Arquitetura com identidade local: como valorizar sua região

Arquitetura com identidade local: como valorizar sua região

A arquitetura é uma ferramenta poderosa para expressar a identidade de uma região, refletindo sua cultura, história, clima e modos de vida. Em um mundo cada vez mais globalizado, valorizar a arquitetura com identidade local significa preservar a autenticidade dos lugares, estimular o sentimento de pertencimento nas comunidades e promover soluções mais sustentáveis e adaptadas ao contexto. Esse tipo de abordagem não apenas enriquece o patrimônio arquitetônico, mas também contribui para o desenvolvimento regional ao integrar saberes tradicionais, recursos naturais e características socioculturais específicas.

Fonte: Egipto Exclusivo

Resgate da cultura e da memória coletiva

Arquitetar com base na identidade local é, antes de tudo, um exercício de escuta e interpretação da história e da cultura de um povo. As edificações, os traçados urbanos e os espaços públicos carregam memórias que devem ser respeitadas e, sempre que possível, reinterpretadas no presente. Incorporar elementos simbólicos, padrões estéticos tradicionais e referências culturais nos projetos permite criar uma conexão afetiva entre o espaço e seus usuários.

Esse resgate contribui não apenas para a valorização patrimonial, mas também para o fortalecimento do senso de comunidade. Ao ver sua história representada nos espaços que frequenta, o cidadão passa a se identificar mais com o local onde vive, criando vínculos mais profundos e duradouros. Além disso, essa valorização pode atrair o interesse turístico e cultural, gerando benefícios econômicos e sociais para a região.

Fonte: All.accor

Uso de materiais e técnicas construtivas regionais

A utilização de materiais locais na arquitetura favorece a sustentabilidade, reduz os custos de transporte e respeita o ecossistema da região. Materiais como adobe, taipa de pilão, pedra, madeira e fibras naturais fazem parte da tradição construtiva de muitas comunidades brasileiras e podem ser reaproveitados com inovação e eficiência. Além disso, técnicas vernaculares, quando atualizadas e combinadas com tecnologias contemporâneas, oferecem excelente desempenho térmico e resistência.

Esses métodos construtivos também mantêm viva a cadeia produtiva regional, incentivando o trabalho de artesãos, mestres de obras e pequenos produtores locais. Isso gera emprego, valoriza o conhecimento tradicional e mantém a economia circulando dentro da própria comunidade. Quando bem aplicados, esses recursos criam uma arquitetura autêntica, eficiente e profundamente enraizada no território.

 

Fonte: INBEC

Integração com a paisagem e o contexto urbano

Projetos arquitetônicos com identidade local devem se integrar ao ambiente onde estão inseridos, respeitando as características naturais, urbanas e sociais do lugar. Isso inclui considerar fatores como topografia, clima, vegetação, orientação solar, ventos predominantes e uso do solo. Uma arquitetura contextualizada evita impactos ambientais desnecessários e se beneficia das qualidades do próprio terreno.

No contexto urbano, é importante observar o entorno construído, as proporções, os fluxos e as relações de uso dos espaços. Ao dialogar com a paisagem existente e com as dinâmicas da comunidade, a arquitetura se torna uma extensão do lugar, promovendo conforto, funcionalidade e harmonia. Essa sensibilidade gera projetos mais acolhedores e duradouros, que respeitam a identidade e o cotidiano da população.

O conceito de marco urbano refere-se a edificações, monumentos ou elementos arquitetônicos que, por suas características singulares — como forma, escala, função ou localização — se destacam na paisagem urbana e tornam-se pontos de referência importantes para a população. Esses marcos ajudam na orientação espacial dentro da cidade e frequentemente contribuem para a identidade visual de um bairro ou região. Ao se tornarem símbolos reconhecíveis, essas construções moldam a imagem que as pessoas formam da cidade, reforçando vínculos afetivos e culturais com o espaço urbano. Um exemplo clássico são edifícios emblemáticos que passam a representar um bairro inteiro, influenciando sua dinâmica e valorização.

Fonte: Archdaily

BIM como ferramenta para fortalecer a identidade local

O BIM (Building Information Modeling) tem revolucionado a forma como os projetos arquitetônicos são concebidos, documentados e executados. Essa metodologia permite a modelagem digital de edificações de forma colaborativa e integrada, incluindo dados sobre materiais, sistemas construtivos, desempenho energético e muito mais. Quando utilizado com foco na valorização da identidade local, o BIM se torna um poderoso aliado para unir tradição e inovação.

Com o BIM, é possível inserir parâmetros específicos de uma determinada região, como materiais típicos, condições climáticas e características geográficas, diretamente no modelo do projeto. Isso permite simulações precisas, análises de eficiência e ajustes que respeitam o contexto regional. Por exemplo, o desempenho térmico de um material como a taipa pode ser estudado dentro do modelo, garantindo que ele seja usado de forma eficiente e segura. A modelagem facilita ainda a visualização do impacto da edificação na paisagem e seu diálogo com o entorno.

 

Fonte: AEAN

Além disso, o uso do BIM pode impulsionar a capacitação de profissionais locais, ao integrar equipes multidisciplinares em uma plataforma colaborativa. Ao adotar esse tipo de tecnologia, escritórios de arquitetura e construtoras têm a oportunidade de preservar o conhecimento tradicional e, ao mesmo tempo, promover sua evolução técnica. Isso fortalece a produção regional de forma moderna e respeitosa, conectando passado, presente e futuro de maneira integrada.

Conclusão

Valorizar a arquitetura com identidade local é uma forma de proteger o patrimônio cultural, fortalecer comunidades e promover construções mais sustentáveis e adaptadas ao seu contexto. Ao unir o respeito às tradições com o uso consciente de tecnologias como o BIM, é possível criar projetos que não apenas se destacam esteticamente, mas que também representam e beneficiam verdadeiramente a região onde estão inseridos.

Como a Arquitetura Influencia a Mobilidade Urbana: Soluções para Cidades do Futuro

Como a Arquitetura Influencia a Mobilidade Urbana: Soluções para Cidades do Futuro

Introdução

A mobilidade urbana é um dos grandes desafios das cidades contemporâneas. Com o crescimento populacional e a intensificação das atividades urbanas, surgem demandas crescentes por deslocamentos eficientes, sustentáveis e acessíveis. Nesse cenário, a arquitetura urbana exerce papel fundamental ao moldar os espaços, organizar fluxos e influenciar diretamente o comportamento das pessoas na cidade. Entender essa relação é essencial para projetar cidades mais inteligentes e humanas no futuro. Nesse contexto Vamos pensar no que se refere.

Fonte: Archdaily

A relação entre espaço construído e deslocamento urbano

A forma como os edifícios, ruas e bairros são organizados determina, em grande medida, os padrões de mobilidade urbana. Quando os centros urbanos são desenhados com foco no pedestre, com calçadas largas, acessibilidade e presença de serviços próximos, há uma tendência de redução no uso de veículos motorizados individuais. Isso estimula modos de transporte mais sustentáveis, como caminhar, andar de bicicleta e utilizar o transporte público.

Além disso, a densidade urbana bem planejada contribui para um uso mais racional da infraestrutura de mobilidade. Bairros compactos, com usos mistos – residenciais, comerciais e institucionais –, favorecem deslocamentos mais curtos e reduzem a sobrecarga em vias e sistemas de transporte. A verticalização pode ser positiva nesse contexto, desde que acompanhada por áreas verdes, equipamentos urbanos e acessos adequados ao transporte coletivo.

Outro ponto importante é a integração entre os diferentes meios de transporte, facilitada por projetos arquitetônicos inteligentes. Terminais intermodais, passarelas seguras, ciclovias contínuas e estações bem localizadas são exemplos de intervenções arquitetônicas que promovem eficiência e conforto nos deslocamentos. Esses elementos, quando bem articulados, reduzem o tempo de viagem e incentivam o uso do transporte público.

Fonte: Archdaily

Mobilidade sustentável e o papel do urbanismo verde

A arquitetura contemporânea tem incorporado princípios de sustentabilidade não apenas em edificações, mas também no desenho urbano. A criação de corredores verdes, ruas completas e zonas de baixa emissão de carbono são estratégias que unem mobilidade eficiente e respeito ao meio ambiente. Ao priorizar pedestres, ciclistas e transporte coletivo, essas soluções promovem deslocamentos com menor impacto ambiental.

Essas práticas também melhoram a qualidade de vida urbana. Áreas arborizadas e bem planejadas favorecem a saúde mental, reduzem as ilhas de calor e tornam os deslocamentos mais agradáveis. O uso de materiais permeáveis e a valorização do paisagismo urbano também contribuem para uma mobilidade mais resiliente diante das mudanças climáticas.

Fonte: Habitability

Tecnologias e novos paradigmas para o futuro urbano

A integração da tecnologia à arquitetura urbana tem gerado novas formas de pensar a mobilidade nas cidades. Projetos de smart cities, por exemplo, utilizam sensores, inteligência artificial e análise de dados para otimizar o fluxo de pessoas e veículos. Edifícios inteligentes e sistemas de transporte autônomos estão transformando a relação entre espaço construído e mobilidade.

Além disso, a arquitetura do futuro precisa considerar a flexibilidade dos espaços diante das transformações sociais e tecnológicas. Estações adaptáveis, infraestrutura para modais emergentes (como drones e veículos elétricos) e espaços compartilháveis são indicativos de uma cidade em constante evolução, moldada para responder às necessidades dos cidadãos de forma ágil e sustentável.

Fonte: G1 Globo

O papel do BIM no planejamento urbano e na mobilidade integrada

A tecnologia BIM (Building Information Modeling) tem revolucionado a forma como projetos arquitetônicos e urbanos são concebidos e executados. No contexto da mobilidade urbana, o BIM permite simulações precisas de fluxos de pessoas e veículos, avaliação de impactos de obras no entorno, e integração entre diferentes sistemas de transporte e infraestrutura urbana. Ao modelar digitalmente uma cidade ou bairro, arquitetos, engenheiros e planejadores podem prever conflitos, otimizar trajetos e garantir maior eficiência nos deslocamentos.

Além disso, o BIM facilita a colaboração entre diferentes agentes envolvidos no planejamento urbano, como órgãos públicos, empresas de transporte e construtoras. Isso resulta em projetos mais coordenados, com menos erros e maior compatibilidade entre sistemas viários, edifícios, áreas públicas e estações intermodais. O uso dessa tecnologia é essencial para construir cidades mais inteligentes, com infraestrutura de mobilidade pensada desde as primeiras etapas do projeto, aumentando a conectividade urbana e a qualidade de vida dos cidadãos.

Fonte: CAU/BR

Conclusão

A arquitetura tem papel estratégico na construção de soluções para a mobilidade urbana das cidades do futuro. Mais do que desenhar edifícios, trata-se de planejar relações entre pessoas, espaços e meios de transporte de forma inteligente, sustentável e inclusiva. Ao integrar planejamento urbano, inovação e bem-estar coletivo, é possível transformar a mobilidade em uma experiência fluida e harmoniosa nas cidades contemporâneas.

Arquitetura e Bem-Estar: Como Criar Ambientes que Promovem a Saúde Física e Mental

Arquitetura e Bem-Estar: Como Criar Ambientes que Promovem a Saúde Física e Mental

 

A arquitetura tem um impacto direto na forma como vivemos, sentimos e nos relacionamos com o mundo. Muito além de atender a funções práticas, o espaço em que habitamos pode influenciar nosso humor, nossa disposição e até nossa saúde física. Quando projetado com foco no bem-estar, o ambiente se transforma em um aliado silencioso da qualidade de vida.

Fonte: ArchDaily 

A Influência do Espaço no Estado Emocional

A forma como um ambiente é desenhado pode provocar reações emocionais imediatas. Pé-direito alto, por exemplo, costuma gerar sensação de liberdade, enquanto tetos mais baixos transmitem acolhimento — ou, se mal utilizados, até claustrofobia. Da mesma forma, a organização do espaço interfere na forma como nos sentimos: locais com circulação fluida e visibilidade clara entre os ambientes costumam ser mais agradáveis e intuitivos, diminuindo o estresse causado pela desorientação.

As cores também exercem um papel psicológico importante. Tons claros e neutros tendem a acalmar, enquanto cores muito vibrantes podem gerar agitação ou desconforto quando usadas em excesso. O equilíbrio entre áreas abertas e fechadas também é fundamental. Espaços muito amplos podem gerar sensação de vulnerabilidade, enquanto locais muito compartimentados podem isolar ou limitar a interação. A chave está em encontrar a harmonia entre esses extremos.

Fonte: ArchDaily 

Outro fator essencial é o uso da luz. A iluminação natural, quando bem aproveitada, melhora o humor, regula o sono e aumenta a produtividade. Ambientes escuros ou mal iluminados, por outro lado, podem gerar cansaço, desânimo e até contribuir para quadros depressivos. Portanto, a inserção estratégica de janelas, clarabóias ou aberturas que permitam a entrada da luz do dia é uma das decisões mais significativas no projeto de um espaço saudável.

Conforto Físico e Estímulo ao Movimento

O conforto físico é um pilar essencial da arquitetura voltada ao bem-estar. E ele vai além de um sofá confortável ou uma cadeira ergonômica: inclui temperatura ambiente, ventilação, isolamento acústico e até a disposição dos móveis. Ambientes com ventilação cruzada, por exemplo, tornam-se mais agradáveis e reduzem a necessidade de climatização artificial, o que também afeta o corpo de forma positiva.

Fonte: Gov/projeteee 

Mas o bem-estar físico também está diretamente ligado ao incentivo à movimentação. Arquiteturas que promovem a mobilidade no dia a dia — como escadas centrais, corredores largos e trajetos que estimulam caminhadas curtas — ajudam a combater o sedentarismo e beneficiam o sistema cardiovascular. Em ambientes corporativos ou educacionais, pequenas áreas de pausa ou espaços versáteis, que possam ser reconfigurados ao longo do dia, aumentam a vitalidade dos usuários e reduzem o cansaço físico.

O tratamento acústico também entra nesse contexto. Ruídos constantes ou ambientes muito reverberantes geram fadiga mental e dificultam a concentração. Por isso, pensar em materiais que absorvam som, criar zonas silenciosas e evitar a propagação do barulho são práticas que influenciam diretamente a sensação de conforto e relaxamento no dia a dia.

Fonte: Portal Acústica 

Flexibilidade e Personalização como Caminhos para o Bem-Estar

Sentir-se pertencente a um espaço é tão importante quanto se sentir confortável nele. A personalização do ambiente — seja por meio de elementos decorativos, organização própria ou pequenos ajustes no mobiliário — fortalece o vínculo emocional com o lugar e reforça o senso de identidade. Em casa, isso significa permitir que cada morador adapte o espaço às suas rotinas e gostos. Em ambientes coletivos, como escolas ou escritórios, oferecer essa liberdade dentro de certos limites também gera um aumento da satisfação e do engajamento.

A flexibilidade no uso dos espaços também se mostra essencial. Ambientes com múltiplas funções, que podem ser usados de maneiras diferentes ao longo do dia, permitem que o usuário adapte o local às suas necessidades. Uma sala que se transforma em local de trabalho, um corredor que serve também como galeria ou uma varanda que vira espaço de meditação — tudo isso contribui para a sensação de autonomia e bem-estar. Afinal, um ambiente que acompanha o ritmo e a complexidade da vida moderna é muito mais eficiente do que um espaço rígido e limitado.

Fonte: Instagram Escritório Rama 

Como o BIM promove saúde física e mental no ambiente 

O BIM (Modelagem da Informação da Construção) contribui diretamente para a promoção da saúde física no ambiente ao permitir o planejamento mais preciso de espaços que favorecem a ergonomia, a ventilação natural e o conforto térmico. Com o uso de modelos tridimensionais e dados integrados, é possível prever e corrigir falhas de projeto que poderiam causar desconforto físico ou acidentes, como escadas mal posicionadas, áreas de circulação insuficientes ou iluminação inadequada.

Além disso, o BIM apoia a saúde mental ao viabilizar ambientes mais organizados, funcionais e coerentes com as necessidades dos usuários. O planejamento detalhado permite criar espaços com melhor fluxo, menos ruídos e distribuição mais eficiente de luz natural, elementos que influenciam diretamente o bem-estar psicológico. A visualização antecipada dos ambientes também facilita a tomada de decisões mais humanas e centradas na experiência de quem vai ocupar o espaço.

Fonte: Conlicitação

Conclusão

Projetar para o bem-estar é pensar nas pessoas antes de pensar na forma. É compreender que a arquitetura tem o poder de influenciar emoções, comportamentos e até a saúde. Ao considerar os aspectos emocionais, físicos e sensoriais do espaço, arquitetos e designers não apenas criam lugares bonitos, mas constroem experiências que acolhem, energizam e curam. O verdadeiro sucesso de um projeto está em como ele faz as pessoas se sentirem dentro dele.

 

Desafios e Soluções na Arquitetura de Pequenos Espaços

Desafios e Soluções na Arquitetura de Pequenos Espaços

O crescimento urbano acelerado e a verticalização das cidades têm levado a uma diminuição significativa nas metragens dos imóveis. Nesse cenário, a arquitetura de pequenos espaços se torna um campo desafiador, que exige criatividade, técnica e sensibilidade. Mais do que apenas encaixar móveis em cômodos compactos, trata-se de proporcionar conforto, funcionalidade e estética em metros quadrados reduzidos.

Além das limitações físicas, os profissionais enfrentam o desafio de atender às necessidades específicas dos moradores, que muitas vezes buscam soluções personalizadas para rotinas variadas. A integração de ambientes, o uso estratégico da iluminação natural e artificial, bem como a escolha criteriosa de mobiliário multifuncional, são estratégias fundamentais nesse processo. Tecnologias como a automação residencial e o design modular também vêm ganhando destaque, contribuindo para a otimização dos espaços e a criação de ambientes mais dinâmicos e adaptáveis.

Fonte: Turismo

 

Desafio 1: Layouts Limitados e Circulação Comprometida

Em ambientes compactos, a circulação pode ser prejudicada pela disposição inadequada dos móveis ou pela presença excessiva de elementos fixos. Um dos maiores erros em espaços reduzidos é tentar replicar a lógica de distribuição de um ambiente maior, o que gera uma sensação de aperto e desconforto.

A chave está em projetar de dentro para fora, considerando os fluxos naturais dos moradores. O uso de móveis planejados com dimensões personalizadas, integrados ao layout do imóvel, permite liberar áreas estratégicas e garantir fluidez. Ambientes integrados, como cozinha americana unida à sala, também são soluções eficazes para ampliar a percepção espacial e facilitar a circulação.

Fonte: Instagram Patrícia Lima

Desafio 2: Armazenamento Insuficiente

Outro obstáculo comum em espaços compactos é a escassez de áreas para armazenar objetos. Com menos paredes e armários, itens do dia a dia podem acabar acumulados de forma desorganizada, prejudicando o conforto visual e funcional.

A criatividade é a maior aliada aqui. Apostar em mobiliário multifuncional, como camas com baús, sofás com compartimentos internos ou mesas retráteis, pode multiplicar as opções de armazenamento. Nichos aéreos e aproveitamento de espaços verticais também ajudam a liberar áreas úteis sem comprometer a estética.

Fonte:Gostosa reforma e Viajando no Apê

Desafio 3: Iluminação Natural Deficiente

Imóveis pequenos muitas vezes contam com janelas menores ou uma disposição interna que dificulta a entrada de luz natural, tornando o ambiente escuro e ainda mais reduzido visualmente.

O uso estratégico de cores claras, espelhos e materiais refletivos pode ampliar a luz disponível e criar uma sensação de leveza. Além disso, eliminar divisórias opacas em excesso — como paredes entre cozinha e sala — pode favorecer a difusão da iluminação vinda de janelas externas.

Fonte:Thalia Interiores e Unimed

Desafio 4: Setorização Funcional sem Isolamento Excessivo

Garantir que cada função do lar (dormir, cozinhar, trabalhar, relaxar) tenha seu espaço definido é difícil em áreas pequenas, principalmente sem criar divisões que comprometam a fluidez.

A setorização pode ser feita com elementos sutis, como tapetes, mudança de piso ou iluminação direcionada. Estantes vazadas, biombos modernos e até cortinas funcionam como divisores temporários e flexíveis, mantendo a integração sem perder a definição de cada zona.

Fonte: Viajando no Apê e Construtora Pride

Desafio 5: Personalização sem Excesso Visual

Em espaços compactos, a tentação de encher o ambiente com elementos decorativos pode facilmente resultar em poluição visual e sensação de sufocamento.

Trabalhar a identidade do morador em pequenos detalhes — como objetos afetivos, quadros pontuais, ou uma paleta de cores bem definida — garante um espaço com personalidade sem sobrecarregar. Minimalista não significa ausência de estilo, mas sim curadoria criteriosa.

Fonte: Essência Móveis

 

Como o BIM pode auxiliar na arquitetura de pequenos espaços?

O uso do BIM na arquitetura de pequenos espaços potencializa a precisão no planejamento e aproveitamento de cada metro quadrado. Com ele, é possível visualizar o ambiente de forma integrada desde as fases iniciais do projeto, o que facilita a identificação de soluções criativas para maximizar a funcionalidade sem comprometer o conforto. Além disso, permite uma análise detalhada da relação entre mobiliário, circulação e iluminação, otimizando o layout e garantindo que todos os elementos convivam de forma harmônica, mesmo em áreas reduzidas.

Outra grande vantagem está na compatibilização antecipada dos sistemas construtivos, evitando retrabalhos e desperdícios que podem ser mais impactantes em obras de menor escala. A modelagem detalhada ajuda ainda na escolha de materiais e acabamentos mais adequados ao espaço e ao orçamento, promovendo maior eficiência e sustentabilidade. Dessa forma, o BIM se torna uma ferramenta estratégica para projetar ambientes compactos com inteligência, funcionalidade e estética.

Fonte: Mobly

Conclusão

Projetar pequenos espaços é um exercício de equilíbrio entre estética, funcionalidade e ergonomia. Cada metro quadrado precisa ser pensado com estratégia, respeitando as necessidades e o estilo de vida do morador. Embora desafiador, esse tipo de arquitetura também oferece uma oportunidade única de exercitar a criatividade, testando novas soluções e revelando que menos pode, de fato, ser mais — desde que bem planejado.

COMO USAR O SEARCH SET NO NAVISWORKS

COMO USAR O SEARCH SET NO NAVISWORKS

A ferramenta “search sets” pode ser usada para salvar um grupo de elementos, permitindo facilitar o acesso à visualização desses elementos no Navisworks.

obs: os arquivos que aparecerão neste tutorial foram inseridos a fim de exemplificar o processo. 

1-Para criar esse “Set” usaremos a própria ferramenta “Search Sets” e o auxílio da ferramenta “Find Items”, ambas se encontram na aba “Home”.

Dessa forma, acione as duas ferramentas. 

Acione as ferramentas, com apenas um clique em “Find items” e clicando em “Manage Sets…” depois de clicar em “Sets”.

2 -Cada uma dessas ferramentas trará uma janela:

A de “sets”, que será utilizada para incluir as regras desejadas.

E a de “Find Items”, será utilizada para criar as regras.

Do lado esquerdo da janela, você verá os arquivos que foram carregados no navisworks. Já o espaço do lado direito, será utilizado para a criação das regras. 

3- Dessa forma, em “Category”, Property”, “Condition” e “Value”, selecione a regra que deseja. No exemplo, escolhemos a categoria “Element”, a propriedade “ Category”, a condição de “igual” e o valor “Pisos”. Crie quantas regras desejar. 

4- Tendo criado a regra, clique em “Find All”.

5- Você verá que uma regra será criada na aba “Sets”.

6- Para salvar a regra, clique no botão com binóculos logo acima.

7- Pronto, você acabou de criar um “Search Set” no Navisworks que poderá ser usado novamente sem necessidade de repetir o processo. 

Como o uso de Laser Scanner auxilia na restauração para retrofit de prédios antigos

Como o uso de Laser Scanner auxilia na restauração para retrofit de prédios antigos

 

O retrofit é um processo de modernização e adaptação de edifícios existentes para atender às exigências contemporâneas de funcionalidade, segurança e sustentabilidade, sem perder as características arquitetônicas originais. Esse procedimento envolve a atualização de sistemas estruturais, elétricos e hidráulicos, além de melhorias no conforto térmico e acústico. O retrofit é especialmente relevante para a preservação do patrimônio histórico, pois permite que os prédios antigos sejam mantidos em uso, evitando sua degradação ou demolição, ao mesmo tempo em que se adequam às necessidades urbanas atuais. Além disso, o retrofit contribui para a sustentabilidade, ao aproveitar a infraestrutura existente e reduzir a necessidade de novos materiais e recursos.

No entanto, a restauração de prédios antigos apresenta uma série de desafios técnicos e operacionais. A falta de documentação precisa sobre a construção original é um dos principais obstáculos, pois muitos edifícios antigos não possuem registros detalhados ou projetos arquitetônicos. Isso dificulta a avaliação de sua estrutura e a realização de modificações seguras. Outro desafio significativo é o desgaste estrutural, que pode ser acentuado pelo tempo, pela ação do clima ou por intervenções anteriores mal planejadas. Além disso, a necessidade de preservação histórica exige um equilíbrio entre modernização e respeito à autenticidade do edifício, muitas vezes exigindo o uso de técnicas específicas e materiais compatíveis com os originais, o que pode aumentar a complexidade e o custo do projeto

Fonte: Sindiconet

O que é Laser Scanner e como funciona?

O Laser Scanner é uma tecnologia de captura tridimensional que utiliza um feixe de laser para digitalizar e mapear superfícies e objetos de maneira extremamente precisa. O funcionamento do dispositivo é baseado no princípio de emissão de um laser que incide sobre as superfícies a serem escaneadas. Quando o laser atinge um ponto no objeto ou ambiente, parte desse feixe é refletido de volta para o scanner, que mede o tempo que o feixe leva para retornar. Com base nesse tempo de retorno, o scanner calcula a distância até o ponto refletido. Esse processo é repetido milhares de vezes por segundo, permitindo a criação de um modelo tridimensional detalhado do ambiente ou estrutura, representado por uma nuvem de pontos.

Fonte: SPBIM

Uma das principais características do Laser Scanner é sua alta precisão. O aparelho é capaz de medir distâncias com uma precisão que pode chegar a milímetros, o que o torna ideal para aplicações que exigem detalhes minuciosos, como a restauração de prédios antigos ou a construção de modelos digitais para o retrofit. A tecnologia consegue capturar até mesmo as formas mais complexas de um edifício, incluindo superfícies irregulares e texturizadas, com uma grande fidelidade aos detalhes. Isso facilita o trabalho de engenheiros e arquitetos, que podem ter uma visão exata da estrutura antes de realizar qualquer intervenção, minimizando o risco de erros durante a execução do projeto.

Além da precisão, outra vantagem significativa do Laser Scanner é sua capacidade de capturar grandes volumes de dados rapidamente. Enquanto métodos tradicionais de levantamento topográfico e medição podem ser demorados e limitados em termos de cobertura, os scanners a laser conseguem escanear grandes áreas de uma só vez e gerar milhões de pontos em segundos. Isso torna o processo de digitalização de um edifício, por exemplo, muito mais eficiente, reduzindo o tempo necessário para coletar as informações e permitindo que os profissionais visualizem todo o ambiente de forma integrada e em alta resolução. Com essa velocidade e capacidade de coleta de dados, o Laser Scanner se torna uma ferramenta indispensável para projetos que demandam agilidade e precisão.

 

Benefícios do Uso do Laser Scanner na Restauração de Prédios Antigos

-Acuracidade e Precisão: Como o laser scanner pode captar medidas detalhadas de cada elemento estrutural.

-Documentação Completa e Digital: A criação de modelos 3D digitais que podem ser usados para estudar e planejar a restauração.

-Minimização de Erros: A precisão ajuda a evitar falhas no planejamento e na execução da restauração.

-Eficiência no Tempo de Execução: A coleta de dados de forma rápida permite otimizar o cronograma do projeto.

-Segurança no trabalho: levantamento de dados de forma remota, sem a necessidade de os profissionais estarem fisicamente expostos a riscos em áreas perigosas. 

Fonte: SPBIM / Nuvem de pontos do Liceu, realizado pela SPBIM
Fonte: SPBIM / Nuvem de pontos do Liceu, realizado pela SPBIM

Processo de Coleta de Dados com Laser Scanner

O processo de coleta de dados com Laser Scanner começa com o levantamento inicial, onde o objetivo é entender o ambiente a ser digitalizado, identificar pontos-chave de interesse e planejar as áreas de escaneamento. Nessa etapa, os profissionais realizam uma análise preliminar do edifício ou espaço, verificando aspectos como o tamanho, a complexidade e as condições de acesso. Em seguida, passa-se para o escaneamento do edifício, onde o laser scanner é posicionado em diversos pontos estratégicos para capturar a geometria do ambiente. O dispositivo emite feixes de laser em todas as direções, criando uma nuvem de pontos densa que representa com precisão as superfícies e estruturas presentes no local. Após o escaneamento, os dados são processados e combinados em um modelo tridimensional, que pode ser detalhado para análise e visualização.

A tecnologia do Laser Scanner permite a captura de informações com grande nível de detalhe, incluindo texturas, formas e dimensões precisas de elementos arquitetônicos. Cada ponto digitalizado pode conter informações não apenas sobre a geometria, mas também sobre as características da superfície, como cores e materiais. Isso é essencial, especialmente em projetos de restauração e retrofit de prédios antigos, pois garante que todos os elementos, desde as paredes até os ornamentos, sejam representados com exatidão. Com essa precisão, o modelo 3D resultante é uma réplica fiel do ambiente físico, facilitando o planejamento e a tomada de decisões no processo de reforma ou adaptação do edifício.

Fonte: SPBIM

Conclusão 

Em conclusão, o uso do Laser Scanner representa uma revolução na forma como os projetos de retrofit e restauração de prédios antigos são realizados. A precisão e a rapidez com que a tecnologia captura dados permitem uma representação digital extremamente detalhada e fiel das estruturas, facilitando o planejamento e execução de reformas. A digitalização em 3D garante que todos os aspectos arquitetônicos sejam preservados e analisados com exatidão, minimizando erros e riscos durante o processo de adaptação. Além disso, a segurança no trabalho é significativamente aumentada, pois os profissionais podem realizar o levantamento de dados remotamente, evitando exposições desnecessárias a áreas de risco. Dessa forma, o Laser Scanner não só melhora a eficiência e qualidade das intervenções em edifícios históricos, mas também contribui para a preservação do patrimônio.

Como trabalhar o BIM junto ao urbanismo

Como trabalhar o BIM junto ao urbanismo

 

O BIM (Building Information Modeling) é uma metodologia que utiliza modelos digitais tridimensionais para representar, projetar, construir e gerenciar edificações e infraestruturas. Ao contrário das práticas tradicionais, que se baseiam em desenhos 2D, o BIM permite a criação de um modelo virtual integrado, no qual é possível simular todas as etapas de um projeto, desde o seu planejamento até a execução e manutenção. Essa abordagem facilita a comunicação entre os profissionais envolvidos, otimiza o uso de recursos e reduz erros, tornando os processos mais eficientes e sustentáveis. O BIM tem se consolidado como uma ferramenta essencial na construção e na arquitetura, trazendo inovação no gerenciamento e visualização dos projetos.

Fonte: CAU/BR

O urbanismo é o campo do conhecimento responsável pelo planejamento e desenvolvimento das cidades, focando na organização do espaço urbano de maneira a promover a qualidade de vida dos cidadãos. Ele abrange diversas áreas, como transporte, habitação, saneamento básico, e uso do solo, além de integrar aspectos sociais, econômicos e ambientais no planejamento das cidades. O urbanismo tem como objetivo criar espaços funcionais, acessíveis e sustentáveis, promovendo a harmonia entre os diferentes usos urbanos, como áreas residenciais, comerciais e de lazer. O papel do urbanista é garantir que as cidades cresçam de maneira organizada e que as infraestruturas e serviços urbanos atendam às necessidades de sua população.

Fonte: G1

A conexão entre BIM e urbanismo surge como uma forma de integrar a modelagem digital ao planejamento urbano, criando um vínculo estreito entre as duas áreas. O BIM, ao proporcionar um modelo 3D detalhado e rico em informações, permite que os urbanistas visualizem e simulem de maneira mais eficaz os impactos de diferentes soluções urbanísticas, como a infraestrutura de transporte, o uso do solo e o fornecimento de serviços. Além disso, o BIM facilita a colaboração entre profissionais de diversas áreas, como arquitetos, engenheiros e planejadores urbanos, garantindo que as decisões tomadas no planejamento urbano sejam mais informadas e precisas. Dessa forma, o BIM se torna uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de cidades mais eficientes, sustentáveis e bem planejadas.

Benefícios do BIM no Urbanismo

O BIM traz uma série de benefícios ao planejamento urbano, começando pela sua capacidade de proporcionar uma visão clara e detalhada dos projetos. Ao criar modelos tridimensionais que simulam o comportamento do ambiente urbano, o BIM facilita a análise de diferentes cenários e soluções antes da execução. Isso permite uma melhor coordenação entre os diversos profissionais envolvidos, evitando erros e retrabalhos, e resultando em um planejamento mais eficiente e assertivo. Além disso, o BIM permite a integração de diferentes aspectos do planejamento urbano, como infraestrutura, mobilidade e serviços públicos, oferecendo uma visão holística do projeto e ajudando os urbanistas a otimizar recursos e espaços urbanos.

Com o BIM, é possível visualizar como o projeto vai reagir no que se refere à ventilação e insolação, por exemplo, proporcionando uma análise mais precisa do desempenho do edifício em relação a esses fatores. Através da modelagem 3D, é possível simular o fluxo de ar e a incidência solar, permitindo ajustar o posicionamento de janelas, fachadas e aberturas para otimizar a ventilação natural e maximizar a eficiência energética. Isso contribui para a criação de espaços mais confortáveis, sustentáveis ​​e eficientes, reduzindo a necessidade de sistemas artificiais de climatização e promovendo um ambiente interno mais saudável e agradável. Além disso, esta análise antecipada ajuda a evitar problemas futuros, como superexposição ao sol ou ventilação atmosférica, que poderiam comprometer o conforto dos ocupantes.

Fonte: Kaarwan

Outro ponto crucial do BIM no urbanismo é a sua capacidade de gestão de dados urbanos. O uso dessa tecnologia permite organizar e gerenciar grandes volumes de informações relacionadas às redes de transporte, energia, saneamento e outras infraestruturas essenciais para o funcionamento da cidade. Com a centralização desses dados em um único modelo digital, o BIM facilita o monitoramento em tempo real e a realização de análises para otimizar o uso de recursos. Além disso, ao fornecer informações precisas sobre os impactos das intervenções urbanas, o BIM desempenha um papel fundamental na tomada de decisões mais sustentáveis, ajudando a prever e reduzir o impacto ambiental das obras, como consumo de energia e emissão de poluentes, e garantindo que o crescimento urbano seja mais responsável e ambientalmente amigável.

Fonte: Portal Connected Smart Cities

Estudos de Caso de Implementação do BIM no Urbanismo

Diversos exemplos de cidades e projetos urbanos ao redor do mundo têm demonstrado como a implementação do BIM no planejamento urbano pode gerar resultados positivos. Um exemplo notável é o uso do BIM em Singapura, que é considerada uma das cidades mais avançadas no uso de tecnologias digitais para o planejamento urbano. O governo de Singapura adotou o BIM no projeto “Virtual Singapore”, que utiliza modelos 3D para simular e analisar o crescimento da cidade, além de otimizar a gestão de infraestrutura e serviços públicos. A aplicação do BIM em Singapura permitiu melhorar a eficiência no uso de recursos, facilitar a colaboração entre diferentes departamentos governamentais e minimizar o impacto ambiental das construções urbanas.

Fonte: Geospatial World

 

Outro exemplo é o uso do BIM em Dubai, onde a cidade incorporou a modelagem digital para criar uma “cidade inteligente”, com foco em sistemas de transporte e gestão de energia, promovendo uma maior conectividade e sustentabilidade.

Fonte: Zigurat

 

Em comparação, cidades que não adotaram o BIM ou que estão em estágios iniciais de implementação enfrentam desafios em termos de eficiência e qualidade dos projetos urbanos. Cidades tradicionais, onde o planejamento urbano ainda depende principalmente de métodos convencionais, como desenhos 2D e processos desconectados, frequentemente apresentam dificuldades em gerenciar dados complexos de infraestrutura e em prever problemas no desenvolvimento urbano. Como resultado, essas cidades podem enfrentar maiores custos e prazos mais longos, além de um planejamento menos integrado, o que pode comprometer a qualidade dos espaços urbanos e a utilização de recursos. Em contraste, as cidades que adotaram o BIM têm mostrado um desenvolvimento urbano mais ágil, eficiente e sustentável, com melhor coordenação entre os profissionais e uma gestão mais eficaz dos impactos urbanos. O impacto dessas escolhas se reflete na capacidade de antecipar e resolver problemas de forma proativa, garantindo um crescimento urbano mais inteligente e organizado.

Conclusão 

A integração do BIM com o urbanismo transforma o planejamento das cidades ao proporcionar uma modelagem digital detalhada e interativa, que facilita a colaboração entre diferentes profissionais e promove soluções mais eficientes e sustentáveis. Essa tecnologia permite a antecipação de problemas, a otimização de recursos e a redução de impactos ambientais, resultando em um desenvolvimento urbano mais inteligente e adaptado às necessidades da população. Cidades pioneiras, como Singapura e Dubai, demonstram que a adoção do BIM no planejamento urbano acelera a inovação e melhora a qualidade de vida, servindo de modelo para outras cidades que buscam modernizar suas práticas urbanísticas e atender aos desafios do futuro.

 

Automação e IoT (Internet das Coisas) em Edifícios Modernos

Automação e IoT (Internet das Coisas) em Edifícios Modernos

 

Nos últimos anos, a automação e a Internet das Coisas (IoT) têm se destacado como pilares fundamentais na transformação dos edifícios modernos. Enquanto a automação se refere à aplicação de tecnologias que permitem o controle e a operação de sistemas de forma independente, a IoT conecta dispositivos e sistemas para compartilhar dados e executar ações de maneira integrada. Em edifícios, essas inovações englobam desde sistemas de iluminação e climatização inteligentes até sensores que monitoram a segurança e o consumo de energia, promovendo maior eficiência e conforto.

A evolução tecnológica desempenhou um papel crucial na popularização da automação e da IoT. O avanço de sensores mais acessíveis, redes de alta velocidade e plataformas de inteligência artificial possibilitou que residências se tornassem “inteligentes”, adaptando-se às necessidades dos usuários em tempo real. Além disso, a integração dessas tecnologias com softwares de gestão predial oferece uma visão holística do desempenho do edifício, permitindo intervenções rápidas e estratégias de manutenção.

Não é apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mundo cada vez mais urbano e sustentável, reduzindo custos operacionais e melhoram a experiência dos ocupantes. Por essas razões, arquitetos, engenheiros e gestores têm adotado essas soluções como elementos indispensáveis no planejamento e execução de projetos modernos.

Fonte: Syny

 

 

Benefícios da Automação e IoT em Edifícios

Um dos principais benefícios é a eficiência energética, que resulta em significativa redução de consumo e custos operacionais. Sistemas inteligentes de iluminação, climatização e gerenciamento de energia ajusta automaticamente os níveis de uso com base na ocupação e nas condições ambientais. Por exemplo, sensores podem desligar luzes em áreas desocupadas ou otimizar o uso do ar-condicionado conforme a temperatura externa. Além de diminuir os gastos, essas tecnologias ajudam a reduzir a pegada de carbono, contribuindo para metas globais de sustentabilidade.

Outro destaque é o conforto proporcionado pela personalização. Com a automação e a IoT, os edifícios se adaptam às preferências dos ocupantes, criando ambientes mais agradáveis e funcionais. Desde a configuração de iluminação e temperatura ideais até sistemas de som e cortinas automatizadas, tudo pode ser ajustado para atender às necessidades individuais. Essas soluções também permitem o controle remoto por meio de aplicativos, oferecendo praticidade e maior controle aos usuários em suas rotinas diárias.

A sustentabilidade também é amplificada pela integração com tecnologias verdes e sistemas de monitoramento em tempo real. Edifícios inteligentes podem aproveitar fontes de energia renovável, como painéis solares, enquanto sistemas de IoT monitoram e otimizam o uso desses recursos. Além disso, a manutenção preditiva é outro benefício crucial, permitindo que falhas sejam identificadas antes que se tornem problemas maiores. Sensores conectados fornecem dados em tempo real sobre o desempenho de equipamentos, ajudando a prolongar sua vida útil e a reduzir custos com reparos emergenciais. Essa abordagem proativa melhora a eficiência operacional e garante a continuidade das atividades no edifício.

A adoção de IoT em edificações pode ter 15% a 30% de economia no consumo de energia através dos sistemas inteligentes de controle de iluminação e climatização, um exemplo seria sensores de presença e termostatos inteligentes. Os sensores de presença detectam automaticamente a ocupação de um ambiente e ajusta o uso de energia, desligando luzes ou equipamentos quando o espaço está vazio, em escritórios, luzes desnecessariamente acesas durante o horário de almoço podem ser desligadas automaticamente. Ademais, um termostato inteligente economiza energia ao ajustar automaticamente a temperatura dos ambientes com base na ocupação, hábitos do usuário e condições externas. Ele evita o funcionamento desnecessário dos sistemas de climatização, reduzindo desperdícios ao desligar ou diminuir o uso quando o ambiente está vazio também, além disso, sua capacidade de programação e controle remoto permite otimizar o consumo de energia.

Fonte: SPBIM

 

Tecnologias e Dispositivos Utilizados

Os sensores fazem parte elementos de automação e na Internet das Coisas, responsáveis por coletar dados sobre o ambiente. Eles monitoram variáveis como temperatura, umidade, luminosidade, ocupação e qualidade do ar, permitindo que os sistemas ajustem automaticamente suas operações para melhorar a eficiência e o conforto. Por exemplo, sensores de presença podem ativar ou desativar a iluminação em áreas específicas, enquanto sensores de qualidade do ar ajustam sistemas de ventilação para manter um ambiente saudável. Esses dispositivos funcionam como os “olhos e ouvidos” de um edifício inteligente, fornecendo informações em tempo real para otimizar o desempenho e reduzir desperdícios.

Para que esses sensores e outros dispositivos conectados funcionem de maneira integrada, são utilizados protocolos de comunicação como Wi-Fi, Zigbee, Bluetooth e Z-Wave. O Wi-Fi é amplamente usado em aplicações que exigem alta velocidade de dados e conectividade contínua, enquanto Zigbee e Z-Wave são ideais para redes com muitos dispositivos e baixo consumo de energia. Bluetooth, especialmente em sua versão de baixo consumo (BLE), é eficiente para conexões de curto alcance. Além disso, plataformas de gerenciamento de edifícios inteligentes (BMS – Building Management Systems) centralizam o controle e o monitoramento de sistemas como iluminação, climatização e segurança. Essas plataformas utilizam dados capturados pelos sensores e comunicados por esses protocolos para oferecer uma visão integrada do desempenho do edifício, permitindo ajustes automáticos, maior eficiência energética e manutenção preditiva.

Fonte: Datascience

 

 

Desafios e Considerações

A implementação dessa tecnologia traz desafios significativos, especialmente em relação à segurança cibernética. A conectividade entre dispositivos e sistemas cria vulnerabilidades que podem ser exploradas por ataques cibernéticos, comprometendo dados sensíveis e o funcionamento do edifício. Proteções robustas, como criptografia, autenticação multifator e atualizações regulares de software, são essenciais para mitigar esses riscos. Além disso, a conscientização sobre práticas de segurança entre os gestores e ocupantes é crucial para minimizar ameaças e garantir que a infraestrutura IoT opere de maneira confiável e segura.

Outro desafio importante é a interoperabilidade entre dispositivos e sistemas de diferentes fabricantes. A falta de padrões universais pode dificultar a integração, aumentando a complexidade e os custos de implementação. O custo inicial, aliás, é uma barreira considerável, já que sensores, protocolos de comunicação e plataformas de gerenciamento exigem investimentos significativos. Além disso, a adoção dessas tecnologias requer treinamento especializado para que os usuários e gestores possam operar e manter os sistemas de forma eficiente. Sem a capacitação adequada, há o risco de subutilização das soluções ou de erros operacionais, o que pode comprometer os benefícios esperados da automação e da IoT.

Fonte: Dakol

 

Futuro da Automação e IoT em Edifícios

 O futuro das tecnologias inteligentes está intimamente ligado ao avanço de inovações como inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina. Essas tecnologias prometem transformar ainda mais a maneira como os edifícios funcionam, permitindo que sistemas não apenas respondam a dados em tempo real, mas também antecipe necessidades e otimizem processos de forma autônoma. Por exemplo, algoritmos de IA poderão prever padrões de consumo energético, ajustando sistemas de climatização e iluminação de maneira proativa, com base em comportamentos e condições ambientais passadas. Além disso, a integração de IA com dispositivos conectados permitirá a personalização ainda mais precisa dos ambientes, melhorando o conforto dos ocupantes e a eficiência dos edifícios.

 Outra tendência crescente é a integração da automação e IoT com as cidades inteligentes. A conexão entre edifícios e infraestruturas urbanas permitirá uma gestão mais eficiente de recursos e serviços, como transporte, saúde e segurança. Edifícios inteligentes poderão interagir com sistemas de mobilidade urbana, ajustando o uso de energia com base em padrões de tráfego, por exemplo, ou otimizando a distribuição de água e energia conforme a demanda da cidade. A expansão da automação em edifícios também deve se estender para novas áreas, como espaços comerciais e industriais, onde a eficiência operacional e a sustentabilidade se tornarão cada vez mais essenciais. O futuro aponta para um ecossistema interconectado, onde edifícios e cidades funcionam de maneira integrada e inteligente, promovendo uma qualidade de vida mais alta e um uso mais sustentável dos recursos.

Fonte: BibLuz

 

 

Conclusão 

O uso de tecnologias inteligentes nos edifícios está transformando não apenas a maneira como eles operam, mas também como interagem com seus ocupantes e com o ambiente urbano ao seu redor. Soluções que promovem a personalização, eficiência energética e sustentabilidade se tornaram essenciais para atender às demandas de um mundo cada vez mais conectado e consciente dos recursos naturais. Embora desafios como segurança cibernética e interoperabilidade ainda precisem ser superados, o avanço contínuo dessas inovações promete um futuro mais inteligente e eficiente. A integração de inteligência artificial, aprendizado de máquina e cidades inteligentes, por exemplo, abre portas para um ecossistema interconectado, no qual os edifícios desempenham um papel fundamental na otimização de recursos e na melhoria da qualidade de vida.

 

NVIDIA Omniverse e Realidade Aumentada: Como Integrar ao Fluxo de Trabalho de Arquitetura e Engenharia

NVIDIA Omniverse e Realidade Aumentada: Como Integrar ao Fluxo de Trabalho de Arquitetura e Engenharia

 

Na contemporaneidade, é evidente a necessidade de conectar talentos globalmente, visto que os projetos estão se tornando cada vez mais colaborativos e globais entre empresas e profissionais, dito isso, a NVIDIA trouxe para o mercado essa interoperabilidade, integrando-a ao conceito BIM, sendo assim a aproximação entre o NVIDIA Omniverse e a Realidade Aumentada pode ser bastante interessante para criar experiências imersivas e interativas, combinando ambientes virtuais com o mundo real. Cabe ressaltar que o Omniverse da NVIDIA foi eleito pela revista Time, uma das melhores invenções em 2021.

Introdução ao NVIDIA Omniverse e Realidade Aumentada 

O NVIDIA Omniverse é uma plataforma de simulação e colaboração em tempo real para criar e desenvolver ambientes 3D interativos e mundos virtuais. Foi projetada para facilitar o trabalho conjunto entre profissionais de diferentes áreas, como designers, engenheiros e artistas, permitindo que eles trabalhem juntos em um ambiente digital compartilhado, independentemente de sua localização física. O Omniverse suporta integração com várias ferramentas amplamente utilizadas, como Autodesk Maya, Blender, Unreal Engine e outros.

A plataforma combina várias tecnologias avançadas da NVIDIA, como ray tracing, inteligência artificial (IA) e simulação física para permitir uma experiência imersiva e realista na criação de mundos digitais. Com ela, é possível criar desde cenas e animações 3D até simulações complexas e ambientes de realidade virtual (RV).

Fonte: NVIDIA

 

Neste contexto, a Realidade Aumentada (RA) é uma tecnologia que combina elementos virtuais com o mundo real, criando uma experiência interativa onde objetos digitais são sobrepostos ao ambiente físico. Ao contrário da Realidade Virtual, que cria um ambiente completamente digital, a RA integra informações digitais (como imagens, vídeos, sons, entre outros) ao que vemos no nosso dia a dia.

A tecnologia de RA usa dispositivos como smartphones, tablets, óculos especiais ou câmeras para capturar o mundo real e, em seguida, adicionar elementos virtuais em tempo real, que podem ser vistos e interagidos com, dependendo da aplicação. Seu uso é frequente em jogos, na área do comércio, no que se refere aos aplicativos que permitem que você visualize móveis ou roupas em sua casa ou no seu corpo antes de comprar, ademais na educação, materiais de aprendizagem se tornam interativos, como livros que ganham animações e vídeos quando visualizados com um dispositivo de RA.

Fonte: shutterstock / Gorodenkoff

 

Limitações nos fluxos de trabalho tradicionais de arquitetura e engenharia.

Os fluxos de trabalho tradicionais de arquitetura e engenharia enfrentam várias limitações que podem dificultar a eficiência e inovação em projetos. Essas limitações incluem ferramentas tradicionais que nem sempre permitem análises avançadas ou simulações em tempo real do desempenho da modelagem, bem como eficiência energética, acústica ou impacto ambiental.

Diante dos fatos mencionados, o uso de modelos 2D e desenhos técnicos pode dificultar a visualização completa e interativa do projeto, o que pode gerar mal-entendidos sobre como os trabalhos serão executados, gerando baixa imersão para o cliente, dificultando a comunicação na transmissão de ideias de maneira clara, especialmente para aqueles que não têm conhecimento técnico para interpretar desenhos tradicionais, aumentando os riscos de erros e a quebra de expectativas.

Os erros, quando ocorridos, podem ser difíceis de detectar devido à precariedade de visualização e compreensão, prolongando processos com a necessidade de revisão constante de documentos, aumentando significativamente os custos operacionais.

Não há como negar a dificuldade em integrar práticas sustentáveis nos projetos, visto que exigem uma abordagem integrada que combine dados sobre clima, materiais e eficiência energética, ao mesmo tempo, as ferramentas de trabalho habituais não estão equipadas para facilitar essa necessidade tão importante.

Fonte: SPBIM

 

NVIDIA Omniverse e Realidade Aumentada na arquitetura e engenharia 

O Papel do Omniverse na Arquitetura e Engenharia está presente nas simulações e visualização realista de projetos de construção e design, colaborando de forma objetiva no projeto onde vários profissionais podem trabalhar simultaneamente, visando a integração com ferramentas de modelagem como AutoCAD, Revit e outros sistemas BIM.

No que se refere à RA, a mesma pode ilustrar projetos com uma velocidade extremamente impressionante, visualizando modelos em 3D diretamente no local da construção ou em ambientes reais, melhorando a comunicação e compreensão entre engenheiros, arquitetos e outros membros que fazem parte do trabalho, analisando impactos e performances da funcionalidade de elementos e integração de projetos no mundo real, identificando potenciais problemas antes de iniciar a construção. 

 

Fonte: Superbid

 

Conclusão

A integração entre o NVIDIA Omniverse e a Realidade Aumentada representa um marco significativo para a evolução dos fluxos de trabalho na arquitetura e engenharia. Ao combinar o poder da colaboração em tempo real, simulações realistas e visualizações imersivas, essas tecnologias não apenas superam as limitações tradicionais, mas também abrem novas possibilidades para a inovação nos projetos.

Essa sinergia promove uma comunicação mais clara entre equipes multidisciplinares, aumenta a precisão na tomada de decisões e reduz erros, otimizando custos e prazos. Além disso, ao permitir que modelos digitais sejam visualizados e analisados em ambientes concretos, proporciona uma experiência interativa que eleva o trabalho e o entendimento do projeto por todas as partes envolvidas, incluindo clientes e stakeholders.

Primeiros passos no Revit em 2025

Primeiros passos no Revit em 2025

 

 Muito se discute sobre os benefícios das atualizações anuais do Revit, o software passa por estudos com o foco de melhorias nos trabalhos dos usuários, acompanhando inovações tecnológicas, adicionando novos recursos, não somente corrige erros também, assim permite o mesmo manter seu lugar de relevância e competitividade em meio aos demais no setor da arquitetura, engenharia e construção. 

 

 Vale ressaltar que um arquivo pode sofrer incompatibilidade entre versões, para ilustrar um documento desenvolvido no RVT25 pode ser atualizado e aberto nas versões que vierem posteriormente, dito isso, não abrirá em anteriores. Por esse motivo, é recorrente usuários manterem mais de uma atualização instalada no computador. 

 

QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DO REVIT 2025?

 

01- Exportar para PDF em segundo plano

 

 Agora é possível realizar a exportação de PDF de forma simultânea ao trabalho no modelo. Durante o processo de exportação do PDF, você pode continuar editando o modelo sem interrupções. Antes, ao exportar um PDF no Revit, era necessário aguardar o término da exportação para retomar o trabalho. Agora, esse processo ocorre em segundo plano, permitindo que o trabalho no modelo continue enquanto a exportação é finalizada.

Fonte: Autodesk

 

02- Criar paredes com união e bloqueio automáticos 

 Usando essa ferramenta é possível unir automaticamente uma parede de arquitetura recém-criada com a parede adjacente ou uni-la e bloqueá-la, porém não estarão disponíveis em paredes estruturais, paredes de face, paredes empilhadas e paredes cortina recém-criadas em paredes existentes. 

 Ademais a União Automática permanece disponível para paredes inclinadas recém-criadas com a parede inclinada ou cônica existente, mas a opção União e Bloqueio Automático não estará permitida. 

 Vale ressaltar que as paredes adjacentes existentes em versões anteriores do Revit não se unirão automaticamente ao atualizar para a nova versão.

Fonte: Autodesk

03- Coleções de folhas

 Usando o comando “Coleções de folhas”, se tem uma organização personalizada com agrupamentos flexíveis em tipos de vista compatíveis no Revit, junto aos parâmetros de folha e vista já existentes. Deste modo é possível exportar ou imprimir uma coleção de folhas pré determinada, otimizando o tempo e evitando erros.  

Fonte: Autodesk

04-Alinhamento múltiplo

 Outra novidade que a Autodesk promoveu aos seus usuários, é o alinhamento de notas de texto, notas-chave e identificadores, atividade que anteriormente não era prática.  

Fonte: Autodesk

05-Matrizes de 1 e 0 em famílias

Com essa atualização é possível flexibilizar matrizes lineares e radiais para valores de 1 ou 0 no Editor de Família.

Fonte:Autodesk

06-Exportar modelos de mapeamento de categoria IFC

 Utilize modelos para ajustar o mapeamento de categorias do Revit para exportações em IFC. A janela de diálogo de Gerenciamento de Configurações de Exportação IFC possibilita a criação e o salvamento de modelos para exportações em IFC. Esses modelos são configurados ao associar a classe IFC e o tipo predefinido a cada categoria do Revit. As configurações personalizadas podem ser exportadas para serem usadas em outros modelos do Revit.

Fonte:Autodesk

 

07- Navegador de materiais 

Para otimizar o tempo junto com a qualidade em aplicar materiais, a aparência do mesmo se destaca por ser rápida e ter a possibilidade de exclusão em lote materiais do modelo adicionar materiais em lote às bibliotecas. No que se refere a configuração de renderização “Rápida”, acelera na produção de imagens.

Fonte:Autodesk

08- Pesquisa no Navegador de projeto 

 Obteve evolução no que se refere a realizar uma pesquisa no Navegador de Projetos, no mesmo é possível visualizar todos os nós filhos quando o nó pai contém a palavra-chave.

 

Fonte: Autodesk

COMO INSTALAR O REVIT 2025 NO SEU COMPUTADOR?

Passo 1: Baixar o Instalador

  1. Acesse o site oficial da Autodesk Revit 2025 ou o portal de clientes da Autodesk.
  2. Se você já tem uma conta, faça login. Caso contrário, crie uma conta Autodesk.
  3. Selecione a versão do Revit 2025 para baixar (pode ser a versão de avaliação ou uma versão adquirida).
  4. Clique no botão “Baixar”. O instalador será baixado para o seu computador.

Passo 2: Iniciar a Instalação

  1. Abra o arquivo de instalação que você baixou. Este arquivo geralmente tem o nome “Revit_2025_Installer.exe”.
  2. Clique em “Sim” se aparecer uma janela de controle de conta de usuário pedindo permissão para executar o instalador.
  3. O instalador será iniciado e começará a preparar os arquivos necessários.

Passo 3: Escolher a Instalação Personalizada ou Padrão

  1. Instalação rápida/padrão: Instala a versão básica do software com configurações padrão.
  2. Instalação personalizada: Permite selecionar componentes adicionais ou alterar o local de instalação.

Passo 4: Aceitar os Termos de Licença

  1. Leia os termos de licença da Autodesk e marque a opção “Aceito os Termos”.
  2. Clique em “Avançar”.

Passo 5: Escolher o Tipo de Licença

  1. Selecione o tipo de licença que você possui:
    • Licença de Assinatura (Autodesk Account): Se você possui uma assinatura da Autodesk, use esta opção.
    • Licença de avaliação: Se você está testando o software, escolha esta opção.
    • Licença de Rede: Para empresas com licenciamento em rede.
  2. Clique em “Avançar” e siga as instruções, caso seja necessário inserir a chave do produto.

Passo 6: Iniciar a Instalação

  1. Após confirmar as configurações de instalação, clique em “Instalar”.
  2. O processo de instalação pode levar de 15 a 30 minutos, dependendo da velocidade do seu computador e da quantidade de componentes que estão sendo instalados.

Passo 7: Concluir a Instalação

  1. Após a instalação ser concluída, clique em “Concluir”.
  2. O Revit pode solicitar para reiniciar o computador; faça isso, se necessário.

Passo 8: Ativar o Revit

  1. Após reiniciar o computador, abra o “Revit 2025” pela primeira vez.
  2. Se você optou por uma versão de avaliação, clique em “Iniciar Avaliação”.
  3. Se você tem uma chave de licença, insira-a para ativar o produto.

 

CONCLUSÃO: 

 

Em conclusão, as atualizações anuais do Revit são essenciais para garantir a evolução contínua do software, trazendo melhorias significativas para os usuários. O Revit 2025 apresenta diversas inovações que contribuem para um fluxo de trabalho mais eficiente. Com essa versão, o Revit continua a se adaptar às necessidades do setor, oferecendo ferramentas mais práticas e funcionais. No entanto, a questão da compatibilidade entre versões exige que os usuários se atentem em manter múltiplas atualizações instaladas em seus sistemas se for necessário.