O Building Information Modeling (BIM) é uma tecnologia que permite a criação de modelos tridimensionais virtuais de edifícios, com informações detalhadas sobre cada componente e suas características. Essa ferramenta tem se tornado cada vez mais comum na indústria da construção civil, e sua aplicação pode ser extremamente útil para estudantes de arquitetura e engenharia civil. Para entender mais sobre o assunto, sugerimos a leitura do artigo: O QUE É BIM?
Essa metodologia é uma ferramenta essencial para aprender a projetar edifícios eficientes, sustentáveis e seguros. Aqui estão algumas razões pelas quais o BIM é importante para estudantes:
1. Projetos de disciplinas: Pode ser utilizado para a elaboração de projetos de disciplinas de arquitetura e engenharia civil, desde as mais básicas até as mais avançadas. Com a plataforma de modelagem 3D, os estudantes podem criar modelos virtuais detalhados dos edifícios que estão projetando, permitindo visualizar o projeto de forma mais clara e completa. Além disso, o BIM também possibilita a análise de desempenho dos elementos do projeto, como a eficiência energética, acústica e térmica, e a resistência dos materiais utilizados.
Fonte: SPBIM
2. Trabalhos em equipe: É possível a integração de diferentes projetos e disciplinas, o que é muito útil para trabalhos em equipe. Os estudantes podem compartilhar informações e trabalhar juntos em um mesmo projeto, mesmo que estejam em locais diferentes. Isso permite que os trabalhos em equipe sejam mais eficientes, pois as informações são integradas em um mesmo modelo.
Fonte: SPBIM
3. Estudos de caso: O BIM também pode ser utilizado para a elaboração de estudos de caso. Com a plataforma de modelagem 3D, os acadêmicos podem analisar e simular diferentes cenários e situações, verificando como o edifício se comporta em cada uma delas. Isso ajuda a entender melhor os conceitos teóricos e a aplicá-los na prática.
4. Pesquisas acadêmicas: Pode ser utilizado em pesquisas acadêmicas para a coleta e análise de dados. Com a plataforma de modelagem, os estudantes podem criar modelos virtuais de edifícios reais e coletar informações sobre o desempenho dos elementos do projeto, como a eficiência energética, acústica e térmica, e a resistência dos materiais utilizados. Esses dados podem ser utilizados em pesquisas acadêmicas, ajudando a entender melhor os impactos ambientais e sociais da construção civil.
Fonte: SPBIM
5. Simulações de obras: O BIM pode ser utilizado para simular o processo de construção de um edifício. Os estudantes podem criar modelos virtuais que permitem simular diferentes etapas da construção, desde a fundação até o acabamento. Isso permite que entendam melhor como funciona o processo de construção e como cada etapa é importante para o sucesso da obra.
Para começar a aprender, os acadêmicos podem usar softwares como Revit, Archicad ou Sketchup. Eles oferecem recursos avançados para modelagem 3D, documentação de projetos e colaboração em equipe. Além disso, muitos deles oferecem versões gratuitas ou de baixo custo para estudantes.
Conclusão:
Para concluir, o BIM é uma ferramenta poderosa que pode ajudar universitários da área civil a criar projetos mais precisos, eficientes e sustentáveis, a colaborar efetivamente, reduzir erros e se preparar para o mercado de trabalho. É importante que os estudantes usem essa ferramenta para desenvolver habilidades que serão valiosas em suas futuras carreiras.
Nos últimos anos, o BIM (Building Information Modeling) tem se tornado cada vez mais popular entre os arquitetos, como uma forma de melhorar a eficiência e qualidade do processo de projeto e construção de edifícios. Para entender mais sobre o assunto, sugerimos a leitura do nosso artigo: O QUE É BIM?
A princípio, os arquitetos tendem a usar a metodologia para a visualização e concepção do desenho arquitetônico, criando modelos detalhados em 3D e experimentando diferentes opções de design. Eles também o usam para coordenar e colaborar com outros membros da equipe, compartilhando informações específicas e ajudando a reduzir erros e conflitos entre diferentes elementos.
Os arquitetos podem usar essa modelagem da informação da construção em diversas etapas do processo, incluindo:
1. Visualização e concepção: O BIM permite que os arquitetos criem modelos digitais detalhados, incluindo a disposição dos espaços, fachadas, detalhes construtivos e sistemas de infraestrutura. Eles ajudam a visualizar o projeto em 3D, possibilitando aos profissionais experimentar diferentes opções de design e verificar a viabilidade técnica do projeto.
Fonte: SPBIM
⦁ Coordenação e colaboração: Com o uso do BIM os arquitetos coordenam e colaboram com outros membros da equipe, como engenheiros e empreiteiros, compartilhando informações detalhadas sobre o projeto em um único modelo. Isso ajuda a reduzir erros e conflitos entre os diferentes elementos.
Fonte: SPBIM
⦁ Análise e simulação: A metodologia pode ser usada para realizar análises e simulações de diversos aspectos, como desempenho térmico, iluminação, acústica e estrutura. Isso permite aos especialistas avaliar o desempenho do projeto antes da construção, fazer ajustes necessários e garantir que ele atenda às necessidades do usuário.
Fonte: SPBIM
⦁ Documentação e gestão: O BIM também pode ser usado para documentar e gerenciar informações detalhadas sobre o projeto, incluindo especificações de materiais, quantidades e custos. Isso ajuda a facilitar o processo de construção e manutenção do edifício.
Fonte: SPBIM
O BIM traz muitos benefícios para os arquitetos, incluindo: ⦁ Maior eficiência: O trabalho se torna mais eficiente, economizando tempo e reduzindo erros no processo de projeto e construção. ⦁ Maior qualidade: O BIM viabiliza que os arquitetos avaliem o desempenho do projeto antes da construção, garantindo que ele atenda às necessidades dos usuários. ⦁ Maior colaboração: O BIM permite que os arquitetos trabalhem em colaboração com outros membros da equipe de projeto, reduzindo conflitos e melhorando a eficiência do projeto. ⦁ Melhor documentação: As informações detalhadas ficam melhor documentadas, facilitando o processo de construção e manutenção do edifício.
Fonte: SPBIM
Conclusão:
Além disso, quando comparado com os profissionais da engenharia, eles geralmente usam o BIM para criar elementos como a fundação, estrutura, paredes e sistemas de HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), enquanto os arquitetos tendem a se concentrar mais nos aspectos visuais e estéticos do projeto.
Portanto, o BIM pode ser usado pelos arquitetos em várias etapas do processo de projeto e construção, ajudando a melhorar a eficiência, qualidade e colaboração entre as diferentes partes envolvidas no projeto.
A tecnologia BIM (Building Information Modeling) tem sido amplamente utilizada na indústria da construção civil nos últimos anos. Essa metodologia de trabalho colaborativa permite a criação de um modelo virtual em 3D de um edifício ou infraestrutura, com informações detalhadas sobre todos os seus componentes. Essa tecnologia tem se mostrado eficiente na redução de custos e de tempo de execução, além de permitir uma melhor comunicação entre todos os envolvidos no projeto. Para entender mais sobre o assunto sugerimos a leitura do artigo: O QUE É BIM?
Existem diversos projetos de grande porte que foram realizados com uso do BIM, e o centro cultural de Nanjing é um deles.
Fonte: Archdaily
Ele foi feito pelo escritório da renomada arquiteta Zaha Hadid, o Zaha Hadid Architects. Concluído em 2018, o projeto está localizado no bairro de Hexi New Town, China. Sua composição se dá a partir de duas torres, sendo a maior com 315 metros e constituída por 68 andares e a menor com 255 metros. Na base das duas torres se encontra o centro cultural de 106.500m².
Fonte: Archdaily
A intenção do projeto era integrar todo o prédio com a urbanização em seu entorno e ao parque à beira rio, onde está ligado por uma passarela. Com formas fluidas, o projeto se insere em seu contexto urbano contrapondo a verticalidade dos edifícios se relacionando no quesito estético principalmente com o rio.
Fonte: Archdaily
Fonte: Archdaily
O centro cultural abriga diversos usos, todos muito bem integrados e carrega consigo as principais características da arquiteta iraquiana, formas orgânicas e complexas, mostrando como o BIM pode ser eficiente em projetos não convencionais. Suas formas complexas, materialidade diversa, demanda de grande porte só puderam ser realizados com sucesso devido ao uso do BIM, que atende projetos fora dos padrões convencionais de maneira mais eficiente.
Le Architecture
Fonte: Aedas
Le Architecture é outro exemplo de projeto construído com esta metodologia. Projeto criado pelo escritório Aedas e localizado no distrito de Nangang, Taiwan. Com 70 metros de altura e com sua forma oval, traz uma sensação de imponência e elegância. Seu formato também traz aspectos culturais do local, pois é uma referência ao renascimento intelectual que foi essencial a Nangang.
Fonte: Aedas
O objetivo do projeto era juntar a tecnologia e a sustentabilidade, o BIM, foi essencial nesse momento, podendo trazer diversas estratégias sustentáveis, como a fachada Oeste, onde criaram um sistema de proteção solar usando vegetação, trazendo conforto e reduzindo a temperatura em seu interior, permitindo o não uso de ventilação mecânica, trazendo um nível de sustentabilidade maior, na metodologia essa abrangência é conhecida como BIM 6D. Para entender mais sobre o assunto, sugerimos a leitura do artigo: O QUE É BIM 6D. Esse projeto mostra como se pode trabalhar com BIM em projetos sustentáveis, podendo trazer análises energéticas e sustentabilidade em seus projetos, aumentando, também, o tempo de vida do edifício.
Biblioteca Nacional de Sejong City
A Biblioteca Nacional de Sejong City foi projetada pelo escritório Samoo Architects & Engineers. Ela traz um formato que lembra a página de um livro sendo virada, que foi a intenção dos arquitetos trazer essa semelhança. Essa forma complexa fez o edifício ser um marco em Sejong City, na Coreia do Sul, onde se encontra o projeto realizado em BIM.
Fonte: ArchdailyFonte: Archdaily
O BIM teve um papel fundamental nesse projeto, pois após a modelagem do sistema estrutural dentro da metodologia que foi possível reconhecer a viabilidade do projeto e que era possível seu formato orgânico. A integração entre disciplinas, a precisão das informações, tornando um modelo BIM, de fato, uma simulação da construção real calculando suas variáveis. Essa análise no momento do projeto abre caminho para projetos cada vez mais ousados.
Fonte: Archdaily
Conclusão
Em resumo, a tecnologia BIM tem sido uma ferramenta essencial para a indústria da construção civil nos últimos anos. Projetos de grande porte, como aeroportos, estádios, torres, terminais e usinas, têm sido realizados com o uso do BIM, o que tem contribuído para a redução de custos, o aumento da eficiência e a melhoria da qualidade de projetos. Não é apenas uma nova maneira de desenvolver projetos, mas possibilita também conceber formas nunca antes testadas devido a complexidade, é uma nova maneira de pensar e realizar construções.
Ludwing Mies Van Der Rohe, ou somente Mies Van Der Rohe como ficou conhecido, é um dos maiores mestres do minimalismo e um dos maiores influenciadores da arquitetura moderna do século XX, assim como Le Corbusier, Walter Gropius e Frank Lloyd Wright.
Além do pioneirismo modernista, o arquiteto é conhecido também, por seu apoio a sensação de vazios, que segundo ele deveria ser preenchido por vida, e por sua perfeição técnica dos detalhes que eternizou algumas de suas frases de concepções como “Less is more”(Menos é Mais) e “God is in the details”(Deus está nos detalhes).
Nascido em 27 de março de 1886 em Aachen na Alemanha, Mies desenvolveu interesse pela área por volta dos 14 anos, quando começou a trabalhar com seu pai na oficina de cantaria da família. Onde permaneceu até 1908 quando mudou-se para Berlin e passou a trabalhar em grandes escritórios de arquitetura como os de Bruno Paul, em 1905, onde em 1906 fez o projeto da residência de Alois Riehl que lhe deu visibilidade e possibilitou que fosse trabalhar com Peter Behrense, onde trabalhou junto de Le Corbusier e Walter Gropius entre 1907 e 1910.
O contato com esses arquitetos aproximou Mies a pureza no desenho e no uso de técnicas estruturais avançadas, evidenciada em suas futuras obras.
Entretanto o formalismo de Behrens começou a divergir de seus interesses então Ludwing procurou influência do arquiteto Holandês Hendrilk Berlage, outro percursor do movimento modernista, e guiava-se pelo neoplatonismo da idade média e na filosofia de Santo Augustinho, que tornaram-se base de inspiração para Mies, que passou a considerar a frase “a beleza é o esplendor da verdade”(Platão) como premissa do seu escritório que foi aberto em 1912 e procurava constantemente a essência e verdade construtiva e a precisão nos detalhes.
Em 1930, Van Der Rohe é convidado por Walter Gropius a dirigir a Bauhaus, escola alemã descrita em seu primeiro manifesto redigido em 1919 como “uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista.” E guiada por “uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto.” Onde permaneceu como diretor nos três anos seguintes.
Em 1938, Mies foi convidado a assumiu a faculdade de arquitetura do Illinois Technology Institute, em Chicago, a qual viria a remodelar, tornando-se um de seus principais planejamentos. Consequentemente a sua direção de 10 anos frente ao instituto, sua carreira consolidou-se possibilitando uma sequência de obras e o tornando famoso em Chicago, resultando em sua naturalização como americano. Mies Van Der Rohe morreu aos 83 anos, no dia 17 de agosto de 1969, deixando um legado traduzido como o estilo da arquitetura moderna.
ESTILO ARQUITETÔNICO?
Um dos maiores arquitetos revolucionários do século XX e influenciado pelo Expressionismo, Suprematismo e Construtivismo russo, o estilo de Mies Van Der Rohe é elucidado, segundo ele definiu como “arquitetura pele e osso”. Referenciado sempre por seus detalhes; com diretriz racional; “pureza” da forma e preceitos minimalistas resultantes do “Menos é mais”. Tornou-se uma metodologia baseada em: estrutura(osso) e membrana externa (pele).
Mies partia de linhas puras, simétricas e harmônicas, ou seja, seus projetos possuíam em maior parte retas unidas em perpendicular, marcadas por dimensionamentos rigorosos e vãos simétricos, herdados do neoplatonismo da idade média, que resultava na sensação de movimento aos projetos e nos fazem perceber os detalhes. Sucedendo no seu apelido nomeado por Walter Gropius “o solitário caçador da verdade”.
TOP 5 PRINCIPAIS OBRAS
CASA FARNSWORTH – CHICAGO, ILLINOIS (EUA)
Considerada um dos ativos modernos mais importante dos Estados Unidos a casa de vidro, ou a Farnsworth como ficou conhecida, foi concluída entre 1945 e 1951 e elucida diversos preceitos de concepção do Mis Van Der Rohe, como : a transparência – devido sua “pele” de vidro; fluidez de espaços – consequente da baixa compartimentação; linhas mínimas – somente o “osso” necessário e a sensação de que sua estrutura flutua – o piso elevado quase 1,6m do solo. Uma curiosidade sobre a SPBIM neste ponto, é que a Farnsworth é uma das edificações que modelamos durante o treinamento dos cursos de Revit e Archicad.
Concebida inicialmente como uma casa de campo para a Dra. Edith Farnshworth, ”desfrutar da natureza e entregar-se aos seus hobbies” conta com uma área de 140m² e atualmente é operado pelo National Trust for Historic Preservation como uma casa-museu e está aberto ao público, recebendo de acordo com o site oficial (farnsworthhouse.org), anualmente mais de 10.000 visitantes de todo o mundo.
Fonte: Farnworth House | Blog Seiotto Zero
PAVILHÃO NACIONAL DA ALEMANHA
Mies estava no auge da sua carreira, quando recebe junto com Lilly Reich, o projeto mais emblemático de suas carreiras, o Pavilhão Nacional da Alemanha para a Exposição Internacional de Barcelona, em 1929. Construído em vidro, aço e alguns tipos de mármore, o projeto alcançou a máxima em expressão do seu estilo: “osso” essencialmente marcado por planos verticais e horizontais ilustradas em uma estrutura pura de pilares metálicos.
O pavilhão foi concebido no intuito de recepcionar a oficial presidida pelo rei Alfonso XIII da Espanha junto com as autoridades alemãs e após exposição o pavilhão foi desmontado. Mais tarde, devido a sua importância foi reconstruído em 1990 como forma de homenagem ao Mies Van Der Rohe e como símbolo do Modernismo
Fonte: Miesbcn
SEAGRAM BUILDING – NOVA YORK (EUA)
Construído em 1958 em colaboração com Philip Johnson, o Seagram Building é um edifício de escritórios projetados para sedear a Seagram, uma das maiores empresas de bebidas do mundo, esse projeto é símbolo do processo de depuração expressiva, sem qualquer concessão ornamental, iniciado no início da década com as torres do projeto Lake Shore Drive 860-880.
Conhecido por expressividade e alto grau de sofisticação dos “montantes de parede cortina”, em perfis de aços em I que atingem uma proporção cuidadosa entre esqueleto e luz, o projeto é conhecido também, pelas transições sutis de esquinas e seus diversos encontros de materiais. Atualmente (até a publicação do artigo) o projeto não foi tombado e passa por uma reestruturação interna para transformar o edifício corporativo em residencial. Outra curiosidade da SPBIM é que este edifício modelamos no curso de Archicad Avançado, demonstrando como trabalhar com edificos de grande porte e como Mies idealizava os detalhes de seus projetos.
Fonte: Skyscrapercenter
Edifício IBM- Chicago, Illinois (EUA)
330 North Wabash, IBM Plaza(AMA Plaza) ou Edifício IBM, como ficou conhecido, é o segundo projeto mais alto (ficando atrás apenas no Toronto Dominion Centre) da carreira ade Mies Vander Rohe, com 52 andares e cerca de 211m de altura, teve sua concepção em 1966, entretanto só foi concluído em 1972, inicialmente a torres sediava os escritórios da IBM, como permaneceu até 2009, quando o prédio foi vendido para Langham que o redesenhou e o transformou em um edifício hibrido conhecido por deu hotel e espaço de escritórios alugáveis.
Além do AMA Plaza elucidar o fim da depuração expressiva de Mies, o edifício destaca-se por seu designe e soluções incomuns para o padrão tipológico da época, pois além do sistema “pele e osso”, o arquiteto explorou soluções que viabilizavam a eficiência energética do lugar e preocupava-se com a segurança contra incêndios. Ganhando assim, o primeiro Prêmio de Excelência do Meio-Oeste para Conservação de Energia da Comissão Federal de Energia em 1972.
Fonte: Amaplaza
LAFAYETTE PARK- DETROIT, MICHGAN (EUA)
Um dos maiores exemplos do que o Mies Van Der Rohe defendia como plano de urbanização o Lafayette Park é um complexo de casas e torres habitacionais localizada a 2,5km do centro da cidade, o projeto surgiu através da comissão de reurbanização do cidadão que queria um novo plano diretor para a expansão de Detroit. Junto com Ludwig Hilberseimer, Mies trabalha no planejamento o que eles chamaram de “urbs in horto” que prevê edificações cercadas por paisagem.
Fonte: Archdaily
CURIOSIDADES SOBRE MIES VAN DER ROHE:
Por mais que hoje Mies Van Der Rohe seja um dos maiores nomes da arquitetura moderna, em sua época era desprezado, pois não seguia os ideais nacionalista da Alemanha.
O sobrenome: “Mies” em alemão significa, entre outras coisas, “miserável”.
Seu primeiro emprego em um escritório de arquitetura, só foi possível pois Mies solucionou em uma hora um desenho da fachada de uns galpões que seu chefe Bruno Paul estava demorando semanas para resolver.
Edith Farnsworth, considerou Le Corbusier e Frank Lloyd Wright antes de optar por Mies Van Der Rohepara projetar e construir sua casa de campo: a Farnsworth.
Mesmo sendo considerado um dos maiores arquitetos e nomes da arquitetura modera Mies nunca chegou a iniciar ou forma-se em arquitetura.
CONCLUSÃO:
Ludwing Mies Van Der Rohe considerado um dos maiores pensadores da arquitetura moderna no mundo tornou-se referência quanto a inspiração, e concepção arquitetônica devido a seu processo de depuração que até hoje referenciam soluções e técnicas construtivas, tanto na macro quanto em micro escalas a qual tanto Mies se dedicou. E nós da SpBIM admiramos e nos inspiramos na genialidade e do constante estudo por detalhes, pois acreditamos que para construir em BIM é necessário pensar e resolver a arquitetura em todos os detalhes. Como mencionado por Mies no Artigo “Deus esta nos detalhes”.
Com o surgimento do CAD (Computer-Aided Design) a forma como projetamos foi aprimorada, trocamos a interface do papel vegetal e a lapiseira, por uma interface mais rígida, porém revolucionária e digital. Este processo na época do seu lançamento transformou a construção civil, o setor um tanto conservador começou a da passos largos em direção a um futuro promissor para época, todavia a construção civil não mudou a forma de criar e desenvolver projetos, permaneceu com o mesmo fluxo de trabalho porem com a evolução tecnológica passou a tornar o processo menos árduo. Apesar do termo BIM ser um termo de origem tão antiga como o CAD, o BIM somente conseguiu assumir relevância e ter atenção da indústria da construção civil nos tempos atuais após o ano de 2010 aproximadamente. O futuro tão almejado começou a ser possível de visualizar (a industrialização do setor da construção civil) entre estes avanços surge a Industria 4.0 denominado como Design Generativo onde a tecnologia avançou ao ponto de tornar possível o uso da tecnologia com automação, conexão, integração e gestão de dados em tempo real.
Industry 4.0 / Fonte: SpBIM
MAS O QUE É DESIGN GENERATIVO?
No método tradicional temos o Arquiteto/Engenheiro que por meio dos seus conhecimentos desenvolvem todas as perspectivas de um determinado projeto ou empreendimento com o auxílio da tecnologia na expressão gráfica. No BIM o processo de auxílio evolui de tal maneira que parte dos desenhos são desenvolvido pela tecnologia e não somente desenhos bidimensionais 2D, como cálculos e análises. Com esta constante evolução, adentra-se em uma nova etapa.
Esta etapa altera a forma do relacionamento dos profissionais com a tecnologia, no qual a mesma passa a ser cocriadora do projeto, desta maneira expandido potencial de concepção dos profissionais em seus respectivos projetos.
O modo novo / Fonte: SpBIM
O Arquiteto/Engenheiro recebe determinados dados “informações”, principais características e funções do produto a ser desenvolvido. Como seus materiais, funções que será destinado o uso, análise de desempenho, eficiência e etc. Uma vez levantado todas as informações o software irá apresentar uma infinidade de opções de design e repostas que venham atender os dados levantados. O Grande uso deste recurso esta no auxilio e parametrização de otimizações através de programação para gerar resultados em um espaço curto de tempo com imputs dos profissionais. Esta resposta vem por meio um algoritmo de inteligência artificial e que desenvolve calculo em nuvem.
Principais vantagens:
GANHO DE TEMPO
Com isto o profissional ganha tempo de produção, sendo que suas atividades são compartilhadas com algoritmos de inteligência artificial.
AUMENTA A CRIATIVIDADE
Atividades são compartilhadas junto aos algoritmos sua capacidade de criação é expandida.
NOVAS POSSIBILIDADES
Uma vez que a capacidade de criação é expandida, o profissional adentra em uma nova perspectiva de possibilidade sendo esta perspectiva um campo infinito de opções e atrelados a custo e design por exemplo.
PROJETOS DESENVOLVIDOS COM DESIGN GENERATIVO
Em 2017 a Autodesk apresentou a uma cadeira concebida pelo Design Generativo no qual a mesma serviu como base para o projeto Dreamcatcher, uma pesquisa do Autodesk que busca auxiliar a plataforma do Design generativo da empresa, Plataforma esta que já está no Revit 2021.
Fonte: Blog Autodesk | Cadeira com Design Generativo
Outro grande exemplo aconteceu na Holanda onde a startup MX3D uniu esforço junto a outras empresas para criar uma ponte de pedestre criada com design generativo produzida por aço e impresso em 3D.
Fonte: Archdaily | Design Generativo deve impactar a arquitetura
CONCLUSÃO
Nós da SpBIM estamos entusiasmados com as infinitas possibilidades que esta revolução que toda esta união da tecnologia e profissionais poderão trazer a indústria da construção civil, sabemos que a inovação e tecnologias atreladas buscam impactar positivamente o mercado e a história da AEC. Compreendemos o quão fundamental o Design Generativo é para a arquitetura e engenharia possibilitando criar design e peças com plasticidade + soluções inteligentes atreladas ao profissional, o ingresso dessa tecnologia com o conhecimento e expertise de profissionais da construção deverão produzir soluções inteligentes e inovadoras. A SpBIM apoia e acredita no Design generativo como uma nova forma de ver os projetos de arquitetura e engenharia.