Profissional em BIM: Analista, Manager, Consultor e Educador!

PROFISSIONAIS EM BIM

Profissional em BIM: Quais são?

PROFISSIONAIS EM BIM

 

Profissional em BIM: Quais são? O século XXI vem sendo denominado por especialistas como a Era da Informação, isso não está associado apenas a utilização das redes sociais e similares, como muitos acreditam, o uso da informação na construção civil, por exemplo, se fez cada vez mais requisitado. As novas tecnologias se tornaram acessíveis a grandes construtoras e incorporadoras, que na busca de metodologias de trabalho cada vez menos defasadas estão migrando do método tradicional CAD, para a Modelagem da Informação da Construção, o BIM, já bastante difundido neste setor.

 

Com a mudança drástica de método de trabalho a qualificação dos profissionais também foram questionadas, afinal o BIM se trata de um protótipo da edificação no ambiente virtual, o desenhista ou projetista especialista em ferramentas 2D não seria mais suficiente.

Com essa nova forma de construir se torna imprescindível uma equipe mista com amplo conhecimento de projetos de construção, rotinas de gestão de equipes, coordenação e compatibilização de projetos complementares e uma vasta experiência em tecnologia.

E toda essa demanda para a adaptação ao BIM no Brasil foi intensificada após o DECRETO BIM N°10.306 DE 2020, e com isso a procura por especialização e qualificação profissional na área vem aumentando exponencialmente para se enquadrar na nova estrutura hierárquica necessária. Por isso, separamos os principais cargos atualmente requisitados para a utilização do BIM  na AECO (Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação).

 

Modelador BIM

O primeiro profissional da nossa lista é o Modelador BIM, que é diferente do cadista ou até mesmo do projetista do método tradicional, esse profissional irá realizar algo além representações gráficas com linhas e texturas, deverá desenvolver projeto em modelos tridimensionais.

Para isso, o mesmo deve estar apto dentro da sua disciplina a desenvolver os elementos a ela pertinentes. Sendo capaz de documentar, detalhar, extrair informações métricas, de custo, planejamento, operação e tudo o que toca o manuseio desta modelagem. Deve também saber prepará-la para uma simulação de realidade virtual e/ou aumentada, além de criar e atualizar templates conforme a necessidade.

Cada disciplina deve ter um modelador com qualificação específica de sua área, e deve utilizar a ferramenta BIM pertinente, entre as mais utilizadas estão REVIT, ARCHICAD, SKETCHUPVECTORWORKS, seguindo o PEB (Plano de Execução BIM) de cada projeto.

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Fonte: SPBIM

 

Analista BIM

Os diversos softwares BIM presentes no mercado nos permitem realizar análises precisas e complexas, com simulações espaciais e climáticas sob as quais a construção poderá estar sujeita. Checagem das cargas nas estruturas, interferências acústicas da edificação no entorno, inconformidades na utilização de certos materiais, e principalmente a compatibilização de disciplinas para a PREVENÇÃO DE ERROS EM OBRAS.

Essa, sem dúvidas, é a principal atividade de um analista BIM, demandando especialização em construção civil e projeto de modo geral, pois com esses conhecimentos e a utilização de tecnologias específicas, como o  NAVISWORKS da AUTODESK, é possível antecipar problemas na obra ainda no canteiro virtual dentro das plataformas BIM.

Outra ferramenta que tem ganhado o  mercado e muito utilizados por analistas é o SOLIBRI, que permite mais do que compatibilizar projetos interdisciplinares com ele é possível realizar a verificação do projeto de acordo com normas e padrões previamente definidos, como é o caso do código de obras, normas de acessibilidade, segurança e muito mais.

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Fonte: Blog BIM Engus

 

BIM Manager ou Gerente BIM

O Gerente BIM será o responsável por realizar a manutenção da aplicabilidade do método BIM nos projetos e na organização, cabe a ele desenvolver e revisar o Plano de Execução BIM (PEB), o BIM Mandate e a definição do Nível de Desenvolvimento (LOD) de trabalho de cada projeto.

Ele também deve estabelecer escopo de trabalho,  coordenar as informações que deverão estar nos modelos contratados de parceiros,  estabelecer padrões e processos BIM específicos para cada fase e entrega de projeto, todos os métodos necessários para atender a demanda do contratante, as quais este deve traduzir em seu planejamento. Para isso é imprescindível que o BIM Manager tenha habilidades de liderança, análise de riscos, e profundo conhecimento dos riscos e benefícios de cada tipo de processo de modelagem.

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Fonte: Spbim

 

Consultor BIM

Diferente das competências anteriores, que de modo geral atuam dentro de uma mesma equipe, o Consultor BIM é um especialista em BIM externo contratado para colaborar na forma de consultoria na implantação, implementação, desenvolvimento de estratégias e planos de ação personalizados para cada segmento do mercado.

Para esse profissional é necessária experiência em diversas fases de projeto, com a finalidade de atender da melhor forma seu contratante. Sua presença por vezes é questionada por empresários que acreditam que poderão realizar tais processos de forma autônoma, extinguindo etapas fundamentais para o sucesso na metodologia e no fluxo de trabalho – sendo também fundamental na escolha do software ideal para cada disciplina e setor, considerando que este esteja sempre atualizado quanto às novas tecnologias e suas vantagens reais, não se limitando a apenas um software específico.

Revit para Paisagismo / Consultoria SPBIM
Revit para Paisagismo / Consultoria SPBIM

 

Educador BIM

O sucesso da metodologia só será obtido quando a equipe estiver treinada, tanto no que diz respeito ao correto uso dos softwares, quanto ao método de trabalho. Por isso, os Educadores BIM são essenciais para que os resultados sejam alcançados da melhor forma.

Os treinamentos fazem parte do processo de implantação da metodologia, sendo realizado normalmente em etapas do básico ao avançado, podendo ser realizado com base em um projeto já realizado no escritório ou um projeto padrão daquele disciplina, dentro da plataforma BIM escolhida, como REVIT LT, REVIT FULL desenvolvidos pela Autodesk , ARCHICAD SOLO, ARCHICAD FULL desenvolvido pela Graphisoft e entre outros.

As competências de cada profissional BIM também estão relacionadas a competências gerais de trabalho em equipe, que são cruciais para um andamento saudável dos processos, e o cumprimento das metas para cada projeto.

Para os cargos técnicos e operacionais é crucial a profunda atenção aos padrões e parâmetros estabelecidos. Já nas competências gerenciais é imprescindível a compreensão das competências de cada setor, para controle e equilíbrio das diversas condições de um trabalho colaborativo.

Turma de REVIT PROFISSIONAL com o Consultor e Educador bim Julio Cesar / Fonte: SPBIM
Turma de REVIT PROFISSIONAL com o Consultor e Educador bim Julio Cesar / Fonte: SPBIM

 

 

CONCLUSÃO

Por fim é possível concluir que o BIM garante diversas áreas de atuação aos profissionais da AECO (Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação), desde o desenvolvimento de projetos até a implantação da metodologia, tendo uma alta procura por profissionais que acreditam nas novas tecnologias e que buscam inovar na forma de projetar, gerenciar e produzir arquitetura no Brasil e no Mundo.

O BIM está transformando a maneira de projetar, construir e administrar a construção civil, cabe aos profissionais do ramo a constante adaptação e atualização quanto as tecnologias cada vez mais inovadoras dessa metodologia.

Automação no BIM

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Automação no BIM

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Todo setor de produção, desde a revolução industrial, tem como objetivo se tornarem mais eficientes e com produtos de maior qualidade. Esse processo não foi diferente na indústria da construção civil, que apesar de tradicionalmente ser um setor com maior resistência a mudança, vem através dos anos inovando cada vez mais, seja com tecnologia aplicada aos materiais, seja com processos modernos de gestão como o Lean Construction (Construção enxuta) e também através do BIM que possibilita digitalizar o empreendimento e gerar maior previsibilidade da obra e capacidade de controle na execução, neste artigo iremos falar sobre Automação no BIM.

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Fonte : Engetax Elevadores

 

A automação foi uma das grandes revoluções do século XX, aumentando exponencialmente a escala de produção física das indústrias, posteriormente, com a evolução do poder de processamento dos computadores a automação digital trouxe inúmeros avanços na solução de problemas de todos os setores econômicos.

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Curso de Revit Avançado / Fonte: SpBIM

 

Isso não é diferente quando pensamos no BIM e nas inúmeras possibilidades de manipulação da informação contida nos modelos virtuais. Se no processo tradicional de projeto o profissional cria uma representação gráfica da construção e depois repassa para um orçamentista calcular as quantidades dos materiais e serviços, o modelo virtual por possuir parâmetros geométricos e característicos do elemento da construção que ele representa, gera através de poucos cliques tabelas de quantidade de todas as fases de um empreendimento.

Um outro exemplo prático de como a automação pode nos ajudar a projetar de modo mais eficiente é a capacidade que já encontramos em programas como o Revit de analisarmos as condições físicas de um ambiente como iluminação natural, espaços de circulação, etc, e termos como resultado dessa análise um modelo otimizado para algo específico como um escritório otimizado para que todas as mesas recebam a maior quantidade de luz solar possível.

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Fonte : Cadalyst

 

 

Quais ferramentas podemos utilizar na Automação no BIM?

Bom, hoje, com essa área cada vez mais em foco e sendo mais aprimorada, temos uma série de opções, mas as duas mais populares são:

 

Dynamo:
O Dynamo, que tem uma integração maior com o Revit e que também é open source, ou seja, gratuito e aberto para usuários realizarem melhorias a qualquer momento, e também pode interagir com qualquer modelo BIM (saiba mais sobre nosso curso em Dynamo clicando aqui).

 

Grasshopper
Outro software amplamente utilizado é o Grasshopper que por sua vez é mais integrado com os programas Rhinoceros e ArchiCAD (saiba mais sobre nosso curso completo em ArchiCAD clicando aqui), ambas as ferramentas possuem a capacidade de analisar e alterar modelos BIM com facilidade e com extrema versatilidade, assim tornando mais acessível e fácil a usuários se aproveitarem das vantagens da automação no BIM.

 

CONCLUSÃO:

A tendência de toda indústria é que conforme as tecnologias seguem avançando, iremos deixar que as máquinas realizem o processo repetitivo e que nós façamos a parte que realmente interessa que é pensar de maneira crítica e criativa.

QR CODE e BIM: Tecnologia na obra

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QR CODE e BIM: Tecnologia na obra

 

 

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A pandemia da COVID-19 revolucionou a forma como trabalhamos, muitas empresas migraram do escritório local para o trabalho remoto, porém alguns ramos de atividade necessitam de mão de obra local, e por isso precisaram se adaptar a nova realidade e garantir o cumprimento dos protocolos de segurança afim de proteger e manter a saúde dos seus colaboradores, neste artigo iremos falar sobre o uso do QR CODE e BIM.

Uma das soluções que garantiu eficiência e segurança dentro desses protocolos foi o QR code (Quick Response Code), que consiste em códigos que armazenam informações, como imagens e textos, e podem ser lidos por aplicativos de celulares e câmeras.

Com o distanciamento social, a ferramenta possibilita fazer uma série de checagens dos trabalhadores sem que haja contato físico, com códigos em capacetes e acessórios. O código também permite que todos tenham acesso a vídeos educativos e treinamentos internos durante o expediente.

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Reprodução SPBIM / Fonte: Do autor

O QR code também auxilia agentes da construção civil como projetistas e fiscais de obras. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo, alinhado com as novas tecnologias do mercado, incluiu em sua Resolução nº 75/2014 do CAU/BR o uso do QR code como recurso para informar os dados dos RRTs correspondentes às atividades realizadas na obra, dispensando que se mantenha no local a via impressa do registro. Da mesma forma, o CREA tem facilitado a disponibilização das Certidões de Acervo Técnico – CAT por códigos QR.

 

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Fonte: CAU/BR

 

Além disso, o acesso ao QR code nas obras pode integrar os projetistas e construtores. É uma forma de aproximar a gestão do canteiro aos diversos usos do BIM. Há formas de compartilhar projetos por meio desses códigos permitindo que as atualizações em plantas e cortes cheguem facilmente na obra, evitando alocação de tempo desnecessário em revisões de projeto. Diminui-se os riscos de projetos desatualizados e o facilita o controle dos processos.

Várias extensões de arquivos podem ser lidas, como IFC, RVT e DWFX, garantindo a integração das informações proposta pelo BIM.

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Exemplo de prancha com QR CODE / Fonte: SPBIM

 

Para o cliente também há vantagens como a possibilidade de acompanhar o andamento da obra e garantir melhor visualização de conceitos de projeto explicitados em 3D (ao invés de vistas técnicas 2D), imagens e filmagens do andamento do canteiro até mesmo feitas com drone.

 

Em obras públicas, a adesão ao Qr code para a troca de informações apresenta vantagens como:

  • Transparência das informações técnicas da obra, como empresa responsável, cronograma, aditivos contratuais;
  • Prestação de informações à população;
  • Fiscalização das normas de segurança do trabalho e saúde do trabalhador;
  • Implantação do BIM em obras públicas.

 

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Uso de QR CODE em obras de infraestrutura

 

Esse uso vai ao encontro do proposto pelo Decreto de Implementação BIM que visa adotá-lo em todo o ciclo da construção, com destaque às obras públicas.

 

Conclusão

A SPBIM acredita na integração entre tecnologias digitais e a construção civil como algo fundamental no desenvolvimento do setor, uma vez que a ampliação do uso de ferramentas que unifiquem as informações, e a gestão de projetos, garantem eficácia e confiabilidade nos produtos entregues. Nós da SPBIM visamos o uso do BIM nas obras de todos os portes e prezamos pela divulgação de novas tecnologias na indústria da construção.

O BIM é uma ferramenta?

O BIM é uma ferramenta?

O BIM é uma ferramenta?

 

Se você é do setor da construção civil, com toda certeza já deve ter ouvido falar ao menos uma vez sobre o termo BIM (Building Information Modeling) e suas associações aos diversos softwares BIM que juntos “operam milagres” em questão de planejamento e execução de projetos. Se você ainda está confuso e ainda se pergunta se afinal de contas “o BIM é uma ferramenta?” Nós, da SPBIM, vamos te esclarecer de vez a diferença de conceitos.

Após a aprovação e publicação oficial do Decreto BIM (2020), o assunto “BIM” ganhou o empurrão necessário para para se enraizar de vez na indústria da construção civil. Apesar de a aderência do BIM no Brasil ainda ser baixa, pois segundo o Governo Federal, apenas 5% do PIB da Construção Civil o adotam, o plano estratégico define a implementação completa do sistema BIM até 2028. O baixo apego à metodologia se deve principalmente pela falta de conhecimento do setor sobre seu funcionamento e ganhos, já reconhecidos perante o estado.

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Decreto BIM / Fonte: Diário Oficial

 

Mas afinal de contas, o que é o BIM? Ele é um conceito que abrange todo um sistema de trabalho que usa a modelagem para atrelar informações da construção a um exemplar digital. Em outras palavras, o BIM é o processo que prototipa a construção real em ambiente virtual, isso possibilita não só a representação mas também o domínio de todo o banco de informações multidisciplinares relativas ao ciclo de vida da construção.

Dito isso, é errado limitar o BIM ao termo ferramenta, pois se trata de uma metodologia muito maior que, além de definir diretrizes e regras para a modelagem, viabiliza padrões para processos e trabalhos similares à construção real. Portanto, usar um Software BIM não necessariamente te faz trabalhar em BIM, mas para usar essa metodologia, você sempre precisará de um Software BIM.

 

Por que o BIM não é só uma ferramenta?

Apesar dos modelos BIM serem construídos com auxílio de ferramentas BIM, elas por si só não garantem a fidelidade do modelo à construção real, pois a forma com que se usa a ferramenta pode corromper o modelo. Como dito anteriormente, já sabemos que o modelo BIM é um compilado de informações que referenciam a construção real do edifício, portanto, as negligências e uso incorreto da ferramenta inviabilizam que o modelo seja chamado de BIM.

Um exemplo mais claro seria pensar em um trabalho colaborativo de diferentes disciplinas tais como, luminotécnica e arquitetura. Supondo que toda a arquitetura foi modelada no Archicad seguindo todos os preceitos BIM, e que o projeto de luminotécnica foi feito em Revit, mas de forma negligente sem o uso de modelagem de elementos e utilizando apenas linhas e tramas de forma representativa. Quando o responsável pela compatibilização abrir os dois modelos, o projeto de luminotécnica não terá nenhuma informação agregada e, por mais que as representações tenham se originado em um software BIM, ele não seria um modelo BIM, pois a luminotécnica não foi realizada com os elementos corretos, nomenclaturas, padrões, etc.

 

Principais ferramentas BIM:

Agora que já sabem a diferença entre os conceitos, nós da SPBIM trouxemos um pequeno resumo para entendermos a diferença entre a representação genérica dos modelos em CAD dos modelos BIM. Estes últimos necessariamente contam com as seguintes características:

⦁ ferramentas específicas de modelagens tais como: parede, piso, portas, janelas, pilares, forro, escadas, rampas, telhados e componentes 3D (famílias/objetos);
⦁ Todo elemento inserido no modelo virtual poderá extrair informações de quantidades precisas como: dados de materiais e acabamentos, área, volume, perímetro, o código do produto, nome do fabricante ou até mesmo custos. As possibilidades são diversas;
⦁ Interoperabilidade (OpenBIM): todos os softwares BIM conversam entre si através de IFC’s que possibilitam o trabalho colaborativo.
⦁ Simultaneidade de vistas, ou seja, o modelo se auto ajusta em qualquer vista, independente da vista que ocorra a mudança. Por exemplo, ao mudar o guarda corpo de uma escada, o modelo inteiro atualizará todas as vistas daquele determinado elemento.

 

Para elucidar um pouco mais sobre o assunto e contextualizar vocês quanto ao mercado das ferramentas BIM, a SPBIM separou um top 3 das ferramentas BIM mais comentadas no mercado:

 

1 – REVIT

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MASP / Fonte: SPBIM

Desenvolvido pela Autodesk, o Revit é o software BIM (Building Information Modeling) mais utilizado no mundo. A ferramenta tem por escopo o desenvolvimento de modelos virtuais tridimensionais (3D) com informações paramétricas, ou seja, o Revit é uma plataforma para construção virtual (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) que é utilizado para planejamento, projeto, construção e gerenciamento. Entretanto, cabe ressaltar a elevada curva de aprendizado da ferramenta, que é extensa se comparada a outras ferramentas disponíveis, como o seu principal concorrente, o Archicad.

 

2- ARCHICAD

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Fonte: SPBIM

O Archicad é um software BIM (Building Information Modeling) desenvolvido pela empresa Húngara Graphisoft. Com origem desenvolvida para arquitetos, o software proporciona soluções com ferramentas intuitivas voltadas à construção. O Archicad, de maneira única, une a construção e o desenvolvimento de um modelo virtual tridimensional (3D) com informações paramétricas dos elementos construtivos, ou seja, é uma simulação virtual da construção (famoso modelo) baseado na construção real (o físico) onde é possível extrair e utilizar de maneiras eficiente diversas informações do modelo, desde o planejamento, até o projeto, construção e gerenciamento.

 

3 – VECTORWORKS

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Fonte: Vectorworks

O Vectorworks é um software que surgiu no universo do CAD cujo foco era na plataforma IOS. Foi posteriormente lançado para Windows no qual tinha o nome de Mini CAD. Este software tinha como objetivo a criação e documentação de projetos e a primeira versão estável do software voltado para BIM veio em 2016. E hoje é um dos 3 melhores softwares BIM direcionados a arquitetura e tem algumas ferramentas que seus concorrentes não possuem, o que torna possível seu crescimento no mercado. Semelhante a softwares de modelagem orgânica, como Rhinoceros, o Vectorworks é um software com recursos para modelagem complexa, porém em BIM.

 

 

CONCLUSÃO:

Nós da SPBIM entendemos a associação das ferramentas BIM ao BIM em si. Tendo em vista a relação entre ambos, percebemos todo o aporte das ferramentas BIM como indispensáveis. Entretanto, achamos relevante salientar que apenas usar uma ferramenta BIM não te faz especialista BIM, pois o termo abrange um leque de assuntos mais amplos do que apenas baixar um software e sair modelando. Portanto, somos a favor da difusão completa sobre a metodologia BIM e fazemos questão de abrir a discussão do “BIM é uma ferramenta?” em todos os nossos cursos.

Ainda criamos um curso com foco em BIM, no qual tratamos o que é a metodologia, como ela funciona e até mesmo como implantá-la em diferentes nichos.

Artisan no SketchUp: Modelagem Orgânica

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Modelagem Orgânica com Artisan no SketchUp

 

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Artisan é uma poderosa extensão do SketchUp. Essencial para quem deseja desenvolver e criar modelagens orgânicas, com curvas e de modo suave, comum em mobiliários, estofados, tecidos, almofadas, objetos decorativos e abstratos, plantas e pedras, topografias ou até personagens em 3D.

Baseado no seu popular Smooth & Subdivision, o Artisan é perfeito para modelar formas orgânicas e relevos de terreno. Ele possui um conjunto de ferramentas de “alterações” que permitem esculpir, suavizar, comprimir e aplicar diversas texturas da mesma maneira que você aplicaria em uma pintura.

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FONTE: extensions.sketchup.com

 

Com o Artisan é possível aumentar ou reduzir a complexidade de polígonos em seu modelo, permitindo assim que escolhamos se ele terá mais detalhes ou não. Há também um conjunto de ferramentas de vértices que permite usar uma modelagem baseada no controle desses pontos

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FONTE: extensions.sketchup.com

 

Ao instalar o Artisan, você encontrará um menu bem definido com basicamente quatro ferramentas. Estas são denominadas como:

  • SDS (Smooth & Subdivision);
  • Escultura;
  • Edição de Vertex;
  • Redução de polígonos.

Tendo as mesmas opções de sua versão anterior, mas conhecido apenas como plugin Smooth & Subdivision, o Artisan incorpora estas opções da mesma forma, porém com melhorias em processamento de extensão e velocidade. Através da técnica de modelar elementos em low-poly, que consiste em manter o mínimo de faces possível no alcance de um devido resultado, alcançamos uma modelagem orgânica com um arquivo mais fácil de trabalhar por ser mais leve.

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FONTE: extensions.sketchup.com

 

Como funciona o Artisan no Sketchup 

A ferramenta funciona basicamente subdividindo a face em questão e suavizando-a em seguida. Este é um processo que pode ser repetido em até quatro interações, cada uma com um resultado mais suave e com mais polígonos.

Outra de suas funcionalidades é a Sculpt Brush, possuindo cinco modos de uso – Sculp, Inflate, Flatten, Pinch e Smooth. Você altera entre os modos através do clique com o botão direito do mouse ou da utilização da tecla TAB. Tal facilidade torna a ferramenta intuitiva, dinâmica e de fácil manuseio.

Adicionalmente encontramos um ótimo recurso chamado Brush Mirror Plane que basicamente permite que você espelhe algo modelado, garantindo total simetria no modelo.

Também encontraremos o Select Brush, ferramenta que permitirá a texturização de uma seleção de faces através do controle preciso e fácil da área de seleção, tornando algo que geralmente é complexo, como pintar uma malha subdividida e suavizada, em algo fácil e intuitivo.

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FONTE: extensions.sketchup.com

 

Outro conjunto de ferramentas é a adição de vértices subdividido em quatro opções – Vertex Select, Vertex Move, Vertex Rotate e Make Planar.

 Por fim, outra de suas poderosas funções é o Poly Reduce, que reduz facilmente os polígonos de uma modelagem de malha com um simples botão.

 

CONCLUSÃO:

Artisan se tornou um dos plugins para SketchUp mais populares e úteis entre seus usuários, pois permite que as limitações de modelagem do Software sejam superadas, abrangendo um mundo maior na criação de modelos, pois seu vigoroso algoritmo de subdivisão pode alcançar formas muito complexas e orgânicas com modelos relativamente leves, permitindo que o software seja usado para criação de geometrias que vão além das primitivas euclidianas do cubo, esfera e pirâmide.

SCRUM e o BIM

Método SCRUM e o BIM

 

Um dos maiores desafios no desenvolvimento de projetos para construção é sua dinâmica de constantes alterações, mudanças que são consequência de decisões do cliente ou de profissionais de disciplinas complementares, causando atrasos de entrega, retrabalho, e geralmente gerando outros problemas a serem resolvidos dentro do projeto, neste artigo iremos falar sobre o uso do SCRUM e o BIM!

Como atingir os objetivos de cada entrega, manter o projeto andando, economizando tempo e dinheiro? Essa é a pergunta que diversos gerenciadores de projetos tentam responder. São diversos os métodos buscando alcançar esse equilíbrio, um deles é o SCRUM.

Antes de compreendermos o que é o método SCRUM precisamos entender sua origem, o método SCRUM é derivado dos métodos Agile que são métodos de trabalho pensados por programadores e desenvolvedores de aplicativos, onde ao invés de  tentar prever riscos se passam a abordar os riscos como oportunidades de lucro tirando vantagem do ambiente turbulento de obras.

Sendo assim, o método SCRUM consiste em substituir a noção de que os pré requisitos de um projeto são fixos com a de que eles são dinâmicos e que aparecem no decorrer do projeto e de sua execução, com isso ele se torna adaptado para a essa situação extremamente comum onde os clientes mudam de ideia e alteram o projeto, ou quando há uma incompatibilidade entre disciplinas, além de várias outras intercorrências.

Outra característica marcante do método é a de se trabalhar em “Sprints” que basicamente consistem em esforços de curto prazo extremamente focados em atingir uma única meta e produto. Geralmente esses “Sprints” são realizados a partir de uma base de dados chamada Product Backlog (Backlog do Produto) onde se encontram todas as funcionalidades desejadas para um produto, permitindo que os responsáveis pela equipe definam bem as prioridades para atender os “Sprints”.

Fonte: SpBIM

 

Uma característica muito marcante do método SCRUM é a de se elencar prioridades para tudo que será entregue no projeto, no sentido de não perder tempo realizando correções , ajustes e desenvolvendo características que têm baixo impacto ou importância para o cliente.

Este meio de trabalhar leva a priorização de aspectos que também são muito importantes para o cliente, mas por outro lado nem todos os itens elencados no escopo do projeto serão entregues , mas isso não quer dizer que o projeto se encontrará incompleto, no momento de sua criação o Backlog de Projeto tem contido em si inúmeros itens variando entre eles de itens essenciais para o projeto, itens que são mais desejáveis , aqueles que têm menor valor estratégico e até aqueles que provavelmente não serão executados por serem específicos demais ou por outros motivos, assim no modelo SCRUM o escopo do que será entregue se torna “estimado”.

 

Fonte: SpBIM

 

É crucial para a implementação dessa metodologia associada ao BIM envolver todas as partes interessadas, o cliente, os profissionais interdisciplinares, os orçamentistas, todos serão beneficiados. O “Scrum” não é o objetivo, mas um caminho para atender às necessidades dinâmicas de uma construção economizando tempo e evitando esforços inúteis.

Estar disposto a aprender sobre a metodologia e entender que isso levará tempo é parte do processo. Monitorar constantemente o trabalho da equipe impedindo que caminhos errados sejam trilhados vai evitar muitos problemas.

 

Fonte: SpBIM

 

Sabendo de todas essas informações, podemos traçar um paralelo entre o método Scrum e o BIM aplicando ele em nossa forma de modelar , dando prioridade em elementos essenciais, realizando “Sprints” para terminar partes do projeto necessárias naquele momento, que podem ser posteriormente evoluídas se necessário.

Um bom exemplo é a extração quantitativa de nossos modelos , não precisamos detalhar com altíssimo nível de precisão todos os elementos caso não sejam essenciais, dentre outras aplicações dele em vários processos BIM assim tornando nossos projetos e modelos mais eficientes e ágeis.

Unreal e o BIM

Unreal e o BIM

 

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A área de visualização arquitetônica, conhecida como Archviz, tem sofrido uma das revoluções mais significativas e intensas nos últimos anos. Neste processo, encontramos uma demanda enorme pela produção de imagens realistas a partir de modelos 3D, aumentando a procura pelo acesso às ferramentas que as produzem.

Vários softwares de renderização são lançados no mercado, porém um deles tem se destacado por seu processo e resultado, o Unreal Engine desenvolvido pela Epic Games, empresa que teve início com foco predominantemente no nicho de jogos eletrônicos mas agora tem suas ferramentas usadas amplamente pela indústria da construção, o que a levou a desenvolver produtos específicos para o ArchViz e até mesmo para o desenvolvimento de projetos através do Unreal Engine, portanto, neste artigo vamos entender como esta ferramenta poderosíssima está se inserindo no mercado de Arquitetura e Urbanismo.

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Fonte: AEC Magazine

 

Um dos principais motivos do Unreal Engine ter sido adotado amplamente no mercado da construção é o fato da Epic Games ter focado na interoperabilidade de seu software com outros programas comumente utilizados na arquitetura, principalmente programas BIM por podermos exportar modelos 3D em diversos formatos com informações embutidas neles.

Neste processo, a Epic Games desenvolve e lança o Datasmith, um plug-in capaz de importar e exportar arquivos entre o Unreal Engine e os principais softwares BIM que já conhecemos, preservando informações, incluindo materiais, termo resistência e outras características sem perda de informações e com possibilidade de atualizações.

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Fonte : UNREAL ENGINE

 

Uma das principais funcionalidades do sistema BIM é a capacidade de colaboração de uma equipe no mesmo projeto através da criação de um modelo central no qual vários projetistas podem trabalhar simultaneamente com atualizações instantâneas. O Unreal Engine avança nesta direção dando também a possibilidade de uma equipe trabalhar na visualização de cenas discutindo e alterando a mesma. A equipe de produção da série Game of Thrones utilizou o software da Epic Games para desenvolver suas cenas que exigiam complexidade de modelagem através de uma grande equipe.

Há a possibilidade de imersão nos modelos 3D através de óculos VR, possibilitando a visualização de um modelo 1:1 com admissão de alterações em tempo real que também renovam as informações no modelo BIM. Um famoso escritório que utiliza a ferramenta desta maneira é o Zaha Hadid Architects, que aplica este método em todos seus projetos, o que é extremamente útil, pois a inserção no ambiente em escala real de forma realista nos abre a possibilidade de vermos e corrigirmos erros que não seriam percebidos com o uso de outras ferramentas.

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Fonte : Zaha Hadid Architects

 

Outra curiosidade pouco conhecida é que a Epic Games também é desenvolvedora do Twinmotion, tendo sido este uma derivação do Unreal Engine com maior facilidade de aprendizado e uso mas também com poderosas ferramentas. Logo, a Unreal Engine é como se fosse um Twinmotion em esteróides, com super potência, funcionalidades e liberdade criativa, capaz de produzir cenas incríveis com domínio na alteração de mínimos detalhes

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Fonte: Archdaily

 

Uma das principais funcionalidades do sistema BIM é a capacidade de colaboração de uma equipe no mesmo projeto através da criação de um modelo central no qual vários projetistas podem trabalhar simultaneamente com atualizações instantâneas. O Unreal Engine avança nesta direção dando também a possibilidade de uma equipe trabalhar na visualização de cenas discutindo e alterando a mesma. A equipe de produção da série Game of Thrones utilizou o software da Epic Games para desenvolver suas cenas que exigiam complexidade de modelagem através de uma grande equipe.

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Fonte : Unreal Engine

 

Conclusão

Concluímos que o Unreal Engine é uma grande ferramenta com um futuro promissor em sua relação com o BIM e toda a indústria de arquitetura e urbanismo, sendo explorado por diversos escritórios tanto pela sua capacidade gráfica quanto pelo seu auxílio criativo no desenvolvimento de projetos.

TOP 5 MELHORES SOFTWARES DE PAISAGISMO NO BIM

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-SPBIM

TOP 5 MELHORES SOFTWARES DE PAISAGISMO NO BIM

 

TOP-5-MELHORES-SOFTWARES-PARA-PAISAGISMO-NO-BIM-SPBIM

Com a difusão do Building Information Modeling (BIM), e a variedade de opções de softwares de modelagem, é comum ver profissionais em dúvida quanto a melhor opção de ferramenta para cada disciplina de acordo com a demanda específica e quais são as vantagens de acordo com a finalidade de cada projeto. Pensando nisso, separamos um TOP 5 melhores softwares de paisagismo no BIM.

 

1. EDIFICIUS LAND

 

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Fonte: ACCA Software

 

O Edicius Land é a principal ferramenta BIM dedicada a paisagismo e jardinagem de modo geral, desenvolvido pela ACCA Software. Com ele é possível desenvolver projetos de pequena, média e grande escala, utilizando o recurso BIM de visualização 2D e 3D simultâneos, modelagem simplificada de terreno com base em levantamentos topográfico ou dados diretamente do Google Maps, utilização de acervo BIM amplo e a possibilidade de importação de vegetação e objetos de outras  ferramentas como Blender, Sketchup, 3DS Max e etc..

Também permite o trabalho integrado com outras ferramentas BIM através de arquivos em .IFC. Com ele é possível a extração de quantitativo e planilhas orçamentárias, incluindo de movimentação de terra, de forma automatizada 100% integrada com o modelo 3D, bem como a inserção de nuvem de pontos para modelagem.

Outra vantagem significativa é a possibilidade de renderização de projetos em tempo real, garantindo apresentações mais claras do resultado final do projeto após a execução, permitindo ainda a navegação em realidade aumentada através do VRiBIM.

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Fonte: ACCA Software

 

2. VECTORWORKS LANDMARK

 

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Fonte: Vectorworks

 

O VectorWorks foi desenvolvido inicialmente como base na metodologia CAD, porém com o avanço tecnológico passou a utilizar o BIM em seu sistema. A partir disso a ferramenta vem se aperfeiçoando para atender melhor seus usuários, criando interfaces específicas para cada necessidade. Por isso o VectorWorks Landmark foi desenvolvido com uma interface voltada para projetos paisagísticos, de pequena, média e grande escala, usufruindo de todos os benefícios da metodologia BIM, estando presente desde o planejamento macro de uma região até o desenvolvimento de modelos personalizados, especificação de espécies, análise de projetos de terraplanagem, drenagem, e parâmetros de sustentabilidade, gerando tabelas quantitativas e orçamentárias e gráficos para documentação.

 

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National 9/11 Memorial em Nova York / Fonte: Vectorworks

 

Nele é possível trabalhar com nuvem de pontos, e fotometria, proporcionando um projeto com alta precisão, e navegável em VRiBIM, realidade aumentada. Contendo ferramentas de modelagem de pisos através das referências de nível de levantamentos topográficos e nuvem de pontos.

Além disso, permite utilizar toda a vantagem do trabalho simultâneo em BIM, para atualizações e correções de diversos profissionais, sendo também diretamente compatível com outras ferramentas BIM, admitindo importação de objetos, exportando e importando em .IFC, e contendo informações de georreferenciamento, sendo assim, um programa indispensável em nosso top de melhores softwares de paisagismo no bim!

 

3. ARCHICAD

 

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FONTE: APUSGEO

O Archicad é outra ferramenta BIM em ascensão, seu foco é no desenvolvimento de projetos arquitetônicos, mas muitos profissionais de paisagismo optam pela ferramenta pela sua facilidade de aprendizado, operabilidade em modelos de grande escala, possibilidade de importação de objetos do Sketchup, garantindo então maior agilidade e diversidade no desenvolvimento de projetos. Como toda ferramenta BIM, com ele é possível elaborar projetos em 3D que geram automaticamente vistas de documentação, plantas, cortes, elevações, assim como os quantitativos simultâneos com base na modelagem através de planilhas, facilitando a especificação e a orçamentação do projeto como um todo.

No software se pode trabalhar com nuvem de pontos, fotometria, e importar projetos de todas as disciplinas, compatibilizados por georeferenciamento, ou compartilhamento de coordenadas, possibilitando alta precisão. E ainda há como otimizar a modelagem através de plugins.

 

4. REVIT

 

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Fonte: Ascent Blog

 

O Revit é a ferramenta BIM mais utilizada no cenário atual para os mais variados segmentos, estrutura, instalações,  arquitetura, interiores e inclusive paisagismo. Trata-se de um software desenvolvido para a construção civil de modo geral, garantindo assim a ampla utilização por disciplinas diferentes, tendo toda a integração do modelo BIM com planilhas automatizadas, extração de quantitativos, visualização 2D e 3D simultâneas.

Por tratar-se de uma ferramenta que não é focada no segmento de paisagismo, é indicado entender as reais necessidades projetuais de cada escritórios e traduzir para a ferramenta, através de um implantação personalizada e focada na metodologia de trabalho interna. Seu acervo de objetos de vegetação é limitado, porém é possível desenvolver suas próprias famílias em Revit, garantindo então um projeto personalizado além de permitir a utilização em objetos em formato IFC. Conta também com renderização em tempo real e a possibilidade de exportação em PDF, DWG e IFC.

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Fonte: Autodesk University

 

Além de permitir a modelagem através de nuvem de pontos, fotometria, e a compatibilização de todas as disciplinas por georreferenciamento. Tudo isso ainda pode ser otimizado através de plugins compatíveis com o software.

 

5. SKETCHUP

 

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Fonte: EVELIN L./3DWAREHOUSE

 

A ferramenta Sketchup é uma das mais utilizadas por arquitetos e designers, pela sua praticidade na modelagem e interface intuitiva, trata-se de uma ferramenta que atua entre as duas metodologias presentes no mercado o tradicional CAD e o BIM, suas funcionalidades não são tão automatizadas como nas ferramentas anteriormente citadas, mas com ela é possível exportar projetos em IFC (um dos critérios para ser considerado um software BIM), além de ter simultaneidade na visualização de vistas 2D e 3D. Também é possível inserir informações como fornecedores, custo e outros no objetos, facilitando o orçamento. A ferramenta também permite upgrades com a utilização de plugins para potencializar a ferramenta.

 

CONCLUSÃO

Nós da SPBIM, acreditamos que a migração do CAD para o BIM é muito importante para quem busca eficácia, qualidade e destaque no mercado, por isso a utilização de uma dessas ferramentas torna-se um grande aliado para o desenvolvimento de projetos de paisagismo, facilitando o trabalho dos projetistas, inibindo erros, e permitindo a ampla comunicação entre as disciplinas pertinentes a cada projeto.

 

Novidades do ARCHICAD 26! Vale apena atualizar?

Archicad 26

Novidades do ARCHICAD 26! Vale apena atualizar?

 

Archicad 26

 

O Archicad 26 já está disponível para uso e com isso trouxemos uma lista com todas as novidades dessa nova atualização para os usuários, continue lendo o artigo para ver o que mudou e se vale apena atualizar!

 

I. Melhora na organização dos atributos.

Como um bom software de BIM, o archicad nessa atualização foi introduzida a opção de criação de uma nova paleta, a paleta de atributos. A partir dela é possível acessar as ferramentas do Gestor de Atributos de maneira mais rápida e visual.

Fora a introdução dessa nova paleta, foi incrementada a opção de criação de pastas para a melhor organização desses atributos no Archicad, podendo separar as camadas de trabalho por temáticas e assuntos específicos. Além disso, junto com a opção de pastas, foi inserida uma barra de pesquisa, possibilitando a pesquisa de um elemento, sem ter a necessidade de rolar a tela para procurá-lo, tornando a navegação mais rápida e prática.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

II. Aperfeiçoamento na organização do navegador

Assim como nas configurações de atributos, também foi inserida uma barra de busca no navegador de projetos, dando maior facilidade para encontrar as vistas desejadas, tornando novamente o fluxo de trabalho mais simples e rápido.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

III. Sobreposição de superfícies na ferramenta de abertura

Essa atualização permite criar uma sobreposição de superfície nas bordas da abertura. Exemplo: na criação de um nicho na parede, é possível agora escolher qual será a superfície interna da parede desse recorte. Nas versões anteriores isso não era possível, fazendo com que as faces do recorte possuíssem a mesma superfície da parede. Com isso, a documentação de aberturas foi otimizada, melhorando o processo até em projetos mais complicados.

Novidades Archicad 26
Fonte: Atuais opções de edição de abertura na versão 25. Imagem SPBIM.

 

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

IV. Importação de múltiplas páginas de um arquivo PDF

O Archicad 26 vem com a função de importar mais de uma página de um arquivo PDF. Ao importar existe a opção de selecionar múltiplas páginas e importá-las juntas no arquivo.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

V. LIBRARY PART MAKER

A extensão Library Part Maker agora vem inclusa com o Archicad 26 para assinantes da Graphisoft Forward e SSA. Essa é uma ferramenta que permite a criação de objetos GDL paramétricos sem a necessidade da utilização de códigos, dando maior liberdade para seus usuários.

 

VI. Maior customização dos objetos de armários de cozinha

Na versão 25 do Archicad, já haviam sido introduzidas grandes personalizações das bancadas, e na versão 26 elas foram mais exploradas, dando ainda mais liberdade de detalhamento desses objetos. Alguns exemplos são a moldura dos armários e gavetas e a opção de visualização de linhas de abertura de mobiliários a partir da OVM.

 

VII. Melhoria no comportamento da ferramenta de circunferências

Agora podemos fazer um deslocamento de círculos e elipses com cópia. Ao selecionar a forma desejada e selecionar a opção de alongamento é possível apertar “Ctrl” será criada a cópia alongada do arco inicial.

 

VIII. Melhoria na ferramenta COTA DE NÍVEL

A ferramenta está mais inteligente, podendo inserir múltiplas linhas de informação. Isso se torna interessante para a execução de cotas automáticas de Nível Acabado e Nível Osso, por exemplo.

 

IX. Otimização da ferramenta de sobreposição gráfica

Foi acrescentado um botão de criação de regra ao lado da opção das regras existentes, não precisando rolar a aba para chegar na opção “Criar Nova Regra”.

 

X. Aumento nas opções de textos de preenchimento automático.

XI. Aumento do catálogo de superfícies

 

ATUALIZAÇÕES REFERENTES AO TRABALHO CONJUNTO DE DIVERSOS PROFISSIONAIS, COMO:

 

XII. Maior precisão de elementos multisegmentados

Elementos como Vigas e Pilares possuem maior precisão no cálculo e na representação analítica.

Novidades Archicad 26
Fonte: Archicad 26 Graphisoft.

 

XIII. Aprimoramento do tradutor SAF

XIV. Cálculo de cargas acidentais automático

XV. Aumento da capacidade e melhorias na segurança do BIMCLOUD

XVI. Relatórios de sustentabilidade, com cálculos mais precisos sobre os gastos de energia do projeto

 

 

VEREDITO SPBIM:

De um modo geral, essa nova versão do Archicad é focada no aprimoramento. É notável a melhoria de navegação, organização de atributos, facilitação da utilização de ferramentas e melhor colaboração entre disciplinas de projeto. Visando uma otimização do fluxo de trabalho, tornando o processo mais rápido e prático.

Porém, como essa versão não vem com nenhuma grande atualização, como a criação de alguma nova ferramenta, surgiu o questionamento sobre as vantagens na migração das versões anteriores para o Archicad 26. Algumas reclamações dizem que essa versão é muito próxima a sua anterior, outras o comparam com os programas rivais como o Sketchup ou o Revit por exemplo onde as suas atualizações também trouxeram algumas melhorias, porém todos de maneira muito leve e não tão impactantes, geralmente é perceptível um avanço entre versões a cada 2 anos.

O lançamento do Archicad 26 criou essa divisão entre os usuários que gostaram das ferramentas de busca e organização e os que acham que essa não houve uma mudança grande o suficiente para merecer uma versão nova. Todo caso nós da SPBIM sempre alertamos a importância da constante atualização dos software para estar à frente da concorrência no mercado e de fato sempre obter a ferramenta mais moderna e atualizada possível, porém sabemos que é necessário realizar um investimento anual para isso.  Esse é um resumo das atualizações, e então, vale a pena a migração para o Archicad 26?

Como CONFIGURAR LOTES no INFRAWORKS?

Como CONFIGURAR LOTES no INFRAWORKS?

 

O Infraworks é um software que permite gerar modelos 3D dando a liberdade de criar propostas de infraestrutura muito rapidamente, sendo concebido pela Autodesk para o setor de insfraestrutura urbana como um todo. Pertencendo a metodologia BIM, o Infraworks é mais utilizado nas fases de Planejamento e Concepção de Projeto. Este software é uma grande ferramenta para ajudar nos fluxos de trabalho BIM, permite opções de trabalho colaborativo em nuvem, automatizando os processos e colaboração com outras plataformas. Neste tutorial iremos mostrar de forma fácil e rápida como configurar lotes no infraworks, veja a seguir:

 

1.0. Importe o arquivo desejado

Depois de importado vamos clicar com o botão direito e clicar em configurar. Em Sistema de coordenadas selecione a UTM e clique em Fechar & Atualizar.

 

2.0. Configuração de exibição

Para configurar a exibição dele, vamos clicar em Paleta de Estilos.

 

3.0. Edição de estilo

Na janela que abriu, clique na aba Cobertura e no “mais” em Edição de estilo

 

4.0. Estilo do aterro

Na janela de edição que abriu vamos clicar para editar o Estilo do aterro

Como configurar lotes no infraworksspbim
Fonte: Autoria SPBIM

 

5.0. Aba Material

Na aba material, escolha Land Cover e escolha um material de sua escolha

 

6.0. Estilo do contorno

Da mesma forma faremos com Estilo do contorno. Nesse estilo é recomendável que se escolha uma cor sólida. Em largura do traçado mantenha como 0,25 metros.

Como configurar lotes no infraworksspbim
Fonte: Autoria SPBIM

 

7.0. Renomeie como LOTES

 

8.0. Estilo Criado

Clique em cima de um dos Lotes e em Estilo manual, clique em Mais estilos e clique no estilo criado.

 

9.0. Estilo dos LOTES

Clicando em vários lotes com o auxílio do Ctrl permite mudar o estilo de vários lotes ao mesmo tempo.

 

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