O que é BIM 9D?

O que é BIM 9D?

 

Com o avanço das tecnologias e a crescente necessidade de construções mais sustentáveis e eficientes, o conceito de BIM (Building Information Modeling) evoluiu muito além das dimensões iniciais, voltadas principalmente para a visualização e coordenação de projetos. Hoje, o BIM 9D representa um marco importante nessa evolução, agregando práticas que vão além do planejamento tradicional e promovem uma abordagem responsável e durável para o setor da construção.

O BIM 9D se destaca ao incluir a sustentabilidade como uma dimensão essencial, incorporando diretrizes para minimizar o impacto ambiental e otimizar recursos ao longo de todo o ciclo de vida do empreendimento. Desde a fase de concepção até a operação e manutenção, o BIM 9D auxilia no controle de desperdícios e melhora a eficiência energética, contribuindo para práticas construtivas mais conscientes.

Neste artigo, exploramos como o BIM 9D vem transformando o setor da construção, impulsionando mudanças que vão do planejamento à execução com foco na sustentabilidade e na durabilidade dos empreendimentos.

 

BIM 8D, 9D E 10D – SPBIM

Construção Enxuta (Lean Construction)

 

O conceito de construção enxuta foi desenvolvido para transformar processos produtivos, priorizando a redução de desperdícios e a maximização da eficiência. No contexto da construção, essa metodologia visa aperfeiçoar elementos como a utilização de materiais, a eficiência no transporte e no deslocamento, a eliminação de ociosidade e a redução de retrabalho. Cada um desses pontos pode ser aprimorado por meio do BIM 9D, que permite visualizar e planejar de forma detalhada as operações do projeto.

A construção enxuta aplicada ao BIM 9D significa construir em menos tempo, com menor custo e maior qualidade, promovendo a simplificação de processos e a melhoria contínua. O envolvimento de toda a equipe é essencial: os profissionais são os responsáveis por detectar perdas nos processos e sugerir melhorias, criando um ambiente de trabalho que incentiva a inovação e o aprendizado constante. Dessa forma, o BIM 9D não apenas reduz desperdícios, mas também contribui para a formação de equipes mais colaborativas e comprometidas com o sucesso do projeto.

 

Fonte: Inclua+

 

Planejamento e Otimização com BIM 9D

 

O BIM 9D permite o planejamento detalhado de cada etapa do projeto, identificando oportunidades para eliminar o desperdício e maximizar a eficiência. Com ele, é possível dividir o tempo e as tarefas de forma precisa, evitando ociosidade e alocando recursos de maneira mais inteligente. Ao planejar com exatidão, minimizam-se as funções desnecessárias e garante-se que todos os envolvidos estão direcionados para tarefas que realmente agreguem valor ao projeto.

Além disso, o BIM 9D facilita o acompanhamento em tempo real das atividades, permitindo ajustes rápidos para manter o projeto em conformidade com o cronograma e o orçamento. A visualização clara de cada etapa, combinada com dados detalhados sobre o andamento da obra, auxilia a gestão de recursos e evita desperdícios ao longo do processo.

 

Diminuição de desperdício

 

Para a construção civil, reduzir o desperdício é um dos grandes objetivos do BIM 9D. A metodologia ajuda a prever com precisão a quantidade necessária de materiais, minimizando sobras e eliminando o excesso de compras. Com a utilização do BIM, equipes de planejamento podem calcular a demanda de materiais e recursos em tempo real, garantindo que apenas o necessário seja utilizado, enquanto o excesso é evitado.

A gestão de resíduos também faz parte fundamental do lean construction. O BIM 9D permite categorizar os resíduos gerados e destiná-los adequadamente para reciclagem ou descarte, aumentando a sustentabilidade da obra. Ao monitorar o consumo de materiais, energia e água, o BIM 9D promove o uso eficiente dos recursos, otimizando cada fase do projeto e reduzindo o impacto ambiental.

 

Modelo de processo do Lean Construction – SPBIM

 

Monitoramento em Tempo Real

 

O monitoramento em tempo real é uma das principais vantagens do BIM 9D, permitindo uma comparação constante entre o desempenho real da obra e o planejamento inicial. Essa funcionalidade possibilita que alterações e correções sejam realizadas de forma ágil, garantindo que o projeto permaneça alinhado com as metas de sustentabilidade e eficiência estabelecidas desde o início.

Esse monitoramento pode ser implementado de diversas maneiras, destacando-se o uso de drones e câmeras para realizar o mapeamento visual do progresso da construção. Esses dispositivos capturam imagens e dados em tempo real, que são comparados com o planejamento original. Isso facilita a identificação de desvios de cronograma, desperdícios de materiais e problemas na alocação de recursos, permitindo uma resposta imediata para corrigir qualquer falha detectada.

Outra abordagem eficaz é a utilização de ferramentas de planejamento visual, como o Last Planner System (LPS). Esse recurso organiza tarefas de curto prazo em um formato visual e colaborativo, assegurando que as atividades planejadas sejam executadas conforme previsto e por profissionais designados. Além de aumentar a produtividade, essa metodologia melhora a comunicação entre as equipes e minimiza ineficiências.

Ao integrar essas ferramentas ao BIM 9D, é possível unir o monitoramento em tempo real com a análise de sustentabilidade ambiental, criando um ciclo contínuo de controle e otimização. Dessa forma, a construção se torna mais eficiente, econômica e alinhada com as melhores práticas de preservação ambiental.

 

Fonte: Viplan (Youtube)

 

Conclusão

O BIM 9D oferece uma abordagem abrangente, sustentável e eficiente para a construção civil, possibilitando uma redução significativa do desperdício em todas as etapas do ciclo de vida do projeto. 

BIM e projetos acadêmicos: transformando ideias em realidade

BIM e projetos acadêmicos: transformando ideias em realidade

Os cursos de graduação em arquitetura e engenharia civil são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades técnicas e criativas, capacitando os alunos a enfrentar os desafios cada vez mais complexos do mercado de trabalho. Nesse contexto, o Building Information Modeling (BIM) se destaca como uma ferramenta indispensável, pois facilita a exploração de projetos inovadores e criativos, proporcionando aos futuros profissionais a capacidade de propor soluções ousadas e eficientes.

Para que essas habilidades sejam plenamente desenvolvidas, é crucial que o BIM seja integrado às bases curriculares das faculdades. Essa inclusão representa um passo essencial na formação de profissionais preparados para um mercado altamente competitivo e em constante transformação. Reconhecendo essa necessidade, o Governo Federal, por meio do programa Construa Brasil, já disponibilizou um guia para a implementação do BIM nas instituições de ensino, promovendo a disseminação desse conhecimento fundamental e preparando os alunos para os desafios da construção civil do futuro.

Este artigo discute como a inserção do BIM no ambiente acadêmico pode transformar a forma como os estudantes abordam os desafios da construção civil, capacitando-os para lidar com conflitos e complexidades de forma mais eficaz e inovadora.

Centro cultural da juventude de Nanjing / Zaha Hadid Architects, projeto realizado em BIM – Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/907192/centro-cultural-da-juventude-de-nanjing-zaha-hadid-architects

A relevância do BIM no contexto acadêmico

Devido à eficiência e capacidade de integração do Building Information Modeling (BIM), o governo brasileiro tem incentivado de forma crescente a disseminação dessa metodologia nos projetos de construção no país. Essa tendência pode ser observada desde a criação da Estratégia BIM BR, em 2017, e especialmente a partir de 2021, quando o uso do BIM se tornou obrigatório em projetos de obras públicas.

Alinhado ao “Objetivo IV – Estimular a Capacitação em BIM” da Estratégia BIM BR, o governo federal lançou o Projeto Construa Brasil, que estabeleceu diversas metas para promover a modernização das empresas. Entre essas metas, destaca-se a inclusão do BIM nos currículos de graduação e pós-graduação em Engenharia e Arquitetura, uma iniciativa essencial para garantir que o BIM seja plenamente compreendido e consolidado no mercado brasileiro.

Graças a essas estratégias governamentais, o BIM tem o potencial de expandir exponencialmente seu uso em projetos arquitetônicos, de obras, demolições e design, ampliando sua aplicação em todo o território nacional.

 

A integração do BIM em projetos acadêmicos

É comum que estudantes de engenharia e arquitetura utilizem diversas ferramentas em seus projetos acadêmicos, já que essa fase de aprendizado é marcada pela experimentação e pela exploração dos recursos disponíveis. O Building Information Modeling (BIM) se destaca como uma excelente ferramenta para o desenvolvimento de projetos eficientes, sustentáveis e seguros, permitindo a criação desde os projetos mais simples até os mais complexos. Além disso, o BIM possibilita uma visualização completa do projeto, com dados detalhados sobre eficiência energética, acústica e térmica, entre outros aspectos.

Imagem gerada por IA

 

Uma das principais características do BIM é sua capacidade de integração e compartilhamento de informações, permitindo que várias disciplinas trabalhem juntas em um mesmo projeto. Isso reforça uma habilidade essencial para o mercado de trabalho: a colaboração em equipe. Com a plataforma de modelagem, os estudantes podem criar modelos virtuais de edifícios reais, coletando dados sobre o desempenho de diferentes elementos do projeto, o que facilita a realização de estudos e pesquisas acadêmicas voltados à análise de desempenho e inovação.

Atualmente, os softwares que mais se destacam no uso do BIM são o Revit, da Autodesk, e o ArchiCAD, da Graphisoft. Cada um possui suas vantagens e desvantagens, mas ambos são ferramentas poderosas para o desenvolvimento de projetos. A escolha de um software para especialização é crucial, pois oferece ao estudante diversas oportunidades no mercado de trabalho, permitindo que ele se capacite para lidar com projetos mais complexos.

O conhecimento adquirido durante o uso do BIM será fundamental na prática profissional, capacitando o estudante a resolver problemas de maneira eficiente e a enfrentar as demandas da profissão com um nível avançado de competência técnica. Para mais detalhes sobre a utilização do BIM no contexto acadêmico, sugerimos a leitura do artigo “BIM para estudantes“.

Fonte: SPBIM

 

Impacto do BIM no desenvolvimento de competências técnicas e práticas

O uso do Building Information Modeling (BIM) promove o desenvolvimento e aprimoramento de diversas habilidades técnicas essenciais para os profissionais da construção civil, arquitetura e engenharia. Abaixo estão alguns exemplos dessas competências que o BIM ajuda a fortalecer:

  • Clash Detection: A detecção precoce de conflitos entre diferentes sistemas construtivos é uma das funcionalidades mais importantes do BIM. Ela desenvolve a capacidade técnica de antecipar e resolver problemas antes da execução do projeto, minimizando retrabalhos e, consequentemente, reduzindo custos.
  • Gerenciamento de Dados: O BIM automatiza diversos processos, como o cálculo de áreas, volumes, orçamentos e cronogramas. Isso permite que os profissionais aprimorem suas habilidades em manipulação de dados, análise financeira e otimização de projetos, melhorando o gerenciamento de todas as fases da construção.
  • Análise de Desempenho: Através do BIM, é possível realizar simulações e análises de desempenho energético, sustentabilidade, iluminação e ventilação. Essa funcionalidade permite que os profissionais visualizem diferentes cenários, promovendo uma abordagem mais sustentável desde o início do projeto.
  • Colaboração Interdisciplinar e Comunicação Efetiva: O BIM facilita a integração entre diversas disciplinas envolvidas no projeto, permitindo que stakeholders se comuniquem e façam alterações simultaneamente dentro de um único arquivo. Isso estimula uma coordenação mais eficiente entre as equipes e aprimora a habilidade de transmitir e interpretar dados com precisão.
Fonte: SPBIM

 

À medida que o uso do BIM se expande, essas e outras habilidades se desenvolvem de maneira cada vez mais intensa, capacitando os estudantes a se tornarem profissionais de destaque no mercado de trabalho.

 

Desafios e oportunidades do uso do BIM no ensino acadêmico

Por se tratar de uma metodologia abrangente e repleta de possibilidades, a curva de aprendizagem do BIM pode ser íngreme, especialmente no início, devido à grande quantidade de informações que precisam ser assimiladas para sua aplicação eficiente. Esse fator torna sua inclusão na grade curricular obrigatória de faculdades um desafio complexo. Além da dificuldade de aprendizado, existem outros obstáculos que podem influenciar a não inserção do BIM nos programas acadêmicos, como os altos custos de implementação, a infraestrutura tecnológica necessária, a necessidade de capacitação de professores qualificados e os desafios inerentes à avaliação de um projeto BIM de qualidade.

A combinação desses fatores exige um planejamento cuidadoso por parte das instituições de ensino para garantir que a metodologia seja adotada de forma eficaz, proporcionando uma formação adequada aos estudantes e preparando-os para as demandas do mercado.

Conclusão

O BIM é uma ferramenta fundamental para a formação de estudantes, destacando-se aqueles que possuem o conhecimento e habilidades necessárias para sua aplicação. No entanto, como o BIM ainda não é amplamente integrado às disciplinas dos cursos de graduação, é recomendável buscar cursos especializados para complementar a formação acadêmica. Nesse contexto, cursos como os oferecidos pela SPBIM são uma excelente opção, fornecendo uma visão geral do BIM e ensinando como gerenciar projetos de forma eficiente utilizando essa metodologia, preparando os alunos para as exigências do mercado.

Quem é Lina Bo Bardi?

Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi / Fonte: Archdaily

Achillina Bo Bardi, conhecida como Lina Bo Bardi, nasceu em 5 de dezembro de 1914 na Itália com poucos recursos financeiros. Estudou desenho no Liceu Artístico e se formou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma em 1940. Lina não concordava com o diretor da Faculdade Marcello Piacentini, que tinha uma visão histórico-classicizante que era predominante em toda Roma.

Por esse motivo Lina se mudou para Milão onde foi trabalhar com o Arquiteto Gió Ponti, que era líder no movimento pela valorização do artesanato italiano e diretor da revista Domus, que em pouco tempo Lina começou a dirigir e em seguida fundou sua própria revista chamada “A Cultura della vita”.

Quando alcançou o sucesso, Lina decidiu seguir carreira solo, abrindo seu próprio escritório em Milão. Porém, todos os planos e projetos para o futuro foram adiados devido a causa da segunda grande guerra.

Lina Bo Bardi tinha preocupações em como a arquitetura influenciaria no convívio e cotidiano das pessoas.

Lina juntamente com o marido Pietro Maria Bardi, vieram morar no Brasil em busca de uma vida nova. Inicialmente o casal se instalou no Rio de Janeiro e Lina vê a possibilidade de criar os seus projetos dentro do movimento modernista, com novas tecnologias e materiais como o aço e o concreto armado.

Croqui Lina Masp
Croqui Lina Masp / Fonte: Folha UOL

“Me senti num país inimaginável, onde tudo era possível”. Lina sobre chegar ao Brasil” – Lina Bo Bardi

ESTILO ARQUITETÔNICO?

Lina Bo Bardi foi considerada uma arquiteta modernista, sempre valorizou a simplicidade e o convívio social entre as pessoas. Muitas dessas características são visíveis no projetos do MASP, SESC POMPEIA, CASA DE VIDRO entre outros.
Outro ponto essencial de sua arquitetura era a integração de ambientes internos e externos.

O uso de materiais como o concreto e vidro são evidentes em seus projetos, onde é possível identificar a arquitetura de fora para dentro.

Lina Bo Bardi é considerada uma grande influência na arquitetura brasileira e nós da SpBIM nos inspiramos por suas lindas obras e forma de ver a arquitetura e o mundo.
Lina foi considerada uma mulher do futuro, estava muito além do seu tempo.

TOP 5 PRINCIPAIS OBRAS

  1. Masp – Paraíso, São Paulo (BRASIL)
    O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand (1892-1968), tornando-se o primeiro museu moderno no país. Chateaubriand convidou o crítico italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999) para dirigir o MASP, e Lina Bo Bardi (1914-1992) para desenvolver o projeto arquitetônico e expográfico. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção do MASP reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.
    Além de ser um ícone na cidade de São Paulo o utilizamos como inspiração no Curso de Archicad da SpBIM.

    Fotografia MASP
    Fotografia MASP / Fonte: Folha UOL

     

  2. Casa de Vidro – Morumbi, São Paulo (BRASIL)
    Outro ícone na cidade de São Paulo é a Casa de Vidro, fundada pelo casal Bardi como Instituto Quadrante em maio de 1990, a instituição tem como objetivos o incentivo da cultura e das artes, sendo abrigada na antiga residência do casal Pietro Bardi e Lina Bo Bardi, que hoje é chamada de a ‘’Casa de Vidro’’.

    Instituto Bardi
    Fonte: Instituto Bardi

     

  3. SESC POMPÉIA – Pompéia, São Paulo (BRASIL)
    O Sesc Pompéia foi construído onde funcionava uma antiga fábrica de tambores, o que lhe deram o nome de Fábrica da Pompeia. O Sesc Pompeia foi projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi cuja obra iniciou em 1977 e durou cerca de 9 anos.
    A primeira etapa, que compreendia o centro onde funcionava a antiga fábrica no qual foi inaugurada em 1982; e em 1986, o Conjunto Esportivo foi aberto ao público.

    Sesc Pompeia
    Sesc Pompeia / Fonte: SpBIM

     

  4. TEATRO OFICINA – Bela Vista, São Paulo (BRASIL)
    O Teatro Oficina Uzyna Uzona, popularmente conhecido como Teatro Oficina, localizado, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, foi um projeto memorável de Lina Bo Bardi. Fundado na década de 1960, mais especificamente em 1958 por José Celso Martinez Correa, agindo como um teatro manifesto, marcado por grandes espetáculos entre expressões teatrais, apresentações de música, dança e performances. O Projeto do Teatro foi eleito o melhor do mundo pelo The Guardian.

    Teatro Oficina
    Teatro Oficina / Fonte: Archdaily

     

  5. CASA DO BENIN – Salvador, Bahia (BRASIL)
    Inaugurada em 1988, a Casa do Benin resultou do intercâmbio mantido entre a Bahia e o país africano Benin, através da cidade de Cotonou. Após uma reforma executada pela arquiteta Lina Bo Bardi, que manteve as linhas externas do casario secular, mas modernizou os espaços, a casa abriga uma rica coleção de objetos e obras de arte da região do Golfo do Benin, de onde veio a maioria dos negros que povoaram o Recôncavo Baiano.
    A maior parte do acervo foi colecionada pelo antropólogo e fotógrafo francês Pierre Verger em suas andanças pelo continente africano. O espaço abriga também exposições temporárias e oficinas artísticas.

    Museu Cultura
    Fonte: Museu Cultura

CONCLUSÃO:

Lina Bo Bardi, considerada uma das maiores arquitetas do mundo. Como Lina dizia:
“No fundo, vejo a arquitetura como serviço coletivo e como poesia. Alguma coisa que nada tem a ver com arte, uma espécie de aliança entre dever e prática científica.” Lina Bo Bardi.
Acreditamos que a arquitetura de Lina era evidente que se tornava aberta e democrática.
Mesmo com pensamentos além do seu tempo, Lina tinha um viés de utilizar os materiais e traços com grande personalidade arquitetônica para demonstrar a sua bela arquitetura e forma de enxergar o mundo. Os trabalhos foram considerados notáveis e até hoje são ícones e referencias em escolas de arquitetura pelo Brasil.