) software bidimensional mais utilizado no mundo, porém o Revit está totalmente relacionado a construção e no desenvolvimento de um modelo virtual tridimensional (3D) com informações paramétricas dos elementos construtivos, ou seja, é uma plataforma para construção virtual (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) onde é utilizado principalmente em planejamento, projeto, construção e gerenciamento. Neste tutorial iremos te mostrar Como CRIAR NÍVEIS no Revit, veja abaixo:

INTRODUÇÃO:

Dentro de qualquer software BIM, os Níveis são extrema importância para a modelagem, portanto, não seria diferente no Revit. Todos os elementos devem possuir suas restrições de dimensões, as quais, geralmente, estão vinculadas com os níveis do projeto. Por exemplo, para você criar uma parede no Revit, você deve informar ao programa sua espessura, de acordo com sua tipologia, e também seu nível de base e de topo, que usualmente, são os próprios níveis do projeto.

CONCLUSÃO:

A ferramenta Nível é muito importante para que você possa vincular sua modelagem à eles, sendo também uma forma de segurança, pois se caso um dia algum dos níveis se alterem, em alguma revisão de projeto, seus componentes se ajustarão automaticamente seguindo a mudança de nível.

Antes de entrarmos na criação dos níveis é importante ressaltar que o Revit só permite a criação em vistas laterais (Cortes e Elevações), sendo assim:

1.0. Crie um corte ou Utilize as vistas

Antes de executar a ferramenta de criação de nível, você pode criar um corte em seu projeto ou utilizar as vistas existentes em Elevações, que já existem no template de arquitetura existente no próprio Revit.

niveis imagem
Fonte: SpBim

2.0. Vá na Guia Arquitetura

Para entrar na ferramenta Nível basta você ir na guia Arquitetura e também na guia Estrutura, ambas as guias possuem a ferramenta.

niveis imagem
niveis imagem

3.0. Vá na ferramenta Nível

No campo Dados, a esquerda da guia Arquitetura/Estrutura, você encontrará a ferramenta Nível.

OBS: Caso a ferramenta esteja bloqueada, provavelmente você não está em uma vista lateral (Elevação/Corte).

niveis imagem
niveis imagem

4.0. Antes de Executar

Antes de executar a ferramenta, você pode reparar que a guia Modificar ficou da cor verde e com a adição do nome da ferramenta iniciada, neste caso, Colocar Nível. Assim o Revit “fala” para você que está aguardando que você execute a ferramenta, então é um bom costume reparar após o clique na ferramenta, se a guia ficou verde.

niveis imagem
niveis imagem

5-6. Clique onde deseja que inicie o Nível

Agora basta você dar um clique onde deseja que inicie o Nível, arrastar para o lado oposto, no meio caso a esquerda, e dar um segundo clique para finalizar a criação.

niveis imagem
niveis imagem
niveis imagem
niveis imagem

Gostou conteúdo? Assine a nossa NEWSLETTER para ser avisado sempre que sair um novo tutorial!

Curta nossa página no FACEBOOK e siga a gente no INSTAGRAM para ficar por dentro de todas as nossas novidades ?

 

ARTIGOS RECOMENDADOS

Revit: Tudo o que você precisa saber

Os 10 melhores add-ins para Revit

TUTORIAIS RECOMENDADOS

Como ALTERAR AS UNIDADES no Revit?

Como CRIAR UM TEMPLATE (Modelo x Projeto) no Revit?