O Futuro da Construção de Habitação Popular: Soluções Acessíveis e Sustentáveis

O Futuro da Construção de Habitação Popular: Soluções Acessíveis e Sustentáveis

A construção de habitação popular sempre foi uma questão central nas políticas urbanas e sociais ao redor do mundo. Com o aumento contínuo da população global e a crescente desigualdade social, a demanda por moradias acessíveis têm se tornado cada vez mais urgente. No entanto, construir habitação de qualidade para as camadas mais pobres da sociedade exige não apenas preocupação com o custo, mas também com a sustentabilidade e a eficiência dos recursos. O futuro da habitação popular está, portanto, ligado a inovações tecnológicas, práticas de construção sustentáveis e modelos financeiros inclusivos.

Fonte: Tempo.com

Desafios da Habitação Popular

Antes de explorar soluções, é importante entender os desafios enfrentados no setor de habitação popular. O principal obstáculo é, sem dúvida, o alto custo de construção. Em muitas cidades, o valor do terreno, o custo dos materiais e da mão de obra tornam a construção de habitação acessível uma tarefa difícil para governos e organizações sem fins lucrativos. Além disso, muitas vezes os projetos de habitação popular não são projetados de forma a promover uma boa qualidade de vida para os moradores, com a falta de infraestrutura, serviços públicos precários e pouca atenção à integração urbana.

Fonte: Artemisia

Outro desafio é a falta de sustentabilidade nos projetos. Em um cenário de mudanças climáticas e escassez de recursos naturais, é fundamental que os projetos habitacionais adotem práticas de construção e gestão ambientalmente responsáveis, promovendo não apenas a acessibilidade financeira, mas também a eficiência energética, a durabilidade e o conforto dos moradores.

Soluções Acessíveis para a Construção de Habitação Popular

  1. Uso de Tecnologias e Materiais Inovadores

O avanço das tecnologias de construção tem abertos novos possibilidades para tornar os projetos habitacionais mais acessíveis. O uso de materiais alternativos, como blocos de concreto reciclado, madeira de reflorestamento e tijolos ecológicos, pode reduzir significativamente os custos de construção. Além disso, a impressão 3D tem emergido como uma solução inovadora para a construção de casas. Essa tecnologia permite a construção de estruturas complexas com materiais menos dispendiosos e maior velocidade, o que pode ser uma grande vantagem em áreas com alta demanda por habitação.

Fonte: Cimento Itambe / Garrafas PET substituem areia em bloco de concreto

Outro exemplo de inovação é o uso de técnicas de construção modular. Casas pré-fabricadas, que podem ser rapidamente montadas no local de construção, têm ganhado popularidade por seu custo reduzido e rapidez na entrega. Esses modelos são especialmente úteis para populações em situação de vulnerabilidade, que necessitam de habitações de baixo custo e entrega rápida.

  1. Parcerias Público-Privadas (PPP)

As parcerias público-privadas têm se mostrado uma estratégia eficaz para financiar e construir habitação popular. A colaboração entre governos e empresas privadas pode permitir a combinação de recursos financeiros públicos e privados, além de trazer expertise e eficiência ao processo de construção. Ao mesmo tempo, as PPPs podem garantir que os projetos de habitação sejam implementados de forma mais eficaz, sem perder o foco na acessibilidade e qualidade de vida dos moradores.

Fonte: Conlicitação
  1. Financiamento Inclusivo

É essencial que as políticas de financiamento da habitação considerem a realidade econômica das famílias de baixa renda. Modelos de financiamento acessíveis, como subsídios diretos, programas de crédito facilitado e juros baixos, podem garantir que as populações mais vulneráveis tenham acesso à casa própria. Além disso, a criação de fundos habitacionais para moradias de interesse social, com incentivos fiscais para construtoras que atendam a esses projetos, pode ser uma solução eficiente para expandir a oferta de moradias populares.

  1. Requalificação Urbana

Em muitas cidades, há uma grande quantidade de áreas subutilizadas ou degradadas que podem ser transformadas em espaços habitacionais. A requalificação urbana, em vez de expandir a fronteira urbana para áreas periféricas, permite aproveitar terrenos já disponíveis e estruturados. Além disso, a regeneração de áreas urbanas antigas pode ser uma solução para reduzir o déficit habitacional, promovendo a revitalização de bairros e melhorando a qualidade de vida dos moradores.

Fonte: Archello

Soluções Sustentáveis para a Habitação Popular

  1. Eficiência Energética

Uma das soluções mais importantes para a sustentabilidade da habitação popular é a implementação de práticas de eficiência energética. Casas e apartamentos construídos com materiais que garantem o isolamento térmico adequado, como painéis solares, telhados verdes e sistemas de reaproveitamento de águas pluviais, podem reduzir consideravelmente os custos de manutenção e consumo de energia das famílias. A eficiência energética não só torna as casas mais baratas para os moradores, como também contribui para a redução das emissões de carbono.

Fonte: Portal Solar
  1. Construção de Baixo Impacto Ambiental

A construção de habitação popular deve ser pensada de forma a minimizar os impactos ambientais. A utilização de energias renováveis, como solar e eólica, a construção de sistemas de drenagem sustentáveis e o uso de materiais reciclados ou de baixo impacto ambiental são passos fundamentais para criar uma habitação popular que respeite os limites do meio ambiente. Tais práticas não só diminuem os custos operacionais das casas, como também ajudam a promover uma maior resiliência frente as mudanças climáticas.

  1. Adoção de Padrões de Certificação Ambiental

Outra solução interessante é a certificação ambiental de projetos habitacionais. Certificados como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) ou o selo Procel (para eficiência energética) podem ser utilizados como padrão para a construção de moradias populares. Isso garantiria que as novas construções atendam a requisitos ambientais rigorosos, promovendo a sustentabilidade desde o início do projeto até a sua execução.

Fonte: WordPreess Institucional UFPEL

Inovação na Habitação Social

A habitação social é um tema central nas políticas urbanas de muitas cidades ao redor do mundo, buscando garantir que famílias de baixa renda tenham acesso às moradias dignas e adequadas. Ela envolve não apenas a construção de residências, mas também a criação de espaços que promovam a integração social, o acesso a serviços essenciais e o bem-estar dos moradores. A abordagem de habitação social tem se expandido, considerando soluções sustentáveis, acessíveis e inovadoras, com foco em otimizar recursos e adaptar as construções à realidade de cada comunidade.

Alejandro Aravena, arquiteto chileno vencedor do Prêmio Pritzker em 2016, é reconhecido por sua abordagem inovadora em projetos de habitação social. Em seu famoso TED Talk, Aravena destacou a importância de criar soluções habitacionais que não apenas resolvam o problema imediato, mas que também possam ser expandidas e modificadas ao longo do tempo pelos próprios moradores. Um de seus projetos mais emblemáticos é o “Proyecto Elemental”, em que ele trabalhou em parceria com famílias de baixa renda para projetar casas que são inicialmente simples, mas podem ser expandidas e modificadas conforme as necessidades das famílias aumentam. Esse projeto é um exemplo de como a arquitetura pode ser transformadora, oferecendo flexibilidade e autonomia aos habitantes, ao mesmo tempo em que mantém custos reduzidos e promove a dignidade.

Fonte: Archdaily

Conclusão

O futuro da construção de habitação popular passa por soluções criativas que busquem aliar acessibilidade e sustentabilidade. A combinação de novas tecnologias de construção, práticas financeiras inclusivas, requalificação urbana e métodos de construção sustentáveis é a chave para garantir que as futuras gerações possam viver em condições dignas, sem comprometer os recursos naturais ou o futuro do planeta. A construção de habitação popular precisa ser pensada não apenas como uma resposta imediata ao defist habitacional, mas como um passo para a construção de cidades mais justas, resilientes e sustentáveis.

Seja através de inovações tecnológicas ou mudanças no modelo financeiro, a integração entre acessibilidade e sustentabilidade será essencial para garantir que todos tenham acesso a uma moradia de qualidade e respeito ao meio ambiente.

Construção Modular e Pré-fabricada: Tendências e Vantagens para a Construção Civil

Construção Modular e Pré-fabricada: Tendências e Vantagens para a Construção Civil

Nos últimos anos, a construção modular e pré-fabricada tem se consolidado como uma tendência inovadora na indústria da construção civil. A necessidade de atender a uma demanda crescente por habitação, aliada à busca por maior eficiência e sustentabilidade, tem impulsionado o desenvolvimento de novas soluções construtivas.

O que é Construção Modular e Pré-fabricada?

A construção modular refere-se a um sistema onde a construção é realizada em módulos pré-fabricados, que são produzidos em fábricas e depois transportados para o local da obra. Estes módulos, que podem ser desde paredes até unidades completas de habitação, são montados no local e finalizados conforme necessário. A construção pré-fabricada, por sua vez, engloba qualquer tipo de componente construtivo, como paredes, pisos, tetos e até estruturas inteiras, que são produzidos em fábricas e transportados para o local de construção para serem montados.

Fonte: Globaltec

 

Fonte: Archdaily

 

A principal diferença entre os dois conceitos é que, enquanto a construção modular é caracterizada pela montagem de unidades inteiras, a pré-fabricada pode envolver componentes menores ou partes de um edifício, que são integrados durante a obra.

Tendências na Construção Modular e Pré-fabricada

A sustentabilidade é uma tendência crescente na construção civil, e as soluções modulares e pré-fabricadas desempenham um papel significativo neste cenário. A produção em fábricas permite um melhor controle sobre os resíduos e a utilização de materiais sustentáveis. Além disso, como as peças são fabricadas em ambientes controlados, é possível otimizar o uso de recursos e reduzir desperdícios.Além disso, as construções modulares podem ser projetadas para serem energeticamente eficientes, com o uso de materiais como vidros de alta performance, sistemas de aquecimento e resfriamento passivos e painéis solares. Isso permite não apenas a redução do impacto ambiental, mas também a diminuição das despesas com consumo de energia ao longo do tempo.

O uso de tecnologias como BIM (Building Information Modeling), impressoras 3D e automação de processos fabris é outra tendência crescente. Com o uso de modelos digitais, é possível otimizar o processo de fabricação e garantir maior precisão nas peças produzidas. A automação, por sua vez, permite a produção em maior escala, sem comprometer a qualidade, além de reduzir o tempo de construção.

Fonte: Autodoc

Inicialmente, a construção modular estava mais associada a projetos residenciais de baixo custo, mas, nos últimos anos, tem se expandido para edifícios comerciais, hotéis, hospitais e até escolas. Esse tipo de construção tem se mostrado vantajoso também para empreendimentos de grande porte, permitindo uma execução mais rápida e com custos reduzidos..

Vantagens da Construção Modular e Pré-fabricada

A principal vantagem da construção modular e pré-fabricada é a redução significativa no tempo de construção. Como os componentes são fabricados simultaneamente à preparação do terreno, a obra pode ser concluída em um prazo muito mais curto, chegando a reduzir o tempo total de construção em até 50%.

Fonte: Concrete Show

Embora ambas ainda tenham um custo inicial que pode ser superior ao da construção convencional, o tempo reduzido de construção e a diminuição dos custos operacionais compensam esse investimento inicial. Além disso, o controle de qualidade nas fábricas, junto com a otimização de processos e redução de desperdícios, permite uma economia considerável.

A fabricação das peças em ambientes controlados resulta em maior precisão e uniformidade na execução das obras. Isso garante uma qualidade superior, pois as condições da fábrica são muito mais estáveis do que as de um canteiro de obras tradicional. Além disso, a montagem no local é mais rápida, pois as partes já estão prontas para serem unidas, evitando erros e retrabalho.

A construção modular e pré-fabricada requer menos trabalhadores no local da obra, o que pode reduzir o risco de acidentes. Além disso, como as peças são produzidas fora do canteiro de obras, há menos poeira, ruído e poluição, o que melhora as condições de trabalho e impacta positivamente a saúde e segurança dos trabalhadores.

Fonte: FeComércioSP

Além da redução de resíduos durante a construção, a possibilidade de utilizar materiais recicláveis e eficientes energeticamente nas peças pré-fabricadas e modulares torna esse tipo de construção mais sustentável. A durabilidade das construções também pode ser maior, com menos necessidade de manutenção ao longo do tempo.

Como se relacionam com o BIM?

O Building Information Modeling (BIM) tem um papel crucial na integração e otimização dos processos de construção modular e pré-fabricada, trazendo benefícios significativos para o planejamento, projeto e execução dessas modalidades. Ao fornecer uma plataforma digital que centraliza todas as informações do projeto, o BIM permite uma modelagem detalhada e precisa das peças modulares e pré-fabricadas, facilitando a coordenação entre os diferentes envolvidos, como arquitetos, engenheiros e fabricantes. Através do uso de modelos 3D e simulações, é possível antecipar conflitos e erros entre os elementos, além de garantir a precisão nas dimensões e no encaixe das peças durante a montagem. A utilização do BIM também auxilia no gerenciamento da logística, controlando a produção, o transporte e a entrega das unidades modulares, otimizando os prazos e custos da obra. Dessa forma, o BIM contribui para uma execução mais eficiente e sustentável da construção modular e pré-fabricada, reduzindo desperdícios e melhorando a qualidade do produto final, alinhando-se à necessidade de inovação e agilidade da indústria da construção.

 

Desafios e Limitações

Apesar de todas as vantagens, a construção modular e pré-fabricada ainda enfrenta alguns desafios. A falta de flexibilidade no design, no caso de construções que exigem especificações muito particulares, pode ser um obstáculo. A logística de transporte dos módulos também pode representar um custo adicional, principalmente em áreas distantes das fábricas.

Outro desafio é a resistência cultural à mudança. O setor da construção civil é historicamente mais conservador, e muitas empresas ainda têm receio de adotar novas tecnologias. Isso pode retardar a adoção em larga escala das práticas modulares e pré-fabricadas.

Fonte: Habitability

Conclusão

A construção modular e pré-fabricada representa uma grande inovação no setor da construção civil, trazendo vantagens significativas como redução de tempo e custos, maior sustentabilidade e qualidade. Com o avanço das tecnologias e a crescente busca por soluções mais eficientes e sustentáveis, essas técnicas têm grande potencial para moldar o futuro da construção civil, especialmente em um cenário de urbanização crescente e necessidade de soluções habitacionais rápidas e de baixo custo.

A evolução das tecnologias, a adaptação do mercado e a conscientização dos benefícios dessas metodologias tornarão cada vez mais comum o uso de sistemas modulares e pré-fabricados, transformando a maneira como as cidades são construídas e habitadas.

Gerenciamento de Projetos na Construção Civil: Melhores Práticas e Ferramentas

Gerenciamento de Projetos na Construção Civil: Melhores Práticas e Ferramentas

O gerenciamento de projetos na construção civil é um dos aspectos mais desafiadores e essenciais para o sucesso de qualquer empreendimento. A complexidade dos projetos, que envolvem múltiplos stakeholders, recursos limitados, prazos rigorosos e orçamentos bem definidos, exige uma abordagem organizada, eficiente e colaborativa. Com a constante evolução do setor, novas ferramentas e práticas de gestão têm sido desenvolvidas para aprimorar o controle e a execução dos projetos.

Fonte: Mais Controle

Planejamento Detalhado e Análise de Viabilidade

O planejamento é o alicerce de qualquer projeto bem-sucedido, especialmente na construção civil, onde o risco de imprevistos pode ser alto. Um planejamento detalhado, com cronograma, orçamento e escopo bem definidos, é essencial para a execução bem-sucedida do projeto.

Antes mesmo de iniciar a construção, é fundamental realizar uma análise de viabilidade, que considere todos os aspectos técnicos, financeiros e legais do projeto. Avaliando a viabilidade do projeto em termos de recursos, tempo e custo, posteriormente identificar e mitigar riscos que possam surgir durante a execução do projeto, na sequência, estabelecer processos para gerenciar alterações no projeto, que podem afetar prazos e orçamentos.

Fonte: Esagjr

O ClickUp é uma ótima ferramenta no que se refere ao planejamento detalhado, consiste em uma plataforma de gestão de tarefas e produtividade que centraliza projetos, equipes e processos em um único lugar. Ela permite criar e gerenciar tarefas com prazos, prioridades e comentários, além de oferecer diferentes visões como listas, Kanban, calendário e Gantt. A ferramenta também conta com recursos de automatização, integrações com outras plataformas e alta personalização, permitindo adaptar-se às necessidades específicas de cada equipe. O ClickUp facilita a colaboração, melhora a organização e aumenta a eficiência nos fluxos de trabalho.

Fonte: ClickUp

Por sua vez, o SoliBri engloba a análise de viabilidade, oferecendo ferramentas para otimizar processos como controle financeiro, vendas, estoque e relacionamento com clientes. A plataforma permite a integração entre diferentes áreas da empresa, facilitando o acompanhamento de indicadores e o gerenciamento de tarefas, além de automatizar processos como emissão de notas fiscais e controle de fluxo de caixa. Com uma interface simples e intuitiva, o SoliBri ajuda na tomada de decisões estratégicas e na melhoria da eficiência operacional.

Fonte: SoliBri

Gestão de Equipes e Comunicação Eficiente

A coordenação entre engenheiros, arquitetos, operários e fornecedores deve ser feita de maneira fluida e eficiente. A comunicação inadequada pode levar a erros, retrabalho e atrasos, afetando diretamente o andamento do projeto.

Realizar reuniões regulares com as equipes permite discutir o progresso, identificar desafios e ajustar o planejamento quando necessário. Além disso, manter todos os envolvidos no projeto, como clientes, fornecedores, equipe técnica e órgãos reguladores, bem informados e engajados é essencial para alinhar expectativas e garantir que todos estejam cientes das atualizações. O uso de ferramentas colaborativas, como plataformas digitais de comunicação e compartilhamento de documentos, ajuda a manter a equipe atualizada em tempo real, facilitando a troca de informações e evitando falhas na comunicação.

Fonte: SPBIM

O BIM é uma das tecnologias mais inovadoras, que permite a criação de modelos 3D digitais do projeto, facilitando o planejamento, a execução e a manutenção da obra. Ele possibilita a integração de diferentes disciplinas (arquitetura, engenharia, estrutura) em um único modelo, proporcionando um ambiente colaborativo para as equipes.

Um software da Autodesk que auxilia muito na comunicação da equipe é o Construction Cloud Design Collaboration, voltada para a colaboração e gestão de projetos de construção, facilitando a comunicação e o trabalho em equipe entre profissionais de diferentes áreas. Ele permite a visualização, edição e compartilhamento de documentos e modelos de design em tempo real, garantindo que todas as partes envolvidas no projeto estejam alinhadas. A plataforma também oferece recursos para gerenciar revisões de projetos, garantir a conformidade com padrões e melhorar a eficiência na execução das obras, reduzindo erros e retrabalhos.

Fonte: Autodesk

Controle de Custos e Orçamento

A gestão financeira é um dos maiores desafios no gerenciamento de projetos de construção. O controle de custos eficaz permite que o projeto seja entregue dentro do orçamento, sem comprometer a qualidade do trabalho.

Para garantir que o projeto se mantenha dentro dos limites orçamentários, requer monitorar todas as fases da obra, acompanhando de perto os gastos para assegurar que estejam dentro do esperado. Além disso, é importante realizar uma análise constante do fluxo de caixa do projeto, garantindo que pagamentos e recebimentos sejam feitos conforme o cronograma estabelecido. O uso de sistemas de gestão financeira, como softwares especializados, permite controlar orçamentos, pagamentos e custos em tempo real, oferecendo uma visão clara e precisa das finanças do projeto.

Fonte: SPBIM

O Navisworks é uma plataforma de revisão de projetos e simulação 3D da Autodesk, que oferece diversas funcionalidades para o controle de custos na construção. Através de sua ferramenta de quantificação, é possível extrair automaticamente as quantidades de materiais e componentes do modelo 3D, facilitando as estimativas de custos. Ele também permite a integração com softwares de planejamento, como o Microsoft Project e o Primavera, para associar cronogramas a custos e recursos, ajudando a prever despesas ao longo do projeto. Além disso, o Navisworks possibilita a realização de simulações de custo e a análise de conflitos, identificando possíveis problemas antes da execução e evitando custos adicionais com retrabalhos e mudanças no projeto.

Fonte: SPBIM

Software que atendem todos os requisitos

No que se refere softwares que atendem todos os tópicos mencionados acima (Planejamento Detalhado, Análise de Viabilidade, Gestão de Equipes e Comunicação Eficiente, Controle de Custos e Orçamento), podemos citar o Autodesk Construction Cloud que é uma plataforma integrada de software, a plataforma oferece ferramentas para gerenciamento de documentos, coordenação de projetos, controle de custos, planejamento de cronogramas e monitoramento de qualidade e segurança. Com soluções como BIM 360, PlanGrid e BuildingConnected, o Autodesk Construction Cloud melhora a eficiência.

Fonte: Solo Network

O ACCA (ou ACCA Software) também é uma plataforma de gestão e software voltada para a construção civil. Ela oferece uma série de ferramentas que cobrem diversas áreas, como gestão de projetos, controle de custos, orçamento, planejamento e coordenação de equipes. O ACCA também facilita o uso de BIM (Building Information Modeling), integrando informações de diferentes partes do projeto para melhorar a visualização e a colaboração entre os envolvidos.

Fonte: ACCA Software

Conclusão

O gerenciamento de projetos na construção civil exige uma combinação de boas práticas, tecnologias avançadas e uma gestão eficiente de recursos. A utilização de ferramentas como software de gestão de projetos e BIM, tem mostrado resultados positivos na melhoria do controle sobre prazos, custos e qualidade. Além disso, uma comunicação clara e eficaz entre as equipes é fundamental para o sucesso do projeto.

Navisworks para Análise de Custo e Orçamento: A relação entre a modelagem 3D e o controle financeiro

Navisworks para Análise de Custo e Orçamento: A relação entre a modelagem 3D e o controle financeiro

 

A gestão de custos e orçamentos em projetos de construção sempre foi um desafio, pois envolve uma série de variáveis que podem ser difíceis de controlar, como mudanças no projeto, atrasos, imprevistos e falhas na comunicação entre as equipes envolvidas. No entanto, com o avanço das tecnologias, ferramentas de modelagem 3D e sistemas de informações, como o Navisworks, têm revolucionado a maneira como os profissionais lidam com o planejamento financeiro de obras. Este artigo explora como o Navisworks pode ser usado para integrar a modelagem 3D com o controle financeiro, proporcionando uma análise de custo mais precisa e eficiente.

Fonte: SPBIM

O que é o Navisworks e sua Importância no Contexto da Construção Civil

O Navisworks é uma plataforma de software amplamente utilizada na indústria da construção para a visualização, coordenação e simulação de projetos. Ele permite que profissionais de arquitetura, engenharia e construção (AEC) integrem modelos 3D de diferentes disciplinas em um único modelo coordenado. Além disso, o Navisworks é eficaz na detecção de conflitos (clash detection), permitindo que os problemas sejam identificados antes de se tornarem um grande problema durante a execução da obra.

Em relação ao controle financeiro, o Navisworks vai além da visualização, pois também pode ser integrado a sistemas de quantificação de materiais, estimativas de custos e gestão de cronogramas. Esse potencial de integração é fundamental para a análise de custos, pois permite que todas as partes do projeto sejam monitoradas e avaliadas em tempo real, com base no modelo 3D.

Fonte: Autodesk

Quantificação de Materiais e Recursos no Navisworks

A quantificação de materiais é um dos processos mais críticos em qualquer projeto de construção. No passado, essa tarefa exigia a análise manual de desenhos técnicos e planilhas extensas, o que frequentemente levava a erros e inconsistências. O Navisworks facilita essa tarefa ao extrair automaticamente as quantidades de materiais diretamente do modelo 3D. Isso inclui a quantidade de concreto, aço, tijolos e outros materiais utilizados, além das dimensões específicas de cada componente.

A partir dessa quantificação, é possível calcular com maior precisão os custos diretos do projeto, como a compra de materiais, mão de obra necessária para a execução e prazos de entrega. Além disso, essa integração de dados reduz o risco de surpresas no orçamento durante a execução da obra, pois oferece uma visão antecipada de qualquer ajuste necessário nas estimativas iniciais.

Fonte: Autodesk

A Conexão Entre Modelagem 3D e Controle de Custos

A modelagem 3D, por si só, é uma poderosa ferramenta para aprimorar a precisão e a eficiência em projetos de construção. Porém, quando combinada com o controle financeiro, ela se torna um aliado indispensável no processo de orçamentação.

Ao integrar dados orçamentários diretamente no modelo 3D, o Navisworks permite que os profissionais visualizem, em tempo real, o impacto financeiro de cada elemento do projeto. Por exemplo, o modelo 3D pode ser configurado para incluir informações sobre quantidade de materiais, custos unitários e previsão de mão de obra, possibilitando uma visão clara de como as mudanças no projeto afetam o orçamento.

Fonte: Ehvert

A visualização direta das quantidades de materiais no modelo 3D ajuda a evitar estimativas errôneas e garante que o orçamento seja ajustado conforme as modificações no projeto. Com isso, o Navisworks proporciona uma forma mais intuitiva e precisa de análise de custos, tornando os processos de orçamento mais ágeis e menos suscetíveis a erros.

Vale ressaltar que para correta extração das quantidades para as composições de custos, é necessário que a modelagem seja direcionada por um profissional qualificado, através de padrões de desenvolvimento, que irão garantir esse uso específico do modelo, esses padrões são estabelecidos no BIM Mandate do projetista, e no BEP do projeto em questão. 

Fonte: Bicalho BIM / extração de quantitativo acabamento externo

 

Detecção de Conflitos e Sua Relação com o Controle de Custos

A detecção de conflitos (clash detection) no Navisworks é outra funcionalidade que tem um impacto direto na análise de custos. Conflitos surgem quando elementos do projeto, como tubulações, instalações elétricas ou estruturas, se sobrepõem ou interferem entre si. Esses conflitos podem ser identificados no modelo 3D antes da execução física da obra, evitando a necessidade de retrabalho e modificações durante a construção.

O retrabalho é um dos maiores responsáveis pelo aumento de custos imprevistos em um projeto. Portanto, ao identificar e corrigir esses conflitos de forma antecipada, o Navisworks ajuda a reduzir os custos associados a erros no projeto, assegurando que a obra seja realizada dentro do orçamento estipulado.

Fonte: SPBIM

A Integração de Dados de Orçamento e Gestão Financeira

Uma das grandes vantagens do Navisworks é sua capacidade de se integrar a outros sistemas de gestão, como software de orçamentação e planejamento financeiro. Essa integração permite que os dados de custo sejam atualizados em tempo real conforme o modelo 3D é alterado.

Além disso, o uso de plugins e extensões pode automatizar a transferência de informações entre o Navisworks e sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) ou outras plataformas de gestão financeira. Isso garante que todos os departamentos envolvidos no projeto, como engenharia, compras e finanças, estejam trabalhando com as informações mais atualizadas e consistentes, facilitando o controle e o acompanhamento do orçamento.

Ademais, a qualificação do profissional que utiliza o Navisworks é essencial para tirar o máximo proveito dessas funcionalidades e garantir uma integração eficiente com outros sistemas de gestão. Contudo, a formação de qualidade na plataforma ainda é uma dificuldade no mercado, uma vez que são poucos os cursos especializados que realmente atendem às necessidades dos profissionais. Muitos dos cursos disponíveis não abordam de forma aprofundada as funcionalidades avançadas do software. A escassez de programas de capacitação bem estruturados e atualizados dificulta a preparação dos profissionais, o que impacta diretamente na eficiência dos projetos e na correta utilização das ferramentas que o Navisworks oferece. Sendo assim, a SPBIM proporciona treinamento de qualidade, com profissionais especialistas no mercado em aulas ao vivo, presencial ou remoto. 

Fonte: SPBIM

Conclusão

A integração entre a modelagem 3D e o controle financeiro proporcionada pelo Navisworks transforma a maneira como os projetos de construção são orçados, executados e gerenciados. Ao permitir uma visualização detalhada e precisa de todos os aspectos do projeto, incluindo quantificação de materiais, cronograma e conflitos, o Navisworks facilita a tomada de decisões informadas, ajudando as equipes a manter os custos sob controle e a cumprir os prazos estabelecidos.

Portanto, o uso de Navisworks para análise de custo e orçamento não é apenas uma questão de otimização de processos, mas também uma estratégia essencial para garantir a viabilidade financeira e o sucesso de projetos de construção. O futuro da construção civil está cada vez mais ligado à integração de tecnologias como o BIM e a modelagem 3D, e ferramentas como o Navisworks são fundamentais para maximizar os benefícios dessas inovações.

 

A Linguagem da Construção: Termos Indispensáveis ​​para Arquitetos e Engenheiros

A Linguagem da Construção: Termos Indispensáveis ​​para Arquitetos e Engenheiros

A comunicação precisa e clara entre os profissionais da construção é fundamental para garantir que todas as etapas de um projeto sejam executadas de forma eficiente e sem erros. Arquitetos, engenheiros, mestres de obras e outros envolvidos precisam compartilhar um vocabulário técnico comum para evitar mal-entendidos que podem comprometer a qualidade do trabalho, o cronograma e os custos. A linguagem técnica da construção serve como uma ponte entre as diferentes disciplinas, garantindo que todos os envolvidos no processo compreendam claramente as intenções do projeto, os requisitos estruturais e as especificações dos materiais. Isso reduz o risco de retrabalhos, falhas de execução e até mesmo acidentes no canteiro de obras.

A utilização da linguagem técnica adequada não só melhora a comunicação entre os profissionais, mas também contribui diretamente para o sucesso de um projeto de construção. Termos precisos e bem definidos são essenciais para traduzir conceitos complexos em ações práticas, possibilitando a correta execução das etapas previstas no projeto. Quando os termos técnicos são bem compreendidos e aplicados, o processo de construção se torna mais organizado, eficiente e seguro. Além disso, a clareza na comunicação permite que os prazos sejam cumpridos, os orçamentos sejam respeitados e a qualidade final da obra seja alcançada. A linguagem técnica, portanto, é uma ferramenta indispensável para o bom andamento de qualquer projeto de construção.

Fonte: bauenconstrutorasp

Glossário básico de termos arquitetônicos

Entre os principais termos usados em projetos arquitetônicos, destacam-se o plano de implantação, o corte e a fachada. O plano de implantação é uma representação gráfica do terreno onde o projeto será realizado, mostrando a posição das construções em relação ao entorno, como ruas, áreas verdes e outras edificações. Esse plano é essencial para a compreensão do uso do solo e da integração do projeto ao ambiente. Já o corte é um desenho técnico que mostra a visão vertical do edifício, revelando suas seções internas e destacando a distribuição dos andares, alturas e espaços. Ele é fundamental para entender a relação entre os diferentes níveis do projeto, como as escadas e os pisos.

Fonte: SPBIM / Cortes

A fachada, por sua vez, é a representação da face externa do edifício, visível a partir de uma rua ou praça, e é um dos elementos mais importantes no design arquitetônico, pois reflete o estilo e a identidade do edifício. A fachada pode ser projetada de diversas formas, com diferentes materiais e acabamentos, e sua importância vai além da estética, já que ela também influencia a funcionalidade, a iluminação natural e a ventilação do interior. Cada um desses termos desempenha um papel crucial na definição do projeto e na comunicação clara entre os profissionais envolvidos, garantindo que o resultado final atenda às expectativas e normas estabelecidas.

Fonte: SPBIM / Fachada

Além dos termos já mencionados, existem outros conceitos fundamentais na arquitetura que desempenham papéis importantes no desenvolvimento de projetos. O layout é um termo que se refere à disposição e organização dos espaços internos de um edifício, como a distribuição de ambientes e circulação. Outro termo comum é a esquadrias, que designa as estruturas de portas, janelas e seus componentes, essenciais para a ventilação, iluminação e segurança do espaço. A cobertura é a parte superior de um edifício, responsável pela proteção contra intempéries, e pode ter diferentes tipos, como telhados inclinados ou planos. A fundação, por sua vez, é a base estrutural que sustenta o edifício, transmitindo as cargas para o solo. Cada um desses termos, assim como os anteriormente citados, é indispensável para a compreensão e execução de um projeto arquitetônico, ajudando a definir desde a estrutura básica até os detalhes mais específicos de cada construção.

Fonte: SPBIM / Cobertura

Top 10 termos técnicos utilizados na arquitetura

1- Platibanda: parte superior de um edifício, geralmente uma moldura ou estrutura, que cobre e oculta a área do telhado, como a beirada ou a laje, dando um acabamento à construção.

Fonte: Espaço Smart

2- Beiral: parte inferior do telhado que se projeta além das paredes de uma construção, servindo para proteger as fachadas da água da chuva e oferecer sombra.

Fonte: Irmãos Oliveira

3- Mezanino: andar intermediário em um edifício, geralmente com altura menor que o andar principal, localizado entre o piso térreo e o primeiro andar, frequentemente usado para ampliar o espaço útil.

Fonte: Soluções Usiminas

4- Shaft: espaço vertical em um edifício, geralmente destinado à passagem de instalações como elevadores, escadas, encanamentos, ou sistemas elétricos, garantindo a circulação e a funcionalidade do prédio.

Fonte: Arquitetura Viva Decora.

5- Soleira: peça de madeira, pedra ou outro material colocada na parte inferior das portas, geralmente no chão, para proteger a entrada da água e melhorar o acabamento da construção.

Fonte: Arquitetura Viva Decora.

6- Pergolado: estrutura externa, geralmente feita de madeira ou metal, composta por colunas e vigas, que serve como suporte para plantas trepadeiras, proporcionando sombra e criando um ambiente decorativo e agradável ao ar livre.

Fonte: WJC Toldos

7- Boneca: é o nome dado à parte da parede que fica ao lado de portas e janelas. Também é conhecida como ombreira.

Fonte: Engenharia Civil FSP

8- Elevação: representação gráfica de um dos lados de um edifício, mostrando a fachada ou a vista de uma parede em particular. É um desenho técnico sem perspectiva, ou seja, visto de frente.

Fonte: Dicas de Arquitetura

9- Mood Board: painel de inspirações e referências para o projeto, onde reunir imagens, cores, texturas, fontes e outros elementos gráficos que representam o estilo ou conceito.

Fonte: Casoca

10- Croqui: desenho rápido e esquemático usado para esboçar ideias iniciais de um projeto, focado em formas e proporções de forma simplificada.

Fonte: Projetou

Vocabulário essencial para engenharia civil

Termos como estruturas de apoio são fundamentais no contexto da engenharia civil, referindo-se aos elementos que garantem a estabilidade de uma edificação, como pilares, vigas e lajes. Além disso, o cálculo estrutural é um processo crucial, pois envolve a análise e o dimensionamento das estruturas para garantir que elas suportem as cargas previstas sem riscos de falhas. Outros termos importantes incluem fundação, que se refere ao conjunto de elementos que transferem o peso da construção para o solo, e tensão admissível, que é o limite de força que um material pode suportar sem comprometer sua integridade.

Embora arquitetos e engenheiros compartilhem alguns termos, existem diferenças claras entre seus vocabulários. Enquanto os arquitetos estão mais focados nos aspectos estéticos e funcionais do espaço, os engenheiros civis lidam com a segurança e a viabilidade técnica da construção, lidando com a resistência dos materiais e o cálculo estrutural para garantir que essa disposição seja segura e funcional. Além disso, o engenheiro trabalha com uma terminologia mais voltada para a física e as propriedades dos materiais, como momentos fletores ou esforços cortantes, enquanto o arquiteto utiliza termos mais ligados à percepção visual e à interação dos espaços. Essas diferenças refletem as distintas áreas de especialização de cada profissional, mas, ao mesmo tempo, mostram como uma comunicação clara e eficaz é essencial para o sucesso de um projeto de construção.

Fonte:SPBIM

Top 10 termos técnicos utilizados na arquitetura

1- Balanço: quando a laje ou construção fica sem apoio algum debaixo.

Fonte: Archdaily

2- Pele de vidro ou vidro estrutural: fachada de edifício composta por grandes painéis de vidro que, além de funções estéticas, também desempenham um papel estrutural, sendo suportados diretamente pela estrutura do edifício, sem necessidade de molduras ou colunas visíveis.

Fonte: Arch Glass Brasil

3- Pé direito: Pé direito é a altura da parede ou espaço entre o piso e o teto de um ambiente. Quanto maior o pé direito, maior a sensação de amplitude no ambiente.

Fonte: Escola Engenharia

4- Peitoril: medida do piso até o começo da janela

Fonte: Aca BIM

5- Vigas de transição: elementos estruturais que têm a função de distribuir cargas entre diferentes partes de um edifício, como entre pisos, lajes ou entre diferentes tipos de estruturas, como vigas e pilares. Elas ajudam a ajustar as diferenças de altura ou carregamento entre as partes da construção.

Fonte: Docs TQS

6- Sapatas: são fundações rasas em concreto que distribuem o peso da construção sobre o solo, garantindo estabilidade.

Fonte: Escola Engenharia

7- Radier: uma fundação rasa formada por uma laje de concreto que cobre toda a área da construção, distribuindo uniformemente o peso da edificação sobre o solo.

Fonte: Escola Engenharia

8- Concreto protendido: é um tipo de concreto em que fios de aço são tensionados antes ou depois de ser moldado, criando compressão interna que aumenta sua resistência e permite a construção de estruturas mais finas e eficientes.

Fonte: Belgo

9- Muro de arrimo: estrutura de contenção usada para suportar e estabilizar terrenos inclinados, evitando deslizamentos de terra e a erosão. Ele é projetado para resistir à pressão do solo, geralmente em áreas com desníveis.

Fonte: Estrutura e BIM

10- Treliça: Treliça é uma estrutura composta por elementos interligados, geralmente de madeira ou metal, dispostos de forma a formar um padrão triangular. Ela é utilizada para suportar cargas, oferecendo estabilidade e leveza, e é comum em telhados e pontes.

Fonte: Calculista Aço

Normas e regulamentações no uso da linguagem técnica

As normas técnicas, como as estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), têm um papel crucial no uso da linguagem técnica tanto na arquitetura quanto na engenharia, pois padronizam os termos e procedimentos utilizados durante todas as fases de um projeto de construção. Ao seguir essas diretrizes, tanto arquitetos quanto engenheiros garantem que os projetos atendam aos requisitos de segurança, sustentabilidade e funcionalidade exigidos pela legislação. Além disso, as normas contribuem para a qualidade das construções, uma vez que estabelecem critérios específicos para o uso de materiais, dimensões e métodos de execução, garantindo que as obras atendam aos padrões de segurança e durabilidade, minimizando riscos para os usuários e para o meio ambiente.

Fonte: ABNT

A linguagem visual na arquitetura e engenharia

Gráficos, diagramas e desenhos técnicos ajudam a complementar a comunicação verbal e escrita, fornecendo uma representação precisa das dimensões, materiais e layout de um projeto. Esses elementos visuais permitem que todos os envolvidos no projeto, desde os engenheiros até os trabalhadores da obra, compreendam claramente a intenção do projeto, as especificações e as exigências técnicas. Além disso, as representações gráficas são essenciais para a visualização do espaço, das estruturas e da estética da obra, tornando o planejamento e a execução mais eficazes.

Legendas, escalas e símbolos são ferramentas indispensáveis nos desenhos e plantas arquitetônicas e de engenharia, pois garantem a precisão e a clareza das informações. As legendas explicam o significado de símbolos e abreviações usados no desenho, evitando confusões e interpretando corretamente os elementos do projeto. As escalas são vitais para mostrar as proporções exatas de uma construção, permitindo que o projeto seja refeito em tamanho real durante a execução. Já os símbolos representam de forma simplificada elementos complexos, como portas, janelas e sistemas hidráulicos, facilitando a leitura do projeto.

Fonte: SPBIM

Conclusão

Em síntese, a linguagem técnica na arquitetura e engenharia é crucial para a comunicação eficaz entre os profissionais envolvidos em um projeto de construção. O uso de termos precisos, normas padronizadas e representações gráficas garante que todas as etapas sejam executadas com segurança, qualidade e dentro do prazo, evitando erros e mal-entendidos. A colaboração entre arquitetos, engenheiros e outros profissionais, aliada à aplicação de normas e uma comunicação clara, resulta em obras mais funcionais, seguras e sustentáveis, atendendo às necessidades dos usuários e às exigências legais.

LOI vs. LOIN: Entenda as Diferenças Essenciais e Como Aplicá-las no BIM

LOI vs. LOIN: Entenda as Diferenças Essenciais e Como Aplicá-las no BIM

 

No contexto da modelagem da informação da construção (BIM), a gestão eficaz das informações ao longo de todo o ciclo de vida do projeto é fundamental para o sucesso. Dentro desse processo, os conceitos de LOI (Level of Information) e LOIN (Level of Information Need) desempenham um papel crucial na definição e no compartilhamento de dados. Embora ambos os termos se referem à informação, cada um aborda um aspecto distinto dessa gestão: o LOI foca no nível de detalhamento das informações no modelo, enquanto o LOIN se concentra nas necessidades específicas de informação de cada stakeholder. Compreender as diferenças entre esses dois conceitos é essencial para garantir uma comunicação eficiente, uma coordenação precisa e uma tomada de decisão fundamentada no BIM.

O uso adequado do LOI e LOIN não só melhora a qualidade da informação gerada e compartilhada, mas também otimiza os processos de construção, reduzindo erros e retrabalhos. A aplicação desses conceitos no BIM exige uma compreensão clara das necessidades de cada fase do projeto, além da capacidade de determinar que tipo de dado deve ser coletado, como deve ser apresentado e quando deve ser disponibilizado. Este artigo explora as diferenças essenciais entre LOI e LOIN, destacando como cada um pode ser aplicado de maneira eficaz no BIM, ajudando equipes de projeto a atender às exigências de informação de maneira eficiente e alinhada às necessidades de todos os envolvidos.

Fonte: SPBIM

 

O Conceito de LOI (Level of Information)

O conceito de LOI (Level of Information) no contexto do Building Information Modeling (BIM) refere-se ao nível de detalhamento e informações que devem ser atribuídos aos elementos do modelo ao longo de seu ciclo de vida. O LOI define a profundidade e a qualidade da informação que cada componente do projeto precisa ter para atender às exigências dos stakeholders. Seu principal objetivo é garantir que o modelo de informações esteja adequado para a tomada de decisões em cada fase do projeto, fornecendo dados úteis e precisos sem sobrecarregar o modelo com informações excessivas ou irrelevantes. Dessa forma, o LOI assegura que as partes envolvidas no processo de construção, como arquitetos, engenheiros e construtores, tenham acesso às informações essenciais para suas atividades.

O LOI estabelece o nível de detalhamento das informações de maneira escalonada, com base nas necessidades do projeto em cada etapa. Por exemplo, em um estágio inicial de planejamento, o modelo pode conter informações gerais, como dimensões e localização dos elementos, enquanto, em fases posteriores de execução, o modelo requer detalhes mais específicos, como materiais, quantidades e propriedades técnicas dos componentes. Essa abordagem permite que o modelo BIM seja progressivamente enriquecido com dados à medida que o projeto avança, garantindo que as informações sejam úteis e aplicáveis conforme as demandas de cada fase. A definição clara do LOI ajuda a evitar a inclusão de dados desnecessários que podem gerar sobrecarga no modelo e dificultar o fluxo de trabalho.

 

Fonte:  BIM Barcelona

 

 

O LOI pode ser aplicado de diferentes maneiras em cada fase do ciclo de vida de um projeto. Durante o planejamento, por exemplo, o LOI pode ser mais genérico, com informações voltadas para o escopo do projeto e os principais requisitos. À medida que o projeto avança para a execução, o LOI se torna mais detalhado, com especificações de materiais, sistemas construtivos e métodos de instalação. Já na fase de manutenção, o LOI precisa fornecer dados completos sobre a operação e manutenção dos sistemas, incluindo informações sobre desempenho, ciclos de vida dos materiais e orientações para intervenções futuras. A aplicação do LOI em cada uma dessas fases garante que as equipes possuam as informações adequadas para suas funções, reduzindo falhas e melhorando a precisão no processo de construção e operação.

Fonte: BuildEXT / Informações sobre um elemento HVAC no modelo da piscina Sárospatak

 

O que é LOIN (Level of Information Need)

O conceito de LOIN (Level of Information Need) no contexto do Building Information Modeling (BIM) refere-se à necessidade de informações específicas para diferentes stakeholders ao longo do ciclo de vida de um projeto. Enquanto o LOI determina o nível de detalhamento das informações de um modelo, o LOIN se concentra nas necessidades de cada parte envolvida no projeto, como arquitetos, engenheiros, construtores e operadores. O LOIN é um critério essencial para garantir que as informações que são geradas, compartilhadas e utilizadas sejam as mais relevantes para cada usuário em cada fase do projeto, ajudando a evitar a criação de dados desnecessários ou o compartilhamento de informações irrelevantes.

A principal diferença entre LOIN e LOI é que, enquanto o LOI lida com o detalhamento da informação no modelo, o LOIN aborda as necessidades de informação específicas de cada stakeholder. O LOI está focado em como as informações são representadas no modelo, especificando o nível de detalhamento necessário para cada elemento, enquanto o LOIN determina que tipo de informação cada parte do projeto precisa em momentos específicos. Por exemplo, um engenheiro pode precisar de detalhes técnicos e dimensionais de um componente, enquanto um gerente de projeto pode se concentrar mais em dados relacionados a cronogramas e orçamentos. A distinção entre essas duas abordagens é fundamental para evitar a sobrecarga de dados e garantir que o modelo seja útil de maneira eficaz para todos os envolvidos. O papel do LOIN é garantir que a informação certa seja fornecida para a pessoa certa, no momento certo, de acordo com suas necessidades específicas.

Fontes: BibLuz

 

Diferenças Entre LOI e LOIN

Em um projeto de construção, o LOI pode ser exemplificado nas diferentes fases de desenvolvimento. No início, o LOI é mais geral, contendo informações básicas, como as dimensões do edifício e sua localização no terreno, o que permite à equipe começar a planejar o layout e a obtenção das licenças necessárias. À medida que o projeto avança para a execução, o LOI se torna mais detalhado, incluindo dados sobre os materiais a serem usados, os métodos construtivos e as propriedades técnicas dos componentes, como a resistência dos materiais e as especificações de desempenho. Por outro lado, o LOIN no mesmo projeto assegura que as informações sejam compartilhadas adequadamente entre as equipes. No começo, o arquiteto tem acesso a informações detalhadas sobre o layout e o design, possibilitando o desenvolvimento do projeto visual e funcional. Nas fases subsequentes, o engenheiro estrutural recebe as informações técnicas necessárias, como cálculos estruturais e características específicas dos materiais. Assim, o LOI garante que o modelo contenha a precisão e os dados adequados a cada fase, enquanto o LOIN assegura que as informações sejam distribuídas de forma eficiente entre os profissionais envolvidos, otimizando a colaboração e o fluxo de trabalho no projeto.

Fontes: SPBIM

Conclusão 

A integração eficaz de LOI (Level of Information) e LOIN (Level of Information Need) é fundamental para garantir uma gestão de informações eficiente em projetos BIM. Enquanto o LOI define o nível de detalhamento das informações no modelo, o LOIN determina as necessidades específicas de cada stakeholder, assegurando que a informação certa seja disponibilizada no momento certo. A combinação de ambos permite otimizar o fluxo de dados, evitando sobrecarga de informações e garantindo que todos os envolvidos no projeto tenham acesso às informações relevantes de maneira precisa e no momento adequado. Essa integração não apenas melhora a qualidade e a precisão das informações, mas também reforça a colaboração entre os stakeholders, criando um ambiente de trabalho mais ágil e eficiente. Com uma comunicação bem estruturada e o uso adequado de LOI e LOIN, os projetos BIM têm mais chances de ser bem-sucedidos, com menos erros, custos e atrasos, promovendo uma gestão de informações integrada e eficaz ao longo de todo o ciclo de vida do projeto.

COMO USAR O SEARCH SET NO NAVISWORKS

COMO USAR O SEARCH SET NO NAVISWORKS

A ferramenta “search sets” pode ser usada para salvar um grupo de elementos, permitindo facilitar o acesso à visualização desses elementos no Navisworks.

obs: os arquivos que aparecerão neste tutorial foram inseridos a fim de exemplificar o processo. 

1-Para criar esse “Set” usaremos a própria ferramenta “Search Sets” e o auxílio da ferramenta “Find Items”, ambas se encontram na aba “Home”.

Dessa forma, acione as duas ferramentas. 

Acione as ferramentas, com apenas um clique em “Find items” e clicando em “Manage Sets…” depois de clicar em “Sets”.

2 -Cada uma dessas ferramentas trará uma janela:

A de “sets”, que será utilizada para incluir as regras desejadas.

E a de “Find Items”, será utilizada para criar as regras.

Do lado esquerdo da janela, você verá os arquivos que foram carregados no navisworks. Já o espaço do lado direito, será utilizado para a criação das regras. 

3- Dessa forma, em “Category”, Property”, “Condition” e “Value”, selecione a regra que deseja. No exemplo, escolhemos a categoria “Element”, a propriedade “ Category”, a condição de “igual” e o valor “Pisos”. Crie quantas regras desejar. 

4- Tendo criado a regra, clique em “Find All”.

5- Você verá que uma regra será criada na aba “Sets”.

6- Para salvar a regra, clique no botão com binóculos logo acima.

7- Pronto, você acabou de criar um “Search Set” no Navisworks que poderá ser usado novamente sem necessidade de repetir o processo. 

Softwares essenciais para arquitetos e engenheiros em 2025

Softwares essenciais para arquitetos e engenheiros em 2025

Em 2025, a tecnologia continua a transformar a arquitetura e a engenharia, trazendo novas ferramentas e soluções para otimizar o trabalho desses profissionais. Softwares especializados são cada vez mais indispensáveis para garantir precisão, eficiência e inovação nos projetos. Desde o planejamento até a execução, os arquitetos e engenheiros dependem de ferramentas que integram dados, simulam ambientes e melhoram a gestão de processos, garantindo que os projetos sejam entregues no prazo e dentro do orçamento. A crescente adoção de metodologias como o BIM (Building Information Modeling) e o uso de inteligência artificial estão revolucionando a forma como essas áreas operam, criando um cenário altamente competitivo e colaborativo.

Neste artigo, exploraremos os softwares essenciais que arquitetos e engenheiros precisarão dominar em 2025 para se manterem à frente das demandas do mercado. A evolução dessas ferramentas não só facilita o processo de criação e execução de projetos, mas também proporciona novos horizontes em termos de sustentabilidade, desempenho e digitalização. Com o avanço da automação, modelagem 3D e integração de sistemas, os profissionais dessas áreas têm agora à disposição um conjunto robusto de ferramentas que prometem melhorar a qualidade e a inovação nas construções. Vamos analisar as principais soluções e como elas estão moldando o futuro da construção civil.

Além dos softwares tradicionais como Revit, Archicad, SketchUp e AutoCAD, há diversas outras ferramentas essenciais para arquitetos e engenheiros em 2025, abrangendo desde modelagem BIM até simulação, análise estrutural e gestão de projetos. São eles:

Modelagem e Coordenação BIM

BricsCAD BIM

É um software de modelagem de informações da construção (BIM) que integra modelagem 3D e fluxo de trabalho BIM, permitindo a criação de projetos arquitetônicos e de engenharia com precisão. Ele oferece modelagem paramétrica, permitindo ajustes e personalizações nos componentes do projeto. Com total compatibilidade com arquivos DWG, facilita a colaboração entre equipes que utilizam outras ferramentas. Além disso, gera automaticamente documentação, como plantas e cortes, a partir do modelo 3D, mantendo a atualização dinâmica. O software também oferece funcionalidades para identificação e resolução de conflitos no modelo, além de gestão eficiente dos dados, como materiais, custos e cronogramas, tornando-se uma ferramenta robusta e escalável para projetos BIM.

Fonte: Bricsys

Vectorworks Architect

O Vectorworks Architect é uma solução completa de software para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos, combinando recursos de modelagem 2D e 3D com poderosas funcionalidades de BIM. Ele permite criar projetos detalhados e visualizações realistas, utilizando ferramentas intuitivas para desenho, modelagem e documentação. O software facilita o fluxo de trabalho colaborativo, permitindo que equipes multidisciplinares trabalhem de forma integrada, e oferece suporte para a criação de modelos paramétricos e a geração automática de plantas, cortes e elevações. Além disso, o Vectorworks Architect é conhecido por suas capacidades avançadas de renderização, personalização de objetos e integração com outras plataformas, o que torna a ferramenta altamente flexível e adaptável a diferentes tipos de projetos arquitetônicos.

Fonte: Vectorworks

Levantamento e Captura da Realidade

Leica Cyclone / Trimble RealWork.

O Leica Cyclone e o Trimble RealWorks são softwares especializados em processamento e análise de dados de nuvem de pontos, usados principalmente em projetos de digitalização 3D e modelagem de ambientes físicos. Ambos oferecem ferramentas avançadas para capturar, processar e visualizar nuvens de pontos, geradas por scanners a laser. O Leica Cyclone é conhecido pela sua interface intuitiva e funcionalidades robustas para editar, classificar e realizar medições precisas em grandes volumes de dados. Já o Trimble RealWorks permite um processamento eficiente das nuvens de pontos e facilita a criação de modelos 3D e a análise de dados, com forte ênfase em soluções de escaneamento para a engenharia civil, arquitetura e construção. Ambos os softwares permitem gerar modelos digitais detalhados e realizar análises complexas para planejamento, design e verificação de projetos, otimizando o fluxo de trabalho no uso de tecnologias de digitalização 3D.

Fonte: Portcoast

RealityCapture

O RealityCapture é um software avançado de fotogrametria e captura 3D, utilizado para transformar imagens e dados de laser scanning em modelos digitais tridimensionais altamente detalhados. Ele combina imagens tiradas de diferentes ângulos e/ou nuvens de pontos para criar modelos 3D precisos, que podem ser usados em diversas aplicações, como engenharia, arquitetura, preservação do patrimônio e jogos digitais. Com alta capacidade de processamento, o RealityCapture permite a criação de modelos texturizados e georreferenciados de forma rápida e eficiente. O software é conhecido pela sua precisão e pela capacidade de lidar com grandes volumes de dados, além de oferecer integração com outras plataformas de software e uma interface intuitiva para facilitar o trabalho dos profissionais que lidam com modelagem e análise 3D.

Fonte: RealityCapture

Cálculo Estrutural e Simulação

TQS

O TQS é um software especializado em projeto e análise de estruturas de concreto e armaduras, amplamente utilizado na engenharia civil. Ele oferece ferramentas para o desenvolvimento de projetos estruturais, com ênfase no dimensionamento de lajes, vigas, pilares e fundações, seguindo as normas técnicas vigentes. O TQS permite a modelagem tridimensional das estruturas, a análise de esforços e a geração automática de plantas e detalhamentos. Além disso, o software realiza cálculos de dimensionamento de forma precisa e gera relatórios completos, garantindo maior eficiência e confiabilidade nos projetos. Sua interface intuitiva e integração com outras ferramentas de CAD e BIM tornam o TQS uma solução completa e poderosa para profissionais da área de engenharia estrutural.

Fonte: TQS

TEKLA

O Tekla é um software de modelagem de informações da construção (BIM) voltado para o design, detalhamento e gerenciamento de projetos estruturais em aço e concreto. Ele permite a criação de modelos 3D altamente detalhados, com recursos avançados para o dimensionamento de componentes estruturais, como vigas, colunas, lajes e fundações. O Tekla oferece ferramentas poderosas para o gerenciamento de dados e a coordenação entre diferentes disciplinas, facilitando a colaboração em projetos de grande escala. Além disso, o software gera documentação automatizada, como planos de fabricação, listas de materiais e desenhos detalhados, otimizando o processo de construção e melhorando a precisão e a eficiência do projeto. A integração com outras plataformas BIM e seu suporte a fluxos de trabalho colaborativos tornam o Tekla uma escolha popular para profissionais de engenharia estrutural e construção.

Fonte: Tekla

CYPECAD

O CYPECAD é um software especializado em análise e dimensionamento de estruturas de concreto armado, aço e alvenaria. Muito utilizado na engenharia civil, ele oferece ferramentas para o projeto de edifícios, lajes, vigas, pilares e fundações, respeitando as normas técnicas e requisitos específicos de cada tipo de estrutura. O CYPECAD permite a modelagem tridimensional das construções, com análise estrutural avançada para calcular os esforços e dimensionar os elementos de forma precisa e eficiente. O software também gera automaticamente a documentação do projeto, como plantas, cortes, detalhamentos e relatórios de cálculo. Sua interface intuitiva e a capacidade de integrar com outras ferramentas do CYPE, além de sua compatibilidade com o fluxo de trabalho BIM, fazem do CYPECAD uma solução essencial para engenheiros estruturais que buscam agilidade e qualidade nos projetos.

Fonte: CYPE

Gestão e Planejamento de Obras

Navisworks

O Navisworks é um software de coordenação, visualização e análise de projetos 3D, amplamente utilizado no gerenciamento de construção e no fluxo de trabalho BIM. Ele permite a integração de modelos de diferentes disciplinas, como arquitetura, estrutura e instalações, facilitando a detecção de conflitos e a coordenação entre as equipes de projeto. Com o Navisworks, é possível realizar simulações de construção, visualizar o cronograma do projeto e realizar a análise de viabilidade, além de gerar relatórios e animações para apresentações e revisões de projeto. O software também oferece ferramentas para revisar modelos em 3D com alta precisão, o que ajuda na identificação de problemas e na melhoria da colaboração entre as equipes, resultando em uma construção mais eficiente e com menos retrabalho.

Fonte: Autodesk

Synchro 4D

O Synchro 4D é um software de gerenciamento de construção que integra modelos 3D com o cronograma de execução do projeto, permitindo a criação de simulações 4D para visualizar a progressão da obra ao longo do tempo. Ele permite a coordenação entre diferentes equipes e disciplinas, facilitando a identificação de conflitos, otimização de recursos e melhor planejamento das atividades. Com o Synchro 4D, é possível gerar animações realistas que mostram o impacto de cada fase da construção, ajudando a visualizar possíveis problemas antes de sua ocorrência. O software também oferece ferramentas para o controle de custos, gestão de riscos e acompanhamento do progresso, o que torna a execução do projeto mais eficiente e com maior controle sobre os prazos e recursos.

Fonte:SPBIM

Realidade Virtual e Renderização

Twinmotion

O Twinmotion é um software de visualização e renderização em tempo real, utilizado principalmente para criar apresentações e imagens de alta qualidade de projetos arquitetônicos e urbanos. Ele permite importar modelos 3D de diversas plataformas, como o SketchUp, Revit, ArchiCAD e outros softwares BIM, e transformá-los em visualizações interativas e realistas. Com uma interface intuitiva, o Twinmotion permite que os usuários criem facilmente animações, imagens e vídeos renderizados, ajustando iluminação, texturas e ambientes de forma dinâmica. Além disso, o software é altamente eficiente, proporcionando resultados rápidos, o que o torna ideal para apresentações de projetos, simulações de impacto urbano e marketing visual. Sua integração com realidade virtual e realidade aumentada também expande as possibilidades de visualização imersiva.

Fonte: Twinmotion

Lumion

O Lumion é um software de renderização em tempo real voltado para a criação de visualizações 3D de alta qualidade para projetos arquitetônicos. Ele permite transformar modelos 3D criados em softwares como SketchUp, Revit, ArchiCAD e outros, em imagens, vídeos e apresentações interativas realistas. O Lumion oferece uma vasta biblioteca de materiais, objetos e efeitos de iluminação que ajudam a criar cenários dinâmicos e detalhados. Além disso, sua interface intuitiva permite que profissionais da arquitetura e urbanismo criem visualizações impressionantes de maneira rápida, com foco em resultados visuais de alta qualidade. O software também possui recursos para animações, panoramas e integração com realidade virtual, oferecendo uma experiência imersiva e facilitando a comunicação de ideias para clientes e equipes de projeto.

Fonte: Lumion

Interoperabilidade e Colaboração

BIM 360 / Autodesk Construction Cloud

O BIM 360 e o Autodesk Construction Cloud são plataformas integradas de gerenciamento de construção baseadas em nuvem, desenvolvidas pela Autodesk, que facilitam a colaboração entre equipes de projeto e construção durante todas as fases de um projeto. O BIM 360 permite a visualização, gerenciamento e compartilhamento de modelos BIM em tempo real, ajudando a melhorar a comunicação, reduzir erros e otimizar o planejamento. Ele oferece ferramentas para gestão de documentos, controle de qualidade, planejamento de obra e acompanhamento de progresso. O Autodesk Construction Cloud expande esses recursos, incorporando funcionalidades avançadas de gerenciamento de custos, controle de riscos e análise de dados, proporcionando uma visão abrangente de todo o ciclo de vida do projeto. Com ambas as plataformas, as equipes conseguem coordenar projetos de forma mais eficiente, realizar inspeções, gerenciar alterações e garantir a entrega de projetos dentro do prazo e do orçamento.

Fonte: Autodesk

Trimble Connect

O Trimble Connect é uma plataforma de colaboração baseada em nuvem que facilita o compartilhamento e a gestão de dados de projetos de construção e engenharia. Ela permite que equipes de diferentes disciplinas, como arquitetura, engenharia e construção, acessem e trabalhem em modelos 3D, documentos e informações do projeto em tempo real, de qualquer lugar. O Trimble Connect oferece ferramentas para visualização de modelos, detecção de conflitos, revisão de documentos e comunicação entre as equipes, ajudando a garantir que todos estejam alinhados durante o desenvolvimento do projeto. Além disso, a plataforma se integra com outros softwares e soluções da Trimble, permitindo um fluxo de trabalho eficiente e a centralização das informações do projeto, o que resulta em maior precisão, redução de erros e economia de tempo e custos.

Fonte: Mundogeo

Conclusão

Em 2025, a transformação digital nas áreas de arquitetura e engenharia continua a impulsionar mudanças significativas na forma como os profissionais dessas áreas projetam, gerenciam e executam obras. O uso de softwares especializados permite maior precisão, colaboração e eficiência, desde o planejamento até a entrega final dos projetos. A integração de novas tecnologias como o BIM e a inteligência artificial está tornando as soluções mais completas. Dessa forma, arquitetos e engenheiros têm à disposição ferramentas que não apenas facilitam o processo de construção, mas também abrem novos caminhos para um futuro mais inteligente e sustentável no setor.

BIM FÓRUM BRASIL: Quais são os focos para os próximos anos?

BIM FÓRUM BRASIL: Quais são os focos para os próximos anos?

 

O BIM Fórum Brasil (BFB) tem desempenhado um papel fundamental na implementação do BIM no Brasil, promovendo a digitalização do setor da construção civil e aumentando a eficiência de processos em projetos, execução e gestão de obras. Nos últimos anos, o país tem vivenciado um crescimento considerável na adoção de BIM, e o BFB tem sido uma das principais entidades responsáveis por essa transformação. Além disso, o fórum busca fornecer um espaço para debates, troca de conhecimentos e boas práticas, além de estreitar a colaboração entre empresas, governo e profissionais do setor, visando uma construção mais inteligente e sustentável.

Fonte: BIM FÓRUM

Para os próximos anos, o BIM Fórum Brasil tem como foco continuar o avanço da implementação do BIM, com ênfase na educação, padronização e no desenvolvimento de tecnologias e ferramentas que facilitem a adoção dessa metodologia em todos os segmentos da construção civil. Isso inclui promover eventos como o BIM Fórum Conference Brasil, fortalecer as parcerias com entidades nacionais e internacionais, além de apoiar iniciativas de pesquisa e capacitação que atendam às demandas do mercado. Ao trabalhar em conjunto com stakeholders de diferentes áreas, o BFB visa consolidar a digitalização como uma prática comum na indústria, garantindo que o Brasil se alinhe às tendências globais e se torne um dos líderes na transformação digital da construção civil.

Fonte: BIM FÓRUM

Avanços na Implementação do BIM nas Construções Públicas e Privadas

O BIM Fórum Brasil tem sido fundamental ao incentivar a padronização de processos e a troca de experiências entre profissionais do setor. Por meio de eventos, seminários e publicações, o fórum contribui para a disseminação de boas práticas e tecnologias inovadoras, impulsionando a adoção do BIM no país. Além disso, oferece diretrizes que ajudam na integração entre diferentes áreas da construção, melhorando a eficiência e a sustentabilidade dos projetos. 

Fonte: BIM FÓRUM

Nos últimos anos, o Brasil tem avançado consideravelmente na implementação do BIM, tanto no setor público quanto no privado, com o governo brasileiro adotando políticas estratégicas para integrar a tecnologia à construção civil. A Agenda BIM, criada pelo Ministério da Infraestrutura, define um cronograma para a implementação progressiva do BIM em projetos de obras públicas até 2028, com metas que visam melhorar a eficiência, transparência e reduzir custos. Além disso, órgãos como a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) têm estabelecido normas que padronizam o uso do BIM, criando um ambiente mais favorável à sua adoção em diferentes esferas do setor público. O incentivo à digitalização das obras públicas reflete um esforço para modernizar a gestão das construções no país, colocando o BIM como ferramenta essencial no planejamento e execução de projetos governamentais.

No setor privado, a adoção do BIM também tem sido acelerada, especialmente entre as grandes construtoras que buscam melhorar a qualidade, a gestão de custos e prazos nos projetos. O uso do BIM tem se expandido de grandes obras para projetos de médio e pequeno porte, à medida que mais empresas percebem as vantagens da metodologia para aumentar a competitividade e a sustentabilidade. No que tange às licitações públicas, muitas exigem o uso do BIM como parte do processo, tornando-se uma obrigatoriedade crescente em diversas regiões do Brasil. Essas exigências têm incentivado o setor privado a investir em tecnologias e capacitação, alinhando-se às novas diretrizes governamentais. Com o apoio de políticas públicas e regulamentações específicas, o BIM está se consolidando como uma ferramenta chave para transformar a construção civil no Brasil, impulsionando a inovação e a eficiência tanto nas obras públicas quanto privadas.

Fonte: Archdaily

Digital Twin: A Próxima Fronteira do BIM

A integração do BIM com modelos digitais em tempo real, conceito conhecido como Digital Twin (Gêmeo Digital), está se consolidando como uma das principais inovações tecnológicas no setor da construção. O Digital Twin é uma representação virtual dinâmica e contínua de um ativo físico, que integra dados em tempo real por meio de sensores, IoT (Internet das Coisas) e outras tecnologias. Ao combinar o modelo estático do BIM com a atualização constante de dados, o Digital Twin permite um monitoramento preciso do desempenho de uma construção ao longo de sua vida útil, proporcionando insights valiosos sobre sua operação, manutenção e eficiência. Isso permite não apenas otimizar o uso de recursos durante a operação do edifício, mas também antecipar falhas e melhorar a tomada de decisões, resultando em uma gestão muito mais inteligente e econômica.

Fonte: Synergy

 Automação e Inteligência Artificial no BIM

Ferramentas de automação simplificam tarefas, como a atualização de modelos e o acompanhamento de cronogramas, minimizando erros humanos e garantindo projetos mais precisos e dentro do prazo, com custos reduzidos, deste modo o BIM combinado com a Inteligência Artificial (IA) se mostra a chave para os avanços na construção civil no decorrer dos anos  . Ela analisa dados para prever falhas, otimizar recursos e sugerir melhorias no projeto decorrente da visão lógica e clara que a mesma proporciona para visualizar os projetos  . Na manutenção, monitora o desempenho do edifício em tempo real, antecipando reparos e melhorando a gestão dos ativos. 

Fonte: Arcos Engenharia

O Papel do BIM na Gestão de Infraestruturas e Cidades Inteligentes

O BIM está sendo adotado em infraestruturas urbanas, como transporte, energia e saneamento, ao criar modelos digitais que facilitam o planejamento, construção e manutenção. Na criação de cidades inteligentes, o BIM contribui para a sustentabilidade, otimizando o uso de recursos como água e energia, e integrando sistemas urbanos como transporte e gestão de resíduos. Essa abordagem torna as cidades mais eficientes e conectadas, promovendo soluções ecológicas e de baixo custo.

No Brasil, a integração do BIM com o planejamento urbano está crescendo, especialmente em iniciativas voltadas à mobilidade e à sustentabilidade. O futuro aponta para uma maior aplicação do BIM no planejamento de cidades mais resilientes, eficientes e preparadas para enfrentar desafios urbanos.

Fonte: Inovação Sebrae Minas

Programação 2025 

O BIM Fórum Conference Brasil 2025 acontecerá nos dias 21 e 22 de maio, em São Paulo. O evento discutirá os impactos do BIM na Nova Estratégia BIM BR. 

Temas do evento BIM e inteligência artificial, Uso da metodologia em projetos de infraestrutura, Licenciamento digital, OpenBIM.

Conclusão

Em conclusão, o BIM Fórum Brasil tem sido um pilar essencial na aceleração da adoção do BIM no país, promovendo a digitalização e a inovação no setor da construção civil. Suas iniciativas, como eventos e parcerias, têm fortalecido a integração entre governo, empresas e profissionais, resultando em processos mais eficientes e sustentáveis em obras públicas e privadas. O avanço da implementação do BIM, aliado à adoção de novas tecnologias como Digital Twin e Inteligência Artificial, aponta para um futuro promissor, com cidades mais inteligentes e uma construção civil mais moderna e otimizada no Brasil.

BIM no Brasil em 2025: Como o Decreto 11.888/2024 está progredindo com a disseminação do BIM?

BIM no Brasil em 2025: Como o Decreto 11.888/2024 está progredindo com a disseminação do BIM?

 

O Decreto 11.888/2024 é uma legislação recente que estabelece as diretrizes para a implementação do Building Information Modeling (BIM) no Brasil, com o objetivo de modernizar a indústria da construção civil. O Decreto torna obrigatória a utilização do BIM em projetos de obras públicas, promovendo um avanço significativo em relação às técnicas tradicionais de gestão de construção. Ele define prazos para que órgãos públicos adotem a tecnologia em diferentes fases de seus projetos, abrangendo desde o planejamento até a execução e operação de obras. O Decreto também fomenta a capacitação de profissionais e incentiva a adoção de novas metodologias no setor privado, contribuindo para uma revolução digital no país.

No contexto da política pública do governo, o Decreto 11.888/2024 é parte de um esforço maior para modernizar e tornar mais eficientes os processos de construção no Brasil. A adoção do BIM está alinhada com os objetivos do governo de impulsionar a inovação, aumentar a produtividade e reduzir custos no setor, que tradicionalmente enfrenta desafios de gestão e fiscalização. Além disso, a política visa a melhoria na qualidade dos projetos, por meio de uma abordagem mais colaborativa e integrada, na qual todos os envolvidos no ciclo de vida da obra, desde arquitetos até engenheiros e gestores públicos, trabalham com informações mais precisas e atualizadas.

Fonte: SPBIM

A importância do Decreto para a transição do Brasil para um modelo de construção mais digital e colaborativo não pode ser subestimada. O BIM oferece uma plataforma de gestão de informações que facilita a troca de dados entre os diferentes atores de um projeto, minimizando erros, retrabalhos e desperdícios. Esse novo paradigma representa um passo crucial para a transformação do setor, promovendo a sustentabilidade, eficiência e transparência. A implementação dessa tecnologia no Brasil, por meio do Decreto 11.888/2024, não apenas coloca o país em linha com as melhores práticas globais, mas também prepara o mercado de construção para os desafios do futuro, onde a digitalização será a chave para a competitividade e a inovação.

Fonte: Archdaily

Objetivos do Decreto 11.888/2024 para o BIM

  • Adoção do BIM obrigatória para todos os projetos de obras públicas federais, estaduais e municipais, incentivando a sua utilização em etapas como planejamento, execução e manutenção.
  • No setor privado, o Decreto também busca criar um ambiente favorável para que empresas adotem essa metodologia, oferecendo incentivos fiscais e programas de capacitação. 
  • Almeja não apenas modernizar a gestão da construção pública, mas também transformar o setor privado, promovendo uma integração digital mais eficiente entre todos os envolvidos nos projetos.
  • A implementação do BIM no Brasil deve seguir uma série de prazos e exigências definidos pelo Decreto, com o objetivo de garantir uma adoção gradual, mas consistente, da tecnologia. Para obras públicas, o Decreto estipula prazos progressivos até 2025, para adotar o BIM. 
  • Prevê uma série de medidas para a capacitação de profissionais, com foco em treinamentos e certificações, buscando acelerar a disseminação do conhecimento sobre BIM em todo o território nacional. 
  • Proponha resultados visíveis no aumento da eficiência e na redução de custos no setor da construção.
  • Integrar o BIM nos processos de licenciamento e gestão de projetos no Brasil. O Decreto visa transformar a forma como as licenças de construção são concedidas e fiscalizadas, com a integração de dados e modelos 3D, permitirá aos órgãos que responsáveis aprovem projetos com acesso direto e detalhado às informações, o que não só acelera o tempo de análise, mas também melhora a qualidade das inspeções. 
  • Controle mais eficiente durante a execução das obras, permitindo a monitoração em tempo real e a detecção precoce de problemas.
  • Contribui para a criação de uma gestão pública mais transparente e moderna, alinhada com as melhores práticas internacionais de construção digital.
Fonte: SPBIM

Capacitação e Treinamento no BIM

O Decreto desempenha um papel fundamental na promoção da capacitação e treinamento em BIM no Brasil, incentivando a criação de programas de formação direcionados tanto para estudantes quanto para profissionais do setor da construção. O Decreto reconhece a necessidade de uma base sólida de conhecimentos, estimulando o desenvolvimento de cursos e treinamentos que atendam à demanda crescente por profissionais qualificados. O governo, em parceria com instituições de ensino e empresas especializadas, tem incentivado a criação de programas educativos que ofereçam desde cursos técnicos até especializações e pós-graduações, preparando a força de trabalho para os novos desafios do mercado.

Fonte: SPBIM / Turma ARCHICAD Básico

Além disso, o mesmo tem fomentado parcerias estratégicas com universidades, escolas técnicas e empresas de software para promover a educação contínua e a disseminação do BIM em todo o país. As universidades têm ampliado em suas grades curriculares disciplinas específicas sobre BIM, implantado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), usando do Programa Construa Brasil, com o foco de melhorias no setor da construção civil, de modo que os universitários, o futuro da área,  estejam situados sobre o BIM,  ademais a professora Regina Ruschel participou e acompanhou o desenvolvimento desse projeto, para aprofundar sobre o assunto, a SPBIM gravou um podcast mega interessante e rico no que se refere aos desdobramento desse tema. Enquanto as escolas técnicas oferecem treinamentos práticos para capacitar profissionais de diferentes níveis. As empresas de software, por sua vez, desempenham um papel crucial ao fornecer ferramentas e plataformas de treinamento, além de certificações que ajudam a garantir a qualidade e a adequação dos conhecimentos adquiridos. A colaboração entre o setor público, acadêmico e privado tem sido essencial para criar uma rede de aprendizado que suporte a transformação digital no setor da construção e prepare o Brasil para a plena implementação do BIM até o final de 2025.

Fonte: SPBIM / Turma REVIT Básico e Intermediário

Conclusão 

A adoção do BIM no Brasil requer políticas públicas contínuas e investimentos em capacitação para superar desafios e garantir sua implementação até 2025. O Decreto 11.888/2024 é um passo importante, mas o sucesso depende da educação contínua de engenheiros, arquitetos e gestores de obras, assegurando que as futuras gerações estejam preparadas para essa transição e para os benefícios do BIM no setor da construção.